Por Gerson Nogueira
Nenhuma surpresa. Estava escrito, há mais de mil anos, que o Fluminense não iria cair mesmo. Questão de determinismo jurídico. Os debates que dominaram as redes sociais, esquinas e botecos nos últimos dias, indicam que o regulamento devia prever a garantia de que o centenário Tricolor carioca não pode ser rebaixado. Até para poupar o tempo e prevenir transtornos. Das quatro quedas que sofreu em pouco mais de uma década, o Flu subiu normalmente somente uma vez. Nas demais, de alguma maneira, foi amparado por instrumentos legais ou simples virada de mesa.
A possibilidade de um resultado favorável à Lusa no STJD era algo tão inimaginável que somente os mais ingênuos acreditavam em salvação. Na discussão sobre o caso, muitos preferem não questionar o estabelecido “na letra fria da lei”, que prevê perda de pontos para quem escalar jogador irregular. Pois entendo que é justamente a letra fria que deve ser revista.
Que tal lançar mão dos critérios já vigentes nos campeonatos europeus, que aplicam a punição apenas no ano seguinte? É mais simples e evita o favorecimento de clubes politicamente mais fortes, cujos interesses são óbvios no julgamento, como ocorreu ontem no STJD.
Todo mundo – os auditores também – sabia que a queda da Lusa ajudaria o Fluminense. Caso já se utilizasse aqui o sistema europeu, a Lusa entraria no campeonato de 2014 com quatro pontos a menos, mas não se saberia a quem esse castigo poderia beneficiar.
O futebol brasileiro já acumulou experiência suficiente para encarar situações controversas com julgamentos mais técnicos e menos sujeitos ao peso da paixão. A história mostra que, na imensa maioria dos casos, prevalece a intenção deliberada de ajudar um grande clube. Caso o atleta irregular fosse do Fluminense, os quatro pontos seriam suprimidos?
A dúvida é justificada, pois a elite sempre se saiu melhor nessas pelejas. Foi assim com o Corinthians, em 2005, quando 11 jogos do Brasileiro daquele ano foram anulados depois de descoberto o esquema de manipulação pelo árbitro Edilson Pereira de Carvalho. Coincidência ou não, o clube paulista teve dois de seus jogos repetidos e conquistou quatro pontos, quinhão suficiente para terminar a competição à frente do Inter.
O próprio Fluminense se beneficiou de incrível operação de salvamento, em 2000, quando iria disputar a Série B e foi alçado à Primeira Divisão com a criação da Copa João Havelange. O cinismo da manobra não deixou escapar sequer o fato de que Havelange é um ex-dirigente e benemérito do clube das Laranjeiras.
Antes disso, o Brasileiro sofreu interferência do tapetão no caso Sandro Hiroshi, na época atleta do São Paulo. A punição salvou o pescoço do Botafogo. Se há clara tendência de proteção aos grandes, decisões do tribunal costumam ser implacáveis com clubes medianos, como São Caetano, Paissandu, América-MG, Rio Branco-AC e, agora, a Portuguesa.
Ao cabo de nova refrega no tapetão, fica aquele sentimento amargo de que a lei foi cumprida, mas não se fez Justiça. Sempre que os tribunais modificam resultados de campo, o futebol perde credibilidade e respeito. Por isso, a sentença é ruim para todos.
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Pergunta inconveniente
Para dar tintas de coerência ao julgamento, o Flamengo também foi sentenciado com a perda de quatro pontos por ter escalado um jogador (André Santos) que havia sido suspenso. Uma dúvida: se houvesse risco de queda, a sentença teria sido a mesma? Aliás, a própria condenação da Lusa teria acontecido?
