Curso “forma” jornalista em 45 horas

Por Sérgio Matsuura, do Rio de Janeiro

“Diploma não é necessário. Para trabalhar como Jornalista, faça um curso rápido”. É dessa maneira que a empresa Cursos 24 Horas anuncia treinamento para pessoas interessadas em trabalhar com jornalismo na Internet. Com custo de R$ 40,00 e duração de 45 horas, o curso promete formar “um Cyber Repórter de sucesso”.

“A queda da obrigatoriedade do diploma continua incentivando o surgimento de maus profissionais. Depois dos concursos sem exigência do diploma, agora há um site na internet oferecendo um curso completo de jornalismo online em apenas 45 horas, ou seja, menos de dois dias corridos. Um verdadeiro curso caça-níqueis”, manifestou o Sindicato dos Jornalistas do Ceará em seu site.

O supervisor de atendimento da empresa, Luiz Henrique Campos, defende o curso, afirmando que os alunos formados “têm todas as condições para trabalhar com jornalismo online”. Campos explica que a duração de 45 horas é apenas uma estimativa, que varia de acordo com o interesse do aluno. Diz ainda que existe um professor disponível para tirar todas as dúvidas e ressalta a facilidade do curso totalmente online, que pode ser feito em qualquer horário, de qualquer lugar. Sobre a qualidade, afirma que o curso existe desde 2003 e existem ex-alunos trabalhando na área. “Principalmente agora que não precisa mais do diploma”, entrega.

PQP. Vou te contar…

Um olhar sobre a nossa imprensa

Por Luiz Gonzaga Belluzzo

Eu estava na ante-sala de uma médica, em Salvador. Sábado, dia 29 de agosto. E apenas por essa contingência, dei-me de cara com uma chamada de primeira página – uma manchetinha – da revista Época, já antiga, de março deste ano de 2009: “A moda de pegar rico” – as prisões da dona da Daslu e dos diretores da Camargo Corrêa.
 
Alguém já imaginou uma manchete diferente, e verdadeira como por exemplo, A moda de prender pobres? Ou A moda de prender negros? Não, mas aí não. A revolta é porque se prende rico. Rico, mesmo que cometendo crimes, não deveria ser preso.
 
Lembro isso apenas para acentuar aquilo que poderíamos denominar de espírito de classe da maioria da imprensa brasileira. Ela não se acomoda – isso é preciso registrar. Não se acomoda na sua militância a favor de privilégios para os mais ricos. E não cansa de defender o seu projeto de Brasil sempre a favor dos privilegiados e a favor da volta das políticas neoliberais. Tenho dito com certa insistência que a imprensa brasileira tem partido, tem lado, tem programa para o País.

E, como todos sabem, não é o partido do povo brasileiro. Ela não toma partido a favor de quaisquer projetos que beneficiem as maiorias, as multidões. Seus olhos estão permanentemente voltados para os privilegiados. Não trai o seu espírito de classe.

Isso vem a propósito do esforço sobre-humano que a parcela dominante de nossa mídia vem fazendo recentemente para criar escândalos políticos. E essa pretensão, esse esforço não vem ao acaso. Não decorre de fatos jornalísticos que o justifiquem.

Descobriram Sarney agora. Deu trabalho, uma trabalheira danada. A mídia brasileira não o conhecia após umas cinco décadas de presença dele na vida política do país. Só passou a conhecê-lo agora, quando se fazia necessário conturbar a vida do presidente da República. O ódio da parcela dominante de nossa mídia por Lula é impressionante. Já que não era possível atacá-lo de frente, já que a popularidade e credibilidade dele são uma couraça, faça-se uma manobra de flanco de modo a atingi-lo. Assim, quem sabe, terminemos com a aliança do PMDB com o PT.
 
Não, não se queira inocência na mídia brasileira. Ninguém pode aceitar que a mídia brasileira descobriu Sarney agora. Já o conhecia de sobra, de cor e salteado. Não houve furo jornalístico, grandes descobertas, nada disso. Tratava-se de cumprir uma tarefa política. Não se diga, porque impossível de provar, ter havido alguma articulação entre a oposição e parte da mídia para essa empreitada. Talvez a mídia tenha simplesmente cumprido o seu tradicional papel golpista.
 
