“O STF aceitou suspender parte da Constituição em 2015/16 apoiado por setores que acharam que era uma boa ideia fazer transição de poder sem eleições. Agora estão vendo que não é tão simples recolocar as coisas no eixo. Hoje é dia de defender instituições. Que fique o aprendizado”.
“O Brasil vive uma das mais delicadas crises de sua história política. Há poucos dias de celebrarmos 33 anos da Constituição Cidadã, ou o que dela resiste depois de um largo processo de desconfiguração dos compromissos que transformaram aquele num autêntico pacto pela cidadania, vivenciamos a sequência de ameaças às Instituições e ao equilíbrio entre os poderes e mesmo de ruptura do regime político.
A ameaça à ruptura, que confere o sentido exato da ameaça às instituições, lamentavelmente, é pronunciada por aquele que ocupa a Magistratura maior da República, a Presidência da República, função que atrai o dever de pacificação, de prestigiar o equilíbrio entre os poderes, de respeito às instituições e de promover o diálogo político.
Nesse contexto, nós Professores do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará, uma das instituições de ensino de direito fundadas na mais longínqua tradição do direito como fundamento do processo civilizatório, como o é a centenária Faculdade de Direito, responsável pela formação qualificada de juristas na Amazônia, com dois Programas de Pós-Graduação, em Direitos Humanos e em Direito e Desenvolvimento da Amazônia, não pode silenciar a esse grave momento de nossa história. Nesse sentido, reafirmamos a mais fervorosa defesa da democracia e das instituições da República e repudiamos a ameaça de invasão dos prédios do Congresso ou do STF por hordas armadas, um crime sem precedentes contra a democracia. Não obstante as eventuais críticas de natureza teóricas, políticas e/ou ideológicas, manifestamos nosso mais irrestrito apoio aos Ministros do Supremo Tribunal Federal, em especial aos Excelentíssimos Senhores Drs Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso, em razão da infame campanha pública de que são vítimas, os crimes contra a honra e de ameaça que vem sofrendo cotidianamente”. Antonio Gomes Moreira Maués Girolamo Treccani José Heder Benatti Ricardo Evandro Santos Martins Ricardo Dib Taxi Saulo Matos Paulo Sérgio Weyl A. Costa Valena Jacob Andreza Smith Breno Baía Magalhães Luiz Alberto Rocha Marlene Freitas Ana Maria Barata Luanna Tomaz Luly Fischer Taylisi Leite Sérgio Rocha Jane Beltrão Luiz Otávio C Pereira Verena Mendonça João Daniel Daibes Resque Victor Sales Pinheiro Marcus Alan Gomes Rosita de Nazaré Sidrim Nassar Elody Boulhosa Nassar Élcio Alaudio Moraes Antônio José Mattos Neto Denis Leite Rodrigues. Pedro Bentes Pinheiro Filho Eliana Franco Alex Lobato Potiguar Krishina Day Ribeiro Ronald Corecha Wilson Ataide Jean François Ana Cláudia Cruz Renato da Cruz Xerfan Loiane Prado Verbicaro Hélio Moreira Luciana Costa da Fonseca Dennis Verbicaro Maria Alida Van Den Berg Márcia Rêgo Luciana Gluck Paul Assis Oliveira Jorge Alex Athias Jorge Pinheiro
De acordo com informações do jornal Valor Econômico, um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu há pouco a estimativa de público de 150 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Isso equivale a 5% do total previsto por bolsonaristas em áudios e vídeos que circularam nas redes às vésperas do 7 de setembro. Informações oficiais sobre o número de manifestantes não foram divulgadas.
“Pelas imagens aéreas, com todo dinheiro investido, toda estrutura governamental envolvida, o público é pequeno. Muito caminhão, máquinas, mas POVO, praticamente nada. São manifestantes que vieram em excursões para Brasília, pagas por alguém”, postou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS).
