O sumiço misterioso de 8 funcionários do filho de Jair amigo das milícias

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Por Alex Solnik, no Et Urbs Magna

O que no início parecia ser apenas um assunto financeiro já tem desdobramentos para se transformar num caso policial. Já tinha, dadas as ligações dos dois envolvidos, o ex-PM Fabrício Queiróz e o então deputado estadual Flávio Bolsonaro com milicianos do Escritório do Crime, o segundo empregando parentes de um dos chefes, o ex-capitão Airton Magalhães, indicados pelo primeiro, em seu gabinete, o que já era um escândalo federal.

Agora os laços se estreitam mais ainda com a notícia de que todos os oito funcionários que depositaram parte do salário na conta do colega de gabinete Queiróz tomaram chá de sumiço. Todos. Inclusive a mãe do miliciano, Raimunda Veras Magalhães.

Sumiram sem deixar novo endereço. Trancaram as casas. Uma operação com todas as evidências de ter sido orquestrada. Uma operação que indica que se trata de um grupo que trabalha unido. Operação típica de uma quadrilha.

Não é difícil adivinhar de quem teria partido a ordem de se escafederem. Basta indagar a quem interessava o sumiço. Fazer desaparecer as testemunhas é clara obstrução à Justiça. Sem seus depoimentos fundamentais o processo fica manco.

Sumir assim, de um dia para o outro, deixando emprego, família, amigos, responsabilidades não é para qualquer um. Requer dinheiro, infraestrutura e um motivo de extrema relevância. Só se faz isso em último caso. Quando não há outro jeito.

Mudaram de cidade, de estado, de país? Não se sabe. Mas é certeza que alguém os financiou e ainda os financia. Para comprar o seu silêncio.

Dados os novos ingredientes da trama, que a cada dia lembra mais as novelas de Agatha Cristie não é mais admissível que o caso seja investigado apenas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Ele já transcendeu a esfera estadual. É um caso federal. E que está dentro do gabinete do presidente da República, amigo de Queiróz, pai de Flávio, admirador de milicianos.

Um caso a exigir uma investigação mais profunda, da Polícia Federal. Eventualmente, da Interpol. As oito testemunhas têm que estar em algum lugar do mundo.

Depois de ter construído a fama de justiceiro ao condenar a 9 anos de prisão o ex-presidente Lula por supostamente receber imóvel no valor de R$1 milhão, sem provas, por convicção, o atual ministro da Justiça tem o dever e a obrigação de mandar a Polícia Federal, que atua sob suas asas abrir uma investigação para apurar o sumiço das oito testemunhas.

Se não mandar investigar dará a entender que participa da Operação Abafa. O que vai pegar muito mal para um ministro que acabou de apresentar um pacote de combate ao crime organizado.

Eis a oportunidade de combater o crime organizado na prática.

Medellín: da cidade mais violenta para a mais inovadora do mundo

Medellín

Por Isabella Carvalho, no StartSe

Você já deve ter ouvido falar de Medellín, na Colômbia. Em 2013, a cidade foi eleita a mais inovadora do mundo pelo concurso City Of The Year, realizado pelo Wall Street Journal em parceria com o Citigroup. Mas um detalhe chama atenção: ela também já foi considerada a mais violenta do mundo.

Nos anos 90, os habitantes de Medellín viveram um período marcado pela violência, narcotráfico, desaceleração econômica e outros conflitos. A taxa de homicídio na cidade chegou a quase 7 mil pessoas por ano. “Durante muito tempo, as notícias envolveram medo, drogas, bombas e corrupção”, disse Carlos Jaramillo, que está à frente do Ruta N, Centro de Inovação e Negócios de Medellín, durante o encontro LIDE Next sobre Cidades Inteligentes.

Para mudar esse cenário e melhorar a qualidade de vida da população, algumas iniciativas foram tomadas. Uma delas foi a criação de um teleférico para transporte dos bairros menos favorecidos. O sistema entrou em operação em 2004 e hoje é composto por diversas linhas ligadas ao metrô e outros pontos. Medellín foi a primeira cidade da América Latina a utilizar teleférico como meio de transporte de massa.

“Esse projeto foi um marco, beneficiando aproximadamente 400 mil pessoas. A partir disso, a cidade se transformou e se tornou referência. Envolver os cidadãos nos processos de criação de novas iniciativas foi essencial”, explicou Jaramillo. No mesmo período foram feitos investimentos em segurança e em projetos tecnológicos, pedagógicos e culturais. “Começamos a pensar em uma cidade inovadora com uma economia baseada em conhecimento. Tínhamos que formar as pessoas e criar uma cultura empreendedora”, disse Carlos.

