Peixe mantém contrato de Giovanni

Seria na tarde desta terça-feira o fim da terceira passagem do meia Giovanni pelo Santos. Mas o presidente do clube, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, participou da reunião que definiria os últimos detalhes da rescisão do vínculo do ‘Messias’ e conversou com o atleta, evitando o rompimento. Na visão do dirigente, por ter trazido o jogador como uma de suas promessas de campanha para que ele encerrasse a carreira na Vila Belmiro com um título – o que foi alcançado com a conquista do Paulistão -, não seria justo, pelo passado do atleta no clube, uma nova saída traumática. Em 2006, Giovanni foi dispensado pelo então técnico Vanderlei Luxemburgo.

“O ato simbólico da rescisão é algo que eu levo muito a sério e, como eu trouxe o Giovanni de volta, eu não queria que ele encerrasse a sua trajetória no Santos dessa maneira. Por isso, na reunião disse ao Giovanni que ele não poderia sair assim, pois é ídolo e deve ser tratado como um ídolo”, destacou Oliveira Ribeiro, em entrevista à ‘Gazeta Esportiva.Net’. Apesar de continuar com o seu contrato, que se encerra no dia 4 de agosto, em vigor, Giovanni não deverá participar de nenhum jogo nesse período, pelo Campeonato Brasileiro ou até mesmo atuar nas finais da Copa do Brasil, contra o Vitória, nos dias 28 de julho (Vila Belmiro) e 4 de agosto (no Barradão).

9 comentários em “Peixe mantém contrato de Giovanni

  1. Bem que o LOP poderia trazer o Albertinho só para terminar a carreira no Paissandú. Pô” Não é todo jogador que tem peito de chegar e dedar a leoa na sua jaula.

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    1. É verdade! Berlli.

      Como isso e fato, é, está marcado na história de nosso futebol, em especial no futebol “Encardido” Azulino.

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  2. Apesar de admirar o futebol do Giovani, ele demonstrou que não possui nenhum pouco de gratidão pelo futebol paraense. Nos dois últimos anos, diversas foram as tentativas dos times locais em contrata-lo, e ele sempre preferiu os times de fora, dentre eles Sport Recife, Mogi Mirim, e a reserva do Santos.

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    1. Caro Thiago, eu discordo um pouco de vc, pois na verdade eu não acho q seja questão de ingratidão, mas é questão financeira, já q os nossos clubes não tem estrura (infelizmente) para trazer um jogador do porte do Giovani, ele é um jogador de prestígio e o salário não seria compatível com a nossa realidade. Acho ainda q ele deveria mesmo terminar no Santos, pois foi lá q se tornou visível para o mundo. um abraço.

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  3. Nao e nem uma coisa nem outra. O Giovani ja declarou que teme a reacao da torcida, em caso de insucesso, principalmente em relacao a familia. Ou seja, e medo mesmo.

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  4. Berlli esquece esse episódio . Custou caro ao Albertinho e até hoje tem gente esperando oportunidade. Os “intelectuais” do feito esconderam-se. Por que ? Eu sei.

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  5. Sobre Giovani. Mesmo sem precisar, financeiramente, é interessante a permanencia do Gio em Santos e no Santos, para desenvolver atividades extra-campo. A distancia que nos separa dos grandes centros leva-nos quase ao esquecimento. O outro brasil oferece outras condições.

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  6. Seria redundante afirmar que o Giovanni não precisa provar nada. É craque, pois essa condição imortaliza e atemporaliza alguns jogadores. Há bons jogadores e craques. Os bons, se tornam ex; os craques se eternizam. Envelhecem e continuam craques, algo como um sacerdócio, consagração entronizada nos templos verdes e nas paixões arquibáldicas. Giovanni e Raí, são exemplos de craques que se consagraram ao “sacerdócio dos pés” nos terríveis pós-80, de correrias, marcações cerradas, globalizações e suores. Pouca técnica, refinamento e inteligência. Época em que a habilidade suplantou a competência e o tirocínio. Não acho correto ver Giovanni na condição de invisibilidade no Santos, pois se não fica no banco, nem reserva é. Vi esse ano 2 jogos em que o Giovanni entrou em campo com esses “meninos da vila” e presenciei passes açucarados do velho em sintonia quase perfeita com Ganso. A imagem dos minutos finais daquele 10xo da Copa do Brasil, não foi por quem ama o futebol, esquecida, apesar das baboseiras de Neto e cia. Giovanni não merece esse epílogo e o presidente do Santos, apesar de sua lucidez sociológica weberiana, me parece estar fazendo jogo para torcida com demagogias hipócritas. Ou se faz um jogo de despedida digno ao craque, ou rescinde logo. Prolongar o constrangimento da última flor do futebol brilhante, é um crime, mais que insensatez.

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