Por Juca Kfouri
Mané Garrincha completaria, ontem, 80 anos. Ele foi um dos três maiores, quem sabe um dos dois, certamente um dos cinco. Marcá-lo individualmente era tão despropositado como era uma improbabilidade que ele andasse, um joelho para fora, outro para dentro.
Ele e Pelé, juntos, jamais perderam um jogo pela Seleção Brasileira, 35 vitórias e cinco empates em 40 jogos. Se Pelé deixava os estádios perplexos, boquiabertos, Mané os fazia rir, às gargalhadas, garantia de diversão, Charles Chaplin dos gramados.
Não é nenhum exagero dizer que, em Copas do Mundo, o Brasil deve mais ao eterno número 7 do Botafogo do que ao 10 do Santos. Como afirmar que nunca mais haverá um time como o da Seleção campeã mundial em 1958, na Suécia, porque com ambos infernais.
Ao passo que em 1962, com o Rei machucado, Mané teve de jogar pelos dois. E jogou! Sim, em 1970, no México, só estava Pelé, mas é possível pensar que o Brasil ganharia o tri mesmo sem ele, algo impensável em 1962, no Chile, sem Garrincha.
Viva Mané!
Pelo que meu pai fala dele pra mim, ter tido esse camarada como jogador do nosso querido fogão, valeu por qualquer titulo nacional.
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Meu pai conta cada história de Garrincha, um verdadeiro símbolo do futebol brasileiro.
Parabéns Garrincha.
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Mais uma censurada. Por quê?
Eu só disse que :
Este sim foi o melhor do mundo
Este não foi produto de propaganda
Este não renegou nenhum filho
Este morreu como nasceu e viveu: humildemente
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Não houve censura, amigo. Há uma filtragem de palavras-chave, já expliquei isso aqui antes. Mas todos os comentários foram posteriormente liberados, inclusive os seus.
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