Leãozinho joga a primeira fora de casa

A CBF definiu, nesta tarde de  quarta-feira (09), através de sorteio, a ordem do mando dos jogos das quartas-de-final da Copa do Brasil sub-20. O Clube do Remo jogará sua primeira partida fora de casa nas datas disponíveis de 15 ou 16/10, contra Cruzeiro-MG ou Criciúma-SC (que jogarão hoje à noite decidindo vaga). Já a partida de volta, marcada para Belém, será nas datas de 22 ou 23/10.  De acordo com o diagrama da Copa do Brasil sub-20 de 2013, em caso de nova classificação azulina, o seu adversário da fase semifinal sairá dos confrontos preliminares entre (Grêmio-RS x Náutico-PE) contra (Paraná-PR x Botafogo-RJ), que ainda estão decidindo vagas. (Com informações da Rádio Clube) 

Brasileiro da Série B: Classificação geral

PG J V E D GP GC SG
Palmeiras 62 28 19 5 4 57 23 34 73.8
Chapecoense 53 27 16 5 6 51 26 25 65.4
Avaí 47 28 13 8 7 40 33 7 56.0
Sport 46 28 15 1 12 46 43 3 54.8
Paraná 45 28 13 6 9 43 26 17 53.6
Ceará 44 28 12 8 8 46 36 10 52.4
Icasa 43 28 13 4 11 41 45 -4 51.2
América-MG 43 28 11 10 7 39 34 5 51.2
Joinville 42 28 12 6 10 44 33 11 50.0
10º Figueirense 39 27 12 3 12 44 43 1 48.1
11º Bragantino 36 28 10 6 12 29 31 -2 42.9
12º Boa Esporte 36 28 9 9 10 23 34 -11 42.9
13º Guaratinguetá 35 28 10 5 13 33 40 -7 41.7
14º Oeste 35 28 9 8 11 30 39 -9 41.7
15º ABC 32 28 9 5 14 31 45 -14 38.1
16º Atlético-GO 30 28 8 6 14 29 36 -7 35.7
17º América-RN 30 28 7 9 12 31 42 -11 35.7
18º Paissandu 29 28 7 8 13 29 41 -12 34.5
19º São Caetano 27 28 7 6 15 37 44 -7 32.1
20º ASA 23 28 7 2 19 30 59 -29 27.4

Tribuna do torcedor

Por Hideraldo Luiz Belém da Costa Lima (hideraldo_belem@hotmail.com)

Sou de Belém do Pará mas residente à 03 anos e 06 meses em Manaus, torcedor e sócio do papão e ex-líder da FALANGE ALVI-AZUL. Assisti a todos os jogos do Paysandu na Série B e a cada um transmitido minha tristeza ia aumentando mais e ontem foi a gota d’água. Assisti a um grupo de “jogadores” vestindo a camisa do Paysandu e jogando um futebol sem raça, sem garra, sem vibração, com muita mediocridade e ainda por cima sem vontade de ganhar aquela partida do Boa Esporte. A quem a diretoria do Paysandu quer iludir? Com certeza a mim não, pois desse mal (fanatismo) eu fui curado. O Vandick tem que entender que o Paysandú é maior que ele e que providências sérias e urgentes tem que ser tomadas com relação àqueles jogadores que não querem vencer com o Paysandu. Esses jogadores não querem suar a camisa, nesse time falta sangue e raça. É um time que joga sonolento e sem compromisso, preguiçoso, apático, medíocre. O que falta para esses pencas que vestem a camisa do Paysandú é vergonha na cara. Não querem jogar peçam para sair, pois com vocês já estamos de volta para a 3ª Divisão. O Benazzi é um grande técnico mas não é milagreiro, é o que tem menos culpa, pois quando chegou já encontrou o time composto por esses “atletas” que aí estão.

Manaus, 09 de outubro de 2013.

Cenas de um antigo filme

PSCXBoa Esporte serieB-Mario Quadros (7)

Por Gerson Nogueira

Nada que o torcedor já não soubesse. O time é atrapalhado, tem lampejos em alguns jogos, mas no geral tem sérias limitações. Para piorar as coisas, a maior parte dos jogadores não parece a fim de suar a camisa. Falta sangue e transpiração, pecado capital para quem defende um clube de massa. Ontem, ao final de mais uma decepção na Curuzu, o torcedor vaiou, cobrou providências e apontou culpados. Como vem fazendo ao longo do campeonato.

bol_qua_091013_15.psAs queixas da torcida se multiplicam à medida que as rodadas avançam, agora ficam faltando somente 10. São 30 pontos, é verdade, mas metade deles será disputada fora de casa – e, como se sabe, o Paissandu não consegue vencer como visitante. O desespero nas arquibancadas é até natural.

