A via-crúcis do Palmeiras na reta final do Brasileiro parece não ter fim. Nesta quarta-feira, a equipe do técnico Muricy Ramalho foi derrotada por 2 a 0 para o Santo André, no ABC, e estacionou nos 54 pontos após 31 rodadas. O time ainda fechará a rodada do Brasileirão na liderança isolada, mas pode ver a diferença em relação ao vice-líder Atlético-MG cair para apenas um ponto a sete rodadas do fim da competição nacional. Nas últimas quatro partidas do Alviverde, foram três derrotas (Náutico, Flamengo e Santo André) e um empate (Avaí).
O grande destaque da partida foi o atacante Nunes, autor dos dois gols da vitória do time do ABC. O primeiro saiu ainda no primeiro tempo, aos 20 minutos, e o segundo, que decretou o resultado final, aos 32 minutos da etapa final. Com a vitória, o Santo André chega aos 32 pontos na classificação. (Da ESPN)
Blog do Gerson Nogueira 
Quando cai a ficha não tem volta.
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Concordo, caro Berlli. Mas este campeonato está tão indefinido que até o retrancado Palmeiras de Muricy ainda pode ser campeão, mesmo com embustes como Diego Souza e Vagner Love.
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+ Obina e a bola não foram feitos um para o outro. Definitivamente.
+ Esse sarará do verdão, Souza, cara, isso eu não quero nem no Paysandu.
+ Diego Souza é um bom jogador. E olhe lá. O epíteto de craque está banalizado. Ele vem sofrendo da praga da “amarelinha”.
+ Muricy perdendo jogo troca um atacante por outro. Fala sério.
+ O primeiro gol do Santo André só aconteceu porque o Love estava lá atrás fazendo sabe-se-lá-o-que. Deu condições para o Camilo receber o passe. Ninguém tocou nisso.
Esse título vai ficar com o Galo. O Palmeiras está saindo da briga pelo título e agora briga com o título.
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“Muricy perdendo jogo troca um atacante por outro. Fala sério.”
E olha Matheus que o Muricy é considerado “um dos melhores técnicos” (senão o “melhor”) do país. Devo imaginar o que não faz o pior técnico do país…
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Nunca me enganou, time sem cara de time campeão.
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Daniel, eu até acho o Muricy um grande técnico. Ninguém ganha 3 brasileiros sem ter competência. Entretanto seu maior defeito é a teimosia. Ter muita convicção em determinadas coisas não leva a lugar algum. E o Muricy não abre mão do estilo defensivo.
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O estilo Muricy se resume a: marcação dura (até violenta) no meio-campo, defesa fechada até os dentes e chuveirinho na área inimiga. Quando a bola raspa em algum atacante ou beque e entra, o time vence. Quando não acontece isso, o “Parmeira” tropeça. Simples.
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Matheus, vá lá que Muricy tenha alguma competência – e ao que parece o cara tem mesmo – , mas não se pode negar que ele foi agraciado pelos novos e desgraçados tempos do futebol brasileiro: ferrolhos construídos heróicamente com a contribuição de galalaus nas zagas, cabeças-de-bagre a povoar as meiúcas e atacantes ao estilo “panzer” na frente. Vida inteligente nos meios de campo das equipes é artigo de luxo. E tome músculos e transpiração em profusão, bolas queimando nos pés dos jogadores e ligação direta entre ataque e defesa. E Muricy é um apaixonado por essa fórmula batida, mas que em meio a mediocridade geral vem dando certo.
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