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Direto do blog:
“Grande baluarte, obrigado pelas suas colocações ontem (domingo) no Mangueirão, na apresentação do Camisa 33, pois as palavras de Agnaldo, reforçadas pelas suas, motivaram aquelas palmas já na saída do jogador para os vestiários. Por alguns momentos, esquecemos que Zeca Pirão é político e acreditamos que o 33 seria um jogador diferenciado – não que Eduardo Ramos não seja. Pelo que os dirigentes falavam, através da Rádio Clube, principalmente no programa Cartaz Esportivo, onde por diversas vezes ouvi o Guilherme Guerreiro falar com Zeca Pirão e Henrique Custodio, a torcida ia ficar maravilhada pela escolha e que Ramos poderia até ser contratado, mas não seria o 33. Fosse apenas para imortalizar o tabu, por que não contratar um jogador apenas para pôr nome na camisa e descer do helicóptero (Rivaldo, Cafu, Raí, Djalminha etc.)? Vou comprar minha camisa, mas não com número 33, e rezo para que o time que estão montando seja vitorioso”.
Raimundo Nelson Pinheiro Serrão, azulino ainda desapontado com o desfecho da campanha da Camisa 33.
Com todo respeito ao amigo Raimundo, mas pelo que vem fazendo essa diretoria, ela não merece uma atitude dessa..
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NOTA: Lecheva, que diz-que, 2º ele, tinha proposta até para ser técnico de um clube da 1ª divisão do Paulistão 2014, preferiu aceitar a proposta do Independente-PA e será o novo técnico desse clube, no Parazão 2014..
Te dizer….
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Com todo Respeito, mas este ano o Remo Tentou comprar Vaga e nossa Mídia Paraense apoiou a ideia, que no final não vingou, em fim, fosse Remo ou Payssandu, na posição do Fluminense, nossa mídia estaria dando total apoio. Cruzeiro Fez negociata bem pior com o Atlético MG, algum time foi prejudicado, e não fizeram todo esse rebuliço.
A punição tem que ser aplicada esse ano sim, a culpada é a CBF, o problema é que não dão a punição imediatamente, tinha que sair o mais rápido possível.
OBS: Não sou Fluminense, o único time que torço é o Papão da Curuzu
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É, com as regras vigentes, a única solução justa possível foi a que tomou o stjd: a lusa perder os pontos.
A propósito, em casos assim, ser justo é ser impessoal, ou seja, cumprir a regra independentemente de ser forte ou fraco aquele a quem o cumprimento da regra venha a beneficiar.
Outra coisa, não se pode esquecer que a regra que foi cumprida pelo stjd não foi casuística. Afinal, ela foi editada antes do campeonato ser iniciado e antes do jogador irregular ser colocado em campo.
Seria casuísmo deixar de cumprir as regras em vigor só para garantir o rebaixamento do fluminense.
Ademais, não se pode esquecer que uma das razões da existência das regras é mudar mesmo os resultados obtidos dentro de campo quando tenha ocorrido alguma irregularidade.
Enfim, que mude-se as regras. Mas, que se faça sabendo que não foram as atuais que rebaixaram a Lusa e garantiram a permanência do Fluminense na série A, mas sim, o fato da Lusa ter praticado um ato proibido, irregular, à margem das regras. contrário às regras.
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Sou contra o rebaixamento de quatro times na Série A. O ideal seria apenas dois, uma vez que diminuiria tanto a queda de grandes, como o acesso de pequenos (como Barueri, Santo André, Atlético-GO) e consequentemente as manobras para livrar a cara do Fluminense. Nos últimos anos, com os grandes sendo rebaixados a todo momento, quase nenhum time médio conquistou a Série B, a excessão foi própria Portuguesa em 2011, talvez pela ausência de algum gigante naquele ano. Na atual forma de disputa, é praticamente impossível um tradicional time nordestino ou nortista conquistar a Série B devido a diferença aviltante nas cotas de televisão e pelas viagens extenuantes enfrentadas por pelos times situados nas extremidades do mapa brasileiro. Rebaixar quatro times é um engodo inventado pela Globo para dar uma falsa competitividade à Série B de pontos corridos, quando sabemos que se trata disputa extremamente desigual, pelos motivo subra citados. Na minha opinião a Série A só deveria rebaixar dois times e a Série B deveria ter o mesmo formato da Série C, só que ao invés de 20, deveriam ser 28 ou 32 times nas divisões intermediárias.
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Não questiono as regras, caro Antonio Oliveira.
