No mapa acima, os países que não aceitam voos do Brasil aparecem em vermelho. Os que aceitam só voos emergenciais estão em laranja. Nada mais ilustrativo do isolamento do país, que é apontado como o pior exemplo de política de combate à covid-19.
A diretoria do Remo anunciou na tarde desta terça-feira, 2, a contratação de mais dois reforços para a temporada: o atacante Gabriel Lima e o lateral-esquerdo Fellipe Borges. Gabriel, 24 anos, é cria da base azulina e jogou pelo clube até 2018, quando se transferiu para o Avaí. Felippe, 21, é natural de Bento Gonçalves-RS. Chega ao clube através de uma parceria com o Juventude. Ele tem passagens pelo Boa Esporte e o próprio Juventude, onde atuou na última temporada.
Gabriel Lima (foto) chegou na manhã de hoje e mostra entusiasmo com o retorno ao clube de origem. “Volto muito animado e feliz em poder atuar pelo clube que me revelou e onde tenho uma história. Já conheço bem o Remo, sempre vou dar meu melhor para junto aos meus companheiros fazer uma temporada boa por aqui e conquistar os títulos para o clube”, disse.
Os novos jogadores passam por exames médicos antes de iniciar os trabalhos com o restante do grupo.
Em meio ao cumprimento de agenda em Cametá, no Baixo Tocantins, o governador Helder Barbalho prestigiou a abertura da pesca do mapará, principal peixe da região, na comunidade Pindobal Miri, na manhã desta segunda-feira (1º). O evento marca tradicionalmente a retomada da atividade pesqueira após o período de defeso na região. Logo nas primeiras horas da manhã, dezenas de embarcações navegaram pelo rio Tocantins até a comunidade. Os pescadores começaram os trabalhos atentos à movimentação das águas e principalmente de botos, que indicam onde estão os cardumes do peixe.
O governador Helder Barbalho participou de parte das atividades junto aos pescadores e conferiu de perto como funciona o “arrastão”, tendo a deputada Elcione (MDB) ao seu lado. “Depois de quatro meses do defeso, respeitando a reprodução das espécies, estamos prestigiando esse novo ciclo que faz parte da cultura de Cametá e toda a comunidade de pescadores, garantindo alimento e renda para a região”, afirmou.
Segundo o prefeito de Cametá, Victor Cassiano, a retomada da pesca do mapará e outras espécies da região fomenta a atividade pesqueira. “É muito importante cuidar dos nossos rios e a abertura da pesca marca a retomada dessa atividade tão importante na região. Isso movimenta o setor produtivo do nosso município, e é uma das principais atividades econômicas da região, que gera renda para população ribeirinha”, disse o gestor cametaense. (Com informações da Agência Pará)
Virou uma novela a mobilização para garantir o retorno do meia Felipe Gedoz ao Remo. O jogador pertencia ao Nacional do Uruguai, que estaria exigindo uma compensação financeira para liberar o atleta. Informações da imprensa de Montevidéu indicam que o clube não tem mais interesse na permanência do jogador, o que de certa forma deve facilitar sua volta ao Baenão.
Em contato com o blog, o presidente Fábio Bentes confirmou que o clube tem interesse e está negociando com o estafe de Gedoz. Busca recursos financeiros para concretizar a negociação, a tempo de Gedoz se reintegrar ao elenco azulino que disputa o Campeonato Estadual. Uma das alternativas para levantar o dinheiro é através de uma campanha no programa de sócio-torcedor, que será relançado neste mês.
“Estamos em algumas conversas. O Gedoz tem uma empresa que administra a carreira dele. Ele estava colocado no Nacional (do Uruguai) e estamos conversando com esse pessoal. A vinda envolve alguns recursos, que neste momento não temos. Estamos conseguindo chegar numa forma de negociação que seja possível”, comentou o presidente.
