FPF confirma o Remo na Série D

Em ofício assinado pelo seu presidente, coronel Antonio Carlos Nunes, a Federação Paraense de Futebol deu por encerrada a polêmica em torno do representante do Pará à Série D. Em resposta a um pedido de esclarecimentos do diretor de Competições da CBF, Virgílio Elísio, Nunes informou que o Remo representará o Estado na competição. Explicou que, pelo índice técnico, o Remo herdou a vaga depois da desistência oficial do Cametá, formalizada no dia 15 de maio em documento assinado pelo então presidente do clube, Orlando Peixoto. Observou, ainda, que o pedido de anulação da desistência, apresentado ontem, não foi aceito como válido.

19 comentários em “FPF confirma o Remo na Série D

  1. Estou ansioso para saber se o Cametá vai ter a coragem de entrar na justiça comum, o que pode significar sua saída da Copa do Brasil e do Paraense e virtude de punições.

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  2. Pois é Cláudio,igual a você espero que os Titãs realmente tenham voltado.Francamente não dá para PSC e Remo perderem campeonato paraense para Independente e Cametá,com todo o respeito para essas equipes.O Independente caiu para a 2º divisão nesse ano e o Cametá fez todo esse papelão.Espera-se que os dois subam de divisão e novamente façam a decisão desse deficitário campeonato paraense no próximo ano.

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  3. Não se sabe porque, mas o Remo só está contratando jogador local, será…

    Medo
    Nova metodologia de trabalho
    Prudência
    Lisura??????

    Marcelo esta novela é da marca vale a pena ver de novo.