Houvesse a pretensão de melhorar o Senado, de coibir a confusão entre o público e o privado que ali ocorre, então as coisas não deviam se dirigir apenas ao político maranhense, mas à maior parte da instituição. Só de raspão chegou-se a outros senadores. Nisso, e me limito a apenas isso, o senador Sarney tem razão: foi atacado agora porque é aliado de Lula. Com isso, não se apagam os eventuais erros ou problemas de Sarney. Explica-se, no entanto, a natureza da empreitada da mídia.
 
A mídia podia se debruçar com mais cuidado sobre a biografia dos acusadores. Se fizesse isso, se houvesse interesse nisso, seguramente encontraria coisas do arco da velha. Mas, nada disso. Não há fatos para a mídia. Há escolhas, há propósitos claros, tomadas de posição. Que ninguém se iluda quanto a isso.
 
Do Sarney a Lina Vieira. Impressionante como a mídia não se respeita. E como pretende pautar uma oposição sem rumo. É inacreditável que possamos nós estarmos envolvidos num autêntico disse-me-disse quase novelesco, o país voltado para saber se houve ou não houve uma ida ao Palácio do Planalto. Não estamos diante de qualquer escândalo. Afinal, até a senhora Lina Vieira disse que, no seu hipotético encontro com Dilma, não houve qualquer pressão para arquivar qualquer processo da família Sarney – e esta seria a manchete correta do dia seguinte à ida dela ao Senado. Mas não foi, naturalmente.
 
Querem, e apenas isso, tachar a ministra Dilma de mentirosa. Este é objetivo. Sabem que não a pegam em qualquer deslize. Sabem da integridade da ministra. É preciso colocar algum defeito nela. Não importa que tenham falsificado currículos policiais dela, vergonhosamente. Tudo isso é aceitável pela mídia. Os fins, para ela, justificam os meios.
 
Será que a mídia vai atrás da notícia de que Alexandre Firmino de Melo Filho é marido de Lina? Será? Eu nem acredito. E será, ainda, que ele foi mesmo ministro interino de Integração Nacional de Fernando Henrique Cardoso, entre agosto de 1999 e julho de 2000? Era ele que cochichava aos ouvidos dela quando do depoimento no Senado? Se tudo isso for verdade, não fica tudo muito claro sobre o porquê de toda a movimentação política de dona Lina? Sei não, debaixo desse angu tem carne…
 
Mas, há, ainda, a CPI da Petrobras que, como se imaginava, está quase morrendo de inanição. Os tucanos não se conformam, E nem a mídia. Como é que a empresa tornou-se uma das gigantes do petróleo no mundo, especialmente agora sob o governo Lula e sob a direção de um baiano, o economista José Sérgio Gabrielli de Azevedo? Nós, os tucanos, pensam eles, fizemos das tripas coração para privatizá-la e torná-la mais eficiente, e os petistas mostram eficiência e ainda por cima descobrem o pré-sal. É demais para os tucanos e para a mídia, que contracenou alegremente com a farra das privatizações do tucanato.
 
Acompanho o ditado popular “jabuti não sobe em árvore”. A CPI da Petrobras não surge apenas como elemento voltado para conturbar o processo das eleições. Inegavelmente isso conta. Mas o principal são os interesses profundos em torno do pré-sal. Foi isso ser anunciado com mais clareza e especialmente anunciada a pretensão do governo de construir um novo marco regulatório para gerir essa gigantesca reserva de petróleo, e veio então a idéia da CPI, entusiasticamente abraçada pela nossa mídia. Não importa que não houvesse qualquer fato determinado. Importava era colocá-la em marcha.

Curioso observar que a crise gestada pela mídia com a tríade Sarney-Lina-Petrobras, surge precisamente no mesmo período daquela que explodiu em 2005. Eleições e mídia, tudo a ver. Por tudo isso é que digo que a mídia constitui-se num partido. Nos últimos anos, ela tem se comportado como a pauteira da oposição, que decididamente anda perdida. A mídia sempre alerta a oposição, dá palavras-de-ordem, tenta corrigir rumos.
 