Teleférico-Medellín

Com o passar dos anos, o cenário se transformou. Atualmente, a cidade possui um comitê que reúne todos os meses líderes e as principais companhias para definir as políticas públicas que serão implementadas. Medellín também abriga um Distrito da Inovação com mais de 172 hectares composto por três bairros (Jesús Nazareno, Sevilla e Chagualo).

O local permitiu a chegada de 154 novas empresas à cidade e a geração de mais de 2.900 empregos. “A ideia é que esse território se torne cada vez mais inteligente e que as empresas possam encontrar tudo que precisam a uma distância a pé”, disse Jaramillo.

Com o conjunto de iniciativas, as desigualdades econômicas e sociais da cidade diminuíram, assim como o índice de homicídios, que caiu 80%. Segundo Jaramillo, a criação de novas políticas públicas aliada à um trabalho estruturado foram fundamentais neste processo. “Por meio dessas iniciativas conseguimos estabelecer projetos de longo prazo”, disse.

A cidade se desenvolveu tanto que em janeiro, durante um encontro do Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos (Suíça), o presidente da Colômbia, Iván Duque, anunciou que Medellín será uma das sedes do Centro da Quarta Revolução Industrial. A princípio, ela terá como foco o desenvolvimento de inteligência artificial, internet das coisas e blockchain.

Indústria 4.0: entenda o que é a quarta revolução industrial

A iniciativa faz parte de um plano que também envolve outros países, como Israel e Emirados Árabes. Hoje, Estados Unidos, Japão, China e Índia já possuem Centros criados. Com a notícia, Medellín se prepara para dar mais um passo na jornada que iniciou há dez anos. “Criamos o nosso próprio ecossistema de inovação. Agora, abrigaremos o único Centro da América Latina”, afirmou Jaramillo.

A estapafúrdia demissão “elogiosa”

Por Kiko Nogueira, no DCM

Bolsonaro fez a demissão mais estapafúrdia da história da política brasileira. Cinco dias após uma crise criada por ele e pelo filho Carlos, exonerou Bebianno.

O discurso tem cara de pedido de divórcio em que o sujeito tenta se fingir de bonzinho para não acabar na draga completa.

O porta-voz Otávio Rêgo Barros alegou que a razão é de “foro íntimo do nosso presidente”, um clássico que significa tudo e não significa nada.

Depois a assessoria de Jair divulgou um vídeo patético. “Desde a semana passada diferentes pontos de vista sobre questões relevantes TRUXERAM (sic) a necessidade de uma reavaliação”, diz ele.

“Tenho que reconhecer a dedicação e comprometimento do senhor Gustavo Bebianno à frente da coordenação da campanha eleitoral em 2018. Seu trabalho foi importante para o nosso êxito”, continua.

“Continuo acreditando em sua seriedade”. Ora. Se acredita, por que está mandando o cidadão embora?

Trata-se do mesmo homem que ele chamou de mentiroso juntamente com seu menino esquisito Carluxo, numa execração pública.

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O teatro todo foi encenado de maneira a ver se Bebianno não abre o bico sobre o laranjal do PSL, os respingos em Jair e o que mais o agora ex-ministro tiver na manga (ele foi tesoureiro da campanha, lembre-se).

Ofereceram Itaipu. Ele recusou. Ofereceram a embaixada de Roma. Idem. Ele sabe muito. E já deixou claro agora que seu alvo será Jair e suas crianças disfuncionais.

O general 3 estrelas Floriano Peixoto o substituirá.

Onyx passa a ser o único civil com gabinete no Planalto.

Até quando?

Tic-tac, tic-tac…

Trivial variado de BozoWorld

“Se um camarada envolvido na liberação de 1,5 milhão para candidatura laranja, acusado publicamente pelo presidente de praticar ‘mentira absoluta’, ganhar uma embaixada em Roma ou qualquer outro cargo público e o nada fizer, fechem logo a birosca.” Drica Câmara

“PSL partido dos sacerdotes limpinhos… Só tem aproveitadores prontos a roubar verba pública. Corrupção deve ser uma obrigação, segundo o seu estatuto. O partido, o presidente do partido, o candidato, o aluguel… Muitos partidos recusaram. O PSL se ‘ofereceu’!”. Alcides Libório

