A vitória dos bárbaros

PSCXAvai serieB-Mario Quadros (28)

Por Gerson Nogueira

Faz tempo que o futebol paraense não se notabiliza por façanhas e conquistas em campo. Na falta disso, o Estado acaba se expondo pelas mazelas. O triste espetáculo de ontem, na Curuzu, revela exatamente essa distorção. Depois de ameaçar invadir o gramado e criar muito tumulto nas arquibancadas, uma gangue organizada acuou o policiamento e forçou a suspensão da partida, aos 36 minutos do segundo tempo.

Como o árbitro não confiou no policiamento, o jogo terminou de forma duplamente melancólica para o Paissandu. Perdeu em campo por 2 a 0 e viu seu estádio ser enxovalhado por uma facção de torcedores (?), com imagens que estavam sendo exibidas para todo o país. Além da derrota, o clube pode dar como certa uma punição rigorosa pelos incidentes registrados na Curuzu.

PSCXAVAI confusao-Mario Quadros (4)Um triunfo dos bárbaros que infestam o nosso futebol nos últimos anos. Torcer virou atitude de alto risco nas arquibancadas, além dos perigos já conhecidos que rondam os estádios. Na partida de ontem, o verdadeiro torcedor compareceu para incentivar o Papão e fez isso durante todo o primeiro tempo. Continuou a apoiar mesmo depois do primeiro gol sofrido.

Depois que o Avaí marcou o segundo gol, a torcida silenciou e os baderneiros entraram em ação, pressionando o alambrado e ameaçando a integridade da arbitragem e dos jogadores. A isso não se chama paixão cega. O nome é outro: violência gratuita e irracional. Torcedores de verdade não agem assim.

O clube paga o duro preço de abrir passivamente suas portas (e outras dependências) a esse tipo de gangue, cujo objetivo é apenas disseminar violência. Na semana passada, um grupo de torcedores “organizados” chegou a reunir com o elenco e o técnico Benazzi!

Essa permissividade é prima-irmã da bagunça que todo o Brasil viu pela TV. Além da agressividade das gangues, foi possível observar o quanto a polícia paraense segue despreparada para lidar com multidões.

Diante do ocorrido, é improvável que o Paissandu volte a jogar na capital nesta Série B. Os episódios certamente irão ser analisados pelo STJD e a punição tende a ser dura, visto que o clube é reincidente. Parabéns a todos os envolvidos.

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Avaí explora pontos fracos do Papão

O Paissandu até teve postura na defesa e vontade ao longo do primeiro tempo. O problema é que o futebol exige mais do que isso. Requer desprendimento e organização, principalmente no meio-de-campo. Contando apenas com Eduardo Ramos para articular jogadas e lançar os atacantes, a equipe ficou claramente inferiorizada no embate direto com a marcação catarinense. Diego Barbosa seria o jogador para dar suporte a Ramos, mas, muito lento e dispersivo, em nada contribuía.

Do lado catarinense, a proposta era esperar. O Avaí quase não atacava, preferia valorizar ao máximo a posse da bola. Marcava com eficiência, mas se mantinha muito recuado, o que permitiu ao Paissandu avançar e criar algumas jogadas junto à área.

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Sem a inspiração de Pikachu pelo lado direito e com a ausência total de talento de Gilton na lateral esquerda, o Papão dependia exclusivamente de Eduardo Ramos. No ataque, Marcelo Nicácio se movimentava, mas não tinha grandes oportunidades. Dênis pouco apareceu.

Quando começou o segundo tempo, o Paissandu veio com tudo. Apoiado pela torcida, o time se lançava à frente e logo aos 2 minutos Ramos mandou uma bola na trave. O lance deu a impressão de que a vitória era possível, mesmo na base da valentia.

Acontece que do outro lado havia qualidade no passe e o meia Marquinhos foi fundamental para que o Avaí chegasse ao gol, através de Betinho. A partir daí, o Paissandu mergulhou de vez na confusão tática e no nervosismo individual. Ninguém acertava mais nada. E o visitante foi crescendo em campo, criando situações e sufocando a defesa paraense.

