Classificação em jogo

POR GERSON NOGUEIRA

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O PSC é um dos piores mandantes do grupo A da Série C, com três empates e duas derrotas, ganhando sete pontos de 21 disputados. O aproveitamento do time na competição é de 50%, mas na Curuzu o rendimento cai para 33%. É uma produção muito baixa para quem ambiciona a classificação.

No primeiro turno da fase classificatória, o PSC não conseguiu vencer dentro de seus domínios, o que explica em parte a situação pouco confortável ao longo da disputa. Com 21 pontos, ocupa a quarta posição. Se está a um ponto do líder Tombense (22), não consegue livrar distância de Ferroviário (20) e Volta Redonda (19).

Contra o Santa Cruz, hoje, o time terá que obrigatoriamente contrariar seu desempenho como anfitrião. Um empate seria trágico para as pretensões bicolores. Restam poucas rodadas e, para classificar, é necessário atingir um mínimo de 30 pontos. Significa que o Papão precisa vencer três dos quatro jogos que irá realizar.

Nesse sentido, o confronto com o lanterna Santa Cruz adquire contornos de decisão. Nem tanto pelo visitante, que só iniciou recuperação nas últimas rodadas. O principal responsável pela dramaticidade é o próprio PSC, que não soube fazer o dever de casa e agora sofre as consequências.

Depois do mau resultado frente ao Floresta, na 14ª rodada, o técnico Roberto Fonseca identificou o principal problema do time: a falta de organização, que leva à balbúrdia tática. Segundo ele, é fundamental que o PSC se imponha e tome as rédeas do jogo desde o início.

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Frequentemente, o time começa fazendo pressão, cruzando muitas bolas na área e falhando nas finalizações – quando finaliza. Contra o Floresta não deu um chute a gol durante todo o primeiro tempo. Os visitantes se fecham e esperam o momento certo de dar o bote. Aconteceu desse jeito em quatro oportunidades e em duas delas o PSC não foi capaz de reverter.

Sem Perema na zaga, Fonseca deve escalar Vítor Sallinas e no meio Jhonatan segue como volante avançado, visto que Ratinho está fora. A boa notícia é a volta de Diego Matos à lateral esquerda. O ataque, que funciona timidamente em casa, repetirá o trio Marlon, Grampola e Rildo.

Imagina-se que Fonseca pode utilizar Marlon mais recuado para ajudar na articulação, deixando Rildo aberto na esquerda e Grampola centralizado. A saída óbvia seria lançar Danrlei, que é rápido e bom no jogo aéreo.

Ocorre que Danrlei parece não estar nos planos de Fonseca, talvez por ser um jogador regional sem o currículo de Grampola, Tiago Santos e Rildo. Nas rodadas recentes, o atacante baionense nem foi relacionado para o banco de suplentes. Espera-se que hoje seja lembrado. (Fotos: John Wesley/Ascom PSC)

Seleção sobra na classificação, mas não encanta

A invencibilidade da Seleção Brasileira nas Eliminatórias Sul-Americanas é um feito a ser comemorado. Não há dúvida que o Brasil é absoluto no continente e já tem o caminho pavimentado para participar da Copa do Mundo do Catar ano que vem. O problema é que a maneira de jogar não encanta ninguém, muito pelo contrário.

É aí que reside o busílis da questão. Tite não consegue mudar o ritmo da prosa. Contra o Chile ele não tinha jogadores que atuam no futebol inglês. Ainda assim, o rendimento do escrete foi pífio no primeiro tempo, melhorou pouca coisa na etapa final e a vitória veio num lance fortuito.

Não se contesta o resultado, mas a performance. Para um time que sobra na competição continental, a Seleção segue devendo uma atuação de alto nível. Precisa desenvolver um jogo mais sedutor, com exploração da habilidade dos jogadores. Falta drible, ginga e malemolência ao escrete.

A escalação de Vinícius Jr. não se mostrou acertada e Tite parece não acompanhar jogos do Real Madrid. Vinícius insiste, corre, busca a finta, mas é cada vez mais dispersivo e finaliza muito mal. Suas jogadas não têm consequência. Em bom futebolês, é um peladeiro contumaz.

Contra a Argentina, há a chance de uma forra da derrota na final da Copa América, mas o time vai sofrer até no setor onde é mais sólido: a zaga não terá a segurança e os arranques de Marquinhos, nosso melhor defensor. Do meio para frente, tudo depende sempre de Neymar, que parece surpreendentemente roliço e mal condicionado. A conferir.

Bola na Torre

O programa começa às 22h, na RBATV, com apresentação de Guilherme Guerreiro e participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em pauta, os jogos dos clubes paraenses no Campeonato Brasileiro. A edição é de Lourdes Cézar.

