Experiente, lateral diz estar pronto para encarar desafios no Leão

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O lateral-esquerdo Esquerdinha é um dos mais experientes entre os reforços trazidos pela diretoria do Remo para a próxima temporada. O jogador tem no currículo a boa passagem pelo Sampaio Corrêa (MA) neste ano, participando de 40 partidas e sendo peça importante no acesso à Série B. Já integrado ao elenco azulino, ele tem participado dos treinos físicos antes da pré-temporada e mostra-se otimista quanto ao novo desafio: “O grupo está focado e chegou com bastante vontade. Isso é normal e mostra que estamos no caminho certo. Temos uma comissão preparada para fazer seu melhor e nos passar tudo aquilo que sabe. Dentro de campo também vamos nos esforçar para entrar em forma o mais rápido possível”.

Esquerdinha começou no futebol mineiro, passando pelo Atlético-MG, depois foi atuar na Europa – Espanha, Geórgia e Grécia – e retornou no ano passado, integrando-se ao elenco do Sampaio. No Evandro Almeida, Esquerdinha vai atuar ao lado de jogadores que já conhece e também de profissionais com os quais já trabalhou. “Conheço alguns atletas que já joguei contra e na mesma equipe. Da comissão técnica, já trabalhei com o preparador físico Júnior quando estava no Sampaio Corrêa (MA). Sei que todos são grandes profissionais”, disse. (Foto: GE) 

Invasão da UFMG foi retaliação a evento da morte do reitor da UFSC

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POR LUIS NASSIF, no Jornal GGN

A cerimônia fúnebre e de protesto pela morte do reitor Luiz Carlos Cancelier, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tinha uma foto emblemática com um cartaz afixado: “Uma dor assim pungente não há de ser inutilmente”.

A operação de invasão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) teve o nome significativo de “A Esperança Equilibrista”, que vem a ser a continuação da música símbolo da resistência à ditadura militar. E também do livro do professor Juarez Guimarães, da própria UFMG, sobre o governo Lula.

O Memorial da Anistia é uma obra complicada. Teve início em 2007, quando a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça sugeriu um lugar para depositar os documentos da repressão, a exemplo do que foi feito em diversos países que saíram do período ditatorial.

Decidiu-se pelo Coleginho, em Belo Horizonte. Depois, se constatou que seu telhado não comportaria peso em cima. Decidiu-se, então, construir um prédio ao lado, que está praticamente pronto, faltando apenas o acabamento.

Após o impeachment, o novo Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, praticamente extinguiu a Comissão de Anistia. Substituiu 18 dos membros originais, indicou para presidi-la o ex-deputado Almino Afonso, que logo depois pediu demissão por não ter nenhum acolhimento do lado do Ministério.

Ficou um jogo de empurra, com a Justiça achando que a Comissão deveria se subordinar ao Ministério dos Direitos Humanos. Com isso, o Memorial foi ficando para segundo plano, sem verbas para terminar.

Ao mesmo tempo, na Comissão de Anistia instaurou-se uma caça às bruxas, com um pente fino em todos os atos do ex-Secretário de Direitos Humanos Paulo Abrahão. Veio da Comissão de Anistia as denúncias que foram bater na Polícia Federal.

Segundo a denúncia, os desvios seriam da ordem de R$ 4 milhões e teriam ocorrido no fundo universitário da UFMG.

O diretor geral da PF, Fernando Segóvia, me disse há pouco que foi informado da operação pela superintendência da PF de Belo Horizonte. As explicações seriam dadas na coletiva do superintendente em Belo Horizonte.

Assim, ele não saberia dizer se as 8 conduções foram necessárias ou não, já que não cabe ao delegado geral intervir nas operações na ponta.

Mas garantiu que analisará a operação e, constatados abusos, assim como ocorreu no caso UFSC, será aberta uma sindicância para apurar o ocorrido.

Com a operação, além de retaliar a comunidade acadêmica, a PF e o Ministério da Justiça conseguirão comprometer uma obra importante, o Memorial da Anistia. Mas certamente escreverão um episódio relevante quando voltar a democracia e outros memoriais forem planejados, para se referir à ditadura  disfarçada atual.

A pequenez moral dessa gente é algo digno de um estudo mais aprofundado.

Qual a utilidade da polícia-ostentação?

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POR SIDNEY REZENDE

É compreensível que se tenha orgulho do trabalho bem feito. Isto vale para todos os setores. Fazer com paixão seu ofício é bom motivo para júbilo. É razoável até que se faça alguma publicidade quando o objetivo alcançado foi fruto do esforço diante do obstáculo alcançado. No entanto, quando o que seria legítimo dá lugar à vaidade vulgar, à soberba, à galhofa e à fanfarronice, logo se avizinha o desastre sob todos os aspectos. Temos uma história que ilustra bem a tragédia do excesso.

A delinquência é uma lástima, concordamos. O crime é coibido para que se chegue mais rápido ao convívio civilizatório entre as pessoas. A segurança pública é princípio básico para que os mais fortes e armados não imponham sua superioridade diante dos ditos mais fracos e menos poderosos. O respeito ao direito humano de viver se contrapõe à prática comum do bandido subjugar o lado mais frágil da sociedade. É comum se pisar no pescoço dos pobres.

Dito isto, criminosos não são artistas que devamos ter orgulho, celebridades que abrilhantam e valorizam nossas redes sociais, referências que nos inspiram. Negativo. Aqueles que matam, roubam, agridem, aleijam e humilham famílias, às vezes comunidades inteiras, precisam ser detidos em nome da justiça. Polícia para quem precisa de polícia.