De raspão, passo por Marina Silva. Ela sempre foi duramente atacada pela mídia enquanto estava no governo Lula. Sempre considerada um entrave ao desenvolvimento, ao progresso quando defendia e conseguia levar adiante suas políticas de desenvolvimento sustentável. De repente, os colunistas mais conservadores, as revistas mais reacionárias, passam a endeusá-la pelo simples fato de que ela saiu do PT. É a mídia e sua intervenção política. Marina, no entanto, para deixar claro, não tem nada com isso. Creio em suas intenções de intervenção política séria, fora do PT. Neste, teve uma excelente escola, que ela não nega.
 
Por tudo isso, considero essencial a realização da I Conferência Nacional de Comunicação. Por tudo isso, tenho defendido com insistência a necessidade de uma nova Lei de Imprensa. Por tudo isso, em defesa da sociedade, tenho defendido que volte a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Por tudo isso, tenho dito que a democratização profunda da sociedade brasileira depende da democratização da mídia, de sua regulamentação, de seu controle social. Ela não pode continuar como um cavalo desembestado, sem qualquer compromisso com os fatos, sem qualquer compromisso com os interesses das maiorias no Brasil.

Luís Gonzaga Belluzzo é economista da Unicamp – e presidente do Palmeiras

Uma dica de trabalho

O Curso de Geografia do Campus da UFPA de Altamira está precisando de um docente para ministrar a disciplina “Fundamentos de Geociências”, com carga horária de 68h, no período de 04 a 30/12/09, das 18 às 22h. As passagens e diárias serão custeadas pela Interiorização (27,5 diárias de R$ 177 reais cada). Os interessados devem entrar em contato com a Secretaria Executiva do Campus de Altamira, fone (93) 3515.1592/1079; e-mail: altamira@ufpa.br.

Súmula do STF obriga PF a avisar suspeitos

Por Rose Abreu (Blog Vi o Mundo)

Olá, sou agente de Polícia Federal e resolvi postar no seu blog para chamar a atenção sobre uma aberração que está acontecendo no sistema penal brasileiro da qual só vejo silêncio da grande mídia. Recentemente o STF editou uma Súmula Vinculante que dá direito a qualquer pessoa que saiba estar sendo investigada pela polícia ter acesso ao inquérito policial correspondente. Diz o texto: “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”.

Mesmo se tratando de casos de sigilo, deve ser assegurado o acesso às provas constituídas no procedimento. O Ministério Público Federal no Ceará com base nessa súmula recomendou nesta terça-feira, 15, que a Polícia Federal no estado envie comunicação escrita às pessoas contra as quais tenha sido instaurado procedimento ou inquérito policial.

O processo penal brasileiro identifica dois momentos. O primeiro momento, chamado de fase inquisitória é a abertura do inquérito policial. Quando da notícia de um crime o delegado de polícia instaura um inquérito com o objetivo de identificar a autoria. Instaurado o inquérito os agentes vão colher provas para em um segundo momento subsidiar o Ministério Público em uma ação penal.

Se o Ministério Público entender que há indícios reais de autoria do crime pelo indiciado no inquérito ele oferece denúncia à justiça. Inicia-se então na justiça a ação penal propriamente dita. E é somente nessa fase que o Código de Processo Penal garante a ampla defesa e contraditório onde o Ministério Público se torna o acusador e o indicado se transforma em réu, com acesso total ao inquérito.

Não tenho como policial não sentir com essas súmulas a decretação do fim do trabalho de polícia investigativa, e somada à súmula das algemas o fim da polícia. Não podemos mais algemar e nem investigar em segredo. Na prática, daqui pra frente funciona assim: avisamos o bandido, lá no começo, antes da ação penal, que ele está sendo investigado e mais a frente quando formos executar o mandado de prisão (se ele não tiver destuído às provas e com isso impossibilitado a identificação da autoria) pedimos “por favor” para que o mesmo nos acompanhe. Seria comédia se não fosse preocupante. É bom lembrar que ela vai valer também para todos os outros crimes, como tráfico de drogas, homicídio, estupro, roubo…..

