Pobre Belém, a capital das favelas

Dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta-feira revelam que a região metropolitana de Belém, no Pará, é a que tem a maior proporção de habitantes vivendo em áreas ocupadas irregularmente e com serviços ou urbanização precários. No total, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 52,5% dos domicílios da região se encontram nessas condições. Juntos, eles reúnem 54% da população local. Em seguida vêm as regiões metropolitanas de Salvador (26% da população em favelas e similares), São Luís (24,5%) e Recife (23,2%).

Em Belém, quase 90% dos domicílios irregulares e precários está localizada em aglomerados de grande porte, ou seja, em áreas que reúnem pelo menos mil domicílios nessas condições. De acordo com o IBGE, muitos estão localizados em áreas pertencentes à Marinha, que foram ocupadas irregularmente. Em termos de saneamento, o problema mais comum é a falta de coleta de esgoto. (Foto: NEY MARCONDES/DIÁRIO; com informações da Folhapress)

E parte da campanha separatista se baseou na premissa, equivocada, de que Belém é um paraíso, que explora os pobres irmãos do interior. Não percebem que estamos todos no mesmo barco e a capital talvez tenha mazelas até piores.

18 comentários em “Pobre Belém, a capital das favelas

  1. Longe de mim aventar algum tipo de segregação, até porque esse negócio de raça é de uma babaquice sem limites. Mas mesmo achando que nossos governantes locais não passam de meros ladrões, acho injusto com Belém e seu povo essa pecha de capital das favelas. Basta fazer uma pesquisa rápida nesses bolsões de miséria para constatar que nascidas em Belém, só algumas crianças. Praticamente cem por cento é oriunda de outros estados (principalmente do interior do nordeste) fugindo da seca, da fome, etc. Claro, a culpa é dos nossos medíocres governantes, e essa população tem direito de viver onde lhe for mais benéfico. Só acho sacanagem esses levantamentos segregarem locais específicos, quando na verdade a mazela é do Brasil como um todo.

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    1. Ivan, sou um jornalista, não um marqueteiro. Baseio-me em fatos. A tal pecha, como você diz, é justificada pelos dados do IBGE. Leia com atenção.

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  2. Gerson, essa chamada de atenção está fora de propósito, e até com uma avidez desnecessária. Se você também ler com atenção, perceberá que em nenhum momento do comentário eu lhe critiquei, ou sequer fiz alguma alusão ao seu nome ou ao texto, até porquê os dados são do IBGE, e foi tão somente aos levantamentos deste órgão (aliás, todos os levantamentos do IBGE são furados) que eu manifestei minha discordância. Afirmo, nada a ver com seu texto. Se você não entendeu assim, peço desculpas por não ter sido suficientemente claro.

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    1. Ivan, não chamei sua atenção, até porque não é esse o propósito do blog e nem tenho esse direito. Apenas discordei de você quanto à opinião sobre o título do post, “Pobre Belém, a capital das favelas”, que é de minha autoria em cima das informações liberadas hoje pelo IBGE.

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  3. O IBGE que trata de estatisticas, ao termino de suas pesquisas mostra a todos a realidade de cada lugar e ajuda a definir o rumo a ser seguido.

    O crescimento populacional tem aberto muitas invasões e contribuido para que não só Belém, mas Ananindeua, Marituba e quiça Benevides vivam esse pool de favelas.

    O interessante é que com o passar do tempo quem tem dinheiro vai empurrando pra mais longe quem não tem ( quase o remo sai da Almirante Barroso e vai p/ o Aurá, lembram? )

    Quando fizeram o mangueirão no Benguí disseram que estavam fazendo uma obra grandiosa para favelados, hoje a Augusto Montenegro é um dos lugares mais visados para empreendimentos.

    O Paar que já foi a maior invasão da América Latina, hoje também já tem seu metro quadrado bem mais valorizado.

    Até o Che guevara ou Almir |Gabriel em Marituba, já começa a valer alguma coisa.
    Isso porque depois deste bairro já invadiram um terreno que seria da Amafruta, onde morreu aquele pastor.

