Remo dá oportunidade a centroavante que se destacou nos treinos

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Depois de mostrar bom desempenho nos treinos, o atacante Marcelo Santos, 22 anos, foi incorporado ao elenco do Remo com o endosso do técnico Ney da Matta. Revelado nas categorias de base do clube, submeteu-se ao período de testes e foi aprovado pelo treinador. com bom rendimento nos treinamentos físicos e destaque nos coletivos realizados. Atua como um camisa 9 tradicional e também sabe jogar afastado da área.

A assinatura do contrato ocorreu ontem e ele será apresentado oficialmente nesta quinta-feira como nova aquisição do clube. “Ele foi bem nos treinamentos. Conheço o Marcelo de Minas (Gerais), onde teve boa passagem pela base do Cruzeiro (MG) e jogou no Ipatinga (MG). É novo, sabe jogar com a bola e também sem ela, pois não fica só esperando por ela. Tem bom cabeceio. Vamos apostar nele. Gosto do jogador que participa de todos lances”, disse Ney da Matta.

AMISTOSOS CONFIRMADOS

A diretoria de Futebol confirmou a realização de dois amistosos com o Castanhal. O primeiro será no próximo sábado (30), às 16h, em Santa Maria do Pará. A segunda partida entre as duas equipes está marcada para o dia 7 de janeiro, às 9h, no estádio Maximino Porpino, em Castanhal.

O líder Aécio

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POR JANIO DE FREITAS, na Folha de SP

As informações que situam o senador Aécio Neves como recordista de arrecadação no mercado de subornos –e nem por isso contêm todo o seu histórico– têm múltiplos efeitos. Pessoais, claro, mas também políticos, com decorrências agravantes na cisão do PSDB e desgastantes para Geraldo Alckmin e sua candidatura.

Tomar R$ 50 milhões em um único ataque é um feito que não consta nem no currículo de Geddel Vieira Lima, cujas embalagens diferentes indicam que os seus R$ 51 milhões em dinheiro vieram de vários achacados.

Os R$ 30 milhões tomados da Odebrecht e os R$ 20 milhões da Andrade Gutierrez, em troca de fortalecê-las na licitação para a hidrelétrica de Santo Antônio, começam por derrubar a defesa de Aécio e sua irmã Andréa para os R$ 2 milhões tomados de Joesley Batista. O caixa tão fornido destrói a mentira de que Aécio precisava de “um empréstimo” para pagar sua defesa no que eram as primeiras denúncias.

Ainda no plano pessoal, o detalhamento das operações, feito pelas duas empreiteiras até com alguns recibos de depósito, lança no caldeirão o mais próximo e, há muito se diz, o mais confiável amigo de Aécio. Alexandre Accioly, controlador (ao menos aparente) de negócios bem sucedidos, apenas raspara na Lava Jato.

Os repórteres Bela Megale e Thiago Herdy, de “O Globo”, encontraram agora citações a Accioly como receptador de Aécio e contas, para isso, em Cingapura e nas Ilhas Marshall, Oceania.

A negação de Accioly, desde muito citado no Rio como cobertura do sócio oculto Aécio Neves, não chegou a esclarecer nem ao menos a polêmica sociedade das academias BodyTech, também citadas em receptações sob investigação.

Menos obscuras, como componentes do golpe em Furnas, as relações de Aécio e seu protegido Dimas Toledo ampliam-se nos relatos dos milhões por Santo Antonio. A gravidade desta transação, com a persistente presença dos dois amigos de fé, suscita a expectativa de que afinal se desvendem outros casos já bastante citados e nunca publicáveis, por falta de provas.

Esse é o Aécio Neves que a cúpula do PSDB prestigiou, há três semanas, contra o cofundador do partido Tasso Jereissati, na disputa entre os aecistas e os desejosos de reabilitar o desmoralizado peessedebismo.

Como presidente incumbido da restauração que não fará, Alckmin significou uma proteção para Aécio Neves, então já assoberbado com acusações. Ao menos em favor da própria face, o novo “presidente” precisava ter dito ou feito algo que marcasse a sua e a nova propensão do partido na discussão, intensa, sobre o caso Aécio no peessedebismo. Alckmin, é de seu hábito, preferiu omitir-se.

O pequeno tempo desde então foi suficiente para multiplicar a gravidade do caso Aécio.

Alckmin quis a responsabilidade de presidir o partido e sua restauração política e ética. Até o momento de quarta em que escrevo esta nota, ele continuava alheio aos fatos. Alheio ao país. Que lhe falte talento político, não precisa comprovar.

Mas sobretudo não precisa mostrar que, por falta de outras coisas, faz no PSDB o papel de mais um testa de ferro de Aécio Neves, que continua no controle de fato.

