
POR LUIS COSTA PINTO – via Facebook
Houve um tempo, e ele se passou em Brasília, em que se conspirava à noite a favor da mãe de todas as teses populares: o voto, seu significado, seu peso. E quando raiava o dia deputados e senadores, servos respeitáveis da Constituição que haviam ajudado a escrever, assumindo suas imperfeições e orgulhando-se de seus avanços, eram capazes de virar leões nos plenários e nos corredores do Congresso a fim de velar pelo exercício do poder em nome do povo. Como deve ser.
Já não há mais tempo, em Brasília, para lançar um olhar nostálgico sobre o passado não tão remoto. A conspiração, que se faz à noite e de dia também, é para cassar do povo o poder do voto. É para golpear a Constituição brincando de impedir o prosseguimento de um mandato popular – imperfeito, eivado de erros, permeado de equívocos; mas egresso da vontade popular, saído das urnas com a legitimidade divina – urdindo teses mal costuradas para fazer reinar um grupo sem compromisso popular. Sem legitimidade. Sem voto.
Acabou Gerson. Renda-se.
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Engano seu, Ferdinando. Não preciso e jamais irei me render. Não tenho mandato eletivo, não corro risco de ser golpeado. Os riscos dessa aventura dos derrotados nas urnas se espalham por todos os brasileiros, inclusive você – não se iluda.
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