Eu questiono o cinismo dessa gente. O que me deixa indignado é essa gente pensar que nós somos bobos.
Veja bem, para dar feição de coerência e de justiça à decisão que deixa a Portuguesa de Desportos na série B de 2014, o Flamengo também foi apenado com a perda de 4 pontos, ficando em 16º lugar, diferença de 1 ponto para ser rebaixado.
Ora, se sabia desde o início dessa polêmica que o Flamengo na prática jamais seria prejudicado com a perda desses 4 pontos, que não ficaria em 17º lugar. Não foi rebaixado, nem foi prejudicado na classificação para a Sul-Americana pois já está, com seus méritos, na Copa Libertadores de 2014, qualquer que fosse a sua colocação neste Brasileirão.
Você acha mesmo que a Portuguesa seria apenada com a perda desses pontos, se o Flamengo também fosse rebaixado?
Não. Aí os auditores (ou qualquer outro nome que se dê aos ‘ilustres’ membros do STJD) dariam outro voto, com as devidas justificativas e tudo o mais.
Não é de hoje que eu vejo essas coisas acontecerem. Aos fracos os rigores da lei; aos fortes os benefícios da lei.
Não tapemos o sol com a peneira. O Fluminense foi beneficiado sim porque é mais forte; a Portuguesa foi prejudicada, não porque tenha escalado um jogador irregular, mas porque é mais fraca. Essa é a verdade.
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A propósito,
De onde é mesmo esse advogado Osvaldo Sestário?
Em que unidade da federação mora?
Para que time ele torce mesmo?
Ou será que advogado não tem preferência política ou clubística?
Não ficaria muito feio o RJ ter apenas dois clubes na série A?
E a rivalidade com São Paulo, que existe e é muito mais forte do que muitos pensam?
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Desculpem os erros do post 4. Confesso que não sou muito amigo do teclado e com a pressa ele fica mais estranho ainda. rsrsrs
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Justiça foi feita no caso Fluminense, o resto é choro.
A diretoria deu ao time do Remo o jogador que vale esse tabú.
* Claudio, o meu amigo Columbia, começou a fase do Lecheva de aproveitar o nome que fez e começar rodar nesse times pequenos até sumir.
Já passaram por isso, Samuel Candido, Simomar e Charles Guerreiro.
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Uma vergonha essa atitude do STJD, teria vergonha se fosse torcedor do Fluminense.
O Futebol brasileiro está uma vergonha.
Hooligans, ganho no tapetão, é uma vergonha.
Senão fosse a copa do mundo em 2014. O Futebol terá a menor média de público da história. Isso é uma vergonha.
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Nobre Escriba, eu até entendo tua preucupação com a prática dos resultados auferidos dentro de campo, sendo transportados para as mudanças nos tribunais. Entendo tua precupação com a diferença do parecer de auditores dos tribunais, quando a o decurso do processo ou lide é medido entre um time grande e um pequeno. Tudo isso eu entendo. Até porque como grande bicolor, em 2004, senti na pele isso que ocorreu com a Portuguesa, quando o STJD tirou, na marra, 8 pontos do Papão, mesmo que grandes juristas esportivos no Brasil ( Valed Perry) e jornalistas diversos estivessem a favor do Papão, certamente tirando do Papão uma vaga na Sulamericana e talvez uma na Libertadores, pois antes da perda, o Papão era o 9º, estava em crescimento, dando peia em muitos times grandes, E talvez o medo do antigo clube dos 13 de um dos seus filiados perder a vaga para o Papão como ocorreu em 2003, tenha motivado essa sacagem. Mas nobre escriba o que não entendo é que nesse caso específico da Portuguesa, onde até os advogados de defesa e dirigentes da Lusa, admitiram direta ou indiretamente que vacilaram. A prova é seus defensores, tentaram levar a tese de defesa para o lado “ingenuo” de desconhecimento dos 2 jogos de punição ao seu jogador, chegando a ser amadorismo puro para um clube de primeira, você se posicionar contra o direito do Flu( não sei se entendi mal), e a favor do resultado de campo para a Portuguesa, mesmo