Segundo Fábio Bentes, o clube está trabalhando com calma para viabilizar o negócio. “É um trabalho que estamos fazendo com toda calma, cuidado e ciente da responsabilidade, e da dificuldade de arrumar um (camisa) 10. Espero conseguir manter ele aí. Com a força da torcida, vamos conseguir”, concluiu. Evitou confirmar os valores envolvidos.
As Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB – apoiam as iniciativas dos governadores e prefeitos que têm atuado com as medidas necessárias para garantir o imediato isolamento social e, dessa forma, bloquear a propagação da Covid19 e evitar o esgotamento do sistema de saúde. Consideramos fundamental que os governantes articulem e coordenem essas medidas, inclusive atuando, conforme autorizou o STF, na implantação do plano de vacinação e no fortalecimento do SUS. Consideramos que a vacinação deve ser acelerada para garantir a imunização de toda a população ainda neste semestre. Os custos econômicos do isolamento e da vacinação serão compensados com a segurança das pessoas, evitarão mortes e serão os melhores investimentos para uma retomada da atividade econômica com segurança sanitária e previsibilidade. Continuamos afirmando que é necessário esclarecer a população para a urgência do isolamento – “Fique em Casa” -, sobre o uso correto de máscaras e dos protocolos de proteção. Exigimos que o Congresso Nacional aprove imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00 enquanto durar a pandemia e das medidas de proteção dos salários e dos empregos.
Denunciamos, mais uma vez, a intencional descoordenação das políticas públicas de vacinação e de proteção sanitária e econômica adotada pelo governo do Presidente Bolsonaro, estratégia que conduz o país para as mais de 250 mil mortes, que não param de crescer, ao agravamento da crise sanitária, à insegurança social e a uma gravíssima crise econômica, inúmeras práticas que caracterizam responsabilidade e crimes no exercício do cargo. São Paulo, 1º de março de 2021
Sérgio Nobre – Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores Miguel Torres – Presidente da Força Sindical Ricardo Patah – Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil José Reginaldo Inácio – Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores Antônio Neto – Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
O Remo teve a estreia mais tranquila no Campeonato Estadual. Em noite de iluminação nova no Baenão, o time não teve dificuldades para superar o Gavião Kyikatejê por 4 a 1, com direito a dois gols do centroavante Renan Gorne, que fazia sua primeira apresentação com a camisa azulina. A luz especial parece ter inspirado o Leão, que se lançou com disposição e afinco a alcançar a vitória.
Na prática, o jogo valeu pela movimentação dos primeiros 45 minutos, quando o Remo completo envolveu o visitante com toques rápidos e transição a cargo de Uchoa e Jefferson, ambos estreantes. Depois de alguns pequenos problemas de articulação, o jogo fluiu e os gols começaram a surgir naturalmente.
Com intensidade na busca pelo ataque, confundindo a marcação e forçando erros na defensiva do Gavião, Wallace fez o primeiro, aos 30 minutos. Dois minutos depois, enfiou um passe açucarado para Renan Gorne marcar o segundo. Aos 35’, Gorne cabeceou, o goleiro Urias espalmou e Dioguinho chegou batendo para as redes.
Destaque para a constante presença dos laterais Marlon e Wellington Silva no campo de ataque, contribuindo imensamente para o volume e o predomínio do Remo sobre a área adversária.
A escalação inicial trouxe a defesa completa, com jogadores que vinham atuando na Copa Verde. No meio-de-campo, Paulo Bonamigo começou a testar possibilidades. Escalou Uchoa, Jefferson, Lailson e Dioguinho, sendo que os dois estreantes tiveram atuações distintas.
Uchoa foi mais discreto, fazendo passes de segurança e arriscando pouco. Jefferson saiu mais para o jogo, com participação frequente em manobras ofensivas contribuindo algumas vezes e atrapalhando noutras, mas sem se omitir.