Dúvidas e empecilhos para a volta das torcidas

A CBF marcou para quarta-feira, 8, reunião extraordinária para decidir sobre a volta de público aos estádios. Os setoristas da entidade cravam que a decisão de liberar os portões já está tomada, dependendo apenas do aval dos clubes, quase todos favoráveis à iniciativa.

Apesar disso, a ideia ainda vai enfrentar alguns obstáculos. Não cabe à CBF impor aos municípios a liberação de público. A palavra final é dos prefeitos e a maioria não parece disposta a arriscar em meio a uma pandemia que está longe de ser controlada.

Após mais de 580 mil mortes causadas pela covid-19 e o risco representado pelas novas cepas, os comitês sanitários municipais tendem a ser cada vez mais rigorosos. Belém definiu em 20% a capacidade de público, com protocolo restritivo e exigência de comprovação das duas doses da vacina.

Não é uma posição isolada. Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Salvador sinalizam na mesma direção.

Sem que isso seja respeitado, não haverá torcida nos estádios.

(Coluna publicada na edição do Bola deste domingo, 05)

‘Liberdade de expressão tem limitações’, diz promotor do Pará sobre PMs em atos

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O Ministério Público Militar do Pará enviou um ofício ao Comando da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para que as tropas sejam monitoradas devido aos atos de 7 de setembro. A intenção é evitar a adesão de policiais e bombeiros nas manifestações que estão previstas para o feriado.

Em entrevista à CNN, o promotor militar do estado, Armando Brasil Teixeira, que assina o ofício, afirma que a solicitação foi feita como forma de prevenir a participação massiva de policiais militares da ativa a atos a favor ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Prevenção é tudo. Por isso, a Promotoria Militar imediatamente solicitou ao comando e mais instituições militares estaduais um plano de atuação para impedir que esses movimentos aumentassem, uma vez que já estavam começando haver notícias de que policiais e bombeiros do Pará participariam dessas manifestações”, diz.

Para Armando Brasil, o ofício não fere a liberdade de expressão de policiais militares ou integrantes das Forças Armadas. “Todo direito na Constituição Federal tem limite, não existe direito absoluto”, disse. “A liberdade de expressão, assim como todos os diretos, tem uma limitação.”

O promotor sustenta que militares já entram na corporação sabendo das restrições do cargo – incluindo a proibição de manifestações político-partidárias

“A mistura de arma com política não combina. Onde se tem arma, não se pode ter política e vice-versa”, afirma. “Isso pode ocasionar uma situação em que um policial militar, ao discordar de determinado cidadão, utilizar essa arma de fogo para praticar algum crime. A função da Polícia Militar é tutelar o direito do cidadão à segurança pública.”

AMEAÇAS

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou aos apoiadores que estarão nas manifestações agendadas para o próximo dia 7 de setembro, quando se comemora o Dia da Independência, que “não precisamos sair das quatro linhas da Constituição, mas podemos jogar fora dessas quatro linhas” caso seja necessário.

Bolsonaro disse ainda que os atos serão um ultimato para “um ou dois”, referindo-se, sem citar os nomes, aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Ele pediu que os ministros “curvem-se à Constituição e respeitem a nossa liberdade”.

“Nós não precisamos sair das quatro linhas da Constituição. Ali temos tudo o que precisamos. Mas, se alguém quiser jogar fora dessas quatro linhas, nós mostraremos que poderemos fazer também. Vale a vontade e a força do seu povo”, disse. (Da CNN)

Sérgio Mamberti presente!

Da Página do MST

Sérgio Duarte Mamberti partiu aos 82 anos, em decorrência de uma infecção pulmonar. Ator, diretor, produtor cultural, ativista político e defensor da cultura popular, Mamberti nos marcou como intérprete de personagens que fizeram história desde a década de 60 nos palcos e telas. Entre os personagens mais marcantes de sua carreira, lembramos o sábio e carismático Dr. Victor, do programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum, além de centenas de outros personagens no cinema, tv e teatro.

A vida de Mamberti foi marcada pela busca permanente de uma arte crítica, conjugada a uma militância ativa e com uma participação incessante em projetos de construção do nosso país. Em um de seus primeiros trabalhos, no ano de 1963, às vésperas do golpe militar, ele participava de uma encenação da peça de Os fuzis da senhora Carrar, peça escrita por Brecht para apoiar as lutas de resistência frente ao fascismo espanhol e no mundo.

Tendo vivenciado na pele os horrores da ditadura, Mamberti esteve ativo até seus últimos dias na denúncia contra os governos golpistas, desde Temer e principalmente nos anos de Bolsonaro. Sua participação ativa na campanhas de rua para virar votos em 2018 foi inspiradora e exemplar. Em São Paulo, poucos dias antes do segundo turno, ele participou de um encontro com mais de 600 artistas empenhados na campanha de Haddad.

