Goleiro é o primeiro titular a renovar com Leão

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O goleiro Fernando Henrique, um dos destaques do Remo na campanha da Série D 2015, acertou na tarde desta quarta-feira a renovação de contrato para a próxima temporada. Adaptado à cidade e ao clube, contando com o apoio dos torcedores, o goleiro chegou rapidamente a um acordo com os dirigentes. A assinatura ocorreu na presença do presidente Manoel Ribeiro e do procurador do atleta.

Além de Fernando Henrique, a diretoria estabeleceu como prioridade manter os zagueiros Henrique, Max e Ciro Sena; os laterais Levy, Alex Ruan e Mateus; os volantes Chicão e Ilaílson; o meia Juninho e os atacantes Léo Paraíba, Welton e Kiros.

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Hoje à noite, haverá a reunião entre a diretoria de Futebol e o técnico Cacaio. Ao que tudo indica, pelo encaminhamento das conversas, o treinador também deverá permanecer no Evandro Almeida em 2016. (Foto: MÁRIO QUADROS)

AL aprova projeto que libera cerveja em estádios

Foi aprovado na manhã desta quarta-feira na Assembleia Legislativa, em primeiro turno, o projeto de lei do deputado estadual Milton Campos (PSDB) que libera a venda de cerveja e demais bebidas nos estádios. O projeto será levado a uma segunda votação, mas, com o acordo de lideranças, será confirmado e enviado à sanção do governador do Estado. Após publicação no Diário Oficial do Estado, a medida deve entrar em vigor já para o calendário de 2016 do futebol paraense.

Críticas de Hamilton revoltam fãs de Schumacher

Lewis Hamilton continua com sua postura de ‘bad boy’ dentro e fora das pistas. Desta vez, a vítima da afiada língua do piloto britânico foi o heptacampeão Michael Schumacher. O atual campeão da Fórmula 1 criticou o alemão, falando sobre suas polêmicas conquistas. “Nunca fiz as coisas que Michael fez para conquistar os meus títulos. Venci os meus apenas utilizando meu talento natural”, disparou o piloto da Mercedes, ao rechaçar comparações com o alemão, já que sempre deixou claro que o brasileiro Ayrton Senna é seu ídolo no esporte.

O britânico fez menção às manobras de Schumacher ao vencer o mundial de 1994 – quando Schumi bateu em Damon Hill e conquistou o título, além da polêmica com o campeão de 1997 Jacques Villeneuve. Na ocasião, o alemão foi excluído do campeonato por bater sua Ferrari contra o carro do canadense.

Ao saber das afirmações de Hamilton e sensibilizado com a atual situação vivida pela família Schumacher – o piloto ainda se recupera de um grave acidente sofrido ao esquiar nos Alpes Franceses, em 2013 – o presidente do fã-clube dedicado ao alemão, Reiner Ferling, saiu em defesa do piloto, e criticou duramente Lewis Hamilton. “Hamilton deveria mudar algo no cérebro antes de começar a falar. Ele deveria procurar saber sobre os feitos alcançados por Michael. O orgulho vem antes da queda”, declarou o fã. (Da Gazeta Esportiva)

Mídia do Sul-Sudeste aplaude qualidades de Pikachu

Mesmo quando não está em noite inspirada, o lateral Iago Pikachu (foto) continua a arrancar elogios da imprensa do Sul-Sudeste, provando que continua a desfrutar de excelente conceito junto à mídia nacional. Ontem à noite, durante a transmissão de América-MG x Paissandu, locutor e comentarista do Sportv destacaram a todo instante as qualidades técnicas do jogador do Papão. Ressaltavam os gols marcados por Pikachu nos jogos contra o Fluminense (Copa do Brasil) e Botafogo em partidas no Rio de Janeiro e o fato de ser um dos artilheiros do time na Série B – 9 gols, ao lado de Leandro Cearense.

Ambos informaram ao longo da transmissão que Pikachu interessa a vários clubes da Série A e que pode, em dezembro, deixar o Paissandu. Em determinado momento, compararam o lateral com o mineiro Richarlison, do América, exagerando um pouco ao dizer que “saltava aos olhos” a diferença de ambos em relação aos demais atletas. Quase ao final do jogo, Pikachu marcou o gol de honra bicolor, para enlevo dos dois cronistas do canal carioca. (Foto: MÁRIO QUADROS)unnamed (11)

Site paulista destaca papel do Fenômeno Azul

POR LUCAS MORON, da Agência Futebol Interior

A diferença entre o total bruto arrecadado entre Remo e Paysandu é de R$ 31.271, levando em conta 10 jogos de diferença

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“A torcida deve apoiar o time nos momentos mais difíceis da sua história”. Pelo menos esse parece ser o pensamento do torcedor do Remo na Série D do Campeonato Brasileiro. Isso porque em sete jogos na última divisão nacional, o Leão arrecadou mais que o rival Paysandu em 17 rodadas da Série B. Ambos mandaram seus jogos no estádio do Mangueirão, em Belém (PA).

