Já entrou no perigoso terreno da avacalhação: depois de uma longa batalha pelo reconhecimento oficial do nome do jornalista e radialista Edgard Proença, que enfrentou o lobby pessoal de um conhecido político tucano, já há quem venha com a ideia de jerico de trocar a denominação do Mangueirão para Guilherme Paraense, primeiro medalhista olímpico brasileiro, que era papachibé. Nada contra a história de Guilherme, mas a escolha recaiu sobre Edgard pelos serviços prestados ao desporto paraense através das ondas da Rádio Clube do Pará, a quarta emissora de rádio fundada no Brasil.

No festival de arranjos que campeia na Segundinha do Parazão, o Pinheirense abriu mão de participar do seletivo final ao campeonato, permitindo que o Cametá (por índice técnico) entre na disputa, juntamente com Independente e Santa Rosa. Direção do Pinheirense avaliou que teria dificuldades para montar um time em condições de competir em igualdade de condições. Prefere investir no futebol feminino, que já custou cerca de R$ 40 mil ao clube de Icoaraci. (Com informações da coluna de Cláudio Guimarães, no Bola)

Agenda do presidente Lula para esta quarta-feira, 28:

8h Partida para o Rio de Janeiro (RJ), da Base Aérea de Brasília (DF)

9h30 Chegada ao Rio de Janeiro – Base Aérea, III Comar

10h30 Cerimônia de inauguração do Ginásio Esportivo e Cultural Jamelão (Rua João Rodrigues nº 47, Bairro São Francisco Xavier, Vila Olímpica da Mangueira)

13h20 Almoço oferecido pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ao prefeito de Paris, Bertrand Delanoe, no Palácio da Cidade, Estrada da Gávea Pequena, 1.338

16h05 Visita às instalações do Estúdio J do Complexo de Estúdios da RecNov (Record Novelas) 

16h30 Cerimônia de inauguração do novo Complexo de Estúdios da RecNov (Estrada dos Bandeirantes 23.505, Bairro Vargem Grande)

18h50 Partida para São Paulo (SP), Base Aérea de Santa Cruz

19h50 Chegada a São Paulo, no aeroporto de Congonhas

(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)

Do Comunique-se

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na última semana o Projeto de Lei 5177/05, do deputado Celso Russomanno (PP-SP), que obriga as empresas jornalísticas a contratar seguro de vida, com cobertura nos casos de riscos de morte e invalidez, para jornalistas profissionais que atuam ou forem transferidos para áreas de conflito. A proposta inicial de Russomanno previa a cobertura de mil salários mínimos (R$ 465 mil), mas a quantia foi revista pelo deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), relator do projeto, que estipulou o valor mínino em 250 salários mínimos (R$ 116.250, em valores atuais). Com a diminuição do valor, o texto foi aprovado.

Para Resende, a alta quantia da proposta inicial prejudicaria algumas empresas de contratar jornalistas, principalmente após o fim da exigência de diploma para o exercício da profissão, decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Em negociação com entidades de comunicação de todo o país definimos o valor. Algumas empresas não têm nenhuma condição de arcar com esse seguro”, explica Resende sobre a quantia prevista inicialmente no projeto. O deputado Celso Russomanno, que também é jornalista, afirma que apesar da queda do valor inicial do seguro, a aprovação já é um avanço para a categoria. “Na verdade não é o ideal, mas já é um avanço, porque houve uma pressão muito grande das empresas de comunicação nos deputados. As famílias dos jornalistas que trabalham em países em conflito precisam ter o mínimo de garantia”, declarou.

 

O projeto ainda será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Mas, de acordo com Russomanno, essas são etapas mais simples. “O mais difícil já passou, agora essas etapas são mais fáceis”, concluiu.

Com o início do outono na Europa, o perigo da gripe A volta à cena. E o futebol do Velho Continente está em alerta, após o surgimento de vários casos entre jogadores de times europeus. Na França, três jogadores do Paris Saint-Germain contraíram o virus Influenza A, e por causa disso o jogo do último domingo contra o Olympique de Marselha foi adiado, ainda sem data definida. Em agosto, outro time francês, o Montpellier, já havia registrado um caso em seu elenco.