“Nova era.. Ministro mais próximo de Bozo, Bebianno pede desculpa ao Brasil por ter apoiado um louco. Ministro da Educação pede desculpas por chamar brasileiros de ladrões. Ministro Onyx pede desculpa por crime de caixa dois. E fica tudo por isto? E ainda tem o Queiroz. Aff.” Turquim

“E Bozofilho Flávio vai depor quando? Vão investigar o crescimento de seu patrimônio? E Queiróz e filhas? Cadê? Quem pagou o Hospital pro Queiróz? E as assessoras fantasmas do Bozo? E o cheque da Micheque? #BolsoGate #BolsoLaranjal”. Nira Lima

“As Forças Armadas, que consomem mais recursos do que Saúde e Educação juntos, só servem para dar golpes de Estado. Aliás, muitos servidores da pátria servem também para cortar grama ao redor dos quarteis e como motoristas de madame verde oliva”. Adsum P.

“Não estranhe se Bebianno disser que já está em negociação com uma grande empresa de mídias para falar o que sabe. Lembra o filme Os 3 Dias do Condor, quando Redford foi visto pelos seus inimigos da CIA, saindo do prédio do Washington Post. Garantia de vida”. Stanley Burburinho

Permanência ameaçada

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POR GERSON NOGUEIRA

Com promessas de mudanças imediatas na condução do futebol e adoção de medidas mais rigorosas, o presidente do Remo, Fábio Bentes, confirmou ontem a permanência do técnico João Neto no comando do time, sem esconder que os dois últimos resultados colocaram em risco a continuidade do trabalho da atual comissão técnica.

A decisão foi tomada em reunião, na manhã de ontem, mas foi amadurecida ainda na noite de domingo, depois da contundente derrota no primeiro Re-Pa do ano. Prevaleceu a avaliação de que Neto tem crédito, depois de ter impedido a queda do Remo à Série D no ano passado.

Neto, portanto, continua técnico do Remo muito mais pelo que fez em 2018 do que pelo curto período de trabalho em 2019.

A atuação caótica diante do PSC escancarou pecados que já se revelam desde a estreia no campeonato, contra o S. Raimundo, no estádio Barbalhão. As vitórias obtidas na sequência, contra Tapajós e Independente, ajudaram a obscurecer a ausência de articulação e criação de jogadas.

Contra o Serra-ES, no meio da semana passada, e o PSC, anteontem, as deficiências se manifestaram por inteiro, agravados por surpreendente instabilidade emocional, refletida em três expulsões ao longo de dois jogos – Robson contra o Serra e David Batista e Vacaria no clássico.

Mais do que o destempero dos jogadores, as apresentações pífias revelaram falta de entrosamento e ausência de jogo mais organizado, indicando que os três meses de preparação foram mal utilizados pelo técnico.

De time que havia saído na frente dos concorrentes quanto a treinos e testes, o Remo mostrou na prática que ainda carece de ajustes importantes. A situação piora pela má escolha do time titular. Jogadores que mostraram baixo rendimento (Mário Sérgio, Ronael, Diogo Sodré) são prestigiados, em detrimento de peças que poderiam ser testadas nesse período, casos de Alex Sandro, Etcheverría e Emerson Carioca.

O grau de confusão chegou ao ápice no Re-Pa. Mal escalado, o Remo sofreu com acidentes de percurso – contusão de Mimica e expulsão de Batista – e sucumbiu às falhas de posicionamento em campo. O meio-campo não funcionou, o ataque não agrediu e a defesa ficou exposta o tempo inteiro, apesar da boa participação de Vinícius e Kevem.

No intervalo, quando mudanças já eram necessárias, o técnico preferiu manter a mesma configuração, abrindo caminho para uma surra histórica, que só não se concretizou porque o Papão visivelmente pisou no freio e Vinícius ainda impediu que duas chances agudas acabassem em gol.

Um conselheiro azulino admitiu, em contato com a coluna, que nunca se sentiu tão aflito com a perspectiva de uma goleada acachapante quanto no 2º tempo do clássico, tamanho era o desnível técnico entre as equipes, aguçado pelas substituições erradas, com destaque para a desastrada improvisação de Etcheverría na ala esquerda.

Pelo que a diretoria deu a entender, Neto ganhou um voto de confiança, mas sua permanência está condicionada a uma recuperação a curtíssimo prazo. Por esse ponto de vista, o jogo de quinta-feira em Paragominas adquire contornos decisivos para o atual projeto. A conferir.