A liberdade é atacada quando alguém estupra, esfola, julga e mata inocentes. Isto é um crime, muitas vezes hediondo.

A prisão do chefe do tráfico da Rocinha, Rogério 157, se enquadra no que escrevemos nas primeiras linhas: “trabalho bem feito”. Um esforço tremendo do pessoal da inteligência, equipe de segurança do Rio de Janeiro, que merece ser valorizado. Eis que, nem tudo é perfeito. E a lambança não demorou. Parte do grupo chefiado pelo delegado Gabriel Ferrando, titular da 12ª DP (Copacabana), que se empenhou em deter o traficante entendeu que – ao prendê-lo – era o momento de ter seus 15 minutos de fama e espocaram cliques e mais cliques, selfies e mais selfies com 157. Lamentável. Vergonha alheia.

Via-se o estarrecimento nos olhos de 157 sendo obrigado a posar ao lado de agentes. Ele parecia saber que era coadjuvante de um papel ridículo. Um escracho. As fotos já ganharam as variadas plataformas de comunicação do planeta. Não são o retrato do mundo moderno. É o registro da desordem, da falta de comando, da demonstração do desmoronamento da autoridade. Da bagunça institucionalizada, enfim.

A Corregedoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro diz que abriu uma investigação interna sobre a conduta de agentes que celebraram estas selfies sorridentes após a ação na Favela do Arará, em Benfica. Dado o histórico do “vamos investigar”, “seremos rigorosos”, “vamos apurar”… fica difícil acreditar. Tudo indica que ninguém vai investigar nada, e, provavelmente, a aberração desta quarta (6) cairá no esquecimento já nos próximos dias.

Papão perde Abílio Couceiro, baluarte e grande benemérito nº 0001

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Em face da morte, ocorrida nesta quinta-feira, do grande benemérito Abílio Couceiro. Além de desportista com dedicação de anos ao Paissandu, Abílio foi repórter esportivo no rádio, ator de radionovelas e um festejado publicitário. Era proprietário da agência Mercúrio, que criou campanhas premiadas e populares, como a que definia os clientes da Yamada como “gente bacana”. O corpo está sendo velado no Recanto da Saudade (rua Diogo Moia). Em homenagem a Abílio, o clube decretou luto oficial de três dias emitiu nota de pesar:

“É com imenso pesar que o Paysandu Sport Club informa e lamenta o falecimento de Abílio Diogo Couceiro, o Grande Benemérito mais antigo do clube, com carteira de inscrição de número 01. Ele era irmão do ex-presidente Antônio Couceiro, tio do atual presidente Tony Couceiro e pai do conselheiro Abílio Couceiro.

Abílio Diogo Couceiro tinha 82 anos. Seu corpo será velado em uma capela na rua Diogo Móia, em Belém.

O Paysandu Sport Club declara luto de três dias.”

Em defesa da universidade pública

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A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados convoca reunião extraordinária ante a escalada contra a universidade pública brasileira. Reunião marcada para o dia 13 discutirá medidas cautelares contra abusos e desrespeito a princípios constitucionais, como o da presunção da inocência.

Galeria do rock

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Amigos inseparáveis, os guitarristas Ron Wood e Keith Richards, que formam o chamado meio-campo dos Stones, tem muitas histórias para contar – fartamente detalhadas nas biografias de ambos – e andanças intermináveis pelos palcos do mundo.

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Nas fotos, registro de um ensaio, sob o olhar de Elvis, e de um papo animado durante voo internacional no jato exclusivo da banda. Wood (ex-Faces) entrou para os Stones por indicação pessoal de Richards, depois da deserção de Mick Taylor.

Liquidações natalinas

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Nas capas do Estadão e da Folha, a temporada de compra de votos de Michel Temer para tentar aprovar a tunga dos direitos previdenciários segue solta, sem causar – seria possível mais? – uma onda de  protestos dos que defendem a austeridade quando se trata de tirar verbas da saúde, da educação e da assistência social.

Na CBN, a conta é mais generosa, falando que Temer autorizou a anistia e parcelamentos de dívidas, que significam um prejuízo de R$ 30 bilhões.

No cartão de crédito de Temer, além da liberação de verbas retidas do Orçamento, o próprio Orçamento de 2018, que ainda depende de votação no Congresso e, afinal, pode garantir verbas para “currais” eleitorais ara os “heróis das contas públicas”.

Ainda assim, o limite de compras do ocupante do Planalto anda comprometido, com os gastos antecipados das votações para barrarem-lhe as denúncias pelas malas de JBS.

As contas variam de acordo com o informante governamental, mas o fundamental, como faz “O Globo” é transmitir que o governo tem ou estar em vias de ter, os 308 votos necessários. Sem isso, admitiu o próprio Rodrigo Maia, o projeto não tem 100 votos.

Depois de ter dito que vitaria no dia 6, ontem, o governo falou que votaria dia 13 e, agora, um de seus escudeiros, o deputado Beto Mansur, já fala em  votar no dia 21.

Um pouco mais e, quem sabe, votamos na véspera de Natal, se até lá aparecerem os “amigos ocultos” de Temer? (Transcrito do blog Tijolaço) 

Papão promove Fanfest para lançar a nova camisa

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A nova camisa do Papão será lançada em evento festivo nesta sexta-feira, 8, às 16h, na Mauí. Até lá, via redes sociais, a Ascom do clube tem mostrado detalhes do uniforme, convocando o torcedor para prestigiar a Fanfest bicolor e a também adquirir a camisa na pré-venda com valores especiais, através do site oficial 

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