POR GERSON NOGUEIRA
O gesto é bonito, generoso e altruísta. Renderia merecidos elogios à diretoria caso a função anunciada fosse outra. Mas o comunicado sobre a contratação de Vélber para voltar a jogar pelo Papão pegou todo mundo de surpresa e suscitou compreensivas reações negativas da torcida. Não pelo passado do jogador – seguramente um dos melhores surgidos no Pará nos últimos 20 anos –, mas pelo presente e pelo futuro.
Vejamos o seguinte. Vélber tem hoje 37 anos, está fora do futebol profissional há mais de dois anos. Suas últimas aparições como atleta foram indignas do padrão que exibia no auge da forma, entre 2001 e 2005, quando defendeu o Papão na Copa dos Campeões e Libertadores da América, além de jogar pelo São Paulo.
No fim da carreira, disputando o Campeonato Paraense pelo Cametá e pelo São Raimundo, arrastava-se em campo e foi apenas reserva de jogadores pouco expressivos e não deixou saudades nas duas equipes.
O presidente do Papão apresentou Vélber na entrevista coletiva de ontem na Curuzu, juntamente com o recém-contratado executivo de Futebol, Alex Brasil, que admitiu desconhecer o contrato com o veterano meia. A explicação oficial sobre o inesperado reforço é mais de cunho filantrópico do que técnico: a contratação busca resgatar a dignidade do jogador, dando-lhe uma nova chance na vida.
Tudo bem, ninguém pode ir contra um gesto dessa natureza, mas alguns pontos devem ser questionados.
Em primeiro lugar, clubes de futebol profissional não são avaliados pela benemerência. São entidades de caráter público que mobilizam milhares de aficionados e sócios, todos ávidos por vitórias e conquistas. Depois da boa campanha na Série B, a expectativa era pelo anúncio de um meia-armador em plena forma e que viesse resolver o crônico problema do setor de criação.
Difícil imaginar o exigente e metódico Dado Cavalcanti lançando mão de Vélber para comandar a meiúca do Papão em partidas realmente importantes. É mais provável que, depois de passar por um rigoroso período de recondicionamento, seja utilizado em ocasiões pontuais.
Outro aspecto a considerar é que, se a intenção era dar uma força a Vélber, o mais sensato seria lhe oferecer uma função de auxiliar técnico – ao lado de um ex-companheiro de time, Rogerinho – no elenco de profissionais ou da própria divisão de base, hoje nas mãos de um outro ex-parceiro – Vânderson.
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Novo formato da Copa Verde quase confirmado
A escolha do Papão para, junto com o Remo, representar o Pará na Copa Verde 2016 seria inteiramente aceitável se tivesse sido viabilizada através de convite dos promotores do torneio. Nas últimas semanas, chegou-se a especular que a competição poderia passar de 16 para 20 participantes, permitindo a inclusão do Papão e de clubes goianos.
Esse formato deixaria a Copa mais atraente, com garantia de bons públicos e elevação do nível técnico. Ocorre que a CBF, a pedido do Esporte Interativo, canal de TV que detém os direitos de transmissão, optou como sempre pelo procedimento menos óbvio e sensato. Encaminhou anteontem uma consulta à Federação Paraense de Futebol sugerindo novo formato.
Ao invés de 20 clubes, a CBF pretende autorizar um torneio com 18 participantes. Pelo andar da carruagem, a medida deve ser oficializada nos próximos dias. O novo arranjo contempla a presença do Papão, mas faz com que o Pará perca dois representantes que haviam garantido presença pelos critérios técnicos – Independente, vice-campeão paraense, e Parauapebas, terceiro colocado.
Além do prejuízo direto aos dois clubes, o formato é lesivo ao futebol paraense, que poderia ter quatro representantes e de repente fica com apenas dois. É claro que, para o Esporte Interativo, não há interesse em ter Independente e Parauapebas na sua grade de jogos. O que importa mesmo é o faturamento certeiro junto às torcidas de Leão e Papão. Tudo isso é compreensível, mas os dois clubes interioranos merecem respeito.