que já tenha prova inconteste, do lançamento de jogadores irregulares. Gerson, mesmo entendendo que as Leis no Brasil, tem de ser para todos, fracos ou fortes, mas nem sempre é, manter os pontos da Portguesa, que lançou atletas irregulares, através de vacilo e puro amadorismo, não traria descrédito maior, daria precedentes perigosos e causaria maior baderna das competições nos tribunais???? Lembre que mesmo com punição mais rigorosa aos pequenos, como vc diz, chove causas e denúncias nos tribunais em todo o Brasil, de clubes lançando cada vez mais esses atletas, imagine se os tribunais não fossem rigorosos, o que ocorreria de baderna?? . Aqui mesmo no Pará é exemplo clássico como os dirigibas não aprendem: Ananindeua, após grande campanha, perdeu talvez uma vaga a serie B, nos tribunais, ao lançar jogador irregular; Paragominas, excelente campanha, perdeu talvez uma serie C por lançar jogador irregular; No resto do Brasil, então, isso tá virando rotina, é so lembrar Naviraiense, Araguaina, Santo Andre etc. Então Gerson, acho que todo amadorismo de dirigentes e lançamento de jogadores irregulares, tem de ser punido pelos tribunais, para não descredibilizar mais as competições, e apenas acho que deve-se avaliar com muito mais critério os casos de denúncias e julgamentos tendenciosos, sem razão de ser , como fizeram com o Paysandu em 2004 e o Gama em 99( se não me engano), fora esses casos, a Lei e regulamentos tem de prevalecer sim.
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Agora o futebol é apaixonante porque da muitas voltas e nessas voltas, torcedores, clubes, imprensa, dirigentes, todo mundo envolvido no futebol são protagonistas de cada caso é opiniões diversas das mais incríveis que se possa imaginar, super contrários às mesmas que antes eram favoráveis. Gerson, honestamente, eu não lembro qual foi tua opinião ou análise em 2004, quando destruíram, por assim dizer com o Paysandu no STJD, injustamente, numa das maiores roubalheiras do futebol extra campo. Mas lembro com hoje, várias pessoas da imprensa daqui, manifestando-se e fazendo suas teses todas contra o Papão e terrivelmente contra o Tourinho, taxando-o de amador e por isso o Papão merecia perder. Até quando colocávamos a favor do Papão as opiniões dos melhores juristas esportivos do Brasil, por aqui ainda se encontrava argumentos para condenar o Papão, como o dito: “” O Paysandu merece perder sim por causa do amadorismo do Tourinho???””” Eu tenho o nome de todos o pessoal da imprensa daqui que na época, foram totalmente contra o Papão e ao digigente bicolor, e por curisosidade, vou ver qual a opinião deles nesse caso da Portuguesa. Alguns que postaram comentários acima a favor da Portuguesa, dizendo que o que o FLUMINENSE fez foi uma vergonha, foram os mesmos que senhores que incitaram a diretoria remista a excluir o Paragominas da serie D, para dar vaga ao time azulino. Muita gente da imprena local se manifestando a favor da exlusão do humilde time do interior e colocação do poderoso time azulino aqui em Belém na D. Mesmo que o PFC tenha sido campeão de um dos turnos, mesmo que tenha ido para a decisão do campeonato com o Paysandu, campeão do outro turno, mesmo que o regulamento do campeonato não tenha sido de pontos corridos, e estabelecesse que seria em 2 turnos onde o campeão seria o time vencedor dos 2 turnos ou no caso de vencedores diferentes, o campeão seria o vencedor da decisão final entre os campeões de turno e o vice seria o perdedor. Mesmo com claro regulamento, esse pessoal que está a favor da Portuguesa, era contra o PFC e queria sua exclusão da serie D. Vê se pode?????????????Vê se dá para entender?????????????
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Rodrigo, vergonha seria deixar de cumprir a lei, antes de começar o campeonato todos recebem o regulamento e sabem das regras, assinam e concordam então depois não adianta chorar, fez besteira tem que pagar, é triste ver a protuguesa que ganhou em campo cair? é..mas dessa vez a justiça foi feita.
