Tijolaço: e se fosse Lula no lugar de Obama, Dr. Moro?
Jornalista Fernando Brito questiona o juiz Sérgio Moro sobre a palestra do ex-presidente dos EUA Barack Obama, estimada em US$ 400 mil, nesta quinta-feira, 5, em São Paulo.
“US$ 400 mil compra, fácil, o tal triplex do Guarujá. Um único ingresso paga dois meses do aluguel do apartamento de São Bernardo. Se der uma passadinha na Argentina, onde fica, para os americanos, a nossa capital, Buenos Aires, leva o sítio de Atibaia, também. Será possível que isso não dê vergonha a juízes que se sentem capazes de condenar Lula por uma suposta ‘corrupção’ por ‘vantagens’ que ele seria capaz de comprar em uma semana com sua atividade de palestrante-celebridade?”, escreve Brito.
(Via Antonio José Soares, no Facebook)
Só falta uma coisa: alguém aí conhece alguém que foi a uma dessas palestras??
Vivemos numa democracia e em breve teremos eleições…quem acredita nele, é só votar no cara.
Mas respeite quem entende que ele não merece mais presidir nosso país. Se ele for eleito com o voto da maioria, que assim seja..se não for também.
Já está na hora de parar com esse mimimi e discurso de perseguido.
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Concordei com a sua argumentação até a parte do respeito à vontade da maioria. Afinal, apesar do sórdido golpe parlamentar-jurídico-midiático de 2016, que jogou no lixo 55 milhões de votos dados à presidenta Dilma Rousseff, o país tem que preservar os princípios democráticos. Minha discordância é, obviamente, no arremate de seu comentário, quando diz que é hora de parar com o discurso de perseguido. Meu amigo, só os muito cegos, distraídos ou coniventes não enxergam a cruzada persecutória contra Lula, que vem de muito tempo, mas que se tornou massacrante desde que ele deixou o poder e principalmente agora quando as pesquisas o apontam de novo como favorito. O post fala justamente disso. Enquanto Moro e Globo, consórcio importantíssimo na maquinaria do golpe, lançam desconfianças sobre os ganhos de Lula com palestras no exterior, eis que Obama vem ao Brasil – bancado pela emissora dos Marinho – e embolsa U$ 400 mil por cerca de 120 minutos de conversa com empresários em êxtase. Reflita a respeito, não dói.
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Convém lembrar que Lula cobrava o mesmo valor de uma palestra de ex-presidente dos EUA.
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Cabe observar ainda, camarada Valentim, que Lula era e é muito mais requisitado para palestras em diferentes partes do mundo do que qualquer presidente ou ex-presidente americano.
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Gerson e amigos,
Eu tenho evitado posições sobre Lula, até por que não o vejo como santo (ainda que falte muita clareza nas provas), mas, parece-me fato a perseguição política sobre o líder da esquerda.
Basta ver que Moro já sinaliza o fim da lava jato em Curitiba. Quer dizer, a possível prisão de Lula é o desfecho.
Gerson, não sei se assististe o último programa de Gregorio Duvivier, mas ele falava exatamente do fim da lava jato com a possível prisão de Lula.
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A Lava Jato, como diz Nassif há tempos, tem objetivo exclusivamente político e um alvo definido desde sempre: Lula. Como aríete do golpe, a operação chefiada pelo juiz de Maringá sempre teve claras preferências tucanas, visto que nenhum dos bandoleiros do partido foi sequer incomodado, apesar da vasta quantidade de provas contra Serra, Alckmin, Aécio & cia. Só isso já seria mais do que suficiente para confirmar o aspecto tendencioso da LJ.
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Arrisco dizer que, Lula só não foi preso pela falta de um nome forte entre os tucanos que, tal como o PT, estão em descréditos, logo, tem medo de um louco (que veio visitar Belém) possa ganhar.
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É por aí, amigo Carlos.
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Não tenho o que acrescentar ao que acabou de se expor. Mas gostaria de apontar, na fala do “Valentim Fake”, o que se considera desrespeito. A insistência no debate é a política. O debate é uma dialética. Na verdade, é a insistência com que se faz a política que conta. Respeitar a opinião alheia não é ouvir calado, é debater até que se esgotem os argumentos de um ou dos dois lados. Como começa a política? Com a provocação. Entenda, provocação é o início de uma conversa, e não uma ofensa gratuita. Provocar pode ser simplesmente perguntar. Os debates têm perguntas e respostas, não é mesmo? Então, aí vai uma provocação: Bolsonaro, com as frases de efeito que ele costuma proferir, não vai longe, a não ser que o eleitor o veja como a si mesmo. Desse modo, a esquerda se preocupa com o avanço do fascismo. Por quê? Por que Bolsonaro é fascista. Só o seguirão aqueles que se sentem representados por ele. Não é preciso ter consciência de ser fascista para sê-lo, basta pensar como um. De certo que Bolsonaro não tem e nem faz ideia de como tirar o Brasil da crise, mas ele se vê como alguém que pode apenas representar uma ideologia, de direita, que vem afundando o país. Bolsonaro se vê, e nós da esquerda também, como um candidato terceirizado à presidente. Ele não admitiria que é só mais um nome no meio de velhas raposas da direita, que topa qualquer negócio para chegar ao poder, mas sabemos que ele não tem a menor ideia do que fazer se chegar. Se eleito, não há qualquer dúvida de que será um pau mandado de partidos como DEM, PSDB e PMDB. Como defendê-lo para além de um discurso de honestidade, que ele não tem, tendo ainda que admitir todos os preconceitos irracionais que ele representa e não nega? Um abraço.
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Na mosca, amigo Lopes.
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É verdade, questionar, discordar e apontar as inverdades não significa desrespeitar. Mas, é preciso lembrar que até pouco tempo atrás, muito facilmente, muito petista partia para a briga física mesmo quando contrariado no que diz respeito à santidade do lulla e dos seus respectivos milagres. Aliás, não apenas o lulla era motivo para a intolerância fascista de muitos petista e demais esquerdistas, a Blogueira cubana que o diga. Esta, nem com um petista que passou incólume (o Suplicy) à tiracolo, conseguiu sossego para proferir suas palestras em solo brasileiro. Em suma, a Intolerância vigora de parte à parte.
Quanto às palestras até que me provem o contrário elas existiram mesmo e foram remuneradas na forma e valor revelados pelo palestrante. Isso mesmo alguns delatores tendo dito que tudo não passou de mecanismo para dar origem regular para ganhos de caráter oposto.
Quanto ao aécio é nítido que por muito menos outros políticos, inclusive petistas, já foram para a tranca. Porém, é preciso lembrar que o aécio não está
sujeito ao Moro.
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