Mais que isso: os critérios dos dois primeiros anos deveriam ser mantidos, acrescentando apenas mais quatro convidados. Até mesmo a distribuição dos grupos fica mais complexa com 18 participantes. O mais provável é que sejam criadas três chaves de seis, mas o desdobramento da competição ainda não ficou definido. E há, obviamente, o risco de embaraços judiciais, pois Independente e Parauapebas não deverão aceitar passivamente a exclusão sumária que a nova forma de disputa impõe.
Criada há três anos com o intuito de levantar o Remo, à época sem divisão, a Copa Verde é um evento esportivo que ainda está longe da viabilidade financeira da Copa do Nordeste e das promessas de premiações da Liga Rio-Sul-Minas. O relativo sucesso das duas primeiras edições deveu-se exclusivamente à exploração da rivalidade da dupla Re-Pa. Ironicamente, os titãs chegaram às duas finais, mas foram derrotados por Brasília e Cuiabá.
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Proposta de artigo para conter os desvairados
Por exemplar e oportuna, transcrevo aqui a mensagem enviada pelo grande benemérito Ronaldo Passarinho ao Conselho Deliberativo do Remo, que tem reunião marcada para hoje à noite. Ronaldo propõe a inclusão de um artigo que pode frear abusos e aventuras nas gestões do clube.
“Baseado em pedido do conselheiro Domingos Sávio, ouso apresentar (com justificativa) a inclusão de um artigo no nosso estatuto, ad referendum da Assembleia Geral, no seguinte teor:
– O presidente do Clube do Remo durante o seu mandato é responsável, solidariamente, pelos danos causados ao clube. ‘Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repetí-lo’.
Justificativa:
É de conhecimento de todos os que participam da vida do Clube do Remo a situação dramática pela qual atravessamos, fruto do desvario de administrações passadas. Cito, apenas como exemplo, o acordo possível feito na Justiça do Trabalho, no Projeto Conciliar, pelo clube em magnífica atuação dos advogados Ângelo Carrascosa, Domingos Sávio e André Meira. Mesmo com êxito, o Clube do Remo terá todos os seus patrocínios bloqueados até o final do ano de 2016 (Funtelpa e Banpará), além de 30% sobre as rendas de cada jogo que tivermos. Sem duvidar de ninguém, o meu espírito ao apresentar essa emenda é no sentido de desestimular quem quer que venha a exercer a presidência do Clube do Remo. É necessário um basta na farra de contratações ocorridas, como bem definiu o grande benemérito Paulo Mota. É importante salientar que temos o calendário cheio para o ano que vem e, portanto, não há necessidade de contratações imediatas e que vão além dos recursos do clube. Finalmente, se este acordo na JT for interrompido, as consequências recairão sobre o nosso patrimônio. Saudações azulinas. a) Ronaldo Passarinho”.
(Coluna publicada no Bola desta quarta-feira, 02)
Lamentável.
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A realidade é que o Welber foi contratado por filantropia. Pelo menos foi este o motivo oficialmente declarado pelo Presidente listrado. Outra realidade é que contratações de cunho eminentemente econômico-financeiro mais pareceram filantrópicas, pra dizer o mínimo. Exemplos são desta segunda: Carlos Alberto, Valdívia, dentre outros. Enfim, é um contrato de risco para a temporada vindoura, como foram tantos outros na temporada que se encerra.
Quanto à Copa Verde, será que a CBF e a FPF, naquela velha parceria de sempre, estão apostando numa “desistência” da dupla interiorana. O que faria a dupla abrir mão do direito conquistado em campo e respaldado no Estatuto do Torcedor? Uma porção de caldo de Mapará pra quem advinhar.
Responsabilidade solidária pelos atos de gestão financeira temerários é o que há. Será uma grande pedida, desde que não fique espaço para as “pedaladas fiscais”, ou para outras jabuticabas como o tal recadastramento que vem travando um outro grande avanço democrático azulino.
