A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mudou a bandeira tarifária das contas de luz, e, neste mês de outubro, passou a ser a vermelha patamar 2. Esta é a tarifa mais cara do modelo e representa a cobrança de taxa extra de R$ 3,50 a cada 100 Quilowatt-hora (kWh) consumidos. Segundo o governo, o valor extra se deve à necessidade de operar mais usinas térmicas, cujo custo de produção da energia é mais alto que a da produzida nas hidrelétricas.
Imagine se isso ocorresse na gestão de Dilma. No mínimo, teríamos um festival de panelaços…
Republicou isso em O LADO ESCURO DA LUA.
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O monstrengo batizado “Bandeiras Tarifárias” foi criado pela ANEEL – comandada há décadas pelo PMDB, aliado adotado pelo PT, e avalizado pela ex-Presidenta Dilma, com objetivo de aumentar lucros do capital, majora as faturas mensais de energia elétrica no Brasil, desde abril/2015. De lá para cá, já tivemos os seguintes registros de bandeiras:
– Vermelha: 15 (abr/2015 a fev/2016 + abr-mai/2017 + ago-out/2017).
– Amarela: 5 (mar-nov/2016 + mar-jul-set/2017).
– Verde: 11 (abr a out/2016 + dez/2016 + jan-fev-jun/2017)
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Equívoco seu, George. O monstrengo nasceu na esteira de outras barbaridades perpetradas no setor energético na gestão genial de FHC, o Farol de Alexandria. Que tenha sido mantido nas gestões posteriores é uma outra história, mas não tire a criança de seu verdadeiro pai. Questão de justiça.
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Caro Gerson, os procedimentos comerciais para aplicação do sistema de “Bandeiras Tarifárias” foram regulamentados pela Resolução Normativa ANEEL nº 547, de 16/04/2013, com contribuições recebidas da sociedade civil e de entidades representativas de classes, na Audiência Pública nº 95/2012, realizada no período de 08/11 a 10/12/2012. Essa Resolução, assim como a Lei nº 10.848, de 15/03/2004, que fundamentam a criação do “monstrengo”, foram concebidas e assinadas pós FHC.
Infelizmente, os que sucederam ao “Rei da Privataria Nacional” nada ou pouco fizeram para reverter o estrago, principalmente a Ex-Presidenta Dilma Rousseff que trazia na bagagem vasta “experiência” acumulada no setor elétrico, adquirida como Secretária Estadual de Minas e Energia, do Governo do Rio Grande do Sul, e, posteriormente, como Ministra das Minas e Energia, do Governo Lula. Como sempre, desde Cabral, a conta sobra para o cidadão e consumidor.
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