Procuradoria pede investigação por ameaças contra jornalista

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Em depoimento à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, divisão do Ministério Público Federal em São Paulo, o jornalista Leonardo Sakamoto relatou que vem sofrendo tentativas de intimidação após a circulação de notícias falsas na internet. O órgão encaminhou ofício à Policial civil pedindo que as ameaças sejam investigadas.

Há três meses, o profissional foi vítima de uma onda de ataques e coações quando o jornal mineiro Edição do Brasil publicou uma falsa entrevista e atribuiu ao jornalista a fala de que “os aposentados são inúteis à sociedade”. O veículo já desmentiu o ocorrido, reconheceu que o conteúdo não era verdadeiro e abriu espaço para publicação de uma retratação redigida pelo próprio jornalista.

inda assim, desde então, Sakamoto tem sido alvo de ofensas, ameaças de agressão e de morte. De acordo com informações divulgadas no site da Procuradoria da República em São Paulo, nessa terça-feira, 26, o jornalista já teria passado por constrangimentos também em locais públicos, onde já foi agredido verbal e fisicamente.

Além da divulgação de notícias falsas, Sakamoto descreveu que também é perseguido, desde o final de 2014, por sua atuação relacionada ao combate ao trabalho escravo e defesa dos direitos das minorias. “Essas difamações ficam meses e anos na internet, sobrevivendo de incautos. É conteúdo que, difundido por pessoas e grupos que promovem o ódio e a intolerância, municia pessoas sem discernimento. Que, no limite, fazem justiça com as próprias mãos”, afirmou.

Para o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Pedro Antonio de Oliveira Machado, a situação denunciada merece atenção. Ele argumenta também que “a liberdade de imprensa, de expressão e de opinião são conquistas civilizatórias e atributos inerentes a uma verdadeira democracia”.(Do Comunique-se)

Reforços para a Série B já treinam na Curuzu

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Os jogadores Alexandro (atacante), Domingues (zagueiro) e Rafael Costa (meia) treinaram normalmente com o elenco do Paissandu, na tarde desta sexta-feira, na Curuzu. Os três são reforços contratados para o Campeonato Brasileiro da Série B. Costa foi oficialmente apresentado hoje à noite. Na foto acima, de Mário Quadros, os três conversam durante o treinamento. Alexandro (foto abaixo) se destacou na Ponte Preta. Domingues jogou no interior paulista e Rafael Costa teve passagem pelo Santos.

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E o post do blog é que tumultua ambiente… Te dizer.

Sampaio Corrêa, o novo Ourinhos do basquete?

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DO JORNAL CONTRATEMPO

Após uma campanha impecável na LBF 2015/2016 , o Sampaio Corrêa, equipe estreante na competição, conquistou o título ao vencer o tricampeão Corinthians/Americana por 78 a 50, no Ginásio Castelinho, em São Luís(MA), na última terça-feira, 26.

A forma arrebatadora como conquistou o título, em seu primeiro ano  de existência, além da paixão da torcida que lotou o ginásio em todos os jogos da competição, se tornando a sexta jogadora da equipe, faz lembrar o auge da equipe do Ourinhos Basquete, que na década de 2000 conquistou diversos títulos estaduais, nacionais e até Sul-Americano fazendo com que a cidade passasse a ser conhecida como a “capital nacional do basquete feminino”.

Assim como hoje acontece com o Sampaio, as melhores atletas do país passaram pela equipe ourinhense, dentre elas, o destaque da equipe maranhense, Iziane e a técnica Lisdeivi Pompa, campeã como atleta e que depois se tornou auxiliar técnica da equipe adulta e treinadora da equipe sub-17, sendo efetivada no comando da equipe adulta em 2014.

No entanto, as semelhanças param por aí, já que ao contrário do Sampaio Corrêa que vive seu auge e têm fortes patrocinadores que dão excelente estrutura a equipe, vislumbrando um futuro brilhante e muitos títulos pela frente, o Ourinhos Basquete deixou de existir desde junho de 2014, poucos meses após a morte de Chicão Quagliato, seu maior apoiador, responsável direto pela contratação e manutenção da equipe vitoriosa, que conquistou tanto títulos.

