O presente e o futuro do Remo estão na ordem do dia, desde que foi anunciada a proposta de venda do estádio Evandro Almeida. Opiniões de diferentes frentes se misturam num caldeirão de idéias, que quase sempre esbarram no emocionalismo próprio das refregas esportivas. É possível, porém, extrair alguns dados positivos do debate.
A discussão atual denuncia, por exemplo, o ressurgimento da política partidária como força influente no destino dos clubes, principalmente dos que têm grandes torcidas, como o Remo. Durante certo tempo, as agremiações paraenses, até mesmo pela decadência em campo, estiveram livres dessa combinação explosiva, que nem sempre resulta em bons resultados – para os clubes.
Nas internas, grande parte dos conselheiros do Remo manifesta a desconfiança de que a atual diretoria abraçou a causa da venda do estádio por razões eleitoreiras. Muito dessa desconfiança prende-se ao fato de que o presidente Amaro Klautau, ex-vereador e político filiado ao PSDB, não confirma nem desmente a disposição de se candidatar à Assembléia Legislativa em 2010.
Enquanto o dirigente não disser claramente que a proposta de venda nada tem a ver com seus projetos políticos as dúvidas irão persistir – e afetar a discussão técnica sobre a necessidade de passar em frente o velho estádio.
Entre os conselheiros há quem enxergue uma perigosa vinculação com articulações iniciadas ainda pelo ex-presidente Raimundo Ribeiro. Por coincidência, a imobiliária por trás do plano é a mesma que apresentou proposta de compra da sede social em 2007.
Na linha conspiratória, há os que desconfiam de que a crise que assola o clube foi parcialmente fabricada. Criticam a passiva postura do presidente Amaro Klautau por ocasião da briga judicial visando garantir vaga para o Remo na Série D deste ano. A inesperada renúncia à ação no TJD da Federação Paraense de Futebol é, inclusive, apontada como parte do “plano”.
Os defensores dessa argumentação avaliam que, com o time fora de divisão, no fundo do poço, o terreno ficaria propício para o surgimento da figura sempre forte do salvador da pátria em 2010, sob a imagem reformista do dirigente que “tirou o Remo do inferno” e que vai reconstruir o clube a partir da venda do estádio. De qualquer modo, é um cenário que está próximo de ser desvendado.
Informação passada à coluna pelo ex-presidente Rafael Levy reforçam os questionamentos quanto ao valor real da dívida do clube. Ao contrário dos R$ 15 milhões que o presidente Amaro Klautau defende, o montante seria pouco superior a R$ 3 milhões, pois a pendência com o INSS não existiria. Segundo o advogado Mauro Bentes de Carvalho informou na penúltima reunião do Conselho Deliberativo, o Remo não é devedor, e sim credor do instituto, com cerca de R$ 4 milhões em créditos. E agora?
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 23)
Estão brincando com o torcedor. Agora o Remo já está com saldo positivo na conta do INSS?
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Foi o que informou publicamente, perante o Conselho, o responsável pelo setor jurídico, com base em levantamento feito junto ao instituto.
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É isso que a Torcida quer, Vender o Baenão, mas com tudo fiscalizado. Tem tempo pra isso. Vamos ver o que o Remo deve realmente, tudo investigado e transparente. O “LA BOMBONERA DO LEