A reformulação ampla que a diretoria do Remo pretende fazer no futebol do clube talvez não atinja o jogador mais caro do elenco. Eduardo Ramos, camisa 10 da equipe, com altos e baixos ao longo de seus 109 jogos com a camisa azulina, pode permanecer no Evandro Almeida para a próxima temporada. A maioria dos dirigentes é favorável à renovação do contrato com o jogador, cujo vínculo com o clube expira no fim de novembro.
Por enquanto, nenhuma negociação foi iniciada, mas a diretoria pretende chamar Eduardo Ramos para um acerto tão logo defina as demais situações no elenco. Até o momento, foram renovados os contratos dos goleiros Vinícius e Evandro Gigante. Nesta semana, o clube deve renovar com os jogadores Flamel, Jayme, Dudu e Martony, todos bem avaliados na campanha da Série C.
Ramos está no Remo desde 2014 . Marcou 26 gols em 109 partidas. Foi bicampeão estadual, em 2014 e 2015, além de ter sido figura importante na campanha de acesso à Série C em 2015.
Blog do Gerson Nogueira 
O interesse do clube é de tão somente protelar a ida do sujeito à Casa do Índio.
Sempre que vejo essas mazelas lembro do falecido GIBA e sua metáfora do atoleiro.
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Como a dívida é grande e não pode pagar, vai ficado com o pato feio e empurrado com abarriga.
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Pela qualidade já mostrada em campo ao longo de todo o tempo de Clube do Remo, sou favorável à manutenção de Eduardo Ramos no elenco, mas sou mais a favor ainda de uma profissionalização da gestão do clube, embora duvide que esta profissionalização ocorra logo, de modo a gerir com qualidade o futebol azulino já em 2018.
Eduardo Ramos é um jogador que depende de uma estrutura mínima profissional para render o máximo pelo tempo que se queira, ou por manter uma regularidade acima da média ao longo de todo um campeonato, sendo que isso não ocorre, e nem vai ocorrer, porque ele seja o jogador mais caro do elenco, mas por se tratar de um jogador profissional qualquer. Quero dizer, a razão dos sucessivos fracassos azulinos não está nesse ou naquele jogador, mas na mais completa falta de profissionalismo para com o elenco, ou no que também é conhecido simplesmente como amadorismo. Evidentemente, quero mostrar que Eduardo Ramos é um jogador qualquer do ponto de vista administrativo-organizacional, um funcionário do clube, a quem o clube também deve remuneração e respeito. Ele é um jogador que se adaptou ao clube, à cidade e à torcida. Não deve ser desprezado.
Veja bem, não quero nem inferiorizar e nem destacar Eduardo Ramos diante do elenco e da torcida, não, por favor entenda, é pelo contrário, quero dizer que ele é um jogador qualquer de um ponto de vista humanizado, que se trata de mais um jogador que dependerá da estrutura organizacional e material do clube para render em campo o que se espera dele, ou seja, quero apenas mostrar o quanto Eduardo Ramos, ainda que seja um jogador com potencial de craque a ponto de tornar-se ídolo, espelha o que o clube é capaz de produzir, ele é um simples mortal que depende do recurso material disponível para desenvolver seu potencial em campo. Nisso vê-se que ele não tem nada de mito, nada de especial, é só um cara que joga muita bola que precisa do clube para despontar. O curioso é que é uma dependência mútua, o clube o tem no elenco porque precisa dos serviços dele em campo, mas a lógica recíproca, de que o clube tem muito o que fazer por ele também, é vista com o profissionalismo necessário para que a parceria clube-jogador funcione? Não é só uma questão de salário, mas de prover o necessário para tal, já que os clubes adversários admitem evolução organizacional, como times do interior que, inclusive, já conquistaram campeonatos estaduais, mostrando a evolução interiorana face à estagnação azulina.
As sucessivas mostras de amadorismo ao longo desse ano não deixam dúvidas de que isso não atrapalhava o clube enquanto os times do interior e adversários estrangeiros considerados tecnicamente inferiores ou sem a tradição azulina não possuíam estrutura e planejamento equivalentes ao do Remo, até uns 10, 20 anos atrás. Entendo que esse é o tamanho do atraso azulino, uma ou duas décadas, em que muita coisa aconteceu e o clube perdeu o bonde da história. Quero dizer, o Clube do Remo não se modernizou, permanecendo nas mãos de dirigentes ultrapassados e com visão muito distante da realidade atual do mercado do futebol. E está pagando caro por isso.
Logicamente, o rendimento de Eduardo Ramos é uma prova da incompetência amadora remista, de um clube que tem um jogador adaptado às tradições e à realidade do clube, da nossa capital e que tem identificação com a torcida, todos fatores importantes para o sucesso de um jogador no Pará. Ele tem tudo para dar certo, mas o Remo pode estragar tudo, como foi com todos os jogadores que passaram pelo clube desde 2007 até 2017. Dez anos em que o clube não deu um passo sequer para reestruturar-se e tornar-se grande.
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Só uma pergunta, por que não falam no pimentinha? Penso que deveriam priorizar esse jogador, pela sua importância para a próxima temporada.
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O problema é que o Pimentinha e o Edgar são irresponsáveis e inconsequentes, não fosse isso, a diretoria não mediria esforços para renovarem o empréstimo. Os dois são tão problemáticos, que o Sampaio Corrêa abril não, e nem fizeram falta porque o Sampaio subiu de série.
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“Mão”
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Eduardo Ramos não pode fazer parte de um planejamento minimamente profissional em 2018. Ele e o Remo se merecem no amadorismo e na displicência com que cumprem o trabalho. Ele tentou ir jogar em outro times, como o Joinville e o Santo André, mas não obteve sucesso pois não consegue mais atuar profissionalmente ao longo de um campeonato competitivo. É só constatar que pra uma partida boa, vem várias sem brilho e em que ele não treina, por dores musculares, gripes, resfriados e etc. Portanto, melhor seria se o Remo cumprisse o acordo com ele dos 800 mil reais e o deixasse ir. É melhor ter 2 jogadores de 20 mil reais do que pagar 40 a ele que não produz e nem cria esse diferencial todo para o time. Remo deveria começar do zero, buscando outra peça importante para liderar o time, não ele.
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Víctor. O problema é que o rival não tem dinheiro para pagar o jogador! E com isso, vai ficando uma bola de neve! Somente adiando a ação do jogador na Justiça do Trabalho.
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