Muitos observaram também o fato de a mobilização em Brasília ter sido planejada há alguns meses, contando ainda com forte suporte financeiro. Reportagem do site The Intercept Brasil, publicada em 21 de agosto, mostrava que ruralistas estavam entre os organizadores dos atos. Eles chegaram a impetrar um habeas corpus no STF para garantir a realização de um acampamento com 10 mil pessoas para permanecer um mês na capital federal. Esperavam ainda 2 milhões de pessoas hoje em Brasília, o que não ocorreu.
Outra reportagem, publicada pelo portal UOL no domingo, mostrava que grupos bolsonaristas mantinham ao menos nove contas bancárias para financiar atos em 7 de setembro. Dar suporte financeiro a organização de manifestações não é ilegal, mas quando o objetivo é praticar ou incitar crimes, a organização logística é considerada ilícita.
“As manifestações a favor de Bolsonaro estão claramente mais cheias, comparativamente às anteriores. Mas, quando se considera que jamais na história se organizou por tanto tempo e com tantos recursos uma manifestação, a coisa é bem menos impressionante”, analisou o cientista político Christian Lynch em seu perfil no Twitter.
Talvez seja o texto mais desnecessário que saia desta lavra da qual não sai texto há algum tempo. Porque é tomar tempo das gentes quando o tempo tem sido escasso e vem em contagem regressiva para muitos.
Olho à direita – ainda sem contexto ideológico – e na TV vejo o desenrolar de uma CPI que ouve o presidente Latam de uma empresa farmacêutica. O dirigente, dentre outras coisas, garantiu que ofereceu milhões de vacinas ao Brasil num período de explosão de casos positivos para coronavírus ainda em 2020. Fosse um país minimamente civilizado e dentro da normalidade, o fascista presidente estaria enjaulado, seus vários asseclas idem, e já estaria em curso um julgamento por crimes contra a humanidade. Os experimentos humanos que foram feitos em Manaus são uma das provas infinitas para tal. Mas neste momento, o genocida está em Alagoas promovendo uma aglomeração para vociferar contra o relator da CPI, representante daquele estado.
Um dos motivos pelos quais esta administração atual é persistentemente contra a educação é porque povo com pouca cultura e capacidade de raciocínio é mais fácil de alienar e de tratar como gado – já com contexto ideológico. É porque conhecimento histórico e social do que somos hoje atrapalha nos planos de implementação do que justamente esta administração quer.
Não tem muito tempo que o BBB, um programa de fácil alcance nacional, trouxe questões profundas sobre racismo e injúria racial. O participante que cometeu o ato defendeu-se na base do desconhecimento do tema, definindo-se como chucro. Cantor e de vida ganha, o participante do programa tem pleno acesso à internet e pode, se quiser, inteirar-se por completo sobre o tema. Dias depois, o pai do glorioso preferiu usar usas redes sociais para ofender o colega do programa, alvo da injúria, que seria em breve eliminado. O filho curtiu a postagem. Curtir é endosso, neste caso. Injúria racial e racismo são crimes.
O microcosmo do automobilismo e de grande parte dos esportes brasileiros apresenta perfis muito similares à qualidade de vida do participante do Big Brother. Geralmente são pessoas que abandonaram os estudos na vida infantil para se dedicarem à prática, abrindo mão da cultura necessária para a formação ética, moral e intelectual. Assim, têm pouco conhecimento sobre black power, provavelmente nem se lembram da Princesa Isabel e só devem ter tido contato com a luta dos pretos nas recentes mortes nos EUA – e, no caso do automobilismo, pela campanha liderada por Lewis Hamilton.
Corto a bola, a direita, fora se não tem atleta que tenha achado o que aconteceu no BBB mimimi de quem sofreu o ato e se não tem piloto aqui que desdenhe do posicionamento de Hamilton. Quantos deles ajoelhariam para representar a campanha? Quantos deles sabem o significado de ajoelhar?
Saber, nos dias de hoje, está na palma das mãos. A mão que posta story, fotinho e vídeo e elenca hashtag é a mesma que pode buscar conteúdo válido e necessário para compreensão do momento que vivemos.