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– Penso, Gerson e amigos, como falei ontem… Vélber não foi contratado pra solução do PSC no meio campo… Se, no planejamento do clube estava certo a contratação de 3 ou 4 meias, esses serão contratados, independente do Vélber… Por isso digo que se ele não ajudar, também não atrapalhará e, o clube, terá conseguido seu objetivo com essa contratação, que é de estender a mão a um ídolo do clube, por tudo que sabemos que passou…Penso que a atitude, foi correta.
– Quanto a Copa Verde, O Dr. André Cavalcante, diretor e advogado do Remo, vai até a CBF, questionar o novo modelo de escolha dos clubes pra essa competição.. Pois, o objetivo do EI, em relação a dupla Re/Pa, pode ser um tiro no pé, se ele usar o campeão Paraense e outro pelo ranking Nacional de clubes… Se, em 2016 o PSC for o Campeão, quem entraria pelo Ranking, hoje, seria o Águia e não o Remo.. Poderiam optar pelo ranking regional, por exemplo, pra alcançar o objetivo.
– Gostei dessa proposta do Dr. Ronaldo Passarinho, e nela acrescentaria a proibição da volta daqueles que já causaram muitos prejuízos ao clube…Seria uma forma de correr menos riscos.
É a minha opinião.
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Amigos, pelas minhas contas e analisando a argumentação de uma site não oficial sobre os 10 clubes que entrarão pelo Ranking da CBF, na Copa do Brasil 2016.. Penso que, na relação abaixo, não mudará mais, assim como pensa o site, também:
– Eis os 10 clubes que estarão na Copa do Brasil 2016, via Ranking:
01- Atlético-PR
02- Vitória-BA
03- Avaí
04- Criciúma
05- Náutico
06- Atlético-GO
07- Paysandu(que ficará em 28º ou 29º no novo Ranking)
08- Portuguesa
09- Bragantino
10- Paraná
Vale dizer que o novo Ranking que valerá pra 2016 será divulgado até 10/12
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2 posts na moderação
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Amigo Gerson e demais blogueiros, concordo em tudo o que foi falado sobre a arriscada contratação do “reforço?”, Welber, se queria ajudar financeiramente o cidadão, então que desse a ele a chance em qualquer outro lugar do time, mas nunca no meio do elenco profissional o qual eu, como 100% da torcida aguardávamos a contratação de gente séria, comprometida com o Paysandú e que renderiam bons frutos ao clube. Não quero dizer com isso que tudo dará errado em função das pífias passagens do jogador pelos clubes que jogou.
Temos alguns exemplos mais próximos como Marcelinho Paraíba e Paulo Bayer, este último então, não acrescentou nada no clube que vestiu a camisa, e o Marcelinho afundou junto com o Joinville para a série B de 2016, não estou jogando a responsabilidade do rebaixamento nos ombros do atleta.
Portanto, eu anexaria ao estatuto do Paysandú, a emenda apresentada pelo Sr. Ronaldo Passarinho, pois lá como cá, surgem ditadores que se acham os donos dos clubes e vem cometendo uma aberração atrás da outra pois não é o nome deles que vai parar em um banco de dados negativos. O Paysandú, a duras penas, vem reconquistando a confiança daqueles que já lhe fecharam as portas, e voltando ao caso Welber, o “reforço?”, o Pão de Santo Antônio fica no Guamá e não na Curuzú, com todo respeito que tenho pelo atleta, mas a verdade tem que ser dita e Maia mais uma vez coloca a carroça na frente dos burros.
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Falando em filantropia, quando está prevista a próxima feijoada para ajudar o Leão?
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Outro fato é onde ficou a moral, ou melhor, para que a figura de um executivo de futebol se quem faz as contratações sem nenhum critério técnico é o Maia?, pra gastar dinheiro?
Quisera eu ser inteligente para um dia compreender o que passa pela cabeça deste presidente.
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Falando em moderação, Qual é a previsão de cassação do Eduardo Cunha?
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Sobre a Copa Verde. Acredito eu que sem a presença de Remo e Paysandú a Copa Verde tende a acabar pois são as únicas torcidas que dão audiência ao EI. Eu, se fosse o “dono” da competição, também ficaria desconfortável em investir numa competição com times que duram no máximo quatro meses por ano.
