“No dia seguinte a mais um espetáculo lamentável naquele Distrito idealizado por Oscar Niemeyer e da lembrança da morte de Vladimir Herzog por covardes da Ditadura, acordo com a notícia da morte de Paulinho Fonteles. Militante da causa dos Direitos Humanos, tão vilipendiado por dementadores do ódio, Paulo lutou como um bravo pelos mais fracos. Seu exemplo veio de casa: seu pai era um sindicalista e advogado de camponeses, morto de maneira covarde por pistoleiros, em Belém. Niemeyer, Herzog, Paulo, Paulinho. Tinham muito em comum: eram comunistas e bravos homens de fé na justiça social e que, de consolo, nos deixaram seus exemplos de vida e moral. Que sirvam de pilar para evitar que desmoronemos de vez nessa sociedade em demolição”.
Fábio Nóvoa, jornalista
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Por este, um minuto de silêncio, pela honra!
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