A vida de quem está no Brasil é o cronômetro que aparece no canto superior esquerdo da tela. Em vez do safety-car, tem medical-car. Tem muitos. Tem vários. São insuficientes para atender os vários acidentes. Resultam na bandeira vermelha – sem contexto ideológico – que levam à bandeira quadriculada. A paralisação leva ao fim. O fim. Não tem champanhe. Tem pódio: o país figura entre os três onde mais se morre por Covid-19.
Há evidências diversas do descaso na compra de vacinas, absolutamente primordiais para evitar que, na ponta final, o número de óbitos chegasse, oficialmente, a 430 mil pessoas – e contando. Se há neste ponto alguém antivacina, a resposta para isso, além da burrice embutida, é que ninguém estaria vivo até hoje se não tivesse tomado vacina quando criança. O desespero é tamanho que governadores e prefeitos tentam negociar com os fornecedores contratos que deveriam ser assinados pelo presidente. Logo – e espero ter sido claro já neste ponto –, a ausência dos produtos vitais são de completa (in)competência do presidente. No Reino Unido, por exemplo, já não há mais mortes; nos EUA, estados já liberaram vida social sem máscaras. Em ambos os países, houve uma maciça campanha pela vacina – no caso do último, claro, na gestão atual.
Tudo isso porque é projeto notório que, enquanto se come picanha, se deseja à morte do povo. Um pouco de conhecimento da história recente faria uma óbvia correlação deste presidente com Hitler e Mussolini e com outros tantos ditadores que só são vomitados aqui e ali quando se referem a Cuba e Venezuela. Quando aqui e em outros lugares se fala de genocídio, fascismo, nazismo e afins, trata-se disso: da tentativa em dizimar os nossos. Os nossos, em grande quantidade, têm classe social bastante clara: os pobres. Também aqui é compreensível encontrar uma correlação entre pilotos e demais atletas que estão bem de vida: eles não pertencem a este mundo e pouco se importam. Mas como não sabe contar dinheiro e não sabe virar à esquerda ou à direita, o vírus vai fazendo a rapa.
Que fique mais claro, pois: Bolsonaro e seu grupo têm um plano para matar. Assim foi com todos os nossos mais próximos: com a Ana Lúcia e com o Pedro, pai e mãe de minha amiga Débora; com o Boghos, pai do meu amigo Rodrigo; com Paulo Gustavo, Nicette Bruno e tantas outras personalidades da mídia; como tentou comigo, com meus pais, com meus amigos Juliana e Marcos; e também com o Berton e o Bruno – duas vezes –, meus amigos e colegas de Grande Prêmio. Sobreviver no Brasil, hoje, é resistir na base da sorte. Este hoje pode não ser amanhã.
Hoje, é evidente – como já era em 2016, diga-se, mas a pandemia entregou sem miopia – que estar ao lado de Bolsonaro é compactuar com o que é e pensa (?). Isso é algo muito acima de se posicionar à esquerda – que a classe pouco pensante resume a Lula e ao PT – e à direita. Na verdade, é algo muito à direita. É extrema-direita. O ditado alemão que fala sobre 10 pessoas reunidas à mesa e que ficam ali quando um nazista se chega, somando 11 nazistas, é completamente aplicável a Bolsonaro: qualquer um que defenda e se alie a este sujeito se equivale a ele.
Já havia sido com Emerson Fittipaldi e, agora, viu-se com Nelson Piquet. Como já tinha Giba e grande parte da patota do vôlei – que viveu às custas de dinheiro estatal. Piquet se prestou a aparecer com Bolsonaro na inauguração de uma ponte em Rondônia. Não há qualquer evidência de que tenha sido forçado a isso. E a partir do momento em que se presta a isso, adentra o submundo de quem resolve borrar sua história. Porque acima do esportista e do ídolo, está o cidadão e o humano. Tal qual o vírus, isso vale para todos: tricampeão, bicampeão, campeão, quase-campeão, não-campeão. Se você não ganhou nada relevante na vida, mas não defende quem está no poder, considere-se com um título; do contrário, você é um nada relevante.