Por outro lado, além de dar uma competição ao rival, era ainda a intenção do EI tentar alavancar o futebol nos estados da região Norte onde os seus clubes participam apenas da Copa do Brasil e às vezes da série D do brasileiro.
Eu me pergunto qual o público que iria para a frente da televisão assistir Independente x Parauapebas?, vide o parazão onde apenas os jogos da dupla RexPa é que são transmitidos, a exceção foi o conforto dos interioranos se eu não me engano, ao decidirem um turno.
A mudança era prevista muito antes do fim dos regionais deste ano, não entendi porque esperaram demais para realizá-la e dando falsas esperanças aos demais postulantes que não fossem apenas os campeões de cada estado e mais o RNC.
Acho até perigoso se basear no ranking, pois se de repente, o Paysandú for campeão estadual, pelo RNC quem entraria era o Águia e não o Remo, ou seja, seria mais um nó pra ser desatado pela turma do EI.
A Copa do Nordeste ela por si só é uma grande atração pois conta com muitos clubes de massa e por um povo apaixonado por futebol como os estados do Ceará, Pernambuco e Bahia.
Tirando o Pará, onde tem futebol na região Norte?
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Miguel concordo com seu comentário. Dificilmente um campeonato pode ter visibilidade sendo disputados por equipes com pouca torcida. A CV depende da dupla RexPa para alavancar a competição, agora uma situação que deve ser pensada é quanto o preenchimento da segunda vaga pelo RNC, que eu saiba o Remo ainda está atrás do Águia e isso seria um empecilho a mais para o EI resolver caso o Remo não sagra-se campeão do Estadual ou CV.
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Isso o que a CBF está propondo é um absurdo. Digna das maiores intervenções em épocas de ditadura ocorrida nesse país.
Vejamos, se o Pará tem direito a uma vaga pelo RNC, significa necessariamente que o Paysandu vai jogar pelos próximos anos a CV sem precisar fazer absolutamente nada.
O que acontece, necessariamente, é que o Pará ficaria com 1 vaga e o Paysandu com a outra. Isso está longe de critérios técnicos e de justiça.
Deveria acontecer como acontece na própria Copa do Brasil, onde o Pará tem direito às duas vagas e as vagas faltantes são preenchidas pelo RNC nacionalmente.
Ou seja, o Pará poderia ter direito a uma nova vaga, através do RNC, dependendo da posição dos clubes paraenses entre os demais.
Se a FPF concordar com isso, vai admitir a perda de uma vaga e saberemos de que lado ela está, e não é do futebol paraense.
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O EI só quer ter a certeza que pelo menos um dos titãs paraense estará na competição. No caso, pelo RNC, o PSC sempre estará na CV.
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“Caros amigos, muitos Remistas estão perguntam a posição oficial do Clube do Remo quanto as “novas regras” da Copa Verde.
Em primeiro lugar, o Clube do Remo ainda não foi comunicado oficialmente sobre nenhum dos aspectos em comento, em especial aos critérios de acesso à competição, contudo, caso se concrerize a notícia de que o Pará passará a ter apenas 2 vagas e que uma será definida pelo ranking da CBF, afirmo que o Clube utilizará todos os meios disponíveis para defender seus interesses.
Em segundo lugar, os principais interessados são os Clubes classificados em 2° e 3° lugares do Paraense 2015, ou seja, Independente e Paraupebas, que ficariam fora com a nova fórmula.
Na tarde de hoje fui contatado pelo Presidente do Independente, Deley Santos, para que eu defenda os interesses dos dois Clubes junto a CBF. Como os interesses de ambos os Clubes se coadunam com os do Remo, resolvi aceitar.
Entendo que há possibilidade da forma de disputa da Copa Verde ser alterada, porém, desde que se preserve direitos adquiridos, ou seja, que os novos critérios passem a valer apenas para 2017.
Pelo Remo, afirmo que iremos lutar para que a forma de acesso a Copa Verde continue sendo a classificação do Campeonato Paraense.