Moro usa ‘cegueira’, do ‘domínio do fato’ e da ‘convicção’. Usa o que quiser

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A Folha de hoje, em reportagem de Ricardo Balthazar, mostra-se que os juízes Sérgio Moro foram buscar uma doutrina “moderníssima”, da Inglaterra do século 19 – Deus salve-nos da Rainha Vitória – para condenar réus sem prova de que tenham praticados atos dolosos. Chamada de “chegueira deliberada”, ela permite a ambos condenar alguém por ter “movimentado dinheiro sujo sem ter conhecimento da natureza ilícita dos recursos, punindo-a com o mesmo rigor aplicado a quem comete esse crime conscientemente.”

Entendeu bem? Se a pessoa não sabe  que o dinheiro é sujo e encosta nele  é tão culpada quanto quem o desviou! Não acredita?

A legislação brasileira pune a lavagem de dinheiro quando o acusado sabe que o dinheiro é sujo e age com intenção de escondê-lo. Mas muitas situações não são claras assim, como no caso de alguém que aceita transportar uma mala de dinheiro roubado sem saber o conteúdo. (se não sabe o conteúdo é criminoso?)
Nesses casos, a lei prevê punição quando se demonstra que o acusado tinha consciência do risco que corria, mesmo sem intenção de praticar um crime. Mas isso também é difícil de provar muitas vezes, e por essa razão os juízes têm recorrido à doutrina da cegueira deliberada.

O primor jurídico parte do princípio de que o sujeito é culpado e vai gramar cadeia porque não perguntou de onde vinha o dinheiro. Da próxima vez que você fizer um contrato, deve pergunta ao contratante se ele vai pagar com dinheiro limpinho ou sujo, é isso? E se ele disse que o dinheiro foi herança da mãe, você deve pedir cópia do inventário?

Balthazar destaca um trecho de uma sentença de Moro:

“A postura de não querer saber e a de não querer perguntar caracterizam ignorância deliberada e revelam a representação da elevada probabilidade de que os valores tinham origem criminosa e a vontade de realizar a conduta de ocultação e dissimulação a despeito disso”, disse Moro.

É de fechar os cursos de Direito Penal no Brasil, que recusa o “direito penal do autor”,  onde a responsabilidade penal é objetiva, e dispensa avaliação da culpa : não importa o que o sujeito fez, importa o que o sujeito é. Aqui o direito penal sempre foi subjetivo, ou seja,  o dolo e a culpa dependem  da conduta do indivíduo.

A condenação, antes destes luminares do Direito, dependia da demonstração da culpa. Agora depende do “eu acho”, do “deveria”, do “é impossível que não soubesse” ou, como magistralmente escreve Moro, do “deveria ter perguntado”.

A fábula do lobo e do cordeiro foi atualizada para o século 21 com os juízes de peruca da Londres dos anos 1800. (Por Fernando Brito, no Tijolaço)

Comandantes e seus desafios

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POR GERSON NOGUEIRA

Com responsabilidades parecidas, Marquinhos Santos e Ney da Matta vivem situações diferentes nesta fase de expectativas e preparação para as competições iniciais de 2018. O técnico do Papão sofre com certa demora na definição de reforços para completar o elenco, mas tem o consolo de contar com pelo menos nove remanescentes da campanha na Série B deste ano. O azulino tem o grupo praticamente fechado, mas tem pela frente o desafio de construir do zero um time inteiramente novo.

A continuidade do trabalho de Marquinhos permite que o PSC tenha o sistema defensivo e o meio-de-campo já escalados para a estreia no Campeonato Estadual, no dia 17 de janeiro, contra o Parauapebas.

Caso não surjam problemas de lesão, o técnico já tem 70% da equipe definidos para a partida inaugural: Marcão; Maicon, Diego Ivo, Perema e Guilherme Santos; Nando Carandina, Renato Augusto, Rodrigo Andrade e Fábio Matos. Ficará faltando apenas montar a linha ofensiva, embora o atacante Magno seja presença certa para 2018.

A situação de Renato Augusto ainda depende de acertos, mas na Curuzu todos apostam em seu retorno. Os cinco ou seis nomes a serem anunciados hoje pela diretoria bicolor devem completar o elenco, permitindo a Marquinhos finalmente treinar e confirmar a escalação para o primeiro compromisso do ano. O lado negativo é que não haverá tempo para testes ou amistosos. Ajustes terão que ser feitos ao longo do Parazão.

Cabe observar que as dificuldades para contratar jogadores do nível buscado pelo PSC se acentuam nesta época do ano em face da concorrência com competições mais atraentes e que permitem mais visibilidade, como os campeonatos estaduais do Sul e Sudeste.

