A frase do dia

“Um mero concurso pode levar um meninote concurseiro, decorador de apostila, a ser uma divindade intocável do ‘Poder Judiciário”? Sim, pode!”.

Senador Roberto Requião (PMDB-PR), sobre os centuriões da Justiça ávidos por sangue e aplausos.

Cabra bom. Acertou na mosca, de novo.

11 comentários em “A frase do dia

  1. Achar que um “meninote decorador de apostilas” pode passar em um concurso para Juiz Federal é estar totalmente fora da realidade. O “ilustre” Senador acabou por falar uma tremenda baboseira, pra dizer o mínimo.

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  2. O senador tem alta rejeição no seu Estado, logo deve ser do bloco pesqueiro. Para ter trabalho depende do voto do povo ou aceitar convites de aliados. Já o juiz ganha o seu pão de cada dia a custa dos seus conhecimentos e não é qualquer carguinho qualquer.

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    1. A afirmação do Requião é certeira e permite uma reflexão sobre a onda dos justiceiros sem lastro, que se colocam acima do bem e do mal, como que ungidos por vontade divina. Alguém tem que falar sobre isso e provocar a discussão. Democracia é isso, amigo.

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  3. Data venia, há muitos bons profissionais do direito que não têm pai rico para bancar cursinhos milionários, não possuem a mesma chance de ingressar na nossa imparcial magistratura. Tempo também não, vez que necessitam labutar em busca da verba alimentar.

    Resta comprovado.conforme atestam robusta$ provas, que o vil metal sim, a pecúnia faz diferença, em desfavor do saber,do conhecimento exclusivo.

    S.m.j. de V. Exa.

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  4. O que dizer de uma declaração como esta? Na falta de algo mais imediato, me limito a perguntar: E os madurōes como o Cerveró, o Paulo Roberto Costa, o Delcídio, o Odebrecht, o Dirceu, dentre tantos outros, são meros concurseiros decoradores de apostilas?

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  5. Pois, eu mesmo respondo, Marcelo: só se for de concurso de quem mais comete ilegalidades. Mas, o que é deles está guardado, só dependendo de outro, que apesar de madurão, certamente fez concurso (o Janot), fazer a parte dele. O que se espera é que não apareça ninguém para defendê-los atacando as autoridades que os punirem, como fez o autor da frase do dia.

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  6. O direito, de fato, tem dado boas cabeças pensantes ao país, o que não é o caso desse justiceiro, por sinal, bastante mal afamado desde sua atuação nebulosa no ‘caso Banestado’, outra parceria feita por esse togado com o doleiro Youssef para acobertar marginais emplumados.
    Quanto ao “ganha-pão”, o dito cujo está mais para os brioches da rainha Maria Antonieta, pois chegam à casa dos R$70 mil; e a rejeição ao senador é apenas relativa na medida em que ele exerce mandato outorgado pelo povo em eleições limpas.
    Enfim, concursos públicos são a melhor forma até agora inventada pelo serviço público pra recrutar servidores. O diabo é quando o aprovado não ultrapassa essa etapa e faz voto de pobreza de espírito. No caso, a mediocridade desse juiz e sua trupe justiceira inventou um pastiche da ‘mani pulliti’ italiana que resultou na ascensão do mafioso Silvio Berlusconi no comando da Itália, hoje um país decadente até no futebol. Aqui, felizmente o STF evitou os arroubos do togado paranaense, caso contrário o nosso Silvio Berlusconi seria ninguém menos que Eduardo Cunha.

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