Então, respeitosamente e com um português de acesso universal para chucros, caguei para o número de campeonatos conquistados e caguei para quem acha um acinte quando o Grande Prêmio ou seus jornalistas e demais membros se posicionem criticando quem quer que seja do meio do automobilismo. Nenhum de nós têm culpa do desprezo, sobretudo intelectual, que se tem aplicado desde a infância a questões muito mais relevantes que corridas de carros e motos. Milhares de seguidores perdidos, numa linguagem de internet universal, são, na verdade, limpeza social. Não são porra nenhuma perto do quanto já se perdeu de vidas. E não, não, não mesmo, aconteceria qualquer crítica se qualquer piloto aparecesse ao lado de FHC, Sarney, Alckmin ou Doria, porque, por mais que se tenha diferenças básicas com a conduta político-econômico-social, nenhum deles se oporia à compra de vacina e teria algum cuidado para que esta pandemia não representasse a dizimação de parte do nosso povo.
Prestes a virar 23 que parecem, na teoria, 40, poderia ter algo melhor a postar, mas lamentavelmente é o que se tem de necessário para hoje. Hoje somos um povo que não mais sabe do presente e do futuro. Mas eu, pessoa física, e o GP, jurídica, sabemos bem quem são os outros, com quem devemos andar – sem aglomerar –, quem devemos admirar – ídolo é Alex Zanardi, que transcende o ser-humano – e quais as bandeiras que devemos defender – descubra se tem contexto ideológico. Não sei se haverá 24 – ou 41 anos. Meus pais terão algo a mais, vacinados que estão. Mas quem está à deriva fica na angústia e lamenta – e xinga e deseja o pior e tem naturais instintos primitivos de raiva e de combate. Há um muro e lados bem claros.
Não adianta bater nele para manipular o curso das coisas, tentar vencer e dizer que foi levado a isso. O muro sempre vai existir para quem quis se posicionar do lado errado e aceitar o posto de escada de genocida. Nós é que vamos bater.
A papagaiada ganhou ares de mico internacional. Não há registro na era moderna de interrupção de um clássico entre duas seleções de primeira linha pela ação de fiscais da vigilância sanitária. Brasil e Argentina entraram em campo, domingo à tarde, mas o jogo foi paralisado quando Neymar, Messi e seus companheiros começavam a trocar passes.
O que veio depois só acrescentou mais bizarrice à situação. Iniciou-se um balé de explicações fajutas envolvendo CBF, Conmebol, AFA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e até a Polícia Federal.
Chamou atenção, obviamente, a razão da demora da Anvisa para enquadrar os quatro jogadores argentinos que burlaram o protocolo existente no Brasil para pessoas vindas de países como a Inglaterra, onde eles atuam. Como a delegação argentina chegou ao país na sexta-feira, 3, os agentes da Vigilância Sanitária tiveram tempo suficiente para agir.
O papel da Anvisa, como o nome diz, é o de manter vigilância sobre situações que envolvem a segurança sanitária da população, embora no Brasil da pandemia tenha feito vista grossa para os recorrentes atos de desrespeito e deboche do próprio presidente da República em relação aos cuidados básicos de prevenção contra a covid-19.
No afã de mostrar serviço, a Anvisa meteu os pés pelas mãos extrapolando seu papel. Invadir o campo para interromper uma partida internacional válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo foi um ato inusitado, que poderia ter sido facilmente evitado.
Caso chegasse ao estádio 30 minutos antes, a equipe da agência teria tido acesso aos jogadores da Argentina, que faziam tranquilamente o aquecimento no gramado de Itaquera. Só esse detalhe faz ruir todas as explicações sobre resistência dos argentinos em atender ao protocolo.
