Por Gerson Nogueira
A história está prestes a se repetir. Técnicos regionais só são lembrados para assumir o comando de Remo e Paissandu quando não há dinheiro para contratar algum nome de fora. Foi assim nas duas vezes em que Sinomar Naves foi chamado pelo Remo para montar um projeto de reconstrução do time, em 2010 e neste ano. O Paissandu fez o mesmo, recorrendo a Nad e Lecheva quando se desinteressou pelo Parazão 2012 e decidiu economizar uns cobres antes da Série C.
E é justamente a fragilidade dos profissionais nativos, normalmente pouco respeitados pelos dirigentes, que compromete a qualidade do trabalho. Submetidos a pressões de toda ordem, costumam fraquejar e aceitar as interferências da cartolagem. Diante do primeiro resultado ruim, acabam sacrificados.
Como Sinomar, Charles Guerreiro experimentou esse tipo de relação delicada nos dois grandes da capital. Samuel Cândido, Valter Lima e Artur Oliveira viveram a mesma situação no Remo. Agnaldo de Jesus, em grau menor, repetiu trajetória parecida.
Dos seis treinadores citados, cinco são especulados para o papel de executores do novíssimo projeto de recuperação do Remo, depois da recente eliminação da Série D. De todos os candidatos, Artur e Valtinho são os mais cotados, conforme a avaliação corrente entre os dirigentes.
Seja qual for o escolhido, a diretoria deixa claro que irá negociar um contrato de risco. O técnico remonta o time ao longo da habitual série de amistosos pelo interior e, em dezembro, entrega a função ou concorda em permanecer. Se ficar, assumirá a condição de adjunto de um profissional mais badalado, ao gosto da mania de grandeza da cartolagem e das exigências da torcida.
Por mais que se reconheça a pouca bagagem dos técnicos regionais se comparados a veteranos de fora, é necessário considerar os resultados mais recentes alcançados no campeonato estadual por esses treinadores. Caso se leve em consideração os últimos torneios, a vantagem está com os nativos. Por isso mesmo, talvez fosse o caso de os clubes repensarem a entrega de seus times a forasteiros, pouco afeitos ao clima e às peculiaridades locais, para enfrentar o Parazão.
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Boa notícia para o Campeonato Paraense. O Time Negra, projeto que o Paissandu tenta levar adiante aos trancos e barrancos, anunciou sua desistência do torneio de acesso ao certame estadual. O motivo alegado foi ausência de grana (R$ 15.400,00) para pagar a taxa de inscrição.
Equipe B do Paissandu, o Time Negra sempre teve vida errática e polêmica. Criado para dar espaço a jogadores revelados nas categorias de base do clube, teve endosso da Federação Paraense de Futebol para disputar torneios juntamente com o Paissandu, o clube-mãe. No começo, esse vínculo chegou a ser negado pelas duas agremiações, apesar de todas as evidências em contrário.
Além do aperreio financeiro, que reflete as próprias dificuldades do Paissandu com o seu elenco de profissionais, a desistência livra o Parazão de um abacaxi. Caso o Time Negra se classificasse para a fase principal, a situação do campeonato ficaria no mínimo esquisita, dando margem a suspeitas de favorecimento entre os dois clubes.
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A enjoadíssima novela que envolve o Treze parece estar chegando ao fim na Série C com desdobramentos que podem favorecer o Paissandu. Em julgamento, ontem, o STJD determinou à CBF que não homologue os 13 pontos obtidos até agora pelo time paraibano. A decisão não elimina o Treze da competição, mas passa a não contabilizar seus resultados para efeito de tabela.
Nenhum time, por enquanto, herdará esses pontos, mas quem perdeu ou empatou com o Treze passa a ter esperanças de vir a recuperar o prejuízo. É o caso do Paissandu, que subiria para a terceira posição, e do Cuiabá, que pularia da nona colocação para a quinta. Todos os que venceram ou empataram (Icasa, Salgueiro, Santa Cruz, Cuiabá, Fortaleza, Águia e Luverdense) com o Treze devem perder posições.
Todo esse quadro, obviamente, vale até o julgamento do mérito. É bom lembrar que o eficiente esquema jurídico montado pelo Treze já conseguiu reverter outras decisões desfavoráveis ao clube no STJD.
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Campeão do ano passado, o time masculino do Alunorte Rain Forest disputa neste sábado, 15, contra o MPA sua segunda partida na Copa Sesi Atletas do Futuro, no ginásio do próprio Sesi, em Belém. Na sexta-feira passada, o ARF estreou derrotando o ASTF por 2 a 0.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 14)
TE DIZER…..
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Duvido muito o Treze perder mais esta para a CBF!
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E o Ednaldo Bia?
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Hahahaha…
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E o Nélio Pereira, Gatinho,….
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Mancha, Fernando Silva, Fernando Carioca, Nad, Lúcio Santarém…
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…o Lucena da Tuna,o Mariozinho,o Fernando Oliveira entre outros.
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kkkkkkk… Melhor rir para não chorar, amigos… Te dizer
NOTÍCIAS sobre o Paysandu
Paysandu contratou o Meia esquerda Alex Gaibú, e o Volante Júnior Maranhão, os dois jogadores tem 35 anos e estavam na Cabense da 2ª divisão de Pernambuco.
Conheço um pouco desses 2 jogadores e penso que são boas contratações, se ainda jogarem como antes. Agora, será que eles foram as primeiras opções do Giva, ou é igual no tempo do Davino?…. Te dizer…
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Amigo Cláudio, imagino só se os dois velhotes tivessem sido indicados pelo Lecheva ou pelo Charles Guerreiro…
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Vídeos dos 2 novos contratados do Paysandu
1- Júnior Maranhão – http://www.youtube.com/watch?v=zrLc3C7tWUA&feature=related
2- Alex Gaibú – http://www.youtube.com/watch?v=RPGN3EIOpPQ
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Aí, amigo Gerson, todos nós iríamos ficar preocupados, mas como foi o Giva, bom técnico, vale aguardar…
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Hamilton Gualberto não seria uma boa? Seria uma espécie de João galvão II, ou próprio João Galvão.
Brincadeiras a parte acho q o Remo q está sem divisão ( de novo )precisa rever seus conceitos e apostar em um tecnico local e mais que isso contratações poucas mais eficientes ( Jones Tavarez poderia ser consultado ).
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Essa coluna de hoje fez o amigo Cláudio tomar uma logo cedo, te dizer ehehehe.
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Enquanto isso o Sergio Guedes está desempregado depois de deixar o São Caetano no G4 da Série B.
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E ainda estão fazendo o maior suspense para divulgar o nome do técnico.
Acho que vai ser o Lecheva.
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