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Se fosse o criciuma ou o coritiba que estivessem no lugar do fluminense essa polemica não aconteceria. A grande questão é que o time beneficiado é um grande do Rio e ai nesse caso entra a discussão “Davi x Golias”. A ideia de que o fluminense merece ser rebaixado por conta do seu passado, não faz sentido. Todo time grande brasileiro já foi beneficiado um dia, seja nos tribunais ou dentro de campo com erro de juiz. A portuguesa errou e nesse caso se cumpriu a lei.
Não falaram mais em quebrar o sigilo telefônico do advogado Sestario. É só fazer isso para sabermos o que aconteceu.
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Apesar de contrário a essa opinião Gerson, não esqueça que sou um dos maiores fãs de seus comentários esportivos, apesar de me taxar de escravo do fanatismo. rsrsrsrsrsrsrsrr. Eu acompanho o futebol da terra passo a passo e considero você e o Carlos Castilho, por coincidência da mesma emissora, os melhores comentaristas esportivos do Pará.
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Obrigado, Nélio.
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Outro comentarista que mais me surpreende com muito bom, so que aqui do blog, mesmo ele sendo azulino é o Antonio Oliveira. Quero mais uma vez parabenizar o Antonio Oliveira por suas postagens coerentes mesmo, quando está falando do time azulino dele. Repito, se torcedor ajuda a alavancar seu clube, eu temo mais torcedores como o Antonio, para ajudar a crescer o time azulino novamente e ultrapassar meu Paysandu, que torcedores azulinos tipo Rocildo que em nada ajudam com comentários e idéias incoerentes, e manifestação de amor masoquista, tipo: ” meu leão pode até disputar a decima divisão que eu vou lá prestigiar”.
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Valentim, se a Portuguesa não tivesse escalado jogador irregular ela perderia os pontos? Se não tivesse perdido os pontos teria trocado de lugar com o fluminense?
É CLARO QUE NÃO!
Isso não é tapar o sol com a peneira! Isso é admitir a realidade lógica dos fatos!
As regras determinam que quem escala jogador irregular perde uma determinada quantidade de pontosos. As regras determinam que os últimos 4 classificados são rebaixados.
Com efeito, se a Lusa escalou jogador irregular e perdeu uma certa quantidade de pontos, e se com os pontos remanescentes ficou entre os quatro últimos, só há uma solução pra ela, o rebaixamento.
De outra parte, tenho pra mim que se a situação fosse invertida, é provável que se buscasse encontrar um jeito pra beneficiar o Fluminense.
Mas, esta maracutaia hipotética, seria tão errada quanto não punir a Lusa no caso concreto com o qual nos deparamos agora.
E quando digo que é provável, o faço com base em fatos muito concretos também. Afinal, nestes últimos anos sempre tem caído um time grande, integrante do antigo “Clube dos Treze”, e não tem havido virada de mesa. Até o poderosíssimo Corinthians caiu e foi disputar a série B.
Enfim, não estou opinando sob hipóteses, tampouco abonando como correta a atitude que hipoteticamente o stjd tomaria caso a situação fosse hipoteticamente invertida. Estou dizendo, apenas, que no caso concreto, a medida foi justa porque consentânea com as vigentes regras do jogo.
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Pergunta inconveniente
Para dar tintas de coerência ao julgamento, o Flamengo também foi sentenciado com a perda de quatro pontos por ter escalado um jogador (André Santos) que havia sido suspenso. Uma dúvida: se houvesse risco de queda, a sentença teria sido a mesma? Aliás, a própria condenação da Lusa teria acontecido?
