Edno regularizado com aval de Teixeira

Olha só essa que a Folha de S. Paulo informa hoje: o meia Edno, último dos reforços para a atual temporada, foi, enfim, registrado oficialmente ontem na CBF pelo Corinthians. O nome do jogador apareceu no BID (Boletim Informativo Diário). Porém, graças ao aval de uma resolução presidencial da CBF, o jogador poderá atuar normalmente no Campeonato Brasileiro-2009, como se tivesse sido inscrito dentro do prazo, que foi encerrado na última sexta-feira.

A entidade divulgou comunicado assinado pelo presidente Ricardo Teixeira informando que validaria a inscrição de jogadores fora do prazo que não tinham sido regularizadas antes por causa de uma falha no sistema. Este, segundo o Corinthians, era o caso de Edno, que agora está liberado para realizar sua estreia no sábado, diante do Atlético-PR, no Pacaembu. É a primeira vez que a entidade toma esse tipo de iniciativa, para preservar os interesses de um clube.

Vou te contar…

Outro prêmio para o metalúrgico

Do G1, com informações do Jornal da Globo

O presidente Lula recebeu uma homenagem da Associação Internacional de Radiodifusão pelo trabalho em defesa da liberdade de expressão. A associação representa 17 mil emissoras de rádio e TV na Europa e nas três Américas. Lula recebeu uma placa, como exemplo para América Latina. “O maior expoente de menosprezo à liberdade de expressão é o governo venezuelano com o presidente Hugo Chávez. E, infelizmente, esse padrão tem se alastrado por outros países. Como Peru, Nicarágua, Honduras e agora também uma lei que visa restringir o trabalho da imprensa na Argentina. Então, a Associação Internacional de Radiodifusão entregou essa placa ao presidente Lula porque o considera um exemplo para todos esses governantes. Um político, um democrata que mantém esse espírito de conviver com uma imprensa independente, com o contraditório, e não manifestou em nenhum momento nenhuma iniciativa crítica contra os veículos de rádio e televisão, especialmente”, discursou Daniel Pimentel Slavieiro, presidente da Abert, Associação Brasileira de Rádio e Televisão.

Remo tenta fechar com Max Jari

O Remo não desistiu de Max Jari. O sonho da atual diretoria é formar um ataque com Michel (S. Raimundo) e Max Jari para a disputa das competições iniciais da temporada 2010. Por coincidência, ambos lideram a tábua de artilheiros da Série D, com sete gols, sendo que o centroavante já está fora da disputa. Depois dos boatos sobre o interesse do Goiás, Paissandu e Icasa pelo jogador do Cristal, o Remo voltou a insistir na contratação. “Não desistimos de nada. Muita coisa pode acontecer nas próximas semanas”, diz o diretor Lucival Alencar. Com a eliminação do Cristal, Jari está livre para negociar com outros clubes.

Olimpíada 2016: chefes de Estado na festa

Da Folha de S. Paulo

O primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, confirmou nesta segunda-feira que irá a Copenhague, na Dinamarca, para defender a candidatura de Tóquio na escolha da cidade-sede dos Jogos Olímpicos-2016. Assim, as quatro candidaturas serão representadas por chefes de governo ou de Estado. O vencedor do processo seletivo será anunciado nesta sexta. Além de Tóquio, Rio de Janeiro, Madri e Chicago também pleiteiam o direito de organizar a competição.

“Gostaria de fazer tudo o que for possível como primeiro-ministro na batalha de Tóquio pelo direito de sediar a Olimpíada”, disse Hatoyama. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o rei Juan Carlos e o primeiro-ministro Jose Luis Zapatero, da Espanha, já haviam confirmado presença no encontro do COI (Comitê Olímpico Internacional). O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que construiu sua carreira política no Estado de Illinois, onde fica Chicago, confirmou presença nesta segunda. Até então, o governo norte-americano seria representado pela primeira-dama Michelle Obama.

Mundico agora sonha com o título

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“Chegando ao grande objetivo, que era o acesso (à Série C), daqui pra frente nós vamos traçar outro planejamento para conquistar o título. Disso ninguém pode ter dúvida. Os adversários são fortes, mas estamos entre as quatro melhores equipes dessa competição, então chegamos com mérito e podemos, sim, ser campeões. Agora que chegamos, queremos ir mais adiante”. De Lúcio Santarém, técnico do S. Raimundo e ex-jogador do Alecrim (RN), adversário do Mundico nas semifinais da Série D. (Foto de Mário Quadros/Bola-DIÁRIO)

Águia reina, absoluta, nas águas

A Tuna Luso Brasileira ainda comemora a conquista antecipada do campeonato paraense de remo, no último domingo, nas águas barrentas da Guajará. Depois da regata, associados, atletas e torcedores comemoraram o feito na sede social. Outros eventos já estão agendados pela diretoria cruzmaltina para homenagear os remadores campeões.

Paissandu negocia atletas do sub-20

Enquanto a diretoria do Paissandu desmente “parceria” com a empresa Genius, de Genivaldo Santos, circulam informações na própria Curuzu sobre a negociação dos jogadores sub-20 Moisés e Jênison com o Atlético-PR, clube com o qual a empresa mantém estreitas relações. A notícia vazou através do próprio Genivaldo em conversa telefônica com o repórter Giuseppe Tomaso, da Rádio Clube, no último sábado. O sócio-proprietário da Genius não quis detalhar, porém, os termos do acordo fechado com o clube paraense para liberar os dois garotos revelados na Curuzu.

