O adeus do driblador Catê

Morreu em um acidente de trânsito no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (27), o ex-atacante Marcos Antônio Cate Lemos Tozze, conhecido como Catê, campeão mundial pelo São Paulo em 1992. Ele se envolveu em uma batida com um caminhão Scania na rodovia ERS-122, em Ipê (a 184 km de Porto Alegre). O acidente aconteceu por volta das 10h40. De acordo com policiais rodoviários, o Fiat Uno que o ex-jogador dirigia invadiu a pista contrária e bateu de frente com o caminhão. O motorista do outro veículo não se feriu. Chovia no momento do acidente.

Segundo os policiais, Catê, 38, viajava sozinho e provavelmente perdeu o controle do veículo em uma curva, o que fez com que seu Uno fosse parar no sentido oposto. O ex-atacante morreu no local. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Caxias do Sul. Não há informações sobre o velório e o enterro. O ex-jogador integrou o elenco do São Paulo que venceu o Barcelona no Mundial Interclubes de 1992.

Além do clube do Morumbi, Catê defendeu o Cruzeiro (1994), Universidad Católica (1996-1997), Sampdoria (1998-1999 e 2000), Flamengo (2000), Esportivo-RS (2006) e Brusque (2008). Teve também curta passagem pelo Remo, há cinco anos. Na equipe paulista, ele atuou em 136 oportunidades (entre 1991 e 1997) e fez 23 gols. Com as cores do São Paulo, Catê conquistou um Paulista (1992), Mundial (1992), duas Libertadores (1992/93), Recopa (1993) e a Copa Conmebol (1994). (Da Folha SP)

12 comentários em “O adeus do driblador Catê

  1. è lamentavel perder uma pessoa tão jovem cheio de vida num acidente de transito, vamos pedir muito a deus que nos livre de todos esses acontecimentos dolorosos e fatais no transito. realmente é de chocar.

    Curtir

  2. Catê fez parte de uma constelações de dribladores e pontas que passaram pelo São Paulo nos últimos 40 anos. Junto a Zé Sérgio, Sidney, Mário Tilico, Denílson, Edvaldo, o “pai do vento”, Müler, Aragonez e outros que povoaram os rápidos ataques do tricolor, lógico, com passes magistrais originados de jogadores como Renato e Raí (cada um a seu tempo). É uma pena que o tricilor do Morumbi, a partir desta primeira década do século XXI, tenha aberto mão desta tradição, principalmente após o fim da Era Telê. Fomos campeões da Libertadores e do Mundial de 2005, com um futebol cascudo de Mineiro, Josué e Danilo e tri-campeões brasileiros com os tristes chuveirinhos de Muricy. O resultado disso foi a herança dessa filosofia\ nos fracassos do São Paulo nos últimos 03 anos, cujos títulos e bom futebol andam passando longe do Morumbi. Um ode a Catê e a seu futebol alegre! É impressionante como jogadores de qualidade dificilmente se dão bem por aqui. Catê era vilipendiado pela torcida e pela imprensa local quando passou pelo Remo, da mesma forma com que Borges foi nocauteado np PSC. Giovane precisou sair daqui para ter seu excelente futebol reconhecido. Antes ressuscitávamos craques (vide Castilho, Dario, Chico Spina, Luzinho das Arábias, Camargo, João Santos, Biro-Biro). Hoje, somos coveiros.

    Curtir

  3. uma pessoa alegre sempre feliz o filho dele jogava numa escolinha de futebol junto com meu filho em baln piçarras ,cate tinha planos com o filho para seguir a mesma carreira que ele deus conforte a familha nesta perda de um amigo e heroi……..

    Curtir

  4. SInceramente amigos, o Catê quando jogava no ínicio de sua carreira no São Paulo, não passava de um jogador de velocidade e firuleiro. Ao passar dos anos, o mesmo adquiriu experiência à mais em sua carreira e, começou a enganar em clubes sem muita expressão no mercado nacional, o exemplo mais recente foi no inexpressivo time azulino em 2005 que perdeu o titulo para o PSC naquela época.
    Que Deus o tenha CATÊ…

    Curtir

  5. Discordo Gerson, o Catê foi apenas um driblador! Já o Denilson, foi bom driblador e teve muita sorte, além de ter sido campeão da libertadores e mundial com o SP, assim como o Catê foi. Mais além disso, sagrou-se campeão mundial pela seleção do Felipão, em um time sucateado naquela copa de 2006.
    Outra coisa, o Denilson e carismático, engraçado e humilde, o contrário de muitos outros que penduram a chuteira para trabalhar em emissoras de televisão como comentáristas esportivos.

    Curtir

    1. Opinião não se discute, meu caro André, já ensinava o grande Edyr de Paiva Proença. Quanto ao firuleiro ser engraçado e humilde, não era a questão em avaliação com o Catê.

      Curtir

  6. Depois de 8 meses, lamento ter chorado a morte dele. Deixou a família em péssima situação. Não fosse da fibra a esposa, estariam passando fome.

    Curtir

  7. Catê foi campeão mundial sub-20 pelo Brasil na Austrália em 1993 (2×1 sobre Gana na final), num time cujos jogadores prometiam muito mas não corresponderam às expectativas, a não ser o goleiro Dida. Time-base: Dida; Bruno Carvalho, Gelson Baresi, Juarez e Wagner; Marcelinho Paulista, Pereira, Adriano e Catê; Yan e Gian. Reservas: Fábio Noronha, Argel, André Luiz, Hermes, Caíco, Fabinho e Jardel. Técnico: Júlio César Leal.

    Curtir

Deixar mensagem para rosilda Cancelar resposta