Por José Miguel Batista (batista.jm@oi.com.br)
O futebol é apaixonante porque nem sempre ganha o melhor. Exemplo disso são os finalistas do principal torneio europeu, que atropelaram Barcelona e Real Madrid. Uma boa dose de trabalho, sorte e inteligência podem fazer estragos em adversários que, pelo menos na teoria, são superiores. No jogo de ontem entre Botafogo e Fluminense, faltou ao alvinegro sorte e inteligência e, arrisco, um pouco (ou muito ) de trabalho. É inconcebível que até agora o treinador do Botafogo fique reclamando a falta de um lateral direito e de um substituto para este, considerando o seu tempo de casa, no caomando do time. Qualquer pessoa que entenda um mínimo de regras de futebol observaria que o lateral Lucas, pouco habilidoso, estava cometendo muitas faltas e fatalmente seria expuso se continuasse jogando daquela maneira. Somente o treinador não entendia dessa maneira e, para a falta de atitude em substitui-lo, após o primeiro cartão amarelo, fatalmente alegará não ter reserva para a posição. O jogo em 1X1 já era francamente favorável ao Fluminense. Com a expulsão de Lucas, foi o desatre que vimos. Assisti ao Bola na Torre (lamentável o horário que restou ao programa) e meto a minha colher no caso dos estádios do Campeonato Paraense. Discordo quando dizem que o Mangueirão é estádio neutro para a decisão de Remo X Cametá. Entendo que as partidas deveriam ser uma na casa de cada time. No caso de Cametá, se o Parque do Bacurau comporta somente 5 mil pessoas (acho que é isso) deveriam ser vendidos somente 4 mil ingressos e liberar as imagens de TV para a Cametá e Belém. A polícia deve fazer o seu papel de órgão de segurança e não ficar determinando onde e quando devem ser realizados os jogos. Claro que um bom plano de segurança deve envolver pareceres de todas as áreas de segurança, de comum acordo com os promotores do evento, mas acho que está havendo uma intervenção desmedida de Ministário Público, Bombeiros e Polícias Civil e Militar. Desconfio também que as decisões tomadas para os jogos decisivos visam favorecer o Remo. No próprio programa de ontem, houve opinião considerando o Remo favorito por jogar em casa, com apoio de sua torcida, o que contraria a tese de campo neutro para o Mangueirão.
Concordo, em minha opinião, o direito de mandante deveria ser respeitado. o REMO não pode mandar o jogo contra o Águia no seu caldeirão. Graças à Deus que conseguiu passar pelo bom time do João Galvão.
O Cametá foi muito prejudicado, pois tinha esperança de imprensar o LEÃO em seu campo. Resta agora jogar as duas partidas no Mangueirão.
Se alguém revisar o que disse antes, vais ver que sempre fui contra isso.
E ainda: Acredito no título do CLUB DO REMO, mas vai ser difícil, pois o Mapará perigoso é muito bom time.
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Gerson, faça chegar ao Guerreiro a nossa insatisfação com esse horário do Bola na Torre. Tá muito tarde, quem trabalha no dia seguinte não consegue mais acompanhar o programa. Desse jeito é melhor trocar de dia. Abraços
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Caro Miguel e demais amigos.
Em relação ao 1° assunto, penso que nem sempre quem joga na retranca é o pior time.
Talvez não tenha as mesmas peças, mas tem o seu valor incontestável.
Real e Bayer fizeram um jogo mais aberto, já o Chelsea soube usar a inteligencia pra eliminar o Barcelona, pois sabia que se batesse de frente poderia ser eliminado, mérito portanto para o seu treinador e seus jogadores.
Não é todo time que consegue isso, pois se fosse fácil assim, o Guaraní faria o mesmo com o Santos.
Então no final das contas, bom mesmo é o Chelsea, que além de está na final da Liga, ainda foi campeão na Inglaterra, e não se espantem se o Ramirez disputar com o Messi o premio de melhor do mundo no final do ano.
Já em relação ao 2° assunto, o campo é neutro quando há um time totalmente superior ao outro.
Nesta final nem Cametá é tão superior ao Remo como vice-versa.
O Remo tem as suas vantagens, assim como o Cametá tem as suas, mas é quando a bola rolar que veremos quem vai aproveitar a sua principal vantagem.
O Remo por está embalado ou o Cametá, sob novo comando ter aproveitado o tempo que ficou parado pra treinar.
* Santos e Guaraní são duas equipes do interior mas optaram por jogar as duas na capital, alguêm sabe explicar isso.
Portanto não é só aqui no Pará.
Pela 1° partida podemos observar, que para uma equipe infinitamente melhor não tem essa de campo neutro.
No caso do Bota e Flu, o que aconteceu foi circunstancial.
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