E o mais triste é saber que essa interferência de poderes com a edição de súmulas que limitam o trabalho de polícia ocorreu apenas como conseqüência de uma ação contra um banqueiro (pós Satiagraha). No momento em que o mundo inteiro discute ferramentas para estrangular o crime organizado nosso Supremo facilita o trabalho de criminosos ao dar possibilidade de destruição de provas antes mesmo da abertura de ação penal.

Como policial vejo essas súmulas como mordaça ao nosso trabalho e como cidadã lamento profundamente as conseqüências disso para o país. É chegada a hora de o STF parar de curvar se ao lobby dos grandes escritórios de advocacia para defender em primeiro lugar o interesse da sociedade.

É o Brasiiiiiillll…

Se está à venda, quanto custa?

Estava demorando. Depois da tentativa desesperada de Raimundo Ribeiro para se desfazer, a preço de banana, de metade da sede social do Remo em Nazaré, a diretoria encabeçada por Amaro Klautau – privatista como todo tucano – quer porque quer levantar uma grana vendendo o estádio Evandro Almeida. Localizado em área nobre da cidade e alvo da cobiça de inúmeras empresas de incorporação, o velho campo azulino estaria na mira de dois fortes grupos supermercadistas locais.

As dúvidas, óbvias, são: quanto será cobrado pela transação e como será efetuado o pagamento. Outra: será que o próprio clube tem ideia do valor de seu patrimônio? Ou vai ocorrer o mesmo que foi feito com a sede campestre, cujo valor foi depreciado porque Raimundo Ribeiro precisava fazer caixa? Questões que o normalmente obtuso Conselho Deliberativo do clube precisará esmiuçar e analisar nos próximos dias.

A gatunagem é universal

Por José Roberto Malia

Os brasileiros que atuam na Europa andam de cabelo em pé. É que os amigos do alheio descobriram um novo filão: roubar casa de jogador. Na Inglaterra, mais de 20 atletas já receberam a visita dos larápios nos últimos tempos. Na Itália, a situação também está braba. Patrick Vieira, da Inter, já contabilizou um prejuízo de R$ 2 milhões.

Além da queda, o coice

A situação do Botafogo no Brasileiro poderá ficar ainda mais delicada. Nesta quinta-feira, a Procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) denunciou o clube por causar um tumulto depois do empate de 3 a 3 contra o Grêmio, no último dia 30. Consequentemente, o Alvinegro será julgado na próxima terça-feira e poderá perder o direito de atuar no estádio Engenhão em algumas partidas da competição nacional, com a possibilidade de a equipe não atuar mais dentro do seu campo neste ano.

Segundo o tribunal, diretores do Botafogo manifestaram sua ira com a atuação do árbitro Rodrigo Martins Cintra na partida contra o Grêmio. Os botafoguenses reclamam da não marcação de um pênalti e ainda de uma possível saída de bola no lance que originou o segundo gol gaúcho. Irados, os mandatários cercaram Cintra no caminho para o vestiário e finalizaram o protesto apenas com a força policial, além de seguranças do próprio clube que amenizaram a confusão.

Mesmo com o árbitro minimizando o acontecimento na súmula oficial da partida, a Procuradoria do tribunal enquadrou o clube carioca nos artigos 211 (falta de infraestrutura necessária para garantir a segurança de um jogo) e 213 (falta de providencias capazes de reprimir desordens) do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Caso seja punido pelo tribunal, o Botafogo poderá ter o Engenhão interditado por tempo indeterminado, como ocorreu com a Portuguesa anteriormente. Entretanto, o castigo para o clube de General Severiano deverá ser baseado no 213, que prevê a perda do mando de campo de uma a dez partidas no Brasileirão, além de uma multa que poderia atingir R$ 200 mil.

Além de ter sido assaltado em campo, com um penal não marcado e gol ilegal (bola tinha saído pela linha de fundo), o Botafogo ainda será “premiado” com a perda de vários mandos. Não há combate.