Como teve que cumprir a punição do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por confusões da torcida na última temporada, o Remo mandou as três primeiras rodadas da Série D deste ano em Paragominas, no interior de Belém. Ali, longe do seu torcedor, o clube teve uma média de 1.202 pessoas por jogo, com 3.606 no total. Já na quarta rodada, quando voltou para o Mangueirão na capital, 27.399 ingressos foram vendidos para acompanhar a vitória por 3 a 0 sobre o Vilhena-RO.

Ao total, o Remo colocou uma carga de 115.813 ingressos e vendeu 107.730, um aproveitamento de aproximadamente 93%. Além disso, o total bruto arrecadado ultrapassou R$ 4 milhões, com uma média de arrecadação líquida por jogo de R$ 377.270,87. Já o rival Paysandu, em 17 jogos na Série B, colocou 425.420 ingressos a venda, mas comercializou apenas 249.984, com aproveitamento de aproximadamente 59%. O montante arrecadado também ultrapassou R$ 4 milhões, com R$ 154.313,45 por jogo.

A diferença entre o total bruto arrecadado entre Remo e Paysandu é de R$ 31.271, levando em conta 10 jogos de diferença. Como ainda tem mais dois jogos como mandante na Série B, o Papão ainda tem a chance de ultrapassar o rival nos números. Brigando pelo acesso, o clube está a dois pontos da zona de classificação, com 52. Já o Leão termina o ano com o acesso à Série C da próxima temporada.

Importante lembrar que a reportagem não quer comparar o tamanho e nem a paixão das duas maiores torcidas de Belém, apenas relatar os números impressionantes do Remo, mesmo jogando na última divisão brasileira.

REMO:

7 jogos como mandante na série D:
Ingressos colocados à venda: 115.813
Ingressos vendidos: 107.730
Total bruto arrecadado: R$ 4.079.345,00
Total de despesas: R$ 2.600.102,64
Total líquido: R$ 2.640.896,09
Média de arrecadação líquida por jogo: R$ 377.270,87

PAYSANDU:

17 jogos como mandante na série B:
Ingressos colocados à venda: 425.420
Ingressos vendidos: 249.984
Total bruto arrecadado: R$ 4.048.074,00
Total de despesas: R$ 1.424.745,42
Total líquido: R$ 2.623.328,58
Média de arrecadação líquida por jogo: R$ 154,313,45

*os números são do site Sr. Goool

Marin paga fiança de R$ 57 milhões para ficar em prisão domiciliar nos EUA

O ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin se declarou inocente em um tribunal dos Estados Unidos nesta terça-feira, cinco meses depois de ter sido preso sob acusações de corrupção em um escândalo na Fifa. Marin compareceu a um tribunal federal no Brooklyn, em Nova York, após ser extraditado da Suíça para os Estados Unidos. Em audiência nesta terça-feira (3), pagou a fiança de US$ 15 milhões (pouco menos de R$ 57 milhões) e entrou em regime de prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
Durante o encontro, Marin chegou a mostrar dificuldades em ficar de pé, o que fez o juiz do caso, Raymond Dearie, parar brevemente a audiência para perguntar se tudo estava bem com o ex-presidente que tem 83 anos. Como tem residência em Nova York, Marin poderá cumprir esse período em liberdade condicional, mas sem a possibilidade de sair do país, logo, de retornar ao Brasil.

Marin é um dos sete dirigentes ligados à Fifa que foram presos em maio em um hotel de Zurique, após serem indiciados pelos EUA por acusações de corrupção. Promotores norte-americanos acusaram Marin de aceitar suborno envolvendo direitos de marketing esportivo.

O ex-dirigente chegou aos Estados Unidos nesta terça-feira após aceitar ser extraditado no último dia 28 de outubro. Inicialmente, sua audiência estava marcada para as 13h desta quarta-feira, mas a corte de Nova York resolveu adiantar o processo ainda para esta terça. (Com informações do UOL)

Escandaloso já é o fato de Marin ter essa fortuna (que pouquíssimos brasileiros ao menos sabem o quanto representa) para pagar de fiança. 

Coelho foi mais resoluto

Ramon Lisboa/EM D.A Press

POR GERSON NOGUEIRA

O torcedor se impacienta, fica irritado com a derrota e descrente do acesso à Série A. Normal. Torcida é assim mesmo, nervosa e passional, capaz de enaltecer uma simples jogada e vaiar uma campanha inteira. A derrota para o América é um resultado normal em se tratando de Série B, ainda mais com o Papão como visitante.

Ocorre que a impaciência do torcedor foi despertada pelo sonho de voltar à Série A, que não estava na agenda inicial e foi crescendo ao longo da trajetória. Criticado nas redes sociais, o técnico Dado Cavalcanti ironicamente é o “culpado” das queixas da massa torcedora.

Foi dele a mão inspirada para montar um time a partir de elenco notoriamente limitado. Com competência, visão de longo curso e boa estratégia, Dado foi levando o Papão a patamares que nem o próprio torcedor imaginava alcançar.

A possibilidade de acesso ainda existe, embora mais distante, mas independentemente do que ocorrer até o fim desta Série B cabe ressaltar sempre o papel fundamental que o treinador teve no processo. Teve momentos fantásticos e outros, nem tanto.