Pior: agora também não vence como anfitrião. Diante do Boa Esporte, o cenário era inteiramente favorável. O adversário vinha alquebrado por uma surra de 4 a 0 sofrida em casa e parecia armado para apenas se defender. Com o incentivo da torcida, modesta (5.556 pagantes), esperava-se um time mais plugado, mais ou menos como aquele que bateu a Chapecoense.

O problema é que o Papão de Vagner Benazzi – como também aquele de Givanildo e Arturzinho – é um time de muitas faces, nenhuma confiável. Consegue se agigantar quando enfrenta equipes bem situadas na tabela, mas se apequena frente aos que estão na mesma faixa de frequência.

Com uma dupla de ataque tímida, pouco inspirada, caiu por terra a ideia de sufocar desde os primeiros movimentos. Eduardo Ramos, vigiado de perto por Betinho, pouco produzia. As oportunidades se limitavam a escanteios e faltas, também mal aproveitados. O Boa, que não tinha pressa, chegava de vez em quando, em contra-ataques iniciados por Marcelinho Paraíba e puxados por Fernando Caranga.

O problema é que as ameaças do adversário não justificavam o excesso de preocupação no setor de marcação. Lá, o Paissandu concentrava até quatro jogadores, formando uma linha à frente da zaga. Enquanto isso, faltava cérebro e músculos para buscar o gol.

PSCXBoa Esporte serieB-Mario Quadros (3)

Na etapa final, Vagner Benazzi tentou mudar o panorama, invertendo a lógica: tirou Héliton e lançou Diego Barbosa. Nos primeiros ataques, Barbosa até apareceu bem, municiando Careca, que perdeu dois bons lances. Lá no meio, porém, Ramos seguia travado, sem iniciativas. Ao seu lado, Djalma nada acrescentava ou quando muito fazia investidas sem consequência.

O ataque só mostrou gana quando Aleílson entrou a 15 minutos do final. Dênis também foi lançado, mas a quantidade (três atacantes) não significou acréscimo de qualidade. Com disparos mal feitos e lançamentos tortos, o Paissandu foi se acomodando à realidade de mais um tropeço irrecuperável. Perder dois pontos a esta altura significou despencar para a 18ª posição e perder o ânimo surgido quando o novo técnico assumiu.

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Não é hora de jogar a toalha, mas é inegável que tudo vai ficando mais difícil quando nem a promessa de gratificação extra parece sacudir o time.

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Com raça, Leãozinho avança

Foram 90 minutos de sofrido heroísmo. Se não perderam a concentração e lutaram bravamente, os meninos do Leão deixaram a desejar no aspecto técnico. A equipe manteve escalação e esquema tático, mas não teve o espírito matador do primeiro confronto.

Excessivamente cautelosa no primeiro tempo, não acertou um chute no gol defendido por Luan e se permitiu pressionar por um Flamengo apenas exasperado, mas tecnicamente fraco. Defendeu-se tanto o Remo que até um jogador de bom nível como Alex Ruan acabou abusando da força e foi expulso antes dos 30 minutos.

A perda de uma peça importante desnorteou o time, que se atrapalhou num dos incontáveis escanteios cobrados pelo Flamengo e cedeu o primeiro gol antes do intervalo.

Para o segundo tempo, Walter Lima manteve Sílvio improvisado na lateral esquerda e apostou na combatividade para segurar a vantagem. O Flamengo ainda chegou ao segundo gol, mas não teve competência para fazer o terceiro.

Mesmo sem visitar o gol adversário, o Leãozinho cumpriu seu papel e assegurou classificação. A torcida de todos é para que não tenha perdido a chama vencedora e a capacidade de desafiar inimigos mais tradicionais. É preciso voltar a explorar o talento dos meninos.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 09/Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

O passado é uma parada…

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Tempos difíceis. Gerente de hotel derrama ácido na piscina onde pessoas negras tomam banho, em Atlanta (EUA). Em 1964.