Golaço paraense no jogo-treino do Santos

Reparem em dois lances do maestro paraense: o toque de letra (1’25” do video) para o segundo gol santista, de Breitner, e a pintura do terceiro gol (2’07”), marcado pelo próprio craque abaetetubense. Coisa de quem, de fato, manja do assunto – só a besta do Zagallo achava que não… vou te contar.

Giovanni arrebenta em jogo-treino na Vila

Com grande atuação de Giovanni, o Santos venceu o seu segundo jogo-treino preparatório para a temporada. Bateu o Paulista de Jundiaí por 3 a 1, nesta quinta-feira, na Vila Belmiro, com direito a uma assistência de Giovanni para o gol de Breitner e um tento, para fechar o placar. Neymar havia aberto a contagem no primeiro tempo e Marquinhos empatado para o Galo da Japi. Sem Edu Dracena e Léo, que foram poupados do treinamentos, os titulares entraram com Bruno Aguiar e Pará em campo. No primeiro tempo da atividade, Neymar brilhou e fez o gol santista, aos 12 minutos. O Alvinegro Praiano continuou melhor em campo e esteve perto de ampliar o marcador, em uma cobrança de falta do lateral direito George Lucas, que explodiu na trave.

Na etapa complementar, o técnico Dorival Júnior escalou o time considerado reserva. Logo no começo do segundo tempo, Marquinhos empatou para o Paulista. Mas, aos oito, Giovanni fez a diferença. O ídolo santista deu um toque de calcanhar para Breitner, que teve apenas o trabalho de deslocar o goleiro, anotando o segundo gol de sua equipe. Inspirado e com uma movimentação bem maior com relação ao primeiro jogo-treino do Santos, contra o Red Bull Brasil, na segunda-feira, Giovanni deixou a sua marca com um golaço. Aos 20, o meia aplicou um ‘chapéu’ no zagueiro adversário e emendou um chute de primeira, que entrou no ângulo, sem chances para o arqueiro de Jundiaí. (Da ESPN)

Governo abre arquivos da ditadura – na Argentina

Da BBC Brasil

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, assinou um decreto no qual ordena a abertura dos arquivos sobre a atuação das Forças Armadas durante a ditadura militar no país (1976-1983). O texto, publicado no Diário Oficial da nação nesta quarta-feira, ordena o cancelamento da classificação de segurança (confidencial) a “toda informação e documentação vinculada com as operações das Forças Armadas” durante o período, salvo aquelas relacionadas ao “conflito bélico no Atlântico Sul (Guerra das Malvinas) e a qualquer outro conflito interestatal”.

“Passados mais de 25 anos do retorno da democracia não é possível continuar aceitando a falta de acesso à informação e documentação, sob caráter de segredo de Estado ou qualquer definição de segurança que impeça o conhecimento da história recente, impedindo o direito da sociedade de conhecer seu passado”, diz o texto. O documento, que foi assinado ainda pela ministra da Defesa, Nilda Garré, e pelo ministro de Justiça, Julio Alak, afirma que os papéis classificados como “não-públicos” serviram para “ocultar ações ilegais do governo de fato”.

Ainda de acordo com o decreto, manter as classificações de segurança aos documentos “vai contra a política de memória, verdade e justiça que o Estado vem adotando desde 2003”. “Ao atual Estado democrático e republicano corresponde suspender o segredo e confidencialidade da informação que possa favorecer o conhecimento integral dos fatos vinculados com violações dos direitos humanos”. A medida foi adotada a partir de um pedido da Justiça argentina que investiga violações dos direitos humanos durante os anos da ditadura, apontada por historiadores como uma das mais violentas na América Latina na década de 70.

Fico imaginando o esperneio midiático dos fãs da “dita-branda” se essa medida fosse tomada pelo metalúrgico…

Vem aí “O Retorno do Gigante”

Os jornalistas Marcelo Guimarães e Lucas Ottoni lançam, no próximo dia 21, no Rio de Janeiro, o livro “O Retorno do Gigante”, que narra a caminhada vascaína na Série B do Campeonato Brasil rumo à elite nacional. “Esta obra relata toda a trajetória do Gigante da Colina rumo à elite do futebol brasileiro em 2009. A formação de um time capaz de reerguer o orgulho cruzmaltino, a figura de um treinador competente e vencedor, o amor incondicional da imensa torcida bem feliz, o início de uma reestruturação, a força do sentimento que sempre esteve vivo nos milhões de corações vascaínos. O grito de campeão voltou a ecoar em São Januário. O leitor entrará de cabeça na história, bastidores e dados que cercaram o ressurgimento de um dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro. Lembranças, emoções, depoimentos, fotografias e números de uma campanha inesquecível, que jamais sairá da memória de quem viveu uma tragédia e passou com brilho pelas dificuldades de um ano marcante. Com dedicação, sacrifício e união, a instituição Vasco ressurgiu abraçada a seus torcedores e a eles endereçou o seu singelo agradecimento: obrigado pelo amor infinito!”, diz o texto promocional do livro. Na capa, uma fotografia do presidente e ídolo eterno Roberto Dinamite ao lado do meia Carlos Alberto, capitão do time campeão da Segundona.