Ontem à noite, no Horto, em Belo Horizonte, ele ficou no meio termo. Não foi nem audacioso, nem suficientemente defensivo. Queria um time compacto, mas seu meio-campo conspira contra isso, e não é de hoje.

Fahel, em noite de baixa produção foi figura destoante, não ajudando nos lances aéreos de ataque e fraquejando lá atrás no segundo e terceiro gols do América. Augusto Recife tentava organizar a ligação, mas os passes saíam curtos e excessivamente laterais.

Quando uma equipe exagera nas jogadas de enceradeira, tocando oito ou até dez vezes para avançar alguns metros, é prova de que algo está desregulado. No Papão, esse desajuste é mais do que conhecido: não há quem faça a transição ou organize as jogadas.

Ataque e defesa são as vítimas diretas dos problemas no meio. O ataque não recebe bolas em condições de aproveitamento. A zaga sofre a pressão permanente dos erros cometidos na saída de bola.

O América de Givanildo não saiu afobadamente em busca do gol. Frio e tranquilo, tocava bola na meia-cancha, aguardando o momento certo de dar o bote. Para sorte dos mineiros, isso aconteceu logo aos 11 minutos, em cruzamento curto desviado com oportunismo por Marcelo Toscano diante de Pablo.

A vantagem estabelecida pelo Coelho não influiu na maneira como o Papão encarava a partida. O time seguiu confuso, exagerando nos passes improdutivos e sem conseguir fazer Leandro Cearense e Welinton Jr. aparecerem em campo.

Lá pelos 20 minutos, num lance fortuito, a bola foi passando por todo mundo e sobrou limpa para Fahel, que exagerou no penúltimo toque e permitiu a defesa de João Ricardo. Pode ter sido a bola do jogo para o Papão.

Depois disso, o América se resguardou mais, saindo apenas em contragolpes com Toscano e Richarlison. Como o adversário não agredia, o Papão ficava rondando a área sem criar nenhuma ameaça concreta.

Na etapa final, o Papão voltou com o mesmo time e o América trouxe uma postura mais determinada, tanto que chegou ao segundo gol logo aos 6 minutos, em falha de cobertura que deixou Toscano livre diante do goleiro Emerson.

Givanildo complicou a vida de Dado fazendo seus volantes marcarem o Papão em seu próprio campo, retomando bolas preciosas e lançando Richarlison e Xavier. Em alta velocidade, o time começou a sobrar em campo e teve seguidas chances para ampliar.

O Papão se limitava a acompanhar com os olhos a movimentação dos atacantes e meias americanos. O terceiro gol surgiu aos 31 minutos, com Richarlison finalmente fazendo o seu, depois de boas oportunidades perdidas. O jovem atacante superou Gualberto no combate direto, depois de falha de cobertura de Fahel e João Lucas.

Nos instantes finais, já com Betinho, Roni e Misael, o Papão ensaiou uma operação ofensiva mais ousada. Só que não havia muito a fazer, pois o bloqueio defensivo do América funcionava bem. Numa escapada pelo meio, Betinho serviu a Pikachu, que bateu rasteiro e cruzado, vencendo ao goleiro João Ricardo.

O América venceu com méritos e o Papão não conseguiu reeditar a segunda etapa fulminante do jogo com o CRB. Apesar das dificuldades maiores a partir de agora, a equipe ainda tem chances de subir. Depende de outros resultados além dos seus e, acima de tudo, terá que superar seus limites.

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Cacaio a um passo de permanecer

Deve acontecer hoje a reunião que define a situação de Cacaio no Remo. Existem muitas vozes no clube que apoiam sua continuidade e outras que defendem a busca de um novo técnico. Pelo que fez na temporada, garantindo com sua liderança e bom trabalho o acesso à Série C e participação na Copa do Brasil e Copa Verde do ano que vem, penso que são grandes as probabilidades de permanência.

A própria torcida, reconhecendo o mérito do treinador, é majoritariamente a favor de que ele prossiga no comando. Existem outros aspectos envolvidos e que podem facilitar essa tendência. O mais forte deles, sem dúvida, é a situação financeira do Remo, que não permite extravagâncias, como a de ir em busca de nomes mais badalados e caros.

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Esclarecimento

Transcrevo mensagem de Eduardo Guizzo, citado em comentário da coluna no último domingo, a respeito da gestão de Pedro Minowa no Remo:

“Gostaria de corrigir o exposto em sua coluna. Não existe nenhum valor a ser cobrado de minha parte do Clube do Remo, pelo contrário, sempre que pude ajudei o clube sem nunca me importar em aparecer por isso. As pessoas que me conhecem, sabem das benfeitorias que fiz, principalmente na sede social. Como leitor de sua coluna, peço que se possível esclareça junto ao seu público leitor este fato, que deve ter chegado até você de maneira equivocada. Importante para mim ter esta oportunidade de esclarecimento em sua coluna, pela paixão que sempre tive e sempre terei por este clube, e pelo respeito que tenho pelo seu trabalho”.

(Coluna publicada na edição do Bola desta quarta-feira, 04)