Astro Boy finalmente chega aos cinemas

Estreia nesta sexta (22), a animação de Astro Boy. Criado por Osamu Tezuka em 1952, o menino robô é um marco cultural japonês. Nome já conhecido por mangás de grande sucesso, Tezuka iniciou a história na revista “Shonen Magazine” e com ela pode realizar o seu sonho de fazer animações. O momento era de crescimento para a televisão no Japão e aproveitou-se o momento para criar a primeira série de desenhos animados para a TV, sendo exibido de 1963 a 1966. Nos anos de 1980 acabou ganhando outra série e até mesmo um filme em 1964.

O sucesso de “Astro Boy” foi tamanho que projetou Tezuka e a indústria de quadrinhos e animações japonesas para o mundo, abrindo caminho para os animes de hoje. São de sua autoria, também, “A Princesa e o Cavaleiro” e “Don Drácula”. Suas séries mais sérias em mangá também tornaram-se bastante famosas, como “Adolf” e “Buda”. Astro Boy é um exemplo de sua linha de criação. A história narra a surgimento de um robô criado por um cientista na tentativa de substituir seu filho morto em um acidente. Ao perceber que não poderia substituir o carinho perdido, abandona sua criação que é vendida a um dono de circo. Por fim é adotado por outro inventor, que o tratará como filho e acompanhará as suas aventuras. (Da Folha de S. Paulo)

TJD adia julgamento de recurso contra o Cametá

Por falta de quórum (cinco auditores do tribunal não apareceram), o Tribunal de Justiça Desportiva adiou para fevereiro o julgamento dos recursos de Castanhal e Tuna contra a inclusão do Cametá na primeira fase do Campeonato Paraense. A sessão havia sido marcada para esta sexta-feira pelo presidente do TJD, André Silva Oliveira. Com isso, a situação do torneio segue indefinida do ponto de vista jurídico, podendo vir a ser suspenso na fase decisiva do segundo turno – isto se não ocorrer novo adiamento. Somente três auditores compareceram à sessão.

A medida revoltou os advogados de Tuna e Castanhal, clubes que solicitaram a anulação do campeonato. Eles questionaram, inclusive, a seriedade do TJD, afirmando que houve uma simples manobra protelatória, provavelmente por pressão da Federação Paraense de Futebol. O advogado do Cametá, André Cavalcante, disse à Rádio Clube que o campeonato vive uma situação de “intranquilidade jurídica” em função da questão pendente.

Ligações perigosas no mundo do futebol

Por Wagner Patti

A imprensa italiana divulgou, nesta sexta, algumas fotos encontradas em batidas policiais contra chefes da Camorra, a cruel máfia napolitana. Algumas delas trazem mafiosos ao lado de jogadores de futebol. Entre eles Cannavaro, Hamsik e Roberto Carlos. O retrato com o brasileiro teria sido feito num restaurante de Madri – a Espanha é solo fértil para atividades criminosas. A Camorra surgiu no século XIX, em Nápoles, Campânia. É também conhecida como Bella Società Riformata. Hoje, existem mais de cem clãs camorristas, totalizando cerca de oito mil membros.

Os tentáculos se infiltram em agiotagem, extorsão, contrabando, coleta de lixo, tráfico, prostituição, fraudes, jogo, lixo tóxico e construção civil – vai tentar subir um prédio em Nápoles sem o ‘aval’ dos caras… A organização teve, inclusive, influência na criação do Primeiro Comando da Capital, o PCC, uma espécie de sindicato do crime em São Paulo. O ‘modus operandi’ das famílias veio à tona com o livro ‘Gomorra’, de Roberto Saviano, que virou filme – por conta do sucesso de bilheteria, o escritor tem a cabeça a prêmio e vive sob vigilância policial 24 horas por dia.

