Tribuna do torcedor

Por Waldomiro Júnior

Estou morando na Suécia, mas sempre acompanho tudo sobre o Estado Cabano, e muito especificamente sobre o meu amado Clube do Remo, que está muito carente de notícias excelentes. Leio sempre o Diario do Pará. Claro, no Bola, sempre leio o seu comentário. E hoje quando li, vou escrever apenas sobre o seu pequeno comentário sobre a Direção do Remo (Amaro & cia). No meu ponto de vista, a venda do Baenão me pareceu uma jogada de marketing, porque anteriormente o vice Orlando Frade anunciou o projeto sócio-torcedor, que é no meu ponto de vista a salvação para o Clube do Remo. Porém, o Remo não tem nada no momento para estimular e oferecer ao torcedor para ser sócio de um clube quase falido, só mesmo acreditar na paixão do torcedor. Logo depois, a jogada de marketing anunciar a venda do Baenão, para mexer com o brio dos torcedores, a qual não indica eles serão sócios, mas poderam ajudar o Baenão para não ser vendido. Pois, pelo que escutei, ontem na Rádio Clube (parabéns pela transmissão via internet, o que deveria ser feito o mesmo com a 99FM, pois aqui tenho que me render a escutar Liberal FM), que o Remo anunciou uma campanha para melhora do Baenão em que o Ubirajara é o responsável, a qual o torcedor pode dar contribuição por uma conta bancária, a qual eu gostaria de saber para contribuir.
Então, pareceu-me estranho querer vender, mas ao mesmo tempo querer que o torcedor ajude nas melhoras do Baenão. Então, penso que pode ser um jogada de marketing, pois pelo que eu percebi aqui, a grande maioria dos cardeais remistas aceitaram rapidamente a venda sem muitos questinamentos, diferentemente de quando Raimundo Ribeiro anunciou a venda da sede social.

6 comentários em “Tribuna do torcedor

  1. Waldomiro, alguns pontos, sobre seu comentário:
    1º – A Venda do Baenão, não é uma jogada , e sim, uma realidade, pois a partir desse feito, começo a ver o crescimento do nosso Leão;
    2º – O projeto Sócio Torcedor, tem muita coisa a oferecer a nós Torcedores, como ofecere aos seus torcedores, por exemplo, o ICASA do Ceará, ou seja: Esse Sócio, poderá ter de 1 a 2 Cadeiras Cativas, personalizadas(com seu nome), poderá ganhar, na hora de aderir ao projeto, 2 ou Três camisas de seu clube, sendo uma dessas Autografadas por todos os Jogadores, acesso a Sede Social do Clube, inclusive a Piscina, ter direito a Votar para Presidente, se as eleições forem diretas,…;
    3º – Nosso presidente, já falou exaustivamente, que mesmo vendendo o Baenão, o Remo terá que fazer melhorias no Estádio, para que o mesmo seja aprovado em sua capacidade máxima, que é de 20 mil pessoas, já que, hoje, só está liberado pela perícia, para 8 mil Lugares e, o nosso Leão, ainda vai jogar lá o ano todo de 2010. Daí o Ubirajara Salgado estar a frente dessa empreitada;
    4º – Sede Social e Baenão, são duas coisas totalmente diferentes. Fui contra a venda da Sede, mas sou a favor do Ultrapassado Baenão e, a contrução do ” LA BOMBONERA DO LEÃO”;
    5º – Caro Waldomiro Júnior, amigo, sou torcedor do Leão, como vc e muitos que participam desse conceituado Blog de nosso Amigo Gerson, mas vou lhe pedir uma coisa, é apenas minha opinião: NÃO DÊ UM REAL PARA TIME DE FUTEBOL. O QUE A TORCIDA TEM QUE FAZER É FRENQUENTAR OS ESTÁDIOS, APOIAR OS PROJETOS DO SEU CLUBE, COMO ESTE DE SÓCIO TORCEDOR, COMPRANDO CAMISAS DE SEU CLUBE….., UMA VEZ QUE NÓS TORCEDORES NUNCA TEMOS VOZ PERANTE AS DIRETORIAS DOS CLUBES, SENDO ASSIM, PENSO QUE A RECÍPROCA TEM QUE SER VERDADEIRA.
    Um abraço.

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  2. Cláudio…
    O 5º ponto da tua argumentação resume tudo: se não temos voz, pra quê contribuir com dinheiro na conta do clube. Parodiando Milton Nascimento, a relação é essa mesmo: os dirigentes apostam na fé cega dos torcedores (a paixão) na hora de passar o chapéu, mas no momento da contrapartda, da retribuição, vêm sempre com a faca amolada (com os maus tratos de praxe) pra cima dos mesmos.

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  3. Pode ser até que eu me engane, mas na minha opinião essa venda não sai, até porque eu duvido que exista alguém disposto a cumprir com as exigências.
    Daí o porquê da campanha para os reparos necessários no Baenão.

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  4. Cada um com o seu cada qual! Assim que eu souber o Nº da conta para receber ajuda, eu, igualmente ao colega Waldomiro, irei contribuir com o Leão Azul, como torcedor farei isso pelo bem do mais querido, embora eu tenha dúvidas sobre às manobras dos dirigentes. Por outro lado, se essa for uma das oportunidades de ajudar o meu clube, porque vou me eximir? Nossos clubes aqui no Pará não têm muitas alternativas, hoje, é questão de escolha, ou ajudamos ou não ajudamos nossos clubes, eu sempre escolho ajudar. Mas quero dizer que respeito a opinião de outros colegas.

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  5. O comentário que faço não se restringe apenas a assuntos futebolísticos. Mas, a paixão do paraense pela sua cultura. Pois, mesmo distante da “terrinha” ele nunca esquece suas raízes.
    É muito bom ver o quanto nós paraenses amamos o nosso solo, e como é difícil se desvincular dele, ou mesmo esquecê-lo, como demonstra o colega Waldomiro. Entretanto, é muito triste perceber o total descaso atualmente existente.
    O paraenses é um apaixonado por futebol, quando seu time está mal fica muito triste, e, quando seu estado encontra-se degradado, abandonado e renegado, maior ainda a sua decepção, principalmente quando mora fora dele!
    Alguma coisa tem de ser feita!
    Nós, que moramos fora do estado, mas sonhadores com o retorno, sempre que vamos ao Pará esperamos vê-lo lindo como sempre foi, mas que agora lembra a estória do ” patinho feio”!
    Até quando? Quem o comanda realmente o ama?
    E neste período de outubro, aonde aflora com mais intensidade nossa paixão papa-xibé, devido a época Nazarena, o que será feito?
    Em Manaus, Maceió ou na Suécia, todos nós torcemos muito pelo Pará!
    Se o espaço não era para esse tipo de comentário, eu , humildemente, peço desculpas, mas tem horas que não dá pra engolir as mazelas!

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    1. Alberto,
      É isso mesmo, já morei em Manaus durante uns 10 anos, saí de Belém com 17 anos e retornei com 27. Esse periodo longe da terrinha só me ajudou a amá-la mais, acho que a saudade fortificou o meu sentimento pelo meu Estado.

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