Um comentário em “Capa do Bola, edição de domingo, 4

  1. Um domingo triste.

    Amanheço sabendo do passamento de Socrates Brasileiro “um cidadão comum como esses que se vê na rua”.

    Pelas mídias e pelas ruas o que mais se fala é em Vasco, Corinthians, etc…Vejo camisas de clubes que nada tem a ver com a nossa realidade. Bandeiras espetadas no gramado da Duque em nada lembram nossas verdadeiras paixões.

    Alegro-me ao ver alguns poucos com o manto alvi-celeste e outros poucos, pasmem, com a camisa do maior rival. Por um momento a alegria toma conta de mim e minha identidade é resgatada. Esse epísódio lembra muito aquela máxima de que só se dá valor as coisas após perde-las.

    Não. Não quero mais domingos onde a maioria tenha que recorrer a clubes de outros lugares para torcer. Quero a Curuzu e Baenão lotados. Quero o Mangueirão abrigando o Clássico Rei da Amazônia decidindo turnos, returnos e campeonatos. Quero ver metade da cidade de azul-celeste e a outra metade com o outro azul.

    Não quero que o meu lugar termine como os estado vizinhos que não tem identificação alguma com seus times locais.

    Senhores dirigentes, respeitem as torcidas mais apaixonadas por futebol no norte do Brasil.

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    Está chegando a hora. Vamos mostrar aos oportunistas que esta terra tem dono e que seus donos não a entregarão assim tão facilmente.

    DIGA NÃO – VOTE 55 – DIGA NÃO – VOTE 55 – DIGA NÃO E NÃO.

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