Domenico Pagano, que aparece em foto ao lado de Hamsik, jogador do Napoli, é o ‘boss’ por trás da guerra civil deflagrada contra os Di Lauro – está foragido. Claro que os boleiros fotografados apenas atenderam, gentilmente, a um pedido para posar ao lado dos chefões. Antes de condená-los moralmente, deixo a pergunta: Você, famoso, deixaria de atender a uma solicitação desse tipo? Eu não arriscaria.
Como esquecer a célebre frase de Don Vito Corleone, em ‘O Poderoso Chefão’: “Vou lhe fazer uma proposta irrecusável”.

Coluna: Um pequeno grande jogo

O torcedor nem sempre tem a oportunidade de ver bons jogos disputados por emergentes no Parazão. São eventos ignorados pela transmissão da TV no proclamado campeonato da interiorização e vítimas de mal disfarçado menosprezo, a começar pelo horário esquisito em que são encaixados. Foi o caso do clássico interiorano Ananindeua x Águia, ontem à tarde, no estádio Baenão.
Sob um mormaço de savana africana, os jogadores se lançaram à disputa com disposição de quem disputa taça. Mas, além da transpiração, as poucas testemunhas (190 pagantes) foram brindadas com um futebol de bom nível, praticado por alguns jogadores que poderiam estar vestindo as camisas de times das séries A ou B.
No primeiro tempo, a vontade superou a técnica e a pontaria foi atropelada pela afobação. Ainda assim, os dois lados proporcionaram jogadas inspiradas, próprias de equipes bem treinadas. O único gol saiu no minuto final, em escanteio cobrado por Soares com a perícia habitual, mas não se diga que faltou movimentação e chances de gol. Só o centroavante Jales, do Águia, desperdiçou três grandes oportunidades.
O melhor estava por vir no segundo tempo. Logo a um minuto, a rede voltou a balançar, em jogada dos espertos Canu e Marituba, com finalização deste último. Com o empate, o Ananindeua marchou resolutamente para a vitória. Ea começou a acontecer aos 7 minutos, com Mocajuba. Técnica e precisão no arremate.
O torcedor não teve nem tempo de se distrair. Dois minutos depois, nova igualdade. Lance executado por Tiago Marabá, que deu assistência milimétrica para o lateral Aldivan desviar do goleiro e balançar o barbante. O Águia estava de novo no jogo, disposto a perseguir a vitória.
A partir daí, descortina-se um cenário que agrada a todo torcedor. Disputa aberta, visando sempre o gol. Defesas sob pressão contínua. E aí o técnico Luís Oliveira saca seu grande trunfo, que estava no banco de reservas: o arisco Joãozinho, que já foi do Remo, mas que só se sente verdadeiramente em casa quando defende as cores do Ananindeua.
Pisou no gramado e foi logo infernizando a zaga marabaense. Numa tabelinha perfeita com Marituba apareceu, de repente, diante do goleiro Alan. Sem embaraço, tocou de lado para desempatar. João Galvão lançou mais um atacante (Márcio Rogério), tirou Tiago e seguiu rondando a área do Ananindeua, sem furar o bloqueio. Joãozinho, ao contrário, era implacável: saltou com os beques e usou a cabeça no quarto gol.
O placar ainda seria movimentado, por Daniel, em cabeçada elegante, diminuindo a diferença. Gustavo, nos acréscimos, mandou bola na trave, mas o Ananindeua não deixou escapar o triunfo. Por justiça, deve-se registrar que, além de todos os citados, o espetáculo teve também participações especiais de Cledir, Fabinho Paraense, Gil e Analdo. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 22) 

A quem interessar possa…

Agenda do presidente Lula para esta sexta-feira, 22:

08h Partida para Campinas (SP), na Base Aérea de Brasília (DF)

09h20 Chegada a Campinas, no aeroporto internacional de Viracopos

09h40 Entrevista para emissora EPTV Campinas, no edifício da Infraero

11h Visita às novas instalações da fábrica da Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos Itapira (SP) 