Ao contrário do Sampaio, aos dirigentes do Ourinhos Basquete não aproveitaram o sucesso da equipe para buscar patrocínios fortes que permitissem uma estabilidade financeira da equipe, e não ficasse totalmente dependente da ajuda do empresário e apaixonado torcedor ourinhense, erro fatal que custou a decadência e fim melancólico da equipe anunciada pelo presidente da equipe, Dr. Passos, em 2014.

Após a morte de Chicão, a equipe ficou apenas com o patrocínio da prefeitura e das empresas Castor e FIO, passando a ter um time menos competitivo, mesmo assim, o valor recebido ainda era insuficiente para manter a equipe, cuja diretoria passou a atrasar os salários das atletas em seu último ano de existência, chegando ao limite em junho de 2014, quando então, após ver fracassar a tentativa de aprovar o Projeto de Lei de Incentivo ao Esporte que permitiria captar recursos para a manutenção da equipe junto aos empresários da cidade, o dirigente anunciou o fim das atividades da equipe.

“O principal motivo para a paralisação das atividades é a falta de patrocínio. Além de não haver a renovação com uma antiga parceira, a diretoria também não conseguiu fechar patrocínio com outras empresas. “A gente não tem conseguido aumentar a quantidade de patrocinadores. A Castor (empresa de colchões e móveis estofados), que sempre fechou patrocínio conosco, pediu para sair”, informou o presidente, na ocasião.

Com a falta de dinheiro e o contrato de todas as jogadoras se encerrando ao final da LBF (Liga de Basquete Feminino), o time ficou sem jogadoras para a disputa de qualquer campeonato. A escassez de jogadoras de qualidade no mercado também foi um dos motivos que impossibilitou a montagem de uma equipe. “Não tem atletas no mercado, não temos base, não temos jogadoras. Não tem sentido montar time para não ter competitividade, fica difícil. Nós vamos, praticamente, esse ano se afastar das competições. Isso não quer dizer que futuramente o time não possa voltar”, argumentou Passos.

História da equipe

Ourinhos destacou-se nacionalmente no basquete feminino a partir de 1995, com o apoio da Prefeitura Municipal. Posteriormente o time recebeu incentivo e patrocínio de empresas privadas locais e de outros colaboradores. De 1995 até agosto de 2009, o time sagrou-se pentacampeão nacional (2004, 2005, 2006, 2007 e 2008), octacampeão paulista (2000, 2002, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2009) e campeão sul-americano de clubes (2008) na modalidade, título obtido em Quito, no Equador.

Além destes títulos, a equipe ourinhense foi campeã dos Jogos Regionais do Interior por 18 anos consecutivos, além de ser o atual campeão, ainda possui três títulos de Jogos Abertos do Interior. Na primeira edição da LBF, em 2010, Ourinhos Basquete foi vice-campeão.

As principais jogadoras da história do Ourinhos Basquete foram: Cíntia Luz, Cíntia Tuiú, Ega, Érika, Iziane, Janeth, Kelly Santos, Lígia, Lilian, Micaela, Ruth, Silvinha Luz, Vânia Teixeira, Vanira Hernandes, Mamá, Chuca, Yakelin Plutin, Lisdeivi, Claudinha, Ariadna, Jack Nero, entre outras. Assim o município ficou conhecido como “A Capital Nacional do Basquete Feminino”.

Partidarismo da mídia no Brasil deu peso a imprensa internacional, diz colunista da ‘Economist’

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Na chamada batalha por corações e mentes entre partidários e opositores do impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma munição usada pelos dois lados – que reclamam da suposta parcialidade dos veículos de mídia nacionais – tem sido a cobertura da imprensa internacional.

E uma das publicações mais citadas, ao lado dos jornais New York Times e Financial Times, é a revista The Economist, que ganhou notoriedade, entre outras razões, pela força simbólica de suas capas usando montagens com o Cristo Redentor para falar do boom e da queda da economia brasileira nos últimos 10 anos.

Para Michael Reid, ex-editor da Economist para a América Latina e atualmente responsável pela coluna “Bello”, que tem a região como tema, uma das razões para a reputação da revista no Brasil e que dá peso ao que ela diz é o fato de ela não esconder suas opiniões sobre o que vê de errado no país.

