Por Ivanildo Pimentel
Gostaria de saber baseado em que o campeonato paraense é chamado de Parazão? Um torneio medíocre, disputado apenas por 8 clubes, que já começa nas oitavas de finais e tem apenas como objetivo manter a disputa entre Remo e Paissandu e arrecadar algumas migalhas para manter em atividade a arcaica FPF, que tenta copiar o futebol europeu e do sul do Brasil e com esse modelo contribui para a destruição do futebol do Pará. Gostaria de lembrar ao sr. Antonio Carlos Nunes que, mesmo sendo torcedor do Clube do Remo, venho a público pedir que seja feita uma reflexão do modelo desse campeonato que tenta copiar o Sul e destrói o futebol do Norte. É inadimissível que uma Tuna, que ja teve em sua escolhinha de base quase dois mil atletas e revelou craques como Haroldo (Santos e Vasco), Manoel Maria (Santos e Seleção olímpica), Giovanni (Santos, Barcelona e Seleção), Edson Cimento (Bola de Prata do Camp. Brasileiro), além de Mesquita, Leônidas, Marinho, Antenor, Fefeu, Darinta e tantos outros, tenha que pagar com a inatividade por vários anos, simplesmente pela bela vontade dessa federação, que, a cada ano, afunda cada vez mais o futebol paraense. A Tuna, em seus 107 anos de existência, contribuiu para o engradecimento do futebol de nossa terra. Chega de incompetência, como diz a canção do nosso querido compositor Nilson Chaves. Norte não é com M, esse M de Morte que a FPF colocou no futebol do Pará. Queremos dirigentes novos com idéias próprias, não copiadores, marionetes, paus mandados do ditador do futebol brasileiro, o sr. Ricardo Teixeira. Queremos dirigentes corajosos, criativos e audaciosos, não queremos covardes, que depois de uma derrota como a de Belém para a sede da Copa do Mundo de 2014, calem a boca em troca de uma passagem para a África, para bajular a Seleção Brasileira e o presidente da CBF, e ainda ser banido da delegação e proibido de falar em nome da Seleção, em virtude da deselegância e do despreparo. Por falar besteiras, besteiras que muito bem já conhecemos no comando da FPF. Volto à música do nosso compositor (“os velhos de Brasília não devem ser eternos…”). Acredito que os velhos da FPF também não podem e acredito que dias melhores virão para o bem do futebol do Pará.