Wallace e Renan Gorne mostraram boa conexão, embora no início tenham atuado um pouco distanciados. Aos poucos, o entrosamento foi evoluindo e dessa parceria surgiram os momentos mais inspirados da estreia remista.
Em virtude do dinamismo na troca de passes, os avanços do Leão dificultavam a saída de bola do Gavião, que em raros momentos conseguiu passar do meio-campo. O Remo ainda perdeu mais duas chances com Jefferson e Wallace antes do final da primeira etapa.
Depois do intervalo, o Gavião adotou uma postura mais adiantada, tentando escapar do cerco azulino. Deu certo. Logo a um minuto, Tiago Bala foi lançado esplendidamente no meio da zaga e bateu cruzado para o gol diante da saída de Vinícius.
O gol parece ter alertado o Remo, que vem acumulando gols sofridos no reinício das partidas desde a semifinal da Copa Verde. Para se reencontrar em campo, o meio-campo precisou voltar a trabalhar em velocidade. E, aos 9 minutos, Dioguinho foi à linha de fundo, cruzou a pequena área e Gorne apareceu no segundo pau para fechar a goleada.
Até aí, o jogo foi interessante e cheio de lances agudos nas duas áreas. Tiago Bala chegou a acertar um belo disparo no travessão de Vinícius e o Gavião mostrou que estava disposto a evitar um placar mais elástico.
Uma outra providência foi a troca do goleiro Urias, que falhou no segundo e no quarto gols remistas, pelo reserva Gelson. Aparentemente, a substituição foi por razão técnica. O fato é que Gelson acabaria evitando nos pés de Renan Gorne o quinto gol, aos 15’.
Dioguinho quase conseguiu acertar um tiro de fora da área, fazendo a bola explodir no poste esquerdo de Gelson. No final, Ronald, que havia entrado no lugar de Laílson, bateu por cobertura e a bola passou rente ao travessão.
As mudanças feitas na equipe para rodar jogadores acabaram descaracterizando o formato de jogo do Remo após os 20 minutos da etapa final. O lateral Tiago Ennes entrou no lugar de Wellington e a intensidade das laterais sofreu um impacto com isso. Pepê e Warley entraram e não contribuíram para que a equipe mantivesse o pique inicial. (Foto: Samara Miranda/Ascom Remo)
Os destaques e as decepções da primeira rodada
Na comparação geral dos 12 times nesta primeira rodada do campeonato, o destaque óbvio foi a produção ofensiva do Remo, que poderia ter sido até maior, caso o time fosse mais objetivo nas finalizações e não tivesse sido drasticamente modificado no 2º tempo.
A qualidade na troca de passes na primeira parte do jogo evidencia um entrosamento maior, cultivado nos jogos da Copa Verde, capaz até de evitar a estreia de três jogadores comprometesse o conjunto.
O Águia de Marabá foi outro destaque da rodada com um ataque que se mostrou forte o suficiente para marcar três gols na Tuna em 45 minutos. É verdade que fraquejou na segunda etapa, permitindo um princípio de reação, mas teve maturidade para concretizar a vitória.
João Galvão, mesmo sem grandes recursos, recoloca o Águia no grupo dos times que devem brigar pelas primeiras posições da classificação. Foi apenas o primeiro jogo, mas a segurança e o sentido competitivo trazem a marca característica do representante marabaense.
O Castanhal, que empatou com o PSC na Curuzu, teve uma atuação satisfatória, ficando muito perto de obter a vitória. Errou nas definições, mas reeditou o sistema de saída rápida e pressão constante em busca do gol que já havia sido executado no Parazão 2020.
Por ora, dois times ficaram devendo, por razões diferentes. O PSC não atuou bem, mas as razões estão bem claras. A equipe ainda se reconstrói e o tempo de preparação foi insuficiente para que as novas peças se afinem com os remanescentes da Série C. Mostrou, porém, dois bons novatos: Victor Souza no gol e Ari Moura no ataque.