    Agora é uma pena que uma pessoa tenha 8 anos pra desenvolver uma cidade e nada, o que foi que esse Duciomar fez?
    Belém é muito maltrada infelizmente.

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  4. Sr.Gerson tem toda razão e esse tópico me chamou muito a atenção.Rememti-me ao argentino dr.Alonso que é critico ácido sobre essas mazelas da nossa capital.Nós cidadãos paraenses temos sim de nos defender de críticas injustas , mas o que está errado deve ser dito.De tanto ouvir de meu patrão sobre o modo como está mal administrada nossa capital , terminei tendo que aceitar os fatos e até a repetir aqui o que ele dizia.Tanto que pensam que ele era clone , e eu tbm, ou que não existíamos ou que somos uma só pessoa , que nem sou pastor e nem ele argentino.A resposta é que quando não sabemos assimilar críticas, os outros sabendo , crescem , mudam e ficamos para trás.A próposito pedi autorização e ele concordou que eu publicasse foto dele , dr.Alonso comigo via twitter.Tá de bigode , mas é ele lá em Salinas comigo.Foi no fim do ano passado.Branquelo, grande, e de bigode rsrsrs no twitter para quem quiser conferir @prcarlosrod

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  5. Boa parte dessas invasões tem a assinaturas de alguns politicos de que incentivam as invasões dos terrenos sem levar em conta a situação estrutural do local e deixando o problema para o prefeito ou governador que estiver no poder.Perto de casa tem uma invasão que foi formada (Em época de eleição)em cima de um corrego sem nenhuma estrutura,o nome é João Batista em “homenagem” ao deputado estadual assassinado na decada de 80. Não acho que a culpa seja só de quem incetiva a invasão,quem estar no poder tem a obrigação de cuidar dessas pessoas que são eleitores e contribuintes,mais é preciso rever essa pratica das invasões nas regiões metropolitanas.

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  6. O defeito de muitos belenenses é que não aceitam ser criticados, dizem que amam a cidade mas não fazem nada para melhorá-la. Já ouvi diversas críticas de pessoas de outros estados que nem sabiam que eu era paraense sobre a sujeira de Belém. Elas apenas emitiram uma opinião que considero honesta. Não sou belenense, mas fico triste com a má fama da cidade. Mas, o que fazer se as próprias pessoas que a amam contribuem para torná-la mais feia?

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  7. Já estivemos pior, depois da macrodrenagem Belém melhorou muito, mas, muito ainda se deve fazer. O problema da sujeira é devido a cultura do nosso povo e da péssima administração do Dr. Dudu, o maior enganador da história.

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  8. Algumas favelas viararam até bairros.
    Vejamos:

    Jader-Lândia

    Herder-Lândia

    Almir Gabriel

    Camen-Landia

    PAAR – Proibido Andar de Anel e Relógio.

    repito: A solução existe! Só que que ninguém quer resolver.

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  9. Caraca rapaziada eu vi umas fotos que o meu amigo pastor mostrou a cidade parece ser linda.Bom vou ver na real brevemente.Valeu galera paraense
    Fui.Muito bom o blog parabéns aos responsáveis do jeito que o pr. fala.

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  10. Se pensarmos bem, a pesquisa foi até favorável a Belem… Em bairros como Nazaré, Umarizal, Batista Campos – ditos nobres, corre esgoto a céu aberto. Subaglomerados chics!!!

    Quem sobrevooa Belem fica espantado com a quantidade de invasões, favelas etc… é um ernome subaglomerado com uma cidade no meio. O verde só existe nas ilhas da baia de Guajará.

    O paraense é meio que soteropolitano, não aceita críticas à cidade, nem faz nada para melhrorá-la; enquanto isso, a vala negra aumenta, o lixão acumula e os urubus passeiam sobre os girassóis…

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  11. Realmente Belém é a caital das favelas na região norte. A maioria dos belenenses vivem numa situação deplorável em meio a imundíces dos engotos e falta de infra estrutura. Culpa desses governates que não impedem isso.

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