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  4. O acordo em desacordo.
    Não precisa ser muito inteligente para perceber que nesse novo caso envolvendo o Cametá e a vaga da série D do Campeonato Brasileiro houve um acordo entre as partes e que por determinadas circunstâncias deu no que deu.
    Não pensem que a resposta da Federação Paraense de Futebol ao pedido de retorno à vaga feita pelo Cametá emitida nesta sexta feira dia 18 de maio é o fim deste imbróglio. A vaga está com o Clube do Remo, porém ainda há muito para navegar até aportar em porto seguro.
    É importante ressaltar que o que escrevo não é nenhuma ilação ou mesmo leviandade. É uma constatação baseada em fatos que tentarei relembrar aos esquecidos e aqueles que se fazem de tal.
    Todos são sabedores que a Confederação Brasileira de Futebol nunca patrocinou as séries C e D do campeonato brasileiro, os clubes é que sempre arcaram com despesas de transporte, hospedagem, alimentação e translado, fazendo os maiores sacrifícios, na ilusão de um dia participarem do banquete das séries B e A. Neste ano, devido o momento vivido com a renúncia do Ricardo Teixeira e a briga pelo poder na CBF, esta ficou de uma hora pra outra boazinha e publicitou que patrocinaria também a série C com passagens, hospedagem e transporte. Este era o quadro desenhado às vésperas das decisões do paraense.
    Uma semana antecedendo aos jogos finais do segundo turno contra o Águia de Marabá, vazou na imprensa que o Clube do Remo estaria acertando com o Cametá, que caso se classificasse, os jogos finais do campeonato seriam realizados em Belém no estádio Mangueirão. Esse fato foi amplamente usado pelo técnico da Águia e pela imprensa marabaense como estímulo aos jogadores, utilizando como argumento que o Remo já se considerava finalista. Ninguém naquele momento assumiu sabedores de que isso seria e como foi, usado como estímulo ao Águia.
    Com a conquista do segundo turno, Remo e Cametá passaram a divulgar que realmente estariam conversando com o intuito de trazer o primeiro jogo também para o Mangueirão em vez do Parque do Bacurau. Ademais, havia um clima de insegurança envolvendo a Polícia Militar quanto ao jogo de Belém com o Águia ser no Baenão, que culminou com a decisão de aquele jogo seria realizado no Mangueirão.
    Num primeiro momento nem se cogitava de que o acordo envolvia também a vaga à série D caso o Cametá saísse campeão. Pelo menos isso não veio à tona.
    Ocorre que dois fatos aconteceram para se iniciar a discórdia no tal acordo, uma pró Remo e outra pró Cametá. Primeiro o Ministério Público tomou a decisão de impedir que o primeiro jogo da decisão fosse realizado no Parque do Bacurau por questões de segurança e o outro fato foi a divulgação por parte da CBF, que em 2012 a série D seria bancada aos moldes da série C . Ora, o Cametá teria acertado com o Remo que jogaria a primeira partida em Belém de livre e espontânea vontade com promessa de divisão das rendas nos dois jogos finais. E agora teria que vir jogar obrigatoriamente e se especulava que o Remo não precisaria mais dividir as duas rendas. Com a determinação do MP, somente a renda do primeiro jogo seria do Cametá. A tal vaga não era noticiada como parte do acordo. Aqui, acredito que ou o Remo tinha fé no taco de que com os dois jogos em Belém e com a pressão da torcida se sagraria campeão e a vaga seria sua de fato e de direito, passando a utilizar esse argumento para não dividir mais as duas rendas. E o Cametá vendo o financiamento por parte da CBF à série D uma nova oportunidade de poder disputar o brasileiro.
    Veio a as finais do campeonato e todos sabem o resultado, com o Cametá Campeão e também detentor de direito da vaga à série D e nas entrevistas pós jogo os presidentes das duas equipes passaram a conceder as entrevistas de praxe, onde a emoção faz que as entrelinhas sejam expostas. Por um lado, a alegria com a conquista do título e a afirmativa que havia um acordo onde a renda seria dividida e que o Cametá disputaria a série D, pois com o patrocínio da CBF não haveria mais impedimento. Aqui, acredito que nem o Cametá acreditava que seria campeão. Pelo lado da tristeza, o presidente do Remo afirmava que não dividiria renda nenhuma dando a entender que se o Cametá fosse disputar a série D não dividiria a renda.
    Como explicar para uma cidade eufórica com o título de campeão paraense e com vaga assegurada na série D com direito a transporte, hospedagem e alimentação custeada pela CBF, que abriria mão da vaga para o derrotado? Eis que surge a grande ideia. Ninguém vai pra Cametá na segunda, com a justificativa de participar da festa de entrega do troféu camisa e recebem a sua cota da renda do jogo. No ano passado, o Independente não ficou pra mesma festa, preferindo ser recebido pelos braços de sua torcida em Tucuruí e disputar a série D. Mas mesmo assim, quase o presidente do Independente era execrado por insinuações que venderia a vaga para o mesmo Clube do Remo. Já esqueceram?
    O clube segue na terça dia 15 de maio e deixa um documento com a desistência datado de 16 de maio com o pedido desesperado de somente ser protocolado na FPF um dia após a festa com o povo de Cametá. Só que com receio de melar o acordo o documento é protocolado com um dia de antecedência e enviado no mesmo dia para registro na CBF, onde estava o presidente da FPF que assinou lá no Rio de Janeiro o comunicado da desistência. Não deram tempo ao povo de Cametá protestar e exigir a participação de seu clube na série D. Não dava pra correr esse risco!
    E a opinião pública foi duramente martelada sobre os benefícios proporcionados ao Cametá por sua gloriosa desistência. Este não é o foco, porém chegou a beira do cinismo com as mais esdrúxulas teses , chamando para aqueles que eram contra essa forma de desistência, de falsos moralistas e hipócritas. Alguns chegaram a defender que isso é normal. Normal para quem acha que “pouca farinha…meu pirão primeiro.” Dá pra entender, porém é imperdoável ver grande parte da imprensa achar isso normal. Como podemos exigir ética da sociedade se não damos exemplo? A questão não foi o acordo e sim os meios a que se chegou a ele.
    Pode até não parecer , mas são essas coisas que maculam um estado democrático de direito. No entanto, esse sistema de Federações e CBF ainda é um dos maiores representantes do estilo ditadura dos anos 60. Faça o que eu mando ou você se arrebenta. Está aí pra todo mundo ver o caso Rio Branco/AC versus Araguaína. Esse sistema vive ainda, em suas atitudes e decisões como se fosse no período da ditadura. Só não ficam a vontade porque graças a Deus e a nossa democracia, existem leis como Estatuto do Torcedor, que bem ou mal os impedem de fazer as viradas de mesa. O Estatuto do Torcedor obriga-os a aplicar o critério técnico de participação nas competições. Se não tivesse essa lei Remo e Paysandu jamais ficariam fora de qualquer competição.
    Os pseudos democratas cansaram de não intervir , mas vislumbraram os prejuízos e resolveram da um empurrão no acordo ou melhor um empurrãozinho como eufemisticamente se diz.
    Não sei se o Cametá vai recorrer ao STJD, mas tudo indica que politicamente faz-se necessário, não por convicção, mas por justificativa diante de seus munícipes, pois é ano de eleição municipal. Tem prazo de vinte dias a contar de 18 de maio quando oficialmente a FPF se manifestou sobre o pedido da vaga cedida ao Remo. Com um bom advogado ficará fácil provar o abuso de poder na violação de seu direito líquido e certo por parte da FPF, como preceitua o artigo 88 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Se vai lograr êxito é outra conversa que ficará a critério dos advogados e juristas.

