Clubes decidem ir à Justiça cobrar prejuízos

Custou a cair a ficha, mas os clubes que disputam a Série C começam a se movimentar para cobrar na Justiça os prejuízos causados com o atraso da competição. O alvo, naturalmente, são os clubes que recorreram à Justiça Comum em busca de vagas no campeonato. É o caso de Treze, Brasil de Pelotas e Araguaína. Dirigentes de Campinense, Fortaleza e Santa Cruz se mobilizam para exigir ressarcimento pelas perdas financeiras. O Paissandu, que já está propondo a criação de outra competição, deveria fazer o mesmo a fim de resguardar seus direitos. E, por tabela, já que a Série D também foi afetada, o Remo deveria seguir o exemplo dos demais.

8 comentários em “Clubes decidem ir à Justiça cobrar prejuízos

  1. Bom, mas num caso como este, se (somente se) houver alguém responsável pelos prejuízos certamente será a CBF pelas trapalhadas que fez e que acabaram culminando neste problema.

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  2. Conforme já comentei em outro post, a dona Cbf, por conta do acordo feito na gestão RT, está numa sinuca de bico. Não tem pra onde correr, podendo até afetar os clubes da série A e B, que podem não vir a aceitar rebaixamento para uma série, torneio, copa etc, que não existe.

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  3. Brasil de Pelotas já entrou na justiça pedindo para iniciar o campeonato exatamente para aparecer como inocente. Logo Santo André e o outros farão o mesmo. Será apenas mais um imbróglio.

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  4. Se eu fosse Juiz da causa não examinaria o mérito da ação movida em face dos clubes, extinguindo-a na questão de quem poderia ser réu. Quem tem a responsabilidade é a organizadora (CBF) dos torneios, pois a paralisação dos campeonatos é ato judicial, ou seja, num esforço de interpretação também se poderia cogitar de acionar o Estado.

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  5. Em primeiro lugar, esses clubes não entrarão contra ninguém para pedir ressarcimento, especialmente Paysandu e Remo que tradicionalmente são cordeiros nestas causas. O Paysandu deveria ter entrado era ano passado quando foi vergonhosamente prejudicado com a briga CBF x Rio Branco. E hoje a briga não seria contra os clubes que estariam “atrapalhando” o início da competição e sim contra a CBF, portanto….(não precisa dizer nada)!
    Segundo, a Copa João Havelange foi possível em 2000 porque não havia o Estatuto do Torcedor de 2003 para impedir que qualquer competição fosse realizada com o critério de convidados. O artigo 10 do E.Torcedor impede legalmente qualquer competição sem o devido critério técnico pré estabelecido seja realizado no Brasil.Ademais, essa competição”nova” não poderia sirvir para ascenso, descenso para competições brasileiras já existentes e para classificação de competições internacionais.
    Por último, se fizerem esse torneio este será um mero caça níquel que legalmente não servirá pra nada, exceto novas ações nas justiças Desportiva e Comum. Como disse o nosso amigo Valentin a CBF está numa sinuca de bico. Ah! se o tempo pudesse voltar, diriam os dirigentes autoritários da CBF. Seria simples, rebaixamento do R.Branco e manutenção do Araguaína.E hoje ninguém estaria brigando por acordos espúrios como quiz o Brasil de Pelotas e o Treze.
    Eu só vejo uma saída: Série C com 24 clubes com a presença de Treze,Brasil/RS, Araguaína e Santo André. 2 no grupo norte/nordeste e 2 no sul/sudeste com o descenso de 8 clubes. E a série D somente sem a presença do Santo André. É só uma opinião.

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  6. Ricardo, em face de sua afinidade com a matéria, constada a partir da explanação do post 6, como de resto a partir de outras já postadas no blog sobre assuntos semelhantes, me atrevo a lhe perguntar: na seu entendimento, qual seria o clube paraense chamado a ocupar a terceira vaga aberta na Copa do Brasil, o rival pelo ranking ou o terceiro colocado no campeonato paraense?

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  7. Amigo Antonio Oliveira, o critério técnico para vagas em 2013 é o campeonato paraense de 2012. O Pará teve aumento de 1 vaga, portanto seriam 3 vagas no total na ordem de classificação: Cametá, Remo e Águia. O Paysandu entrará com a 5ª ou 6ª vaga do ranking da CBF em uma das 10 vagas restantes.

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