
POR GERSON NOGUEIRA
O jogo começou a ser decidido logo aos 2 minutos e o placar ganhou ares definitivos antes dos 15’. Diante desse cenário, o Papão não teve forças para conter o arrumado Londrina. O impacto dos gols pesou principalmente no primeiro tempo, quando o time não marcava direito, falhava na defesa e pouco agredia no ataque. Com o novo tropeço, a situação na tabela continua – a três pontos da zona – a inspirar cuidados.
Quando uma defesa sai desarvorada e dando chutão, o castigo é inevitável. Em jogada já controlada, o volante Renato Augusto tentou espanar a bola e errou o chute, estourando com um adversário. A bola rebatida voltou à pequena área bicolor, onde Negueba fechava sem marcação. O atacante teve apenas o trabalho de tocar para as redes.
Depois do início desastroso, o Papão até tentou se aprumar, saindo para o jogo e chegando a criar uma boa situação com Caion. Tentava manobras pelo meio, pois as laterais estavam congestionadas. Ocorre que uma bola perdida pelo lateral Peri ocasionaria o segundo gol do Londrina, eliminando qualquer possibilidade de reação ainda no primeiro tempo.
O contra-ataque fulminante, em três toques, levando de roldão todo o setor de cobertura, deixou Carlos Henrique à vontade, na cara do gol, para finalizar sem chances para Emerson. É preciso observar que, além da falha de Peri, houve um apagão de todo o setor de marcação no lance.
No segundo tempo, o Londrina teve oportunidade de ampliar a diferença, mas esbarrou na falta de capricho dos atacantes e na boa performance do goleiro Emerson, que apareceu muito bem em três lances agudos de área, sendo que num deles lembrou (guardadas as devidas proporções) a histórica defesa do uruguaio Rodolfo Rodriguez, então no Santos, contra o América de S. José do Rio Preto.

Emerson esteve em nível superior aos seus companheiros de defesa e marcação, mas sua atuação não foi suficiente para impedir a derrota. Além de grande desempenho, o goleiro também se mostrou afortunado no momento da cobrança do pênalti (cometido por Ayrton). Germano bateu rasteiro no canto esquerdo da trave e a bola estourou no poste, com Emerson já fora do lance.
Ao Papão restou fazer um jogo cauteloso, tentando evitar um placar mais amplo e partindo para algumas poucas tentativas de contragolpe, já com Wellinton Jr. em campo – entrou no intervalo, substituindo a Carandina. Marcão só apareceu no cruzamento que resultou em gol anulado pelo árbitro, depois que o assistente deixou a jogada seguir. Na verdade, a bola havia transposto a linha de fundo.
Nos instantes finais, ficou a sensação de acomodação diante do inevitável e aceitação da superioridade do Londrina, que nem fez uma grande exibição. Marquinhos Santos parecia desanimado à beira do gramado, sem ter muito a fazer com as peças disponíveis.
O fato é que as limitações de elenco estão se manifestando com mais clareza na fase mais aguda da competição, quando os problemas de contusão e suspensões afetam ainda mais a estrutura dos times.
Por sorte, o Papão ainda depende exclusivamente de suas próprias forças e terá agora dois jogos seguidos em casa, podendo finalmente estabelecer margem mais segura em relação ao Z4. (Fotos: GUSTAVO OLIVEIRA/Londrina E.C.)
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Tuna supera Sport e reabilita artilheiro
Com três gols do centroavante João Vítor, a Tuna arrancou bem na disputa da Segundinha de acesso ao Campeonato Paraense de 2018, superando o normalmente indigesto Sport Belém.
Sem fazer uma exibição de gala, o time cruzmaltino jogou objetivamente, explorando o jogo aéreo para aproveitar o bom porte de João Vítor e sua facilidade para o cabeceio. Deu certo: os três gols foram consignados assim.
Além da estreia auspiciosa da Tuna, o artilheiro da Segundinha do ano passado mostrou que está plenamente recuperado das contusões e refeito da frustrada tentativa no futebol português.
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Direto do blog
“Somos repetitivos quando falamos da má qualidade dos jogadores do Paysandú, fruto dá má gestão dos dirigentes na montagem do elenco. Vamos sofrer até a última rodada, lutando para não sermos rebaixados.
A apatia do Marquinhos Santos no final do jogo talvez seja o reflexo do sentimento de que não há mais nada a fazer, pois já esgotou todo o arsenal de alternativas possíveis.
Vejo como único caminho a saída do técnico, mas não dá mais tempo para trazer outro, por isso poderíamos ficar com Rogerinho Gameleira até o final. Quem sabe com esta mudança, o time conseguiria alguma motivação para se segurar na Série B e terminar o campeonato com dignidade. Na técnica, já vimos que não dá”.
Oliveira Lemos, abatido com o mau resultado e a apatia do Papão
(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 23)
Esse uniforme de luto, que usou o Paysandú, lembra o do Remo. Quando viu, do outro lado, um time de uniforme listrado, azul-e-branco, tremeu nas bases…!!!
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Ney da Mata, novo técnico do Leão!
Aposentado não esquece do Leão kkkkkkkkkkkk coitado, anda não ficou bom do tabu 33 kkkkkk eu choro
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