Mamberti foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Sua relação com o movimento vinha desde as greves do ABC no final dos anos 70, quando ele passou a apoiar o movimento dos trabalhadores que veio a desaguar no PT. Ao lado de Augusto Boal, Esther Goés e outros e outras artistas, Mamberti foi coordenador e formulador do programa de cultura do PT, no ano de 1994, elaborando o programa chamado “Cultura como invenção do futuro”.

O projeto cultural que Mamberti ajudou a conceber durante anos viria a encontrar sua realização nos governos federais do PT com Lula e Dilma. Mamberti integrou o Ministério da Cultura e foi o primeiro secretário da Diversidade e Identidade Cultural de nosso país. Iniciativa exemplar, sem precedentes em nossa história pela diversidade e amplitude da concepção de cultural que orientava os trabalhos. A Secretaria coordenada por Mamberti foi responsável pela implementação de centenas de projetos que contemplaram comunidade indígenas, movimentos e organizações camponesas,  diversas formas de culturas populares, povos e comunidades tradicionais, culturas ciganas, pescadores artesanais, quilombolas, diversidade sexual (LGBTQI+), grupos etários (infância, juventude e idosos), hip hop e repentistas,  pessoas com deficiência física ou do campo da saúde mental. Uma política sem igual pela diversidade dos campos contemplados. Além de sua atuação na Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, Mamberti coordenou também a Secretaria de Música e Artes Cênicas, se dedicando posteriormente à presidência da Funarte.

A aproximação de Mamberti com o MST começou a se intensificar em 1996. O impacto da violência do Massacre de Eldorado dos Carajás o sensibilizou profundamente e o levou a se aproximar definitivamente do MST, segundo suas próprias palavras. “À vitória, à vitória! Temos que acreditar que podemos mudar”, foi as palavras que ele usou para saudar a militância do MST nos atos em memória dos 25 anos do Massacre que aconteceu em abril de 2021.

Ator Sérgio Mamberti morre aos 82 anos em SP. Foto: Joka Madruga

Mamberti não cansou afirmar que se via como um militante do MST. Ele sempre expressou um profundo orgulho em se sentir parte do Movimento. Trabalhou incessantemente com o MST enquanto esteve no Ministério da Cultura, ajudando a fortalecer as dezenas de pontos de cultura ligados à Rede Cultural da Terra. Também apoiou os encontros de formação realizados com Augusto Boal e o CTO-RJ que resultaram na formação da Brigada Nacional de Teatro do MST Patativa do Assaré.

Mamberti se manteve até seus últimos dias como um combatente pelo Brasil e pela cultura brasileira. Ele via o atual cenário com as seguintes palavras: “existe uma política de extermínio cultural, de fazer com que a cultura perca seu papel de agente transformador, sendo que há um desmonte sistemático de todas as conquistas dos últimos anos, e não só as do nosso governo (PT). A maior tragédia que a gente vê agora é com as culturas indígenas. O que está havendo com o meio ambiente e as culturas indígenas, há uma questão cultural, de sobrevivência. As mortes no campo, as tragédias nas terras indígenas, são tão graves quanto nas comunidades periféricas. São ações de extermínio cultural, de dizimar toda a diferença, porque as mortes são no sentido de um preconceito.”

Reconhecendo o cenário duro e difícil em que nos encontramos com a ofensiva das forças de extrema-direita e neofascistas em todo o mundo, num contexto de guerras culturais, ele assegurava que “eu não sou pessimista, estou com 80 anos. Isso é luta, é conscientização, é processo, que devemos construir. A educação foi para as ruas. A cultura já começou a ir para as ruas, mas concordo que tem que avançar. (…) Acho que a cultura tem de assumir essa liderança, e tem de estar com a classe trabalhadora. Precisamos olhar para trás e aprender um pouquinho. Os estudantes foram fundamentais (na resistência à ditadura civil-militar). E temos os movimentos do campo, como o MST que é revolucionário, e o MTST. Falta juntar tudo isso. Acho que os elementos estão aí. A cultura é o elemento aglutinador desse processo.”

Entre esses e outros momentos inesquecíveis, compartilhados por quem alimenta nossa luta, saudamos o grande e inesquecível Mamberti, nos solidarizando com sua família, amigas e amigos. Assim como todo o conjunto de brasileiras e brasileiros que se despedem hoje em luto, por quem em vida lutou pela arte, democracia e cultura popular.

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST

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O ex-presidente Lula foi levar o último adeus ao amigo de tantas jornadas.

