Perguntinha do dia

Depois da conquista do Mundial Sub-20, no último sábado, o técnico Ney Franco deve ser o comandante da Seleção Brasileira de futebol nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012?

Esquartejadores em ação

Incrível, mas absolutamente verdadeiro. O deputado estadual Sinésio Campos comanda no Amazonas um movimento em favor do esquartejamento territorial do Pará. Olho vivo com os oportunistas.

Tou dizendo, só tem cabra sabido de olho nas riquezas do Pará.

Coluna: Águia líder, Papão na briga

Foi um sábado quente em Marabá. À noite, pelo relato dos companheiros da Rádio Clube presentes ao estádio Zinho Oliveira, a sensação térmica era elevada. O quase clássico Águia x Paissandu se desenrolou sob esse clima, de altíssima temperatura, com pressão da torcida e luta intensa dos dois lados. 
Um jogo pegado, de marcação duríssima e com o gramado atrapalhando a todos. Era previsível que Mendes ia querer mostrar serviço contra o ex-clube, principalmente depois daquele penal mal batido contra o Rio Branco e o chute chocho no rebote do goleiro. O atacante se desdobrou, correu e procurou abrir espaços.
O equilíbrio técnico se dividiu pelos dois períodos. Na primeira etapa, o Águia se sobressaiu. Melhor distribuído, soube explorar as condições do campo. Mais que isso: teve a sabedoria de fazer com que o Paissandu entrasse no seu estilo, mais afeito à correria e aos cruzamentos.
Contou para isso com atuação inspirada do lateral-esquerdo Rairo, que se posicionou praticamente como falso ponta e atormentou a marcação do Paissandu. Talvez Roberto Fernandes não esperasse que João Galvão iria utilizar o velho caminho das laterais do campo para chegar ao gol. Se soubesse, talvez desse um jeito de fechar o caminho por onde Rairo cruzou bola perfeita para o cabeceio não menos de Mendes no primeiro gol da noite.
Tiago Potiguar, cuja presença como titular é tão cobrada, só entrou no segundo tempo. Como sempre, ajudou a melhorar a produção da equipe. Os chutões e ligações diretas foram trocados por passes mais precisos. Josiel, Sidny e Rafael Oliveira apareceram mais. E o empate veio logo, através do próprio Potiguar.
O Paissandu ainda teve chances de ampliar, mas se descuidou e o Águia, sempre atento, não perdoou. Alexandre Fávaro, que normalmente não falha, cortou um cruzamento para o lado errado e nos pés certos certeiros de Flamel.
Resultado justo, premiando a determinação do Águia, agora líder. Apesar da derrota, o Paissandu não tem nem tempo para lamentar. Começa hoje a preparação para o jogo decisivo de domingo, na Curuzu. Esta, sim, a batalha que não pode ser perdida.  
 
 
Independente e São Raimundo cumprem as profecias mais sombrias e fazem um esforço danado para garantir eliminação na Série D. Ontem, em Santarém, apesar do jogo movimentado, os dois foram iguais na incompetência de mostrar bom futebol.
Sobre o São Raimundo, que tem time sabidamente limitado, não havia grandes expectativas quanto à campanha. O Independente, porém, é o campeão estadual e está devendo muito. Aos vencedores, não cabe apenas o bônus da conquista, há o ônus da responsabilidade. O time de Tucuruí, primeiro campeão interiorano, tem a obrigação de representar bem o Pará no torneio. 
 
 
A câmera aberta mostra um lance estranho dentro da grande área. A bola parece desviar no braço de um zagueiro. Todos esperam a repetição da jogada, algo óbvio em coberturas esportivas. Para espanto até dos que não se surpreendem mais com nada, a TV refuga o replay e põe no ar imagens do plácido pôr-do-sol às margens do rio Guaíba, em Porto Alegre. E encerra a transmissão.
Vamos aos fatos que explicam, em parte, a cena bizarra e nada jornalística. Sim, a emissora é a Globo. Sim, a bola bateu de fato no braço do zagueiro. Por coincidência, se convertido, o pênalti poderia representar a derrota do Flamengo. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 22) 

Rock na madrugada – Peter Frampton, Breaking all the Rules

A frase do dia

“Aquele campo é pior do que a várzea lá de perto da minha casa. Aquilo não é um gramado apropriado para jogar futebol, é ruim para os jogadores, a bola não rola. Os próprios caras do Águia reclamavam do campo”.

Vagner, zagueiro do Paissandu, condenando o gramado do Zinho Oliveira.