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Aos 27 minutos, depois de dois bons ataques, Cléber Santana marcou o segundo. Detalhe: as jogadas fatais surgiram pelo lado esquerdo do Papão, explorando as deficiências de Gilton. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola) 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste sábado, 19)

36 comentários em “A vitória dos bárbaros

  1. Gerson e amigos, problema do Paysandu, é mais psicológico..Jogadores sentem a pressão do torcedor e por isso, não rendem o esperado… Vandick, Lecheva e Yamato, que montaram esse elenco, são os verdadeiros responsáveis por essa derrocada bicolor…
    Do time que entrou jogando, ontem, a exceção do Gilton, todos foram contratações do Vandick e cia… Como querer que dê certo, um time, em que o técnico é chamado para treinar um elenco, montado pelo presidente? Será que o Giva estava ultrapassado mesmo?
    – Vandick perdeu muito tempo com o Lecheva, que só aceitava as contratações e até viajava para ver o jogador que a diretoria estava contratando, para dar o aval… Técnico local, sem experiência, sem conhecer o mercado, foi montando o elenco, e mal, junto com a diretoria. Na 3ª rodada, quando perceberam a besteira que tinham feito, aí sim, contrataram um bom técnico…Agora, contratar um bom técnico, sem condições de contratar bons jogadores e querer que ele dê jeito, foi demais….Trouxeram outro técnico, que trouxe 3 bons jogadores, mas que precisariam entrar em forma, mas a besteira da diretoria no início, não permitia esse tempo, e tiveram que ser jogados no fogo, por isso, vieram caindo de produção, até porque estamos falando de futebol profissional, e não pelada…
    – Como por aqui, os dirigentes só chamam um bom técnico, quando estão no fogo, é claro que, por aqui, bons técnicos acostumados a trabalharem com tempo e organização, são tachados de burros, ultrapassados, e tudo mais…Imaginem… Inteligentes, são Nad, Lecheva, Charles Guerreiro e cia local….

    Pra ser mais preciso, até: 21 jogadores, foram relacionados para o jogo de ontem:

    – 3, indicados pelo Arthurzinho: Gilton, Jailton e Leonardo

    – 18, indicados pelo Vandick e cia: Paulo Rafael, Matheus, Yago, Fábio Sanches, Dirceu, Vanderson, Zé Antônio, Diego Barbosa, Eduardo Ramos, Dennis, Marcelo Nicácio, Raul, Pablo, Max, Caio, Billy, Aleílson e Iarley ( Fora os 3, também contratados pelo Vandick, que ainda nem jogaram: Cássio, Arthur e Willian)

    Com tudo isso….Do Arthurzinho: ” Nem Guardiola dará jeito, nesse time” – É muita lambança, amigos….Infelizmente

    É a minha opinião

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  2. Gerson, os tumultos acontecidos ontem tem um único culpado: O presidente que não estava preparado pra dirigir um clube como o Paysandu. Há muito tempo penso que os jogos deveriam ser no Mangueirão.

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  3. Geovani , q acertou o placar favor entrar em contato para receber seu prêmio…qto a partida eu estive lá na Curuzu e apesar de achar o primeiro tempo e o início do segundo bem jogado, o restante se mostrou parecido aquela equipe de pelada q se reúne pela primeira vez…sem organização tática alguma….

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  4. Amigo Cláudio, discordo desta parte do argumento do técnico local, se formos entrar no mérito dessa discursarão então podem trocar 99% dos profissionais paraenses por profissionais de fora do estado ( incluindo ai os que falam mal dos técnicos locais ), que ai sim o Pará começa a melhorar nos rankings de desenvolvimento do Brasil, dois quais ele está sempre lá em baixo, pra mim desmerecer o técnico local só por ser local é desmerecer a classe trabalhadora paraense.

    Pesou a falta de planejamento administrativo o maior culpado é o Wandick, o Lecheva teve o mérito de ter sido uma peça fundamental para o acesso a série B, e essa glória ninguém vai poder tirar dele, então é o que tem menos culpa no cartório.

    Os maiores culpados pelos problemas do futebol paraense são os cartolas, essa é a grande verdade.

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  5. Gerson, concordo que a punição deveria ser rigorosa, mas diante da punição branda ao Coritiba, mesmo com todos os acontecimentos em Curitiba (a dois anos atrás?) com torcedores invadindo, jogando pedras e batendo até mesmo em jogadores. Qualquer punição maior ao Paissandu irá soar preconceito e claramente a má vontade da CBF com o maior clube do norte.

    Para mim, o Clube deveria ser punido, claro. Mas pegar dez jogos seria uma absurdo (esse tipo de situação prevê penas altíssimas), ainda mais com tantos casos no Brasil, vide São Paulo.

    Poderia punir com dois jogos e obrigar o paissandu a jogar no mangueirão ano que vem.

    Sugestão, diante do claro rebaixamento do clube (infelizmente), vai uma sugestão para o Vandick. Leva o Paissandu e Palmeiras para Santarém, talvez a torcida de lá tenha algum interesse em ver um jogo do palmeiras.
    .

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  6. E aí, amigo Cláudio, quem será que Vandick contratará para ser o téc. para a série-C: Lecheva ou J. Galvão ?! Só espero que ele não leve o PSC à série-D ! TE CONTAR !

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  7. Claudio, Givanildo não tem dado certo por onde passa. Infelizmente, ja que é um profissional literalmente.

    Já quanto a Lecheva, tenho que discorda (você de fato tem uma implicância muito grande com os trinadores locais, deveria ver isso), Lecheva foi o principal responsável pela ascensão do papão a série B. Vale lembrar que existia um paissandu do Giva, que não ganhava de ninguém e o Paissandu de Lecheva que jogou muito bem vários jogos da série C.

    Quanto a série B, Lecheva não pode e nem deve ser avaliado, já que jogou três jogos, perdeu um contra o Ceará, jogo que o Paissandu marcou dois gols legítimos que foram desmarcados e dois fora de Belém.

    Não tô querendo dizer que Lecheva é maravilhoso, pelo contrário, é cheio de defeitos. Mas diante de um mercado fraquíssimo de treinadores, Lecheva não deve nada a Arturzinho e Bennazi (pelo que estamos vendo aí).

    Claudio, os treinadores do Brasil, seja de série A, B e C são ridículos e ultrapassados, talvez por isso não consigam se firmar no futebol europeu..Talvez por isso, assistirmos outro campeonato quando comparamos o futebol brasileiro com o futebol europeu. Talvez por isso o Santos de Ganso e Neymar tenha tomado de quatro do Barcelona (poderia ter sido de mais). Talvez por isso o a seleção brasileira tenha que aturar Hulk e Henrique (série B é seleção?).

    Caiu, a culpa é de todos, subiu parabéns para todos. Futebol é isso. Tem que refletir e trabalhar com inteligência ano que vem.

    É o que eu penso.

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  8. Hoje, estamos falando da desgraça pela qual passa o PSC, provocada pela falta de planejamento, ou melhor, INCOMPETÊNCIA, de sua diretoria. Amanhã, será, infelizmente, a vez de falarmos da desgraça a ser sofrida pelo CR, pela incompetência de sua diretoria, que contratou um téc. fraco e que não levará o CR à série-D. Charles é gente boa, e eu simpatizo com ele. Mas ele é fraco. Ele não tem condições para dirigir clubes como PSC e CR.

    Estou farto da incompetência desses dirigentes dos nossos clubes…O último que sair, por favor, apague a luz…

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  9. Sr. Heleno, perdoe-me aproveitar sua postagem.

    O sr. diz que amanhã será a vez de falarmos do Remo.

    Isso já vem acontecendo a alguns anos (não sei se 5, 6 ou 7) só que a imprensa não noticia pois é extremamente tendenciosa.

    Nesses anos todos, quando se viu estampado em letras garrafais
    VERGONHA? como se está vendo hoje.

    O glorioso Paysandu agora está sendo rebaixado mas isso não apaga as glórias que trouxe para o Estado do Pará, algumas que ele, apenas ele, conseguiu até agora.

    Vergonha de quê? do mau caratismo de meia duzia de bandidos? Por quê generalizar como se fosse o clube o causador de tudo isso?

    Sr. Gerson, por favor não se sinta atingido porque, junto com os Srs. João Cunha e Jones Tavares, são os que posso excluir, claro que junto com os declaradamente torcedores do Paysandu. O resto, os donos da verdade, os que batem no peito e se dizem torcedores do futebol paraense (fariseus) estes agora estão satisfeitos.

    Perdoem-me, senhores, o desabafo mas para mim chega de ver, ler e ouvir os que se dizem profissionais colocarem sua paixão clubística acima de suas obrigações.

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    1. Amigo Luiz, o Bola – pelo qual respondo também, como diretor de redação do DIÁRIO – já expôs manchetes mais garrafais em relação ao Remo, principalmente no período da primeira queda para o grupo dos sem-divisão e na fase de AK e suas lambanças. Só os sem memória ou mal-intencionados ignoram esse fato. Como sei que você é uma pessoa séria e é honesto na crítica, me dei ao trabalho de explicar o óbvio. Aproveito para dizer que há um beócio que se bandeou para o lado insano e quer impor sua vontade a ferro e fogo aqui neste espaço, maculando honra e dignidade das pessoas. Isto eu jamais permitiria, pela minha postura pessoal e pela crença de que o respeito deve prevalecer acima de quaisquer diferenças de pensamento.

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  10. Não tenho procuração para defender ninguém. Ao contrário, até faço críticas demeritórias à mídia esportiva paraense quando creio serem justas.

    Ocorre que tudo isso que está aí, infelizmente, é fato. E pior, fato de conhecimento de todo o Brasil esportivo, vez que mostrado ao vivo e em cores para todo o país.

    E as mazelas do Remo também são amplamente exploradas, jamais escondidas, até mesmo coisas que não têm tanta relevância (a meu ver) como preço de ingresso para o jogo de quarta que vem, e que está de acordo com os investimentos que se faz em um clube da envergadura de Remo ou mesmo do Paysandú.

    Então, o torcedor bicolor deve é ficar brabo com o seu próprio clube, sua diretoria amplamente festejada quando eleita, comissão técnica, elenco…

    A imprensa está fazendo só a parte dela.

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  11. Eu lembro como hoje algumas rodadas atrás quando o Paysandu vinha de 03 derrotas consequtivas e na zona do rebaixamento quando tivemos ainda 9 mil pagantes em jogo aqui, ingresso a 30 reais e não vi nehuma foto da nação bicolor postada aqui nesse blog. Porem a foto do torcida m manisfestação violenta contra os dirigentes e o time é mostrada na integra com a maior felicidade por esse bloguista tendencioso e simpatizante do remorto. So gosta de postar dasgraça la na curuzu. Gerson se gosta de postar desgraças bicolores porque não mostras o torcedor do Paysandu assassinado por integrantes dos marginais da remoçada e nem era jogo do time buceta deles, apesar desse havai ser leião

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  12. Ficar discutindo a responsabilidade do Givanildo, na verdade, um ex-treinador inusitadamente ressuscitado pela bonomia nostálgica do Vandick, não leva à coisa nenhuma, assim como falseia dramaticamente a verdade afirmar que foi o Lecheva que montou o time de ontem, quando apenas Pikachu, Vanderson e Eduardo Ramos jogaram sob o comando do técnico campeão paraense. Agora tudo isso é inútil e apenas tangencia o problema principal a saber, o amadorismo travestido de profissionalismo neoliberal com que se comportou a diretoria, confundindo autonomia pra comissão técnica trabalhar com omissão, por parte da diretoria, na imposição de um modelo de time capaz de representar o nome do clube dignamente na competição.
    Se você pegar metade desses jogadores, de rendimento quase zero com a camisa bicolor, e colocar em outras equipes que tenham uma postura totalmente diferente, constatará que o buraco é mais embaixo, ou melhor, o problema é mais em cima.
    Gilton, Jailton e Leonardo foram ídolos do Criciúma e campeões no disputadíssimo campeonato catarinense. Brigaram com a direção do clube, foram colocados em disponibilidade experimentaram enorme período de ócio e aqui aportaram como salvadores da pátria bicolor.
    O Paissandu foi ao Coritiba atrás de seu ex-ídolo, o garoto Bartola, e de lá voltou com um meia atacante, espécie de ‘cabelo de freira’ que ninguém jamais viu atuando e um zagueiro que acabara de ser eliminado na Série D, na primeira fase, por isso encontrava-se parado . E sempre nessa toada foram quase todas as contratações: de jogadores que vieram somar-se ao plantel campeão regional, com a tarefa de qualificar o time.
    Enquanto isso, o Icasa disputa vaga no G4, com um elenco praticamente igual ao que ascendeu à Série B, ano passado, e com folha de pagamento infinitamente menor que a do Paissandu. No entanto, quem teve oportunidade de assistir ao jogo dos cearenses contra o líder Palmeiras, quarta-feira última, deve ter se impressionado com a garra, apetite e preparo físico do time de Juazeiro do Norte, não precisa, mas eu repito: tudo que o Bicola careceu ao longo desse campeonato.
    Esse é o espírito da Série B, que o ‘mauricismo’ dos atuais dirigentes bicolores não entendeu, optando por griffes falsificadas, em detrimento do legítimo artesanato que é digno de admiração. Deu no que deu. Estamos de volta ao ‘inferno’ da Série C. Por quanto tempo?

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  13. E podemos nos preparar, que se o PSC ficar com pouco $, a equipe para disputar a série-C será montada não durante o parazão, mas sim quando terminar o parazão, ou seja, quando às vésperas do início da série-C.

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  14. E, agora, pergunto, será que Vandick e seus “iluminados” asseclas irão prometer pagar bicho a cada vitória nos jogos restantes ?! Se nem Guardiola daria jeito, será que 1 milhão para cada jogador, resolveria ?! TE CONTAR !

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  15. Valeu, Heleno. Mas, desconfio que, com pouco ou muito dinheiro, essa será a sistemática do trabalho: montar time às pressas pensando em economizar. Lá adiante a Justiça do Trabalho cobra a conta dessa insensatez. Se tivesse contratado ainda durante o final do dito Parazão, talvez pudesse ir mais longe na Copa do Brasil, por sinal, uma competição que as sucessivas direções do Papão sempre trataram com inexplicável desdém.

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  16. O Paysandu só ganhou o campeonato paraense pela fragilidade dos adversários, ainda assim conseguiu perder algumas partidas, o que deveria servir de sinal para reformulação completa pra poder enfrentar uma série B.

    Não fizeram nada, mantiveram o Lecheva, a marionete perfeita, para que eles pudessem fazer o que quisesse, pois um tecnico de fora iria mudar seus planos.

    Bom o resto, já sabemos, taí o reflexo, o resultado desse inicio errado, o preço alto se pagou durante toda essa série B, com uma campanha fraca, e com um time sem qualidade.

    Como um time que perdeu pra Remo , Naviraiense, Paragominas etc, poderia fazer um bom campeonato?

    Como o futebol é recomeço o tempo todo, cabe ao Vandick, corrigir seus erros e dar a volta por cima em 2014.

    Time que presta não pode viver atolado no fracaso, como está o rival faz tempo.

    Já estou levantando a bandeira do recomeço, pois a série C chegou e não temos tempo pra chorar, pois não somos torcedores SEM VERGONHA, que se acostuma com o fracasso e com a derrota.

    Vamos fazer 100 anos e temos história de time vencedor, mas preservar o presente e fazer o futuro ser triunfante e glorioso é nosso objetivo sempre, pois somos PAYSANDU!

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  17. Gerson,a culpa e dos dirigentes do futebol paraense que apoiam essas gangues eles dão descontos nos ingressos pra esses vagabundos irem ao estádio jogar campeonato brasileiro seja que serie for na CURUZÚ já deu time que pensa grande tem jogar no gramado melhor como o mangueirão mais a qualidade tecnica dos jogadores contratos e ruim querem se esconder na CURUZÚ jogando pra ganhar na base da valentona tai e agora quem vai arcar com os prejuizos chega de amodorismo no futebol do pará futebol não se faz mais hoje com paixão e sim com razão ,planejamento.

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  18. A dupla Batman & Robbin continua a mesma! Cláudio Santos e Edson Amaral, com a mesma ideia ainda de que a culpa pelo momento bicolor foi causada pelo ex-treinador LECHEVA. Te contar!

    Ninguém fala do Givanildo, Artuzinho e Bernazzi, e ate mesmo do rato de esgoto do Iarley né?

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  19. Mesmo tendo gostado de quase todos os comentários,prefiro não entrar mais no mértito das questões.Eu realmente estou envergonhado com meu time e com tudo o que vem acontecendo interna e extertnamente. Estou em Macapá,onde atuo como representante comercial e sempre nos jogos do Papão me faço presente, no tradicional Bar do Abreu,onde era acostumado a vê-lo lotado por ocasião dos jogos do Papão.Só que nesses dois últimos jogos, contava-se a dedo o número de assistentes presentes,em função do descrédito que esse time passou a torcida.Não tento me iludir achando que ainda há esperanças,uma vez que esse barco já fez água suficiente para um fatídico naufrágio. É uma pena !

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  20. Bom dia Gerson Nogueira e Amigos do Blog;
    NÃO É HORA DE BUSCAR CULPADOS PARA O FRACASSO, a hora é de juntar os cacos e tentar dar a volta por cima, “poderemos não conseguir, porém não deixaremos de tentar”, continuo com minha Cruzada PORQUÊ PAGAR PARA CAIR? com isso quero dizer que, mesmo tardiamente, a Faina de enxugar o plantel deve ser levada a efeito com a demissão dessa CT(caríssima, que não sabe tirar leite de pedra, por não conhecer o plantel) rescindir os contratos de:
    Marcelo Nicácio;
    Dênnis;
    Gilton;
    Diego Souza;
    Marcelo;
    Todos os contratados que ainda não estrearam e o Câncer da Curuzú, chamado DE EDUARDO RAMOS, esse foi o pivô de todos os males atuais do time do Grande Bicolor Celeste Amazônico, com a questão do reajuste salarial não atendido pela diretoria.
    Contratar imediatamente o João Galvão, pois ainda temos possibilidades de permanecermos na SEGUNDONA, falta no entanto atitude positiva e gente que conheça o elenco remanescente, e que além de tudo seja estrategista,. boleiro, peitudo e desassombrado, se não der certo, não tem problemas, o time já está no BREU mesmo, os renomados e os de fora, não foram capazes de manter o Bicolor em situação mais confortável nessa competição..
    ESTÁ NA HORA DE CHAMAR A TROPA DE ELITE, SÃOP OS TREGIONAIS, QUE TIRARÃO O GRANDE BICOLOR CELESTE AMAZÔNICO, DO FUNDO DO POÇO, AFINAL, EU JÁ VI ESSE FILME, ANTES!!!!
    AGORA TEM QUE SER MACHO VANDICK, NÃO IMPORTA QUE NÃO HAJA DINHEIRO, para bancar as rescisões,
    Rescindi os contratos e daqui a trintas dias, vamos começar a negociar tais ressarcimentos!
    É a minha colaboração!!! .

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  21. 1º) Ou se faz uma coisa bem feita ou duas porcamente. As duas bem feitas, dependendo da complexidade delas, é feito raro. Como exercer com brilhantismo ou regularidade um cargo de vereador na Câmara Municipal de Belém e ao mesmo tempo presidir um clube do tamanho e importância do Paysandu, que atrás de si tem uma das maiores torcidas do país? Nunca ouvi e li alguém fazendo tal questionamento. Administrar uma instituição da envergadura do Paysandu, penso, requer dedicação mais do que exclusiva. Quando o Vandick foi eleito presidente do PSC, duvidei do desempenho dele ao exercício dessa função. E o tempo mostrou-me que não estava totalmente enganado quanto as minhas dúvidas.
    2º) Nunca um time que disputa o Campeonato Paraense tem condições técnicas de competir galgando algo a mais numa Série B. Com isso, por que os dirigentes do Paysandu, ao término do Parazão ou durante ele não montaram um elenco a altura da competição nacional? E se o Lecheva não servia, por que bem antes não trouxeram quem desse conta do recado?
    3º) Não sei qual critério usaram para contratar jogador. Sabe-se que poucos que vieram para cá renderam alguma coisa. E isso entra em choque com o fato de o clube se esforçar para honrar seus compromissos financeiros, não atrasando os vencimentos dos jogadores. Além disso, é de causar estupor saber que a folha de pagamento do clube perde apenas para o Palmeiras, só que a diferença entre os dois é o extremo que os separa na tábua de classificação. Será que o Chapecoense, que também subiu ano passado, que está com dois pés na primeira divisão também seus jogadores também gozam de altos salários como os jogadores da Curuzu?
    São muitos questionamentos pertinentes, que achar resposta a essa altura, nem sei se leva algum lugar.

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  22. Adilson, alguns aqui no blog levantaram esta bola da difícil conciliação das duas tarefas para o Vandick. Agora, acho muito interessante esta sua observação. O desempenho dos atletas em campo, e, principalmente, os resultados obtidos não tabela são inversamente proporcionais aos magnos esforços para não deixar atrasar os salários (a maioria de valor muito elevado se considerada a qualificação dos jogadores), se apelando até para factoring. Lá no meu Clube do Remo foi muito parecido (a diferença era que os financistas, segundo diziam, eram agiotas declarados), com destaque todo especial pro aposentado Ramon, cuja única virtude cotidianamente decantada pelo Caxiado era receber telefonemas do Ronaldinho Gaúcho.

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  23. Pertinente tua observação A. Oliveira. Talvez seja por isso e por outros descalabros que nosso futebol, com uma torcida tão bonita e que tanto amo o futebol, vive imersa nessa amargura, que desde os tempos da passagem do Paysandu pela primeira divisão e Libertadores são tem motivos para comemorar e se orgulhar, principalmente os torcedores de Remo e do meu Papão.

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