Em votação realizada na sessão desta quarta-feira (30), o Senado aprovou, com 65 votos favoráveis e 7 contrários, a PEC 33/2009, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), que restitui a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. De norte a sul do país a categoria comemora. A sessão do Senado foi acompanhada com apreensão pelo diretor da Fenaj, José Carlos Torves e por José Nunes, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Francisco Nascimento, vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, e Lincoln Macário, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, que comemoraram após a divulgação do resultado no placar do plenário. Para o presidente da Fenaj, Celso Schröder, a expressiva votação foi emblemática. “Representou o desejo do Senado de corrigir um erro histórico do STF contra a categoria profissional dos jornalistas”, disse. Ele agradeceu o esforço de todos os parlamentares que se empenharam pela aprovação da matéria, especialmente o autor da PEC, senador Valadares, e o relator, senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), e parabenizou a categoria e os Sindicatos de Jornalistas pela persistência nas mobilizações em defesa do diploma.
O diretor de Relações Institucionais da Federação, Sérgio Murillo de Andrade, também avalia que o Senado corrigiu um erro grave do STF, cometido em 2009, e que “surpreendeu toda a sociedade, que visivelmente passou a apoiar nossa luta pelo resgate da dignidade da profissão”. “Devemos e merecemos comemorar, mas nossa mobilização tem que prosseguir cada vez mais forte para assegurar a vitória da restituição da exigência do diploma para o exercício da profissão tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados”, concluiu Murillo.
Nada mais justo.
para uma carreira de tanta responsabilidade, penso que é bem vinda a exigência de uma maior qualificação técnica para o seu exercício.
assim ganham todos: os profissionais e os ouvintes.
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Calma ,Carlos Jr. , Setorista nao precisa do canudo .
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Em meu modo de pensar acho que foi muito legal com duplo sentido essa decisão.Assim como advocacia é para advogados, medicina para médicos,jornalismo , informação, mídia, é para jornalistas.Sou até radical a ponto de pensar que empunhou um microfone, escreve colunas, tem que ter graduação de Jornalismo, Comunicação Social e/ou Letras, pelo menos.Vai depender da empresa de comunicação preferir leigos ou profissionais graduados , mesmo que seja para ser setorista.
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Harold, apesar de achar importante a exigência do canudo penso que aqueles que já exercem a função devem manter os seus empregos, pois isso é uma questão de justiça social.
Pense bem: o cara escolhe uma profissão, passa anos se dedicando a ela, se estabelece com aquele emprego e de uma hora pra outra mudam a regra do jogo e o cara fica desempregado, sem poder exercer a atividade que representa a sua sobrevivência e de sua família.
Isso não é justo, motivo pelo qual penso que deve haver regras de transição para quem já exerce a profissão e não se enquadra nas novas exigências para o exercício da atividade.
é uma questão de segurança jurídica e social.
Grande abraço.
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Entretanto para ser senador ou deputado basta ser analfabeto ou ter diploma de corrupção e pronto. Te dizer!
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Cultura é o que deve ser exigido para o exercicio da profissão, coisa que parece faltar. Sou a favor do diploma sem que haja exigencia do mesmo.
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Meu Caro Pr. Rodrigues, na sua area, há famosos pregadores que nunca passaram pór um seminário. Em Belém temos vários exemplos. Entre os Pentecostais há uma figura notável à quem a igreja deve muito.
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Com certeza Tavernard.Se não consegui traduzir com palavras meu pensamento peço desculpas por que não compartilho em ver talentos desperdiçados e ou desempregados.Quis me referir ao que estão tentando entrar na área, no mercado.Quanto à minha área eu sou um dos vanguardista em relação a ter feito seminário com peso de graduação, reconhecido inclusive pelo MEC.Mas aprendi muito mais no cotidiano e principalmente com alguns desses “pregadores” sem seminários.
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