Vamos a luta!!!!”
(a) dr. André Cavalcante, via Facebook
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Meu comentário acima, sob moderação, em que o dr. André Cavalcante expõe sua opinião sobre as “novas regras” da CV.
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Sobre o Vélber entendo q a posição do Gérson e alguns amigos do blog sejam contrários, mas existe uma coisa chamada gratidão é isso não se discute, se vai render ou não só o tempo dirá mas se o meu papão pagar um salário pro Vélber só voltar a trabalhar, garanti seu sustento e visibilidade é sim um gesto louvável é sempre vou apoiar esse grande jogador q nos deu tantos títulos e retorno financeiro. Acho q vai só jogar o paraense e depois assumir um cargo diferente.
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LEIAM QUE ISTO É MUITO SÉRIO: Eu sou muito honesto em minhas afirmações e digo que mesmo líder geral do ranking e de maior torcidae valorize a competição, acho que o Paysandu não deve entrar nesta copa verde se for para tirar a a vaga de quem já tinha direito por ter entrado pelo estadual 2015. Não posso aceitar essa situação e se o bicolor tiver mesmo de de entrar, que seja acrescentado na competição por ser o líder do ranking junto com os que já tem direito à vaga. Seria injusto tirar algum time que ganhou a vaga em campo mesmo que seja para colocar o maior do norte rankiado. Se os patrocinadores e organizadores queriam proteger os grandes deveriam pensar nisso quando firmaram a competição e não agora porque todos sabem que o futebol está nivelado hoje e os times interioranos do Pará tem aprontado no estadual para os grandes. A mesma coisa digo em relação a esse campeonato paraense, onde a tal da pombas ……. da FPF já deveria ter criado um artigo no regulamento para que clubes tipo Paysandu, Aguia e remoleza melhores rankiados no Pará não possam ser rebaixados sob qualquer hipótese no parazão. Porém a FPF e os próprios clubes dormem em berço esplêndido achando que são os tal, depois são rebaixados como o remoleza foi em 2000 pelo Tiradentes, aí vão querer tomar providências, entrar na vergonha do tapetão, bastidores, agir na surdina ou melar o campeonato como os dirigentes azulinos fizeram em 2000 para retornar à competição. Para quem pensa que é impossível um grande ser rebaixado no Parazão, não deve esquecer que o remoleza já foi rebaixado em 2000, quase foi esse ano mas depois conseguiu se safar e foi campeão, e o Paysandu ficou em quarto lugar.
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Eu acho um absurdo essa mudança.
Na prática, o Pará está cedendo uma vaga automaticamente ao Paysandu pelos menos nos próximos anos.
Além disso, o estado perde uma vaga (atualmente com 3), sendo que ao invés de utilizar o RNC para convidar clubes pela ordem nacional, a CBF quer fazer isso por estado, o que é muito sem noção.
Intervenções como essa eram comuns em época de ditadura, hoje num ambiente democrático e principalmente numa esfera esportiva.
Hoje temos 16 participantes, de 11 estados. O justo seria a entrada de Goiás, com 2 participantes, campeão e vice.
Assim teríamos 5 estados com duas vagas (Pará, Amazonas, Goias, DF e Mato Grosso) = 10 clubes
7 estados com 1 vaga (Amapá, Acre, Roraima, Rondonia, ES, TO e MS)
Assim sendo, restaria 1 vaga para ser a do RNC, atualmente com o Atletico-GO
Outro jeito, seriam os 12 campeões estaduais e + 4 clubes do RNC, que seriam Atletico, Paysandu, Luverdense e Vila Nova (GO). O que deixaria a Copa Verde bastante competitiva e atraente.
Mesmo assim, justo mesmo seria aprovar essas mudanças e aplicá-las somente em 2017.
Só utilizando o RNC nesses casos que seria justo, essa história de RNC por estado é autoritária e anti-desportiva.
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Disse tudo Bruno.
Tudo bem que opinião é livre, mas não entendo o incomodo de alguns remistas.