Governo investe R$ 5 milhões no Parazão

Foi lançado oficialmente, na noite desta quarta-feira, o Campeonato Paraense de Futebol de 2010, cujo slogan é “Nosso futebol, nossa paixão”. Serão oito times participantes, com 41 jogos sendo transmitidos ao vivo pela TV Cultura. Durante o lançamento, além da apresentação do plano de mídia para o torneio, também foram assinados três convênios entre o governo estadual, a Federação Paraense de Futebol e os clubes. Ao todo, o governo investirá cerca de R$ 5 milhões no Parazão. Patrocinador oficial do campeonato de 2009, o Banpará renovou o contrato para 2010. A Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa) também assegurou, via convênio, a transmissão dos jogos para todo o Estado, inclusive para os municípios onde ocorrerão os jogos. A governadora Ana Júlia Carepa e o secretário estadual de Esporte e Lazer, Jorge Panzera, assinaram o convênio que garantirá apoio aos oito times que tomam parte na competição, para despesas com compra de passagens, hospedagem e alimentação. (Da Ascom)

Pelo visto, a rebeldia do deputado Delei Santos morreu no nascedouro. Nem se ouviu falar em zanga durante o regabofe de lançamento do campeonato. Todo mundo sorrindo, nenhum ranger de dentes.

O Remo e a urgência por dinheiro vivo

Há cerca de dois anos, um leilão judicial tirou do Remo sua sede campestre, em Benfica, ainda na gestão Raimundo Ribeiro. Agora, com Amaro Klautau no leme, a Justiça do Trabalho anuncia a penhora do Baenão para quitar dívidas trabalhistas avaliadas (em valores atualizados) em R$ 6,8 milhões. E avisa: a anunciada venda do estádio só será possível sob sua anuência.

Nas duas situações chama atenção o desmesurado interesse dos dois gestores (??) na venda dos imóveis. Ribeiro pegava-se com deus e o capeta para vender qualquer patrimônio. Precisava fazer dinheiro, pois “estava debaixo de vara”, conforme suas próprias palavras. Tentou vender a sede social, mas foi impedido. Conformou-se com o leilão da campestre – cujo dinheiro virou fumaça em menos de três meses. Klautau também mostra urgência (e obstinação) em ver dinheiro vivo e brada aos quatro ventos a necessidade de “permutar” o Evandro Almeida com a construtora Leal Moreira.

Corre contra o tempo para convencer os conselheiros a aceitarem a transação. Com a notícia da penhora, seus auxiliares diretos apelam para o discurso do “fato consumado” (ou a velha anedota: se ficar o bicho come; se correr, o bicho pega). As coisas não são bem assim, existe negociação e inúmeras outras alternativas de solução, mas vale tudo para que a vontade da diretoria prevaleça. Afinal, não esqueçamos, este é um ano especial. 2010. O calendário diz que, em outubro, haverá eleição.  

A pergunta, óbvia e ululante: quem tem mais pressa, o Remo ou seus dirigentes? As mãos da Justiça, que foram decisivas para o desfecho do negócio da sede, podem (e devem) ter papel balizador no caso atual.

Enquanto isso, do outro lado da avenida Almirante Barroso, o projeto de revitalização da Curuzu, que prevê a construção de espaço multiuso, no estilo da Arena da Baixada de Curitiba, começa a sair do papel. O estádio “vovô da cidade” ganharia novas instalações (camarotes vips, lojas temáticas, auditórios, bares, boates e restaurantes) e utilidades. Beneméritos e conselheiros trabalham em silêncio, parceiros de fôlego já foram procurados e mostram-se interessados no negócio. O prazo de construção é de dois anos. Tempo suficiente para fazer uma obra definitiva. Sem pressa.

O último discurso (não proferido) de Zilda Arns

“Eu estou bem, sã e salva, mas perdemos a doutora Zilda”, foram as primeiras palavras da assessora pessoal da doutora Zilda Arns, irmã Rosângela Altoé, em um telefonema, na tarde de quarta-feira, para a Pastoral da Criança, informando o seu estado de saúde. Irmã Rosângela é prima da atual coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé. Irmã Rosângela informou à assessoria de imprensa da Pastoral da Criança que estava a poucos metros da doutora Zilda Arns, quando houve o abalo sísmico. “Felizmente ela sofreu apenas arranhões. Ela disse que ia atravessar a rua quando houve o desmoronamento, vitimando de imediato a doutora Zilda e o tenente do exército que as acompanhavam”, afirmou uma das assessoras da Pastoral da Criança.
Antes de viajar para o Haiti, onde participava da Assembleia  da Conferência dos Religiosos do Haiti, doutora Zilda Arns escreveu um discurso para ser proferido na terça-feira, 12, durante o evento. Em um trecho de seu discurso, doutora Zilda falaria que o povo seguiu Jesus porque Ele tinha palavras de esperança, portanto, afirmava Zilda Arns, que todos nós somos chamados a anunciar experiências positivas e caminhos que levem as comunidades, famílias e o país a serem mais justos e fraternos. O discurso não chegou a ser lido, já que poucas horas antes, milhares de haitianos, 11 militares brasileiros e a doutora Zilda Arns faleceram no maior terremoto dos últimos 200 anos no Haiti. (Enviado pelo baluarte Hélio Mairata)