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Já no Evandro Almeida, onde a diretoria autônoma de Futebol começou a trabalhar a partir de novembro, as reivindicações de Ney da Matta foram plenamente atendidas. Como é menos complexo (e mais barato) contratar atletas de Série C, o Remo chegou aos nomes que lhe interessavam e rapidamente fechou negócio.

O último e mais demorado processo de negociação foi com o centroavante Isac, de passagem marcante pelo Sampaio Corrêa e que estava no radar dos azulinos desde a abertura do período de caça aos reforços.

Da Matta já começou a treinar com os 34 jogadores que têm à disposição, aguardando apenas a chegada de Isac, a 2 de janeiro, para ter o grupo completo. Por ora, baseado nos treinos, já pode escalar a onzena titular com Vinícius; Levy, Alex, Bruno Maia e Esquerdinha; Geandro, Leandro Brasília, Rodriguinho (Andrei) e Adenilson; Felipe Marques e Jayme (Gabriel Lima).

A estreia acontecerá daqui a 18 dias, contra o Bragantino, mas haverá tempo ainda para dois amistosos contra o Castanhal, que também se encontra em estágio de preparação para o certame estadual. Confrontos que serão de grande valia para o técnico remista, visto que seu time titular ainda não foi formalmente testado.

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Clubes festejam a polêmica lei que extingue a Lei Seca

A lei que libera a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de Belém foi festivamente sancionada ontem pelo prefeito em exercício, Orlando Reis. A partir de agora, o torcedor pode comprar bebida até 10 minutos do 2º tempo das partidas. As comemorações mais efusivas partem das diretorias de Papão e Leão, que há muito tempo defendem o fim da proibição citando o exemplo de outras capitais e queixando-se de perda de receita com a não comercialização de bebidas.

Além disso, os dirigentes alegam que a lei veio apenas legitimar o que na prática já acontecia no entorno dos estádios, onde os torcedores têm acesso a bebida antes dos jogos, sem que os donos do espetáculo consigam ter qualquer lucro com a venda.

São razões que não podem ser menosprezadas, afinal os clubes paraenses ainda dependem muito da receita obtida em jogos. O lado que gera discussões e que também merece ser considerado é o do comportamento dos torcedores nos estádios.

Levantamentos dos órgãos de segurança pública apontam o consumo de bebidas alcoólicas como um dos fatores determinantes de tumultos em eventos esportivos. Situações que fogem ao controle dos organizadores e da própria polícia levam a incidentes que penalizam os próprios clubes.

A falta de monitoramento e controle dentro dos estádios permite que torcedores mais alterados atirem objetos no gramado, geralmente em direção ao trio de arbitragem, ocasionando punições que afetam tecnicamente os clubes nas competições nacionais.

Os riscos podem ser atenuados caso a liberação de bebidas venha acompanhada da necessária fiscalização, ações preventivas e de orientação aos torcedores. Caso contrário, com a sempre forte e impune presença de gangues de baderneiros nos estádios, o tiro pode sair pela culatra.

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Ninguém entendeu, mas ranking americano destaca Fla

O obscuro site Club World Ranking põe o Flamengo surpreendentemente no Top 10 do futebol mundial, baseado em critérios que menosprezam times muito mais vitoriosos na própria América do Sul, caso do Independiente, que acaba de festejar a conquista da Copa Sul-Americana em pleno Maracanã diante do próprio Fla.

Os rubro-negros ocupam um honroso 9º lugar, atrás do River Plate e superando o Manchester City (Inglaterra). O Grêmio surge em 4º lugar, atrás apenas de Real Madri, Barcelona e Atlético de Madri. Nem sinal do Corinthians, campeão brasileiro de 2017.

O fato de ser um site dos Estados Unidos, onde o conhecimento sobre futebol é historicamente limitado, ajuda a explicar a inusitada posição obtida pelo Flamengo, que não conquistou nenhum torneio relevante na temporada e que na semana passada apareceu na longínqua 35ª colocação no ranking da Conmebol.

(Coluna publicada no Bola desta quinta-feira, 28) 

Bahia confirma volta do Gordiola

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O técnico Guto Ferreira está de volta ao Bahia. Responsável por comandar o Tricolor entre junho de 2016 e maio deste ano, quando saiu do clube com destino ao Internacional, o treinador foi o escolhido para substituir Paulo Cézar Carpegiani, que assumiu o time na reta final do Campeonato Brasileiro. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira, por meio de SMS para sócios. Guto Ferreira assinou com o Bahia até o fim de 2018 e chega ao Fazendão acompanhado dos auxiliares André Luis e Alexandre Faganello, além do preparador físico Juninho.

