Por Fabio Sormani
Leio na coluna Radar on-line, de Lauro Jardim (clique aqui), que a Nissan, uma das patrocinadoras do Vasco, escandalizada com as cenas de barbárie ocorridas domingo último, em Joinville (clique aqui), resolveu cortar o patrocínio anual de R$ 7 milhões ao clube carioca. Segundo Jardim, o acordo teria ainda mais três anos de duração. Um golpe e tanto para uma instituição que vive um momento difícil, que caiu da Série A do Campeonato Brasileiro para a Série B, que precisa desesperadamente de dinheiro.
Vejam isso: segundo relatório da Pluri Consultoria que analisou a situação de 23 equipes brasileiras (clique aqui), o Vasco está na rabeira da tabela com a maior dívida acumulada entre esses clubes nos últimos seis anos: R$ 301,2 milhões. Um golpe e tanto, como disse, mas não apenas do ponto de vista financeiro, mas também para a imagem da instituição. É o anti-marketing. O Vasco, lamentavelmente, foi vítima de arruaceiros que promoveram, ao lado de torcedores do Atlético-PR, cenas de selvageria que correram o mundo (clique aqui).
Talvez este seja o principal caminho para se extirpar a violência do futebol. Essa praga que é financiada na maioria das vezes por dirigentes que dão dinheiro para as chamadas torcidas organizadas, como o ex-presidente do Grêmio Paulo Odone (clique aqui), dirigentes que alimentam a barbárie nos campos de futebol no Brasil, espantando os chamados torcedores do bem. Já pensaram se a atitude da Nissan vira regra? O que seria dos principais clubes brasileiros?
Como disse, talvez esse seja o principal caminho para se extirpar este mal que se alastra pelo futebol brasileiro, pois o Poder Público, infelizmente, nada tem feito de concreto para diminuir a violência nos campos de futebol no Brasil.
Gerson e amigos, com todo respeito ao conceituado jornalista Sormani, mas não foi só por causa disso.
O Vasco caiu pra 2° divisão, isso conta muito.
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Deveriam mandar a conta para a sede da torcida uniformizada para pagarem esse prejuizo. Será que com a perda de mando de campo, patrocinadores, esses dirigentes ainda vão apoiar esses marginais?
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