A lei do vale-tudo

“Eu conversei com ele (Antonio Minotauro Nogueira)  sobre aposentadoria após a derrota para o Velasquez. Minotauro ficou extremamente nervoso comigo por causa disso. É por isso que, após o triunfo do Tito Ortiz contra o Bader, Minotauro comemorou e disse: ‘Ei, não é o Dana que decide quando iremos nos aposentar’. Mas isso não é verdade. Sou eu sim que tomo essas decisões. Nós sabemos quando alguém está acabado”.

Do empresário Dana White, presidente do UFC, mostrando quem manda no “esporte” da moda.

Tribuna do torcedor

Por Dennis Oliveira (dennis.redator@gmail.com)

Por que tem que ser no sofrimento?
Por que o time não consegue um padrão de jogo?
Por que só chutão pra frente?
Por que passa a ideia que quase todos os jogadores não querem armar jogada, e sim se livrar, tirar de si a responsabilidade, dando chutão pra frente?
Porque o Sidini quase não passa da linha do meu de campo?
Por que o Josiel continua no ataque?
Por que se espera o milagre de um Jesus?
Por que o Rafael não tem mais tranqüilidade para marcar o gol?
Por que tem que ser sempre na correria? Ninguém para e pensa.
Por que torcedor tem que sofrer 90 minutos para viver feliz?

(*) Dennis Oliveira é redator da CACOMUNICAÇÃO

A frase do dia

“Já demos o Centro de Mídia para o Rio, e a sede da organização da Fifa será no Rio. Portanto, a cidade mais adequada para receber a abertura é mesmo o Rio de Janeiro. O futebol brasileiro é o Rio. E, para o mundo, o Rio é a cidade mais atraente para abrir uma Copa, sem dúvida.”

De Joseph Blatter, presidente da Fifa, criticando a decisão de Ricardo Teixeira quanto à abertura da Copa em São Paulo. 

Coluna: Jogo fraco, resultado excelente

Passou longe de uma exibição empolgante do Paissandu. Foi, quando muito, razoável. Nada, porém, diminui a importância do resultado. Muito pelo contrário. A vitória suada, conquistada com gana, empolgou a torcida e trouxe tranqüilidade para os próximos passos do time na competição. E, lá no fundo, é isso que realmente importa. 
O jogo transcorreu conforme o esperado. O visitante encolhido, usando a velhíssima tática de duas linhas de quatro homens atrás da linha da bola. O Paissandu pressionando o tempo todo, perseguindo o gol, mas pecando na organização dos lances.
Dono absoluto das ações, o Paissandu não encontrava jeito de furar o bloqueio armado pelo Luverdense. Com Josiel e Rafael Oliveira na área, Tiago Potiguar era o jogador que tentava abrir brechas na retranca inimiga. Começou como meia avançado, explorando as extremas, mas quando afunilava acabava embolando com Luciano Henrique.
Mesmo com todas as dificuldades de criação, Rafael conseguiu duas oportunidades na base da raça. Na mais clara situação de gol, dividiu com o bom goleiro Tiago e a bola saiu caprichosamente rente à trave. Se Rafael corria e invertia posicionamentos, Josiel se acomodava e parecia meio fora de jogo. A torcida percebeu e começou a pegar no pé.
Por obra do acaso, o Paissandu arrumou um pouco mais a meia cancha quando Sandro substituiu Jean, que se contundiu. Com o veterano volante mais adiantado, o passe melhorou e Rafael passou a ser mais acionado. Apesar disso, o Luverdense quase abriu o placar em jogadas de Alan e Ray. Fávaro apareceu esplendidamente nos dois lances.
Na saída dos times para o intervalo, a torcida chiou e cobrou mudanças. Fernandes atendeu: botou Robinho no lugar de Luciano Henrique, mas a alteração não tornou o Paissandu mais articulado. Josiel continuava escondido no ataque e apenas Rafael e Potiguar se desdobravam contra o batalhão de marcadores do Luverdense.
Por ironia, aos 30 minutos, logo depois de uma chance incrível criada pelo Luverdense e defendida por Fávaro veio o gol salvador. E um detalhe foi decisivo na jogada: a zaga ficou marcando os atacantes e descuidou do zagueiro Vagner, que desviou para as redes o cruzamento perfeito de Rafael Oliveira.
A vibrante comemoração do capitão demonstrou o nível de esforço e vontade do time. Pelos 19 minutos restantes, o Paissandu ficou tocando a bola no ataque, abafando as tentativas do Luverdense. Fernandes lembrou de tirar Josiel e botou mais um zagueiro, Márcio Santos. Sandro ainda mandou uma bola na trave, mas 1 a 0 foi o escore justo para um embate bem equilibrado.    
 
 
O Paissandu segue na liderança, mas continua com sérios problemas de criação. Sandro, pelo que se viu ontem, talvez seja o organizador que Luciano Henrique não conseguiu ser. Robinho entrou fora de sintonia com Sidny, que não dá sequência às jogadas de linha de fundo. Fávaro se redimiu amplamente da falha em Marabá. Vagner, além do gol, foi o zagueiro mais vigilante. Ninguém, porém, superou Rafael Oliveira, em esforço e desprendimento. 
 
 
De quase eliminados há duas rodadas, São Raimundo e Independente Tucuruí conseguiram vitórias que abrem a possibilidade de classificação na Série D. O problema é que o grupo está emboladíssimo: a diferença entre o primeiro, Sampaio, e o quinto, Trem, é de apenas dois pontos. Mas a reação da dupla paraense é digna de registro.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 29)

Pantera bate Comercial em Teresina

Com gols de Sató, Vélber e Aldivan, o São Raimundo obteve surpreendente vitória sobre o Comercial (PI), na tarde deste domingo, em Teresina. Foi a estreia de Lúcio Santarém no comando da equipe na Série D. Com o triunfo, o Pantera assumiu a segunda colocação no grupo.