Coluna: O fenômeno Max Jari

Ninguém discute a evolução do futebol como negócio, tornando-se cada vez mais uma atividade profissionalizada e complexa. A lucratividade, aparentemente fácil, depende do nível de organização dos clubes, investidores e empresários. Apesar de todo esse inegável avanço, percebe-se que ainda há espaço para a improvisação – e o erro.

É o que se depreende, por exemplo, dessa competição particular que Remo e Paissandu travam pela aquisição de um jogador semi-desconhecido, que poucos viram jogar e cuja primeira competição de maior envergadura é a fase regionalizada do Brasileiro da Série D?

Bastou, porém, Max Jari marcar três gols decisivos no confronto entre seu clube, o Cristal do Amapá, e o Nacional de Manaus, para atrair toda a cobiça dos rivais paraenses. A partir desse jogo, Max tornou-se artilheiro reconhecido e, de incógnita e promessa duvidosa, passou imediatamente a sonho de consumo da dupla Re-Pa.

Depois de marcar duas vezes contra o S. Raimundo, no último domingo, tornou-se ainda mais assediado. De concreto, sabe-se apenas que o interesse surgiu durante os amistosos disputados por Paissandu e Remo contra o Cristal, em Macapá. A desenvoltura do atacante, de boa presença na área, impressionou o técnico Sinomar Naves e os dirigentes remistas.

Foi feito um contato inicial, sem pré-contrato ou garantia de preferência. Apesar disso, em Belém, os dirigentes trataram de alardear que Max seria incorporado ao elenco tão logo o Cristal encerrasse participação na Série D.

Nos últimos dias, porém, o atacante amapaense entrou também na alça de mira de Paissandu, Icasa do Ceará e até de um clube do futebol árabe. Max ganha cerca de R$ 2.500,00 mensais e tem contrato até dezembro de 2010, mas o clube não admite disposição de negociá-lo de imediato.

Comenta-se que sua multa rescisória seria de R$ 500 mil, mas, como quase tudo que envolve o atleta, a informação carece de confirmação segura. O presidente do Paissandu, Luiz Omar Pinheiro, a exemplo dos cartolas azulinos, chegou a anunciar um acerto para ter o jogador no Campeonato Paraense. De imediato, o Cristal desmentiu.

Diante do cerco crescente, o clube criou um cinturão protetor em volta do jogador, a fim de não afetar seu rendimento na Série D. Tratamento adequado à grande jóia do combalido futebol amapaense. O certo é que, em função do assédio dos paraenses, Max já está com o preço inflacionado. E pensar que fez apenas sete gols até agora.  

 

 

Como a história às vezes se repete, cabe lembrar que a grande contratação do futebol amapaense por clubes do Pará envolveu o atacante Bira. Cobiçado pela dupla Re-Pa, o jogador veio inicialmente para a Curuzu e acabou sendo negociado – num arranjo confuso, que envolveu a disputa judicial pelo título estadual de 1971 – com o Remo, onde se transformou num dos maiores artilheiros da história do clube. Talvez a força dessa lembrança, mais que o ainda incerto futuro de Max, esteja por trás de toda a mobilização em torno do atacante.   

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 18)

A quem interessar possa…

Agenda do presidente Lula para esta sexta-feira, 18:

08h25 Partida para Canoas (RS) – aeroporto de Curitiba (PR)

09h30 Chegada a Canoas – Base Aérea de Canoas

09h45 Entrevista para a Rádio Guaíba

11h30 Cerimônia de ordem de início da duplicação da BR-448 – Entroncamento das rodovias BR-448 e BR-116

13h Comitê Gaúcho em Defesa do Pré-Sal

13h45 Partida para São Paulo (SP) – Base Aérea de Canoas

15h Chegada a São Paulo – Aeroporto de Congonhas

16h Guido Mantega, ministro da Fazenda – Escritório Regional da Presidência em São Paulo

18h Deslocamento para a residência particular – São Bernardo do Campo (SP)

(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)