11h30 Cerimônia de inauguração das novas instalações da fábrica Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos 

14h30 Visita ao Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE)

15h Cerimônia de inauguração do CTBE 

19h Cerimônia de inauguração da sede própria do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Sindpd/SP)

20h20 Deslocamento para a residência particular em São Bernardo do Campo (SP)

(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência) 

Arruda transforma panetone em pizza

Aliados do governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido) na Câmara Legislativa lançaram mão de uma manobra nesta quinta-feira e anunciaram o fim da CPI que foi criada para investigar o suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina. Os governistas utilizaram a decisão da Justiça de afastar oito deputados distritais suspeitos de envolvimento no escândalo de corrupção para justificar o encerramento dos trabalhos.

A decisão dos aliados ocorre um dia após a Polícia Federal confirmar o depoimento do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, autor das denúncias, à CPI. O presidente em exercício da Câmara, Cabo Patrício, disse que ainda está discutindo a decisão da Justiça e que não foi informado do fim da CPI. (Da Folha de S. Paulo)

É uma pilhéria.

Paissandu é 167º clube no ranking da IFFHS

O Barcelona é o melhor clube da história do futebol, segundo a lista anual elaborada pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), na qual o São Paulo ocupa o 18º lugar. A classificação histórica mundial de clubes da IFFHS publicada nesta quinta-feira leva em conta todos os resultados dos torneios e taças nacionais e as competições de clubes das seis confederações continentais e da Fifa desde 1991.

O ranking, fixado a cada 31 de dezembro, leva em conta as 50 melhores equipes de cada ano e concede 50 pontos ao primeiro da lista, descendo até um ponto ao classificado em 50º lugar. Além do São Paulo, mais 13 clubes brasileiros aparecem entre os 208 clubes listados pelo ranking. Confira:

1. Barcelona 807 pontos.

2. Manchester United 726.

3. Real Madrid 633.

4. Juventus 633.

5. Milan 620.

6. Inter de Milão 605.

7. Bayern de Munique 599.

8. Arsenal 594.

9. River Plate 503.

10. Chelsea 491.

18. São Paulo

28. Grêmio

30. Cruzeiro

45. Palmeiras

50. Flamengo

51. Santos

66. Vasco

75. Corinthians

80. Fluminense

83. Internacional

98. Atlético-MG

101. São Caetano

154. Atlético-PR

167. Paissandu 

199. Goiás

Só não sei de onde a IFFHS tirou a ideia aloprada de que o Botafogo, campeão da Taça Conmebol, campeão do Rio-S. Paulo e campeão brasileiro; time de Garrincha, Didi, Nilton Santos e Jairzinho, pode ficar atrás de Fluminense, Atlético-MG, Atlético-PR, Goiás e S. Caetano. Vou te contar…

Lei torna obrigatório diploma de jornalista em BH

Do Comunique-se

Foi sancionado nesta quarta-feira (20/01) o Projeto de Lei 667/09, que torna obrigatório o diploma de jornalismo para a atuação como assessor de imprensa ou jornalista nos poderes Legislativo e Executivo de Belo Horizonte. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM). A lei, de autoria dos vereadores Adriano Ventura (PT) e Luzia Ferreira (PPS), presidente da Câmara Municipal, tramitou nas comissões de Legislação e Justiça e de Administração Pública e foi aprovado em 2º turno no dia 23/12, durante reunião plenária. Um dos autores do PL, o vereador Adriano Ventura, é jornalista e professor de comunicação da PUC-Minas. Apenas o artigo 2º do projeto foi vetado pelo prefeito Marcio Lacerda, porque definia quais seriam os atos privativos do jornalista, considerando exercício específico do jornalista uma série de atividades que não estariam de acordo com a Constituição, além de ultrapassar a competência do Legislativo.