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Inimigos de sempre conspiram contra o futebol

O Rio de Janeiro continua lindo, mas há um tremendo e óbvio esforço de alguns para destruí-lo. Primeiro foi a bagunça criminosa que originou a tragédia do CT do Ninho do Urubu. No domingo, Justiça e Federação carioca se uniram para sabotar a decisão da Taça Guanabara.

A proibição de presença de torcida no Maracanã por medida judicial na madrugada de domingo foi seguida por trapalhadas inaceitáveis.

Até a metade do 2º tempo tinha torcedor querendo entrar no estádio, apesar de ter ingressos em mão. Por força da ignorância da cartolagem e a egolatria de certos magistrados, o torcedor mais uma vez pagou o pato.

E o futebol, que não merece ser agredido de maneira tão sistemática, perdeu de novo. Prova disso é que a merecida conquista do Vasco acabou eclipsada pela balbúrdia que cercou o jogo.

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Direto do blog campeão

“Apesar do placar que poderia ter sido mais dilatado, vi um adversário muito desorganizado mesmo quando esteve com onze em campo. Paysandu precisa melhorar nas finalizações, mas sem as ligações diretas o time foi muito mais eficiente. Quando deu chutão, nada construiu. Por pouco, o Paysandu não devolveu os quatro gols que sofreu em quatro jogos no ano passado”. Miguel Ângelo Carvalho

“Quando se começa errado, tudo tende a dar errado. Inicia mal escalado, mal começa o jogo e o time perde o seu jogador mais guerreiro. Logo em seguida me leva um gol contra. Como se não bastasse, uma peça me cava expulsão daquela maneira. Ficou barato para o Remo. Mudanças urgentes!”. Blogue do Valentim 

“Gerson, tá na hora de o Remo dar uma placa de agradecimento, uma medalha pelo que o Netão fez pelo clube ano passado, salvando do rebaixamento, mas não dá mais, né? Time apático, sem sistema de jogo, medroso. Já chega de brincar de técnico, precisamos de um técnico de verdade, rodado. Quem sabe, com Netão como seu auxiliar”. Joaquim (Juca) Luiz

(Coluna publicada no Bola desta terça-feira, 19)

Roger Waters comenta a turnê pelo Brasil e sai em defesa de Lula

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Em longa entrevista à Brooklin Vegan, Roger Waters comentou os eventos ocorridos no Brasil em outubro de 2018, quando sua turnê “Us + Then” passou pelo país e causou polêmica devido aos seus posicionamentos políticos.

Ao ser perguntado se sua ligação com o BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) resultou em protestos pedindo o cancelamento de alguns de seus shows também fora dos EUA, assim como aconteceu naquele país, Roger respondeu: “Sim! No exterior, bem, eles ameaçaram me jogar na prisão no Brasil por eu estar me envolvendo no seu processo de eleição, ao me juntar com o movimento #EleNão, que fracassou. Você sabe que Bolsonaro, o fascista Bolsonaro, foi eleito apesar da resistência a ele. Eu queria ir visitar Lula quando chegamos ao sul aonde ele está preso mas o juiz local me negou esta oportunidade. Pois era um momento muito sensível, as eleições estavam chegando…. obviamente o único motivo pelo qual Lula está preso é porque ele teria ganho as eleições com as mãos amarradas nas costas se deixassem ele ficar em pé, o que ele não pode fazer por ter sido preso sob falsas acusações de corrupção. No Ocidente dizem ‘Ah sim, outro político corrupto’. Não, ele não é um político corrupto, ele está na prisão por acusações forjadas contra ele pelo sistema que está no poder lá no Brasil…”.

Mais adiante, o entrevistador pergunta se houve algum protesto violento e ele se sentiu em perigo de fato após os comentários anti-Bolsonaro em São Paulo, e Roger explicou: “Minha equipe de segurança estava tentando me levar pra outro hotel e não ficar no Rio e blá blá blá mas eu disse: ‘Não, não vou mudar de hotel. Entendo que vocês sejam profissionais e estão fazendo seu trabalho, mas não’. Talvez eu esteja sendo extremamente ingênuo, pois na verdade já fui avisado muitos anos antes em Nova Iorque”. Depois, Waters recorda ter sido ameaçado pela própria CIA nos EUA, finalizando este trecho dizendo que ele é uma pedra no sapato do Mossad, mas sabe que se eles quisessem matá-lo de fato já teriam feito, e que ele tem mais medo de fãs malucos e isolados tipo o Mark Chapman do que de instituições governamentais.