Mercado: Lula pacifica país; Bolsonaro não vai ao segundo turno em 2022

Por Olga Curado, no UOL

6.mar.2020 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento sobre desigualdade em Genebra, na Suíça - Fabrice Coffrini/AFP

Não adianta o capitão se armar para uma guerra que já perdeu, a guerra pelo voto. Vai gastar retórica. A fala pueril, de almanaque, “quem quer paz se prepara para a guerra”, é mais um esforço estridente para mobilizar a sua tropa, que mingua. Em vão. A pacificação do país será um resultado da eleição de Lula no primeiro turno, em 2022. A constatação não é de um militante do PT, da “esquerda comunista”, ou de saudosistas do tempo em que a Lava Jato era sinônimo de garantia de honestidade na gestão pública. A fala é ouvida e dita nos corredores de uma entidade que atemoriza e que justifica políticas econômicas conservadoras, o tal “mercado”.

A conclusão não é resultado de súbita conversão de empresas e conglomerados financeiros a uma lógica que visa benefícios sociais e defesa do meio ambiente, da redução da pobreza e da construção de muros que impeçam práticas de malfeitos no trato da coisa pública. Não se trata de uma aversão do mercado à maneira desaforada como tem sido gerenciada a crise pandêmica, com consequências humanitárias, e a morte, evitável, de 580 mil pessoas no Brasil. São as seguidas pesquisas qualitativas que vêm sendo realizadas. As amostras, em profundidade, verbalizam o desconsolo pela maneira como o capitão reformado tomou a Presidência da República.

O cenário avaliado é de que se torna irreversível sua defenestração. E isso se dará mais cedo do que tarde. Não haveria segundo turno. Circulam pelas redes de WhatsApp mais mensurações e têm elas o mesmo tom. Acelera-se a distância entre o capitão e Lula. A confiança em que surja um tertius, o tal terceiro nome que iria unir o país, não aparece como opção. Embora embalado pelo sonho de se tornar personagem com peso eleitoral nacional, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não é reconhecido com qualquer potencial.

Ficará repetitivo, pela frequência e recorrência, que não se desmentem – o mais recente estudo, conduzido por uma instituição financeira, não deixa dúvida. A crescente rejeição ao capitão e a igualmente consistente perda de apoio também aparecem como um mantra. Curiosamente, aqueles que hoje são mais identificados com o “mercado”, pelo nível de renda, correspondem ao grupo onde a rejeição ao capitão mais aumenta. E a perda de confiança contamina aqueles que eram tidos como devotos, o público identificado como evangélico.

A criação de factoides, de crises artificiais, produzidas no laboratório do ódio que cerca o capitão, e que dão o tom dos discursos que faz como uivos de bicho ferido, para mobilizar a milícia para o bote contra o estado democrático de direito, têm uma base na solidez do expurgo que vem vindo para desalojá-lo, sendo, e é sabido, o mais perverso ocupante do Palácio do Planalto. Um legado vai se estabelecendo e contra o qual não haverá negacionismo ou narrativa de encomenda com poder para anular.

Na conta do capitão: os mortos pela covid-19, enquanto vicejava a corrupção no Ministério da Saúde – bilhões reservados para a compra e de vacina que não existia. E tem: inflação – indo além do teto, seguindo a cartilha do Guedes, o mago da Economia que teria respostas, mas só apresenta tentativas canhestras para o país. Não acaba aí. Vem o racionamento de energia elétrica, com uma conta de luz cara, mas pela qual, segundo o mago-posto Ipiranga, “não adianta ficar chorando”. O preço do arroz, do feijão, do botijão de gás, da gasolina, e, “não adianta ficar chorando”.

A vocação por negar também deixará um legado histórico. A dizimação das matas, das florestas, da vegetação do Pantanal, a morte da milhares de animais sufocados pelo fogo, pela fumaça, pelo descaso e pela corrupção. E tem o legado da destruição das universidades, do estrangulamento dos recursos para a ciência e para a cultura.

E não acaba ainda a destruição, como legado, do capitão. Neste momento, o pessimismo em relação ao futuro também é uma herança. O capitão produziu a descrença, junto com o discurso do ódio, a polarização que colocou uns contra os outros, pela disseminação de mentiras de fácil deglutição, pela simplória argumentação que envolve os ignorantes e acríticos.

Mas, se não é possível hoje olhar o país com orgulho de ser brasileiro, de ser brasileira, porque tem um representante que nos reduz no que somos, estamos também aprendendo que é possível dar uma volta nessa história. Não estamos condenados. Com manifesto ou sem manifesto público da Fiesp ou da Febraban, em favor da harmonia dos Três Poderes da República. Mesmo que o Paulo Skaf arregue, o mercado já sabe. Com o capitão não dá. E, pacificação tem nome: Lula.