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  5. eu nunca vou entender o porque de torcedores do paissandu opinarem tanto em relação ao remo e nem falarem nada de seu clube… e o time deles vai disputar a série c, que não é lá grande coisa mas é melhor que série d…amigos bicolores, esqueçam a gente e se preocupem mais com seu time.

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  6. Gil, ele já indicou ema vez preterindo à Tuna e Castanhal, após a desistência do Pinheirense, novamente com abuso de poder e apoiado por parte da mídia.Inventou critério técnico à época.

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  7. VERGONHA!!!!!!!!!!
    VAGA DECIDIDA PELO PRESIDENTE DA FPF!!!!!!
    JAMAIS O NUNES SAIRIA CONTRA OS DA CAPITAL, TALVEZ POR ESTAS CERTOS CLUBINHOS NÃO INVESTEM PESADO NO PARAZINHO! VERGONHA!!!!
    GANHAR E NÃO LEVAR!
    GANHAR NO CAMPO E CEDER O QUE LHE É DE DIREITO AO DERROTADO!
    VERGONHA!!!

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  8. Sinto-me envergonhado!
    Sou torcedor de futebol e gosto de aplaudir o melhor time.
    Por inúmeras vezes aplaudi o meu adversário por ter sido mais competente, mais vibrante e mais aplicado em campo!
    Hoje, infelizmente, o futebol do Pará não me permite aplaudir quem foi campeão!
    Os atletas são de longe os responsáveis pelas lambanças, poruqe não, canalhices dos seus dirigentes.
    Parabéns aos jogadores de Remo e Cametá que se esforçaram bastante, dentro de suas limitações, mas chegaram onde chegaram.
    Sorte ao Remo na série D, e ao Paysandú e Águia na série C.
    Espero que o Remo saiba aproveitar como o Bicola aproveitou a chance de quando beneficiado por alguém, soube ser campeão brasileiro e subir mais um degrau!
    E para os próximos campeonatos paraenses, que montem equipes de valor e que não permitam que situações vexatórias como estas venham denegrir a imagem dos grandes da capital!

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  9. Ricardo,

    Perfeita a análise. Essas práticas autoritárias, por exemplo, alijaram o Remo de uma possível disputa da Série A em 2001 e criaram o vazio jurídico que permitiu viradas de mesa e convites que ao Paysandu em 2000 por conta do caso Sandro Hiroshi-São Paulo-Botafogo-Gama no Brasileiro de 99.

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  10. Gil, ele já indicou o Cametá há dois anos atrás, quando da desistência do Pinheirense na 1ª fase do paraense de 2010. Inventou um critério técnico sem está previsto no regulamento do campeonato e no estatuto do torcedor, preterindo à Tuna e Castanhal.

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  11. Ricardo, assino em baixo. Comentei por aqui sobre o comportamento da imprensa abordado por outro comentarista. Disse que não só tentavam fazer parecer tudo normal pró- Remo, como também ninguém teve uma ameaça de idéia de ajudar o Cametá de alguma maneira antes da desistência. A imprensa deveu.

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  12. Pior de tudo é entrar no Senado pela janela……deixem o Remo em paz!, como é que o Cametá iria manter um time de profissionais até novembro sem patrocínio?Tudo mundo xingou o Peixoto mas colocaram o dinheiro na mesa? Já falei aqui antes: futebol faz parte da indústria do entretenimento, portanto futebol é negócio! e ponto final!!

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