
E pensar que o Botafogo de Futebol e Regatas em 2015 estava na Série B, período considerado por muitos como o fim do Glorioso. No final de 2015, campeões da Série B. Começo de 2016 e disseram que o Botafogo já tinha caído. Um primeiro turno para se esquecer na Série A. Um segundo turno memorável e, depois de alguns anos, voltamos para a Libertadores; ou melhor, para a Pré-Libertadores. Passamos por cinco campeões da América até que uma bola parada nos eliminou da maior competição do continente.
Abaixo, trecho da crônica de Rica Perrone sobre a caminhada gloriosa do Botafogo na Libertadores-2017:
Guarde com carinho a história do time que ia cair e quase levou a América para casa. Não lamente, porque você viveu em 2017 um dos maiores anos do Botafogo. Nada se conquistou em tese, muito se conquistou de fato.
Autoestima, respeito, internacionalização digna, amor pela Libertadores, histórias para contar, e milhares de botafoguenses que, na dúvida, hoje sabem bem para quem torcer.
Valeu muito a pena.
E se ontem “acabou” a Libertadores 2017, que comece agora a de 2018. Apaixone-se por ela.
Faça das noites de quarta-feira no Niltão uma rotina, da fé que os moveu até aqui uma constante e deste complexo de achar que sempre alvo vai dar errado um passado a ser esquecido.
“Tem coisas que só acontecem ao Botafogo”. E elas podem ser boas.
Como foi viver esse 2017 que, mesmo sem títulos, eu tenho absoluta certeza que foi um dos mais gostosos de ser Botafogo em toda sua história.
Apaixone-se pelo protagonismo. Sinta orgulho de onde foi, não porque é menor e ir longe é suficiente. Mas porque se com o “time que ia cair” você tirou cinco campeões e chegou onde chegou, agora você sabe que a América não fica tão longe assim de General Severiano.
Estou orgulhoso do Botafogo, até então um time modesto – sem estrelas, não, pois essa estrela no peito é GIGANTE. Fogão até o fim!!
(Texto formulado a partir de mensagens nas redes sociais)