Durante os 11 meses que permaneceu no Fazendão, Guto Ferreira comandou o Bahia em 57 jogos, com 31 vitórias, 15 empates e 11 derrotas, um aproveitamento de 63,1%. No período, ele conquistou o acesso para a Série A e o título da Copa do Nordeste.

Quando estava prestes a completar um ano à frente do Tricolor, o treinador aceitou a proposta de treinar o Internacional na Série B. O Colorado pagou a multa contratual de Guto Ferreira, que deixou Salvador para trabalhar em Porto Alegre. No time gaúcho, foram 33 jogos, com 60,6% de aproveitamento. Ele, no entanto, não resistiu a uma série de quatro jogos sem triunfos e foi demitido em novembro, a três jogos do fim da Segunda Divisão, quando o Inter estava encaminhado para o acesso.

Cadê a grana?

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Nas últimas semanas, o Botafogo viu alguns de seus protagonistas serem cobiçados, deixarem o clube, mas a cor do dinheiro ainda não foi vista em General Severiano. O clube aguarda a grana das saídas de Bruno Silva e Jair Ventura, que renderão quase R$ 5 milhões.

Por ora, apenas promessas. O Botafogo acompanha a movimentação, sabe que as situações financeiras dos compradores não é boa e bate o pé: não abrirá mão de nenhum dos dois antes que o dinheiro seja depositado. No caso de Bruno Silva, houve um acordo com o Cruzeiro. Quanto a Jair Ventura, o Santos terá de pagar a multa rescisória.

No caso do treinador, nunca houve qualquer tipo de negociação com o Santos. Para levar Jair, o time da Vila terá de desembolsar R$ 860 mil. O técnico comunicou o Botafogo na última sexta-feira que está de saída e sinalizou que a multa será paga pelo Peixe.

O Santos pensa em oferecer jogadores pouco utilizados para abater o valor da multa.

O lateral Matheus Ribeiro, o zagueiro Fabián Nogueira, o volante Leandro Donizete, os meias Rafael Longuine e Serginho e os atacantes Vladimir Hernández e Rodrigão estão na lista. Nenhum deles, a princípio, enche os olhos do Botafogo. Por ora, o clube bate o pé e quer dinheiro. Como já anunciou Felipe Conceição e não conta mais com Jair, o Alvinegro não descarta levar o caso à Justiça caso o pagamento não seja feito.

Ao contrário de Jair Ventura, houve negociação e acordo com o Cruzeiro por Bruno Silva. O problema é que, após duas semanas, o dinheiro ainda não pingou nos cofres alvinegros.

A promessa é que os R$ 4 milhões a serem pagos pelo clube mineiro sejam depositados entre os dias 4 e 10 de janeiro. Até lá, o Botafogo, não enviará a documentação liberatória, e Bruno segue como jogador alvinegro.

A demora no pagamento também atrasa o anúncio do primeiro reforço para 2018. Envolvido na negociação, o atacante paraense Rony tem acerto com o Botafogo, mas o contrato só será assinado quando a situação de Bruno Silva for resolvida. (Do GE)

Aos 34 anos, Recife ainda faz planos de brigar por grandes conquistas

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Aos 34 anos, o volante Augusto Recife está disponível no mercado. Com currículo vitorioso, o contrato do atleta com o Paysandu, time que defendeu na última Série B, encerrou no último mês. Desde então, ele vem tendo uma rotina de treinamentos para manter-se em forma e chegar em boas condições no novo clube.

De férias em Belo Horizonte, o jogador também aproveita a tempo para matar a saudade da família e amigos. “Esse período serve para que a gente possa ficar um pouco mais perto dos nossos familiares. Nossa vida é muito corrida e dinâmica. Mesmo assim tenho treinado bastante a parte física numa academia e com um profissional que me acompanha há muito tempo. Preciso me manter num bom nível para chegar bem na minha próxima equipe”, explicou.

Recife atuou em 40 jogos em 2017 com a camisa do Papão. Em seu currículo, Augusto Recife tem conquistas importantes como a Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e vários estaduais. Ao todo, são doze títulos conquistados, principalmente com a camisa do Cruzeiro, clube que o revelou. “Apesar de ter um currículo interessante, com títulos expressivos, ainda me sinto em condições de continuar brigando por conquistas importantes. Me sinto um vitorioso e sei que posso contribuir muito para um grupo que almeja coisas maiores”, revelou.

Disponível no mercado, em ótimas condições físicas e com um excelente currículo, o volante já está recebendo algumas sondagens e espera em breve definir sua nova equipe. “Estou analisando e aguardando algumas situações para a próxima temporada. Espero resolver minha situação, pois a vontade de estar fazendo o que mais gosto é muito grande”, concluiu. (Da AV Assessoria)