Águia perde para o Rio Branco

O Águia perdeu o jogo e a liderança da chave, na noite deste domingo, em Rio Branco (AC). Com gols de Testinha (aos 43 do primeiro tempo) e Ley (de pênalti, aos 43 do segundo), o Rio Branco derrotou o time marabaense por 2 a 1. Marquinhos Marabá fez o gol do Águia. Durante quase todo o segundo tempo, o Águia jogou com um atleta a mais, pois o argentino Ezequiel Palermo foi expulso, desfalcando o Rio Branco. Apesar disso, o time acreano garantiu a vitória.

Papão arranca vitória importante

Com muitas dificuldades para furar o bloqueio defensivo do Luverdense durante todo o jogo, o Paissandu conquistou uma vitória importantíssima na tarde deste domingo, na Curuzu, reassumindo a liderança do Grupo A da Série C. O zagueiro e capitão Vagner, escorando de cabeça um cruzamento perfeito de Rafael Oliveira na metade do segundo tempo, tirou a angústia da torcida que lotou o estádio e já dava sinais de impaciência com a ineficiência do ataque alviceleste.

Com Josiel muito marcado e sem criatividade para fugir à marcação, o Paissandu dependeu durante todo o primeiro tempo de tentativas isoladas de Rafael Oliveira – o melhor da equipe – e Tiago Potiguar. Com seis homens atrás da linha da bola, o Luverdense se fechava bem e não permitia que o meio-campo do Paissandu tramasse boas jogadas. Quando Sandro substituiu Jean, por contusão, a meia cancha passou a tocar mais a bola, embora sem grande objetividade e prejudicada pela má atuação de Luciano Henrique, que não acertava passes. A torcida no final do primeiro tempo começou a pedir a entrada de Robinho.

O técnico Roberto Fernandes atendeu o pedido e Robinho substituiu Luciano no segundo tempo. O problema é que o meia caía pelo lado direito, mas Sidny corria pela mesma faixa. Os dois embolavam jogadas e facilitavam a marcação adversária. Jogador mais inquieto do Paissandu, Rafael buscava jogo o tempo inteiro, revezando-se entre a direita e a esquerda. Esteve perto de fazer gol, errando em três finalizações.

O Luverdense ameaçava em lances esporádicos, mas de muito perigo. Como nas arrancadas de Alan pela esquerda e alguns disparos de fora da área, que Fávaro defendeu com segurança. No começo do segundo tempo, Sandro cobrou duas faltas com grande perigo, mas o ataque passava em branco, com Josiel inteiramente nulo.

O gol da vitória surgiu quando o time parecia mais nervoso em campo, embora tentando de todas as formas chegar à área do Luverdense. Em escapada pela direita, Rafael cruzou na cabeça de Vagner, que tocou para as redes do goleiro Tiago. Em seguida, Sandro mandou uma bola no poste esquerdo de Tiago, quase marcando o segundo gol. Para segurar o resultado e atender a torcida, que vaiava o atacante, Fernandes substituiu Josiel por Márcio Santos e o jogo terminou sem maiores dificuldades para o Paissandu. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

A frase do dia

“O meu fígado tem alguns problemas, mas ele funciona bem. Boa parte dele funciona bem. Só que ele chegou num ponto de absoluta incompatibilidade [risos] com o álcool. Eu cheguei num ponto que tive de parar para cuidar disso e descobri uma coisa maravilhosa: eu não tenho abstinência, não sinto falta, falta química. (…) Na verdade, eu vou tirar o álcool. Eu já tinha tirado, a minha concepção de vida já tinha mudado. E, em primeiro lugar vou trabalhar como médico, aquela coisa que eu brinquei, que eu estava no hospital para arrumar emprego, eu já arrumei. Vou trabalhar na equipe de transplante aqui. Já comecei a estudar, vou trabalhar com hepato, principalmente na parte política, da divulgação, da informação, da conscientização sobre a importância dessa questão.”

Dr. Sócrates, ao receber alta do hospital, depois de sofrer uma hemorragia digestiva.

Independente volta a vencer e sonha com a vaga

Depois de uma série de tropeços, o Independente Tucuruí reencontrou a vitória na Série D. Derrotou, na noite deste sábado, o Sampaio Corrêa-MA por 2 a 1, no estádio Navegantão, em Tucuruí. Com o resultado, o campeão paraense voltou a ter chances de classificação à próxima fase da competição nacional. Ofensiva, a equipe buscou o gol desde os primeiros minutos e abriu o placar aos 15 minutos, através do zagueiro Adson. Apenas nove minutos depois, o mesmo Adson ampliou para 2 a 0. Aos 28 minutos, o Sampaio descontou com Marcos Vinícius.
O Independente ocupa agora a vice-liderança do grupo A2 da Série D, com oito pontos. O Sampaio Corrêa segue na liderança com nove pontos. Na próxima rodada, o Galo folga na tabela e só volta a jogar no dia 11 de setembro contra o Comercial-PI, no estádio Albertão, em Teresina. Já o Sampaio Corrêa buscará sua reabilitação diante do Comercial-PI, no estádio Nhozinho Santos, em São Luís. Neste domingo, o Comercial recebe o S. Raimundo de Santarém, em Teresina. (Com informações da Rádio Clube)