Há, ainda, o episódio mal explicado e que compromete diretamente a Anvisa. No sábado, 4, agentes do órgão estiveram no hotel para reunir com dirigentes e a chefia da delegação. Saíram de lá sem tomar qualquer atitude mais drástica, reforçando a versão argentina quanto a um arranjo que teria sido costurado para garantir a presença dos jogadores na partida.
Vale lembrar que, caso houvesse de fato interesse em fazer valer o protocolo, os quatro atletas não poderiam nem ter entrado no país. Precisariam ficar em quarentena, obrigatoriedade prevista para estrangeiros que tenham passado pelo Reino Unido, Irlanda e Índia.
A impressão final é de que a Anvisa concordou em “deixar passar” a irregularidade, mas resolveu agir somente na hora do jogo, talvez como forma de dar um exemplo público. Se procedeu assim, errou duplamente, pois negligenciou seu papel institucional e permitiu que outras pessoas ficassem expostas a risco grave de contaminação no hotel e no estádio.
Uma lambança de alto calibre que reforça a impressão de que o futebol brasileiro é gerido por dirigentes despreparados e que até a Agência de Vigilância Sanitária é sensível a impulsos de vaidade.
Papão consegue reforço; Japiim ganha problema
O meia William Fazendinha foi apresentado ontem como reforço do PSC para o restante da disputa da Série C do Campeonato Brasileiro. Uma aquisição providencial, pois o time sofre com o crônico problema de falta de organização e criatividade no meio-de-campo. Ao mesmo tempo, a transferência enfraquece o Castanhal em momento crucial da Série D.
Aos 28 anos, Fazendinha é um sobrevivente, como tantos jogadores talentosos que o futebol do Pará produz e nem sempre sabe aproveitar. Surgiu em clubes emergentes e vivia sua melhor temporada como titular do Castanhal.
Invicto ao longo dos 14 jogos da fase de classificação, o Castanhal deve muito de sua estrutura ofensiva ao trabalho desempenhado por Fazendinha. Pecel, Kanga e Leandro Cearense devem muito a ele como construtor de jogadas para os atacantes da equipe.
É incerto o aproveitamento imediato do armador pelo técnico Roberto Fonseca. Como é típico de técnicos forasteiros, ele não demonstra muita simpatia por valores nativos. Danrlei, o centroavante baionense, que o diga. Apesar do bom desempenho, entra sempre no final dos jogos. É suplente de atacantes que não mostram qualidade e nem fazem gols.
Fazendinha corre esse risco e o Castanhal também se arrisca a ter problemas justamente na etapa mais importante da Série D, quando enfrentará os jogos de mata-mata. A perda de Fazendinha foi mais lamentada porque a direção do clube foi escanteada da negociação entre o PSC e o jogador. As regras (não escritas) de boa vizinhança foram deixadas de lado.
Baixas atrapalham busca de estabilidade no Remo
O Remo se prepara para o quarto jogo no returno da Série B com responsabilidade redobrada. Precisa quebrar a sequência de três jogos sem vitórias diante de um adversário encrespado, que luta para se recuperar no campeonato. O Vitória, que ainda está no Z4, começa a esboçar uma reação e encara a partida de sexta-feira como decisão.
Para os azulinos, o jogo também é decisivo, afinal o time não venceu ainda no returno. A comparação é amarga. Nos três primeiros jogos do turno, foram quatro pontos conquistados, com empate diante do CRB e vitória sobre o Brasil. Nas rodadas iniciais do returno, apenas um ponto foi conquistado, no empate com o Brasil em Pelotas.
O tempo para recondicionar jogadores talvez seja o maior aliado de Felipe Conceição nesta semana. O time sofre com as seguidas ausências de titulares. Contra o Botafogo já retornaram à equipe o meia Mateus Oliveira e o lateral Tiago Ennes.
Para sexta-feira, é certo o retorno de Kevem e Renan Gorne. O problema é que o time não terá seu melhor atacante: Victor Andrade, suspenso. As baixas comprometem os planos de Felipe para conquistar a sonhada estabilidade na competição.
(Coluna publicada na edição do Bola desta terça-feira, 07)