“É um grande cumprimento para a Economist caso os brasileiros realmente estejam nos buscando como uma fonte de informação percebida como mais isenta do que a mídia doméstica. Isso pode estar acontecendo porque levamos nosso trabalho a sério e respeitamos o país”, diz o britânico, que é também autor do elogiado livro Brasil: A Turbulenta Ascensão de um País.

“É interessante pensar que sofremos críticas por fazer elogios a Lula durante sua presidência e que a presidente Dilma Rousseff discordou publicamente de nossas posições sobre seu governo”, diz Reid, em entrevista à BBC Brasil por telefone.

O jornalista acredita que o apelo da revista e da mídia internacional junto aos leitores brasileiros na cobertura da crise política seja uma reação contra o que chama de partidarismo na mídia nacional. “A mídia brasileira está muito partidária, isso faz com que as pessoas olhem mais para publicações internacionais”, diz ele. (No DCM)

Mangueirão será transformado em atração turística

A Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) fará lançamento oficial do projeto de abertura do estádio olímpico Jornalista Edgar Proença, o Mangueirão, como ponto de visitação turística de Belém. A ação será desenvolvida em parceria com a Faculdade de Turismo da Universidade Federal do Pará e será apresentada na segunda-feira, 2, data que marca a fase do Mangueirão como Estádio Olímpico Edgar Proença.

A secretária Renilce Nicodemos destaca a iniciativa como pioneira na região Norte e que vai ajudar muito a visibilidade do estádio no Brasil. O lançamento do projeto faz parte da programação alusiva ao aniversário de 17 anos da Seel e de 12 anos do Mangueirão como estádio olímpico do Pará. (Da Ascom-Seel)

Dilma à CNN: “Jamais pensei em ver novamente processos arbitrários”

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A presidenta Dilma Rousseff, que lutou pela democracia durante a época da ditadura militar no Brasil, afirmou que jamais pensou que veria, novamente, um processo arbitrário no País. A declaração foi dada durante entrevista exclusiva para Christiane Amanpour, correspondente-chefe da TV CNN para assuntos internacionais. A entrevista foi veiculada na tarde desta quinta-feira (28).

O processo arbitrário a que refere é o processo de impeachment, a qual chamou de golpe. “A pior sensação que existe para qualquer ser humano é a injustiça. E eu estou sendo vítima de uma grande injustiça, que é esse processo de impeachment, porque com ele eu perco uma conquista democrática do País. Ocorre na minha época histórica algo que eu jamais pensei em ver novamente: processos arbitrários em andamento”, afirmou.

A presidenta, porém, garantiu que lutará para preservar seu mandato e, acima de tudo, a democracia no Brasil. “Mais do que apenas pensar, eu lutarei para sobreviver, não só pelo meu mandato, mas pelo fato de que o que eu estou defendendo é o princípio democrático que rege a vida política brasileira”, pontuou.

E completou: “O mandato não pertence só a mim, mas também aos 54 milhões que me deram seu voto e a todos os 110 milhões que participaram do processo eleitoral”, disse a presidenta.

Dilma ainda destacou que, enquanto ela não tem nenhuma denúncia de corrupção, aqueles que lideram o processo do seu impeachment são réus. “Todos que fizeram o impeachment contra mim, os líderes, não estou falando na base, têm processo de corrupção, têm denúncia de corrupção, principalmente o presidente da Câmara”, ressaltou.

Ela lembrou que todas as medidas enviadas à Câmara para enfrentar as dificuldades econômicas foram torpedeadas pela Casa e por seu presidente, Eduardo Cunha. “Eles não apenas começaram a instabilidade política, tentaram inviabilizar a retomada do crescimento econômico”, disse.

A presidenta afirmou que a baixa popularidade não pode ser justificativa para um processo de impedimento. “Não é o processo de tirar presidente, não é. Não pode ser simplesmente você fazer uma pesquisa. Um processo eleitoral é o momento de debate, não é uma fotografia congelada de um determinado momento em que um país passa”, declarou.

E destacou que impopularidade é cíclica e “se fosse assim, todos os presidentes ou primeiros ministros da Europa, que tiveram taxas de desemprego de 20% teriam de sofrer processo de impeachment, porque também tiveram profundas quedas na popularidade”. “Você já imaginou se a moda do impeachment pega? Cada vez que um presidente tiver flutuação de popularidade, ele vai ser retirado do cargo”, ponderou.