“Entendemos como essencial a formação acadêmica e técnica aprendidas em faculdades especializadas para o desenvolvimento do trabalho jornalístico. O diploma representou um avanço para o país, profissionalizando a categoria cuja atuação era condicionada por relações pessoais e interesses outros distintos do verdadeiro sentido do Jornalismo, que é zelar pela qualidade da informação repassada à sociedade”, diz o texto de justificativa do PL apresentado pelos vereadores. De acordo com a Câmara Municipal de Belo Horizonte, o objetivo da lei é valorizar a formação universitária especializada dos profissionais da imprensa, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão.

Ananindeua se reabilita em cima do Águia

O Ananindeua se reabilitou brilhantemente da goleada sofrida na estreia diante do Remo. Jogando no estádio Baenão, na tarde desta quinta-feira, derrotou o Águia por 4 a 3 num jogo eletrizante na etapa final. Nos primeiros minutos, o Ananindeua foi mais envolvente e chegou a criar situações de perigo, através de Canu e Marituba, mas não conseguiu abrir o placar.

Aos poucos, o Águia foi se equilibrando, até tomar conta das ações no meio-campo, através de Daniel, Tiago Marabá, Soares e Vítor Ferraz. Finalmente, aos 45 minutos, Soares marcou gol olímpico em cobrança de escanteio, colocando o time marabaense em vantagem. A bola resvalou em Cléberton e entrou.

Quando a bola rolou no segundo tempo, logo a 1 minuto, o Ananindeua empatou. Marituba foi lançado na área e bateu forte rente ao travessão. O gol animou os comandados de Luís Oliveira, que lançaram-se ao ataque em busca do desempate. Isso ocorreria aos 7 minutos, o lateral Mocajuba chutou rasteiro, aproveitando cruzamento de Marituba. Logo em seguida, aos 9 minutos, o Águia foi todo à frente e, após passe preciso de Tiago Marabá, Aldivan livrou-se da marcação e tocou no canto direito do goleiro Alan.

O novo empate tornou a partida ainda mais aberta e emocionante. Joãozinho entrou no lugar de Fabinho Paulista e acabou se transformando no grande nome do jogo. Logo aos 19 minutos, em bela tabelinha com Canu, ficou frente a frente com Alan e mandou para as redes, desempatando novamente o placar.   

Aos 30 minutos, Cleidir levou a bola até a linha de fundo e cruzou para a área. Joãozinho só complementou e marcou 4 a 2 para o Ananindeua (seu quinto gol contra o Águia nos dois últimos jogos entre essas equipes). Aos 39 minutos, o Águia descontou através de Daniel, escorando cobrança de escanteio de Aldivan. Aos 46, Gustavo ainda acertou uma bola no travessão do Ananindeua, mas o resultado não foi mais alterado.

Com a vitória, o Ananindeua pulou para a quarta colocação do campeonato, com 3 pontos. O Águia segue na última posição. (Fotos de MÁRIO QUADROS/Bola)

Parazão abre 2ª rodada sem fechar a 1ª

Num exemplo do nível de desorganização da competição – que já teve até ameaça de paralisação por via judicial -, a segunda rodada do Campeonato Paraense começa na tarde de hoje sem que a primeira tenha sido concluída. O Ananindeua joga como mandante contra o Águia de Marabá, a partir das 15h30, no estádio Baenão. 

Para os dois, o jogo é de recuperação. A Tartaruga tem ainda mais motivos para tentar se reabilitar, pois sofreu a maior goleada do campeonato (6 a 0 diante do Remo) na estreia. Por isso, o técnico Luís Oliveira resolveu radicalizar: mudou mais de meio-time. Max, Cléberton, Diego Maciel, Fabinho e Kanu foram as peças que sobreviveram ao terremoto da estreia. 

Já o Águia, que foi derrotado pelo Cametá no último domingo por 2 a 1, vai manter o mesmo time. O técnico João Galvão não viu motivos para mudanças drásticas.

Pela Rádio Clube, Guilherme Guerreiro narra a partida e este escriba comenta, a partir das 15h.