Na verdade entendo e explico.
Velber no auge trocou o rival pelo bicolor, onde foi feliz, ganhou tudo e foi jogar em São Paulo.
Depois voltou ao rival, não rendeu nada.
Ou seja. Como disse o amigo Cruz, se nós temos gratidão.
Os azulinos tem mágoa.
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Gérson, meus comentários estão se perdendo. Nem pra moderação estão indo
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Em um campeonato regional de nível técnico sofrível penso que o Vélber ainda dá caldo. Basta que faça uma pré temporada decente. Afinal,mesmo em fim de carreira, certamente não fará ninguém sentir saudades de Carlinhos Bailarino ou Carlos Alberto Máscara.
Domingo, o Atlético Paranaense pôs pra jogar Alessandro, lateral-direito campeão brasileiro pelo clube,em 2001. Jogou um tempo contra aquela carne assada carioca e foi aplaudido ao ser substituído. Isto pode ser feito com o Vélber sem que o Papão-Prev arque com maiores custos em sua louvável filantropia.
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Em relação a copa verde.
Galo e Parauapebas tem direito de reclamar? Então que busquem seus direitos.
A Copa Verde é o principal torneio de clubes dessas bandas.
Paysandu e Remo são os esteios desse torneio.
Claro que pela rivalidade as torcidas querem que o rival se exploda e até mesmo nem participe, normal.
Mas quem banca o torneio não rasga dinheiro e encontrou uma forma legal de incluir um dos esteios que por condição tecnica não teria direito a vaga. Mas que por ser o principal clube da região no cenário nacional, não pode ficar de fora na avaliação deles.
Obrigando a Cbf incluir o maior do Norte.
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Sobre o caso Vélber, ouso especular, caro Gerson Nogueira, que esses caprichos tenham feito o técnico Dado Cavalcante preferir um contrato de curta duração, que, agora, dizem tende a nem ser assinado.
Não estou falando que o profissionalismo pleno ainda está longe de ocorrer?
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Outro comentário ficou na moderação.
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Parabéns Ronaldo Passarinho. Pessoas desse nível e com esses pensamentos é que deveriam dirigir os clubes de massa ! Há muita sujeira que escondem em baixo dos tapetes e quando chega alguém para retira-la, encontra as mais diversas obstruções ! Pobre futebol paraense ! Tristes Administrações !
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Quanto à contratação do Vélber, discordo da coluna do amigo Gerson, apesar de ser uma aposta de alto risco, pois creio que boa parte da torcida foi a favor. Além do mais, o técnico Dado certamente não o lançará como principal meia da equipe, algo que é extremamente óbvio. Provavelmente será lançado aos poucos , a fim de ganhar ritmo de jogo e para compor o elenco.
Sobre os reforços para o meio, a torcida cobrará ferrenhamente por atletas de qualidade na posição, pois a própria sabe que foi incompetente e fará de tudo para acertar nas contratações este ano. É isso que esperamos.
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Alguma novidade na operação copa xeiro-verde da mucura?
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Pois a própria diretoria*
Sobre a Copa Verde, continuo a pensar que Independente e Parauapebas serão extremamente injustiçados se forem retirados da competição. Já que Esporte Interativo e CBF se interessam pela participação do Papão, que aumentem o número de participantes para 20 clubes, que estes entrem pelo RNC, justamente para não apenar times que conseguiram suas vagas dentro de campo. Que haja bom senso e ninguém seja prejudicado por conta dessa situação.
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Gerson e amigos do blog. Agradeço as manifestações do Manoel Lima e do Miguelangelo. Ao Cláudio Columbia: o acréscimo à minha proposta ao Condel é uma excelente idéia, e a adotarei. Pena que se aprovada,por principio legal, não possa ser retroativa `a mandatos anteriores”.
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Mas Velber não estava parado, estava atuando no estrangeiro, num time Americano. Kkkkk
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Esse Dr. André joga pra torcida
Ai tem!
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Seria mais digno para o Velber uma contratacao como auxiliar tecnico, ser jogador do listrado na segundona e demais p ele…
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