A Tuna decepcionou menos pelo resultado, normal em confronto fora de casa, mas pela facilidade com que aceitou a pressão do Águia. O apagão defensivo visto no primeiro tempo foi parcialmente atenuado depois, mas deixou no ar uma preocupação com a caminhada da equipe na competição.
(Coluna publicada na edição do Bola desta terça-feira, 02)
Um escândalo sem precedentes. O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, no afã de se posicionar ao lado do negacionismo do presidente Jair Bolsonaro, publicou em nota pública uma fake news dizendo que o lockdown é ineficaz, alegando que seria uma posição manifestada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ocorre que a entidade jamais publicou qualquer crítica ao lockdown, muito pelo contrário. A OMS defende o isolamento social como uma das formas mais eficazes de enfrentamento da pandemia de covid-19.
Dezenove governadores reagiram nesta segunda-feira (1º) à postagem do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais durante o fim de semana em que ele detalha valores que teria repassado aos estados em 2020. “Em meio a uma pandemia de proporção talvez inédita na história, agravada por uma contundente crise econômica e social, o Governo Federal parece priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população”, escrevem os governadores.
A postagem, compartilhada por ministros e apoiadores do presidente, incomodou até mesmo governadores alinhados a Jair Bolsonaro como Ronaldo Caiado, de Goiás, Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, e Ratinho Júnior, do Paraná. Assinam a nota também os governadores de São Paulo, João Doria, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Maranhão, Flávio Dino.
Os gestores estaduais esclarecem que os valores apresentados pelo presidente Jair Bolsonaro são repasses obrigatórios previstos na Constituição e abastecem, por meio de impostos pagos pela população, os Fundos de Participação dos Estados e Municípios, Fundeb, SUS e royalties. No total financeiro, os governadores afirmam ainda que foram incluídos valores utilizados para pagamento do auxílio emergencial, “iniciativa do Congresso Nacional”, e suspensões de pagamentos de dívida federal por decisão judicial antes da pandemia.
“Adotando o padrão de comportamento do Presidente da República, caberia aos Estados esclarecer à população que o total dos impostos federais pagos pelos cidadãos e pelas empresas de todos Estados, em 2020, somou R$ 1,479 trilhão. Se os valores totais, conforme postado hoje, somam R$ 837,4 bilhões, pergunta-se: onde foram parar os outros R$ 642 bilhões que cidadãos de cada cidade e cada Estado brasileiro pagaram à União em 2020?”, questionam eles.
Os governadores encerram a nota reforçando a necessidade de adotar medidas mais duras para frear o avanço da Covid-19, iniciativa rechaçada pelo presidente Jair Bolsonaro. “A contenção de aglomerações – preservando ao máximo a atividade econômica, o respeito à ciência e a agilidade na vacinação – constituem o cardápio que deveria estar sendo praticado de forma coordenada pela União na medida em que promove a proteção à vida, o primeiro direito universal de cada ser humano”, concluem.
Renan Filho – Governador do Estado do Alagoas Waldez Góes – Governador do Estado do Amapá Camilo Santana – Governador do Estado do Ceará Renato Casagrande – Governador do Estado do Espírito Santo Ronaldo Caiado – Governador do Estado de Goiás Flávio Dino – Governador do Estado do Maranhão Helder Barbalho – Governador do Estado do Pará João Azevêdo – Governador do Estado da Paraíba Ratinho Júnior – Governador do Estado do Paraná Paulo Câmara – Governador do Estado de Pernambuco Wellington Dias – Governador do Estado do Piauí Cláudio Castro – Governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro Fátima Bezerra – Governadora do Estado do Rio Grande do Norte Eduardo Leite – Governador do Estado do Rio Grande do Sul João Doria – Governador do Estado de São Paulo Belivaldo Chagas – Governador do Estado de Sergipe Rui Costa – Governador da Bahia Mauro Mendes – Governador de Mato Grosso Mauro Carlesse – governador do Tocantins