Fred Carvalho, diretor do Paissandu, em contato com o Bola, admitiu que a parceria com a Genius é normal e “que não há como fugir do movimento de empresários”. Com relação a reforços, a diretoria adiantou que os nomes ventilados foram precipitados, evitando confirmar as especulações. Dois atacantes integrariam a lista inicial de oito contratações: Robson, 26, ex-Vitória e Marília, além de Cleidson, 23, ex-centroavante do Rio Branco. (Com informações do Bola e da Rádio Clube)

O cartola e o Fofômeno

Por Mauro Cezar Pereira

O que será que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, quis dizer com a frase mais meiga do ano? Ele disse: “O ‘Fofo’ está nos planos. O Dunga está de olho, eu estou de olho. Mas é o que eu tenho dito toda vez que vocês perguntam. Ele tem de recuperar a forma de 2002…”. É evidente que voltar à forma de 2002 é algo quase impossível para o “Fenômeno”, que nem parece interessado nisso. Gorducho mesmo dá para o gasto na bola que rola por aqui, faz seus golzinhos, decide jogos e clássicos. Domingo por muito pouco deixou de levar o Corinthians a mais um triunfo sobre o São Paulo.
Estaria Ricardo Teixeira criando um argumento para que Ronaldo não vá à Copa do Mundo, mesmo que acumule dezenas de tentos até lá? Sim, pois se não retornar à forma de 2002, teria a CBF o argumento para que ele não seja convocado. Ou Teixeira estaria querendo mostrar apenas seu poder, que pode interferir em convocações? Se for isso, nem precisava. Quando convocou, pessoalmente, Ronaldinho Gaúcho antes dos Jogos Olímpicos, pela televisão, o cartola mostrou aos que ainda tinham dúvidas quem manda. Desafortunadamente, como diria Sílvio Lancelotti.

Coluna: Saber perder e saber vencer

Quando o S. Raimundo levou uma goleada do Paissandu, nas finais do primeiro turno do Parazão, Valter Lima, então técnico do time, insinuou que seus jogadores teriam tomado um suco “batizado” nos vestiários do Mangueirão. Aqui neste espaço deplorei a atitude, questionando o motivo de os dirigentes do clube não terem denunciado o fato ainda no estádio, já que havia suspeita sobre o portador da bebida.
Da forma como o assunto foi exposto pelo técnico, passou a clara impressão de uma desculpa de (mau) perdedor, empanando a excelente campanha do time santareno na competição. Caso típico de declaração infeliz, que denuncia a crônica dificuldade em aceitar derrotas inesperadas. 
Anteontem, depois do jogo no estádio Barbalhão e em meio aos festejos pelo acesso à Série C de 2010, vários jogadores e dirigentes do S. Raimundo incorreram em pecado completamente inverso, mas igualmente deplorável: o de não saber vencer com grandeza. 
Ganhar não é ato isolado, desconectado do bom senso e da noção de realidade. Ganhar implica em responsabilidades, talvez maiores do que nos momentos de derrota. É importante, principalmente, respeitar os adversários, diretos ou indiretos.
Nas entrevistas, ao invés da louvação aos méritos do Pantera, o mote comum eram as críticas, ressentidas e debochadas, a Remo e Paissandu, as forças mais tradicionais do futebol paraense. Claro que é preciso levar em conta a euforia e o destempero próprios das comemorações, mas soa deselegante achincalhar clubes tão importantes na história do esporte na região. E mais que isso: são agremiações que mobilizam milhares de torcedores, merecedores de respeito e fair-play. 
 
 
Cláudio Santos, um dos baluartes do espaço e técnico do Colúmbia (Val-de-Cans), chama atenção para o grau de incapacidade de alguns clubes “na hora de fazer um planejamento para o time de futebol, principalmente na composição da comissão técnica, que como já falei exaustivamente, é o ponto de partida para o sucesso de uma equipe”. E faz um comparativo das primeiras e últimas colocações na Série A, para atestar que os times bem sucedidos são os que souberam contratar seus comandantes.
Sobre os primeiros na classificação, diz o seguinte: 1º. Palmeiras (“trocou Luxemburgo por Muricy; ou seja, 10 por 10”); 2º. Goiás, “que há tempos tem o mesmo bom técnico, Hélio dos Anjos”; 3º. S. Paulo (“substituiu o experiente Muricy por outro do mesmo nível, Ricardo Gomes”); e 4º. Inter, “que manteve Tite e hoje é considerado um dos maiores clubes do Brasil”.
Quanto aos últimos da tabela, Cláudio observa que as escolhas erradas explicam boa parte de suas desditas. “O Santo André, que começou com Sérgio Soares, dispensou e depois trouxe de volta. Pode?. O Botafogo abriu mão de Ney Franco para trazer Estevam Soares, acostumado a times de médio porte. O Flu foi o que mais errou. Contratou Parreira, ultrapassado, e quando o demitiu optou por Renato Gaúcho. Pra mim, já está rebaixado”.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 29)

Jabor e o “golpe democrático”

Golpe de língua 

Arnaldo Jabor, que o humorista Jaguar chama de “rebelde a favor”, diz que aconteceu em Honduras um “golpe democrático”.

Que língua enrolada, essa do comentarista da Globo. 

 

Esquecimento seletivo 

Já Carlos Monforte, comentarista da Globonews em Brasília, toda vez que fala nas eleições em Honduras, marcadas agora para novembro, nunca menciona que elas foram convocadas pelos golpistas, como de resto todo o jornalismo global.

Parece que a idéia é  legitimar o pleito. 

(Da coluna de Guilherme Augusto, nesta terça-feira, no DIÁRIO)