Na Inglaterra, o Blackburn Rovers também revelou que dois jogadores contraíram a doença, e outros atletas já apresentaram sintomas, embora ainda sem confirmação oficial de gripe suína. Apesar do problema, o jogo desta terça-feira contra o Peterborough United, pela Copa da Liga Inglesa, foi realizado. O Bolton é outra equipe com jogadores acometidos pelo vírus Influenza A – quatro casos já estão confirmados, além de um funcionário do clube.

O alarme já foi dado no Reino Unido. Último adversário do Blackburn pelo Campeonato Inglês, o Chelsea está de sobreaviso. Como de hábito, após a partida os jogadores das duas equipes se cumprimentaram e trocaram de camisas. Autoridades de saúde do país fizeram alguns alertas para tentar diminuir a disseminação do vírus. Uma das recomendações para os jogadores é ‘não cuspir no gramado’. (Do site Planeta que Rola)

O técnico Dunga convocou nesta terça-feira, na CBF, 24 jogadores para os amistosos O técnico Dunga convocou nesta terça-feira, na CBF, 24 jogadores para os amistosos do dia 14 de novembro contra a Inglaterra, em Doha, no Catar, e do dia 17 de novembro, contra a seleção de Omã, em Muscat. E a lista tem algumas novidades. O lateral Fábio Aurélio, do Liverpool, o atacante Hulk (foto), do Porto, e os meias Carlos Eduardo, do Hoffenheim, e Michel Bastos, do Lyon, foram os novos nomes anunciados por Dunga.

As principais ausências no grupo brasileiro foram as dos atletas que atuam em times brasileiros, como Adriano, do Flamengo, Diego Souza, do Palmeiras, Diego Tardelli, do Atlético-MG, Sandro, do Internacional, e Miranda, do São Paulo, convocados na última ocasião e “liberados” devido à reta final do Brasileirão. A lateral esquerda passou por uma reformulação total. André Santos e Filipe Luís nem foram convocados, e foram chamados Fábio Aurélio, do Liverpool, e o estreante Michel Bastos.

Goleiros
Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Doni (Roma-ITA)

Laterais
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
Fabio Aurélio (Liverpool-ING)
Maicon (Inter de Milão-ITA)
Michel Bastos (Lyon-FRA)

Zagueiros
Lúcio (Inter de Milão-ITA)
Luisão (Benfica-POR)
Juan (Roma-ITA)
Naldo (Werder Bremen-ALE)

Meio-campistas
Alex (Spartak Moscou-RUS)
Carlos Eduardo (Hoffenheim-ALE)
Elano (Galatasaray-TUR)
Felipe Mello (Juventus-ITA)
Lucas (Liverpool-ING)
Gilberto Silva (Panathinaikos-GRE)
Josué (Wolfsburg-ALE)
Júlio Baptista (Roma-ITA)
Kaká (Real Madrid-ESP)
Ramires (Benfica-POR)

Atacantes
Nilmar (Villarreal-ESP)
Robinho (Manchester City-ING)
Luís Fabiano (Sevilla-ESP)
Hulk (Porto-POR)

A temporada 2009/2010 da NBA, a liga norte-americana de basquete, começa nesta terça-feira com um olho na quadra e outro nos escritórios dos agentes das suas maiores estrelas. Isso porque praticamente todos os grandes astros do torneio, incluindo Kobe Bryant e LeBron James, os dois maiores, poderão se transferir para onde quiserem ao final da temporada (a NBA prende os jogadores aos times que os escolheram no draft por dois contratos).

Quem não tem estrelas economiza para tê-las em 2010. Quem já tem astros se reforça para ganhar o título agora e convencê-los a ficar. Com essa lógica, a temporada 2009/2010 pode aumentar o fosso entre os favoritos, os mesmos do ano passado, e o resto da liga. LA Lakers, San Antonio, Cleveland, Boston e Orlando reforçaram seus elencos, enquanto o grosso da liga, sonhando com os astros disponíveis em 2010, economizaram e ficaram mais frágeis. A equipe da Califórnia, a atual campeã, reforçou-se com o ala Ron Artest, que já foi eleito o melhor jogador de defesa da NBA.