Por fim, em outro trecho, Waters comenta a cisão que aconteceu em sua base de fãs, com muitos apoiando e muitos rejeitando suas posturas políticas: “Se você é um fã de longa data do Pink Floyd e eu te perguntasse quais são suas músicas favoritas, elas certamente estariam em algum lugar entre o ‘Meddle’ e o ‘Final Cut’. É assim que são as coisas, é assim que as pessoas se sentem. Mas há pessoas que não se fazem esta perguntam e pensam ‘Ah, ele era um idiota autoritário que acabou com a banda e nós o odiamos’ estão perdendo o ponto, completamente. É uma loucura. Então quando eles dizem ‘Não vim aqui ouvir suas opiniões políticas’ a resposta é ‘Então por qual motivo você veio?’. Você não precisa concordar com a parte política. Mas tudo começou nas turnês do ‘Amused to Death’ e ‘Leaving Beirut’ quando começaram a deixar os shows reclamando e exigindo o dinheiro de volta. Mas a questão é que eles realmente nunca fizeram ideia de quem eu sou ou o que eu fazia. As pessoas pensavam que sabiam, mas descobriram que não sabiam”.

Morre, aos 95 anos, marinheiro da foto célebre do beijo em Nova York

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O marinheiro que beija uma enfermeira na Times Square enquanto as pessoas comemoravam o fim da Segunda Guerra Mundial nas ruas de Nova York, protagonista de uma foto icônica da época, morreu aos 95 anos, informou sua filha ao Providence Journal. George Mendonsa sofreu um derrame no domingo depois de cair no asilo onde vivia em Middleton, Rhode Island, informou sua filha Sharon Molleur.

Na famosa imagem, uma das quatro de Alfred Eisenstadt para a revista Life, Mendonsa é visto curvando-se sobre a mulher para beijá-la. Mendonsa, que esteve mobilizado no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, estava de férias quando a fotografia foi tirada.

Durante muito tempo, ele garantiu que era o marinheiro da foto, mas isso só foi confirmado recentemente com o uso da tecnologia de reconhecimento facial. Greta Zimmer Friedman, a mulher da foto, morreu em 2016 aos 92 anos de idade.

Eisenstadt não pediu os nomes dos dois estranhos que capturou com sua câmera enquanto se beijavam. Mais tarde, descreveu que viu como o marinheiro correu pela rua e tomou nos braços a primeira jovem com quem cruzou.

“Corri na frente dele com a minha Leica olhando por cima do meu ombro, mas nenhuma das fotos possíveis me satisfazia”, escreveu em “Eisenstadt on Eisenstadt”. “De repente, vi alguém agarrando algo branco. Me virei e cliquei no momento em que o marinheiro beijou a enfermeira. Se ela estivesse vestida de preto, nunca teria tirado a foto.” (Do MSN) 

Mimica passa por cirurgia e desfalca o Remo por três meses

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O zagueiro remista Mimica, que prendeu o pé no gramado e fraturou o tornozelo direito no início do Re-Pa de domingo, foi submetido a cirurgia na manhã desta segunda-feira (18), devendo ficar em recuperação por três meses – fora do Parazão e do começo da Série C.

Segundo o médico ortopedista Jean Klay, a cirurgia foi bem sucedida e Mimica inciará fisioterapia em um mês. “Foi um procedimento super tranquilo e levou cerca de uma hora, com previsão de alta para amanhã (terça-feira). Após um mês, iniciamos as sessões de com o atleta. Já sobre o retorno aos treinamentos o prazo são 3 meses”, afirmou o médico.

Ademilson Silva Marques, o Mimica, é natural de São Luís (MA) e defende as as cores do Remo pela segunda temporada seguida. O jogador chegou no ano passado ao clube e conquistou a posição de titular no decorrer do Campeonato Paraense, conquistando a torcida pela postura firme nos jogos.

Mimica foi capitão da equipe em alguns jogos. Em 2018, o jogador foi campeão paraense, atuando em 28 partidas pelo Remo e marcou dois gols.

Afastamento de Bebianno amplia perfil militarista do governo

O porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rego Barros, confirmou há pouco a exoneração do agora ex-ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), um dos principais coordenadores da campanha eleitoral vitoriosa de Jair Bolsonaro. Em nota curta, o presidente se limita a agradecer pela dedicação do ex-aliado à frente da pasta e a desejar “sucesso na sua nova caminhada”.

Em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, Otávio também se restringiu ao anúncio da demissão. “O motivo da exoneração do ministro é motivo de foro íntimo do nosso presidente”, declarou, acrescentando que o general Floriano Peixoto será o substituto de Bebianno.