Amigo Gerson, por favor, não existe “se”, o que aconteceu é que a diretoria da lusa foi incompetente, escalou um jogador irregular e foi punida, ponto… o resto pra mim é conversa pra boi dormir… essa situação atual do Fluminense, nem cabe um grau de comparação, com a ocorrida em 2000 (aquela sim uma virada de mesa real), dessa vez o Flu “se aproveitou” do que esta na lei, chega de choro… se a gente for ficar nessa conversa de “se”, eu vou ter que perguntar e “se” fosse o Botafogo no lugar do Flu? Gerson estaria escrevendo um texto nesses moldes, ou estaria pedindo pra se cumprir a lei? e “se” quem fosse beneficiado ao invés do fluminense, fosse a Ponte (um time equivalente a portuguesa) será que seria causado todo esse estardalhaço? e “se”? e “se”? Deus é tanto “se” que teria discussão até 2113… chega de choro.
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O “se” é justamente a inconveniência contida na pergunta, meu caro Jairo.
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Alguma contratação nova pro Papão Gerson? Quem está na mira?
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EM NOME DA VERDADE:
1. Quando se iniciaram os jogos no domingo, a situação era seguinte:
Fla 49 (ou 45, a depender de julgamento)
Lusa 47
Criciúma 46
Coritiba 45
Vasco 44
Flu 43
Ponte e Náutico já rebaixados
2. Quando o Flu virou o jogo na Bahia, o quadro passou a ser o seguinte, levando-se em consideração os placares dos demais jogos na ocasião:
Lusa 48
Coritiba 48
Criciúma 46
Flu 46
Fla 45 (ou 49, a depender de julgamento)
Vasco 44
Ponte e Náutico já rebaixados
3. Portanto, se houve virada de mesa, esta beneficiou o time da Gávea, tendo em vista que o Flamengo entrou no domingo virtualmente rebaixado com 45 pontos. A perda de quatro pontos pela Portuguesa só teve um único beneficiário. A escalação irregular do jogador da Lusa, logo depois da virada tricolor na Bahia, foi um tremendo achado, coisa de gênio…
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Pronto, Marlos, desses o devido esclarecimento, SE a lusa não coloca o rapaz no jogo, e isso não interessa se foi por 1 ou 15 minutos, pois bastava ele ter assinado a sumula mesmo sem entrar, quem ia cair era um grande carioca.
E hoje a briga seria entre Fla-Flu.
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Escutando a Radio Clube agora, diz que o RobGol levou o placar eletrônico da Curuzu pra case dele.
Égua doido …..
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Correto, Édson. Já Imaginou a confusão?
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gerson tu é um falador de merda, um comentarista de merda, fala merda no jornal, no rádio, na televisão,no jornal tu e essa cambada do bola na torre!!!!!!!!! ok
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Sou quase obrigado a concordar diante da erudição e profundidade de seus amigos, ó brilhante eunuco das palavras.
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Acho que a ingenuidade da Portuguesa tem um preço e estão usando o Sestário para desviar o foco.
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Desconfiei desde o princípio, amigo Acácio. Há mais coisas entre o Canindé e as Laranjeiras do que supõe nossa vã filosofia.
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Tambem acho amigo Acácio….Flamengo jogou no sábado, depois do jogo viram a merda que fizeram, ligaram pra portuguesada….precisamos de vcs…(ofereceram mundos e fundos)..e deu no que deu…
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Olha essa conversa por telefone (ficticia claro)
Alô, alooou!!!
– Fala, rapaz. Tá ofegante, o que houve?
– Cara, fizemos merda aqui.
– Que merda?
– Fizemos merda, pode quebrar uma pra mim?
– Depende. O que tá pegando?
– Não posso falar muito, mas você precisa me ajudar
– A troco de que?
– O que você quiser, bicho. Bufunfa, apoio político…
– Huuummm…diga lá.
– Mas é o seguinte você vai ser dar mal por um lado…
– Pô, como é? Peralá!
– Calma, calma. Depois vocês revertem isso aí. Quer a contrapartida ou não?
– É boa?
– Claro! Acha que tá falando com quem?
– Certo. Mas alguém vai assumir essa bronca
– Ah, você sabe quem…
– Isso vai dar merda…
– Vai. Pra eles. Já são queimados mesmo…
– Depois conversamos melhor então, tô meio tonto com isso tudo
– Fica tranquilo, 2015 é logo ali.
– Tá ok.
– Abraços
– Outros
Tu tu tu…
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