O Cleveland foi o quem mais investiu. Trouxe quatro reforços, sendo que o mais famoso é o pivô Shaquille O”Neal. O Boston terá a volta de Kevin Garnett, que, machucado, desfalcou a equipe nos últimos playoffs, e os recém-contratados Rasheed Wallace e Marquis Daniels. O Orlando, o atual vice-campeão, tem agora o acrobático Vince Carter ao lado do superpivô Dwight Howard. O San Antonio é outro time que comemora a recuperação física de um astro (o argentino Ginobili) aliada à chegada de um reforço de peso (o ala Richard Jefferson). (Do Folhaonline)

Da Folha de S. Paulo

O desenhista Mauricio de Sousa completa hoje 74 anos de idade. Os 50 anos de carreira ele já completou, em julho. E, como uma espécie de Midas dos gibis, continua transformando tudo o que toca em sucesso comercial e editorial. O mais recente exemplo é o site Máquina de Quadrinhos (www.maquinadequadrinhos.com.br), em que usuários podem criar as próprias histórias com os personagens da Turma da Mônica. O acesso é gratuito. Só paga quem quiser utilizar os pacotes maiores, ao custo de R$ 9,90 por mês.

A Máquina completa um mês de existência e, para surpresa até mesmo de Sousa, os números que começam agora a ser computados são altos: 57 mil histórias criadas por usuários, além de acessos a partir de 62 países diferentes. “Não inventamos uma máquina, mas uma indústria”, resume o desenhista, que gosta de pensar no projeto como formador de novos roteiristas para o mercado de quadrinhos.

A cena já é mais ou menos rotineira. Hordas de torcedores dirigiram-se, domingo, aos estádios de Rio e São Paulo com o objetivo declarado de brigar. Comboiados pela polícia, caminharam até a entrada dos estádios e, à saída, entraram em confronto com facções rivais, resultando num quadro de dezenas de feridos a faca, paus e pedras.
Em São Paulo, depois do jogo Corinthians x Cruzeiro, de uma torcida só, as tais “torcidas organizadas” mostraram sua verdadeira face. Perseguição nas ruas em torno do estádio do Pacaembu e troca de tiros num tumulto que envolveu, segundo a Polícia, 800 pessoas. Mais de 60 foram presas, duas baleadas. 
No Rio, na área de acesso ao estádio Engenhão, o quadro era digno de conflito iraquiano. Pessoas estendidas no chão, com cortes e sangramentos pelo corpo, numa ampliação medonha das encarniçadas lutas de vale-tudo do campeão paraense Lyoto Machida.
Como hoolligans tupiniquins, os baderneiros cariocas e paulistas tiveram seu domingo de glória e barbárie. Impunes e cada vez mais poderosos, valem-se da proteção policial forçada na chegada aos estádios e depois soltam os cachorros, passando a agredir quem atravessa seu caminho.
O espetáculo brutal não tem causa. É gratuito e sem rumo, como os cânticos de guerra e faixas que pregam o extermínio dos desafetos. Nenhuma diferença em relação aos métodos do narcotráfico e da máfia que intimida cidadãos nas grandes cidades.
O recrutamento e as práticas assemelham-se aos métodos de guerrilha urbana. A diferença capital é que não existe um inimigo declarado. Pode ser qualquer cidadão que dê o azar de passar por perto na hora de uma das muitas brigas em praça aberta.
Como saldo dessas cansativas jornadas de violência, que insistem em cercar as arenas esportivas, há um crescente êxodo dos verdadeiros torcedores. No Rio, menos de 23 mil torcedores compareceram ao clássico Botafogo x Flamengo, cuja expectativa era de 44 mil pagantes.
O mais triste é que aproximadamente 26 mil ingressos foram vendidos, mas quase três mil torcedores preferiram não comparecer ao estádio. Por medo. Confirma-se a antiga previsão: os inimigos do futebol estão, aos poucos, vencendo a guerra.
 
 
Números que fazem pensar. São Paulo pode repetir em 2010 o recorde de participantes numa edição de Campeonato Brasileiro – 40%. Em 1990, 8 dos 20 clubes da Série A eram paulistas. No ano que vem isso poderá se repetir caso os seis times da Primeira Divisão de 2009 permaneçam na elite e Guarani e Portuguesa fiquem no G4 da Série B. Nenhum outro Estado conseguiu até hoje tamanho domínio da principal divisão do futebol brasileiro. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 27)