Confuso no primeiro tempo, o Remo levou um susto, reagiu e terminou vencendo o Cametá por 3 a 1, na noite desta quarta-feira, no estádio Evandro Almeida. O resultado garantiu o Leão no primeiro lugar isolado do returno do Parazão 2013, com 9 pontos. Estreando novo sistema tático, o 4-4-2, o time de Flávio Araújo parecia desacostumado a tocar bola no meio-de-campo e embolava muito as ações no ataque, desperdiçando oportunidades e abrindo espaço para contra-ataques do Cametá. O Remo tinha mais posse de bola, criava chances, mas o Cametá sempre atacava com perigo, principalmente com Emerson Bala e Landu.
Aos 27 minutos, escorando escanteio cobrado da direita, o volante Wilson abriu o marcador. Aos 36 minutos, após cobrança de falta, a bola desviou na mão de um zagueiro cametaense e o auxiliar Diógenes Serrão assinalou a infração. Fábio Paulista cobrou a penalidade (a primeira marcada em favor do Remo na competição) e empatou a partida.
No segundo tempo, o Remo mostrou-se mais tranquilo na saída de bola e aumentou o cerco sobre a defesa do Cametá. Apesar disso, o desempate só veio aos 23 minutos, depois que Guerra avançou pela direita e cruzou, rasteiro, para a finalização de Tiago Galhardo, sem chances para o goleiro Labilá. Apenas três minutos depois, o Remo ampliou. Em cobrança de falta, o zagueiro Zé Antonio disparou para marcar o terceiro gol azulino.
Depois de boa movimentação inicial, o Cametá começou a dar sinais de cansaço, principalmente por parte dos veteranos Vélber e Landu. O Remo também diminuiu o ritmo, depois de trocar Leandro Cearense por Val Barreto e Clébson por Diogo Capela, poupando-se para o clássico do próximo domingo diante do Paissandu. A renda foi de R$ 55.962,00, com 3.620 pagantes. Com os credenciados (1.105), público total de 4.725.
ESCALAÇÕES
Remo – Fabiano; Guerra, Mauro, Zé Antônio e Berg; Gerônimo, Jonnathan, Clebson (Diogo Capela) e Thiago Galhardo; Fábio Paulista (Alex Ruan) e Leandro Cearense (Val Barreto). Técnico: Flávio Araújo.
Cametá – Labilá; Américo, Guará, Filho e Souza; Wilson Guerreiro, Adelson (Sandro), Marcelo Pitbull (Tetê) e Vélber; Emerson Bala (Manoel) e Landu. Técnico: Ferreti.
Árbitro: Marco Antônio Mendonça da Silva. Auxiliares: Diógenes Menezes Serrão e Heronildo Sebastião Ferreira da Silva. Cartões amarelos: Leandro Cearense (Remo); Wilson Guerreiro, Guará e Landu (Cametá). (Fotos: TIAGO ARAÚJO/Bola)



Valeu pela vitória, porém ainda não foi desta vez que a equipe apresentou um futebol convincente. A mudança de esquema para o 4-4-2, necessita de mais tempo para que os jogadores apresentem entrosamento, aliás o amigo Cláudio citou isso em seu comentário no blog. De positivo a meu ver foi o ataque, pois criou varias oportunidades e com jogadas trabalhadas, fez três. De negativo a zaga, que continua mal postada, apesar do zagueiro Mauro ter feito uma boa partida. Acredito que o técnico do Remo consiga ajeitar essas imperfeições técnicas, e com isso proporcionar melhor equilíbrio em campo no decorrer das partidas.
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Verdade, amigo Lucilo.. O grande problema de você mudar o esquema, é não ter tempo pra treinar…( E olha que ouvia no rádio, as pessoas querendo que o Clebson entrasse de cara, já no 1º jogo..Te dizer..) Ontem, o Flávio Araújo falou, que vai continuar no 4-4-2…É ele que treina, logo, ele sabe o que está fazendo… Acredito que Carlinhos Rech e Mauro deverá ser a zaga do Remo. No jogo de ontem, me pareceu, em relação ao Clebson e ao Galhardo, que um tirou o espaço do outro, por isso os dois embolaram muito, no jogo, principalmente no 1º tempo… Zaga do Remo, passou quase o jogo todo, jogando em linha…Inadmissível…
Acredito que, organizando o posicionamento desses 2 jogadores e da zaga, o Remo vem muito mais forte nesse 2º turno…
É a minha opinião.
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Também percebi essa confusão de funções entre Galhardo e Clébson, amigo Cláudio. Mas, inegavelmente, o jogo flui melhor com dois homens de habilidade no meio. Flávio Araújo não treinou adequadamente a nova configuração tática, o que inclui a reorientação dos zagueiros, que não têm mais um terceiro na sobra.
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Acho que uma boa alternativa para manter o 4-4-2 no Remo seria Flávio Araújo colocar o Jonnathan como terceiro homem no meio campo, uma vez que este jogador é um meia de origem, assim abriria espaço para outro volante. O problema é a baixa qualidade técnica dos volantes remistas.
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Talvez não seja treino inadequado, amigo Gerson, mas pouco tempo para o jogador assimilar e colocar em prática… O Remo vem jogando no 3-5-2, desde dezembro/ 2012…
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” O texto diz que a bola desviou na mão do …” .Afinal quem viu o jogo foi penal , foi intencional ou foi bola na mão ?E assinalado por assistente? Será fruto da perene choradeira do clube azulino?
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E lá vai o cavalo paraguaio na frente de novo !!!!!!
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Gerson, Cláudio e demais, será que não é o caso de o próprio FA, a começar por ele, não se sentir confortável em abdicar de sua natureza retranqueira e por isto mostra-se perdido ?! rs Essa de que não teve tempo ainda para o elenco assimiliar fica difícil de ser digerida…rs
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Safety car azul marinho na pista ! VRUMMM ! kkk
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Gerson, esta me parece que foi apenas a segunda vez que o time jogou sob esta formação tática, o 4-4-2. Daí, creio sejam naturais estas imperfeições. O problema é que não há muito tempo para azeitar o esquema.
Todavia, credito a maior parte das dificuldades do Remo ontem para o desempenho individual dos jogadores. À frente o Clebson. Este se houve muito aquém do que dele se esperava. Errou passes fáceis, de curta distância, tocou bolas divididas para seus companheiros e até errou a bola numa ocasião no segundo tempo, numa furada sensacional. E, principalmente, parece que se escondia do jogo, máxime do exercício de uma função básica que obrigatoriamente deve ser exercida por qualquer dos jogadores que estão em campo que é dar uma ajuda, por mínima que seja, no trabalho de marcação, ao menos marcando presença nas jogadas que se desenvolvem na faixa do campo em que se encontra no momento. O Clebson se omitiu de qualquer ajuda neste particular, por ínfima que fosse.
Mas, também se houveram mal individualmente vários outros jogadores. P. ex., o Guerra que apesar de várias descidas, errou vários cruzamentos (inclusive aquele que resultou no gol do Galhardo), que ele bateu meio que na orelha da bola. A dupla de zaga, em especial o Mauro, que várias vezes tentou e errou na armação da “linha burra”, sem contar alguns chutões que desferiu desnecessariamente. O Gerônimo também se houve mal, principalmente por insistir em conduzir demais a bola, e ao perdê-la, dar margem à contra-ataques. Também foram mal o Paulista que parece que do futebol que jogava quando chegou aqui, só conservou aquele traço de “delegado” firulento. Toda vez que pega na bola tem que esboçar duas ou três pedaladas, antes de perdê-la ou tocar errado ou no fogo para algum companheiro. Se em todas tocasse fácil, como fez naquela que tocou para o Guerra no gol do Galhardo, o Remo seria bem mais agraciado.
Na realidade, mesmo com os problemas individuais que, na minha visão, o Remo apresentou, o esquema 4-4-2, me parece que, como você disse, favoreceu a um melhor fluxo do jogo, e ao aparecimento do Galhardo. Este, apesar de algumas firulas que ainda apresenta, ganhou uma liberdade notável e fez bom uso dela, aparecendo no centro, e nos dois lados do campo, seja na defesa, seja na armação, seja no ataque.
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Pastor não quero fazer média com ninguém até pq não me interessa isso, mas a verdade é que o pênalti de ontem a favor dos azulinos e de terça a favor do bicolor, foram tão claros como a luz que do sol.
Mesmo assim o pessoal do interior prefere reclamar do que aceitar.
Isso é covardia com os profissionais do apito.
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Édson, claro que foi pênalti claro. Afinal, numa jogada comum até se admite que quando vem o chute a bola vá ao encontro das mãos ou braços do zagueiro que se encontre no interior da grande área dando margem à polêmica.
Todavia, quando a origem do lance é uma bola parada, uma falta em tiro direto, e o defensor está na barreira, dentro da grande área e levanta os braços acima da cabeça e bloqueia a bola com as mãos, e o árbitro está em cima do lance… Não pode haver dúvida, polêmica, controvérsia. É pênalti.
E o que parece, e é simples, se complica quando o apitador, que como eu disse antes, está em cima do lance, não vê, não apita, não marca o pênalti, de ofício. Precisa ser provocado pelo auxiliar pra fazê-lo.
Aí começa a confusão!
Um árbitro deste precisa dar uma parada para uma reciclagem. Ou, ao menos, pelo tempo suficiente para marcar uma consulta num oftalmologista, fazer o exame respectivo e adquirir uma lente de contato. E se esse processo todo for pela Unimed ele só volta a apitar após a final do campeonato.
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Hehehe Antonio foi exatamente o que pensei, esse arbitro de ontem ou estava mal colocado ou tem problema de vista, pois foi muito claro o lance.
Agora está descartada a má fé dele, sinceramente é o que eu acho.
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4-4-2 ou 3-5-2, para mim não importa. O que penso é que o esquema é que deve se adaptar às características do elenco. A defesa do Remo se houve bem no 3-5-2, e tomou muitos gols porque o time como um todo estava mal posicionado e jogava recuado demais. No 4-4-2 o time avançou, mas o problema é que os jogadores de ataque sobem mais e demoram para voltar e ajudar na defesa. Os dois esquemas têm pontos fortes e fracos e é por isso que a adaptação faz diferença. Parece que os recém contratados têm estilos mais ao 4-4-2, vamos ver.
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A verdade é que no 4-4-2 o Remo melhorou do meio pra frente, mas sua defesa ficou muito vulnerável e se entrar assim contra o Paysandu, vai levar um sacode do papão.
Olha o que vai acontecer, o Paysandu vai fazer o primeiro gol no Remo, aí o Flávio araújo vai mudar no meio do jogo para o 3-5-2.
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Prezados, achei muito estranho os dois lances de mão que tiraram o remo do sufoco nos jogos contra o Santa Cruz e no de ontem. Na minha opinião, os dois toques de mão que resultaram na expulsão do jogador do Santa Cruz e em penalty contra o Cametá, foram cometidos com intenção clara de prejudicar seus próprios times. Ah, longe de pensar que foram para facilitar o adversário!
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Lá vêm as teorias conspiratórias.
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Longe disso, prezado Luís, apenas achei estranho, pois ambos os lances apenas são vistos em jogos de voley, e o que é pior, em nenhum havia necessidade do jogador meter a mão na bola.
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FA já confirmou domingo 3 zagueiros, é isso ai!
RRamos
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Gerson e amigos, penso que o sistema 4-4-2 não tenha dado certo por dois fatores principais:
-Pelo péssimo futebol que o fominha Clébson jogou ontem;
– Pela insistência dos Zagueiros em dar chutão.
Na minha opinião, ligação direta é artificio de time com saída de bola ruim e com dificuldade na criação.
Assim, mesmo se um técnico montar um esquema com 5 atletas no meio de campo, nada adiantará.
Elementar…
Os zagueiros do Remo -principalmente o Maurão- tem que mudar a mentalidade. O time já possui volantes com qualidade na saída de bola e dois criadores. Não precisa mais dar tanto chutão.
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Entendo – e analiso na coluna desta sexta-feira – que o problema maior mesmo foi falta de tempo pra treinar o 4-4-2, Thiago. O time estava acostumado no 3-5-2, principalmente os zagueiros, o que cria embaraços no novo desenho da equipe.
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Thiago não sei o que o tecnico falou no intervalo, a verdade é que o time azulino veio mais fogoso e mereceu a vitória.
Mas o cametá oferecia perigo com landu e velber, o problema éra a conclusão das jogadas.
Outra coisa, penso que estes times pequenos já entram se preocupando mais com arbitragem do que com o jogo em sí.
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Velber tá gordinho, mas ainda joga bem. Esperava bem menos dele, amigo Édson.
Mas quem me surpreendeu mesmo foi Landu. Continua correndo pra caramba e, se você percebeu, todas as jogadas de ataque passavam por ele.
Não é a toa que virou idolo de torcidas gigantescas como Remo e Santa Cruz. Raçudo e bom jogador!
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Verdade Thiago, e o que mais gostei neles foi a maneira como buscaram jogar um bom futebol mesmo diante de sua ex equipe, principalmente o Landu que teve uma história mais estreita com o time.
O problema é que a idade é implacavel. Mas gostei, são joagdores que sempre serão respeitados mesmo depois que pendurarem as chuteiras.
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Vélber, por sinal, é um daqueles talentos desperdiçados. Podia ter alçado voos maiores, mas quedou ante o banzo do açaí, do peixe frito e do sorriso das cabrochas morenas, amigo Edson.
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Olha, de fato, o Landu também me impressionou. E, diferentemente do Vélber, continua em boa forma. Puxou vários ataques, em vários deles, vencendo o defensor no mano-a-mano. Tivesse o Cametá ontem, um bom homem de definição, a história até poderia ser diferente. Porém, no todo, o Remo mereceu a vitória.
Quanto as críticas a defesa azulina, eu cantei essa pedra há um tempo atrás, logo que começaram os queixumes de insatisfação com o esquema 3-5-2.
No que diz respeito, a sistema defensivo, sou partidário da opinião de Paulo Roberto Falcão: “Não é tanto o esquema que conta, mas com quantos homens você arma ou monta seu sistema de marcação”. O eterno craque colorado defendo a tese que no decorrer normal de um jogo deva-se defender com ao menos 7 homens de linha.
O Remo tinha isso até a mudança de esquema: Os 3 zagueiros, os dois laterais/alas e os 2 volantes. Com a entrada do Clébson, o time pode até ganhar em qualidade, mas perdeu nessa composição defensiva, pois ontem, ele não contribui nesse aspecto.
Quem acompanha o Paysandu, sabe que isso foi um dos fatores que fez Gaibu perder a vaga para o Djalma. O jovem da base tanto se aproxima da linha de frente, como tem pulmão e consciência tática para dar início ao sistema de defesa. Graças a presença dele, Eduardo Ramos, pode se preocupar prioritariamente em criar o jogo. Falta ao Remo ainda encontrar esse equilíbrio.
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Na mosca, camarada Israel.
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De fato, o Velber já está bem debilitado fisicamente. Todavia, vale lembrar que ele acertou mais de 90% dos passes que deu. E o Landú, dentre outras proezas, foi o responsável pela dificuldade defensivas e pelos problemas de saída de bola do Remo, e de quebra, pelo cartão amarelo com que foi contemplado o zagueiro azulino Mauro.
A propósito, por onde andava a galera que comenta sobre futebol no blog. Ainda bem que vocês tardaram, mas vieram.
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Landu foi a grata surpresa do jogo de quarta-feira, amigo Oliveira. Recuperou a forma e, se já não tem o pique de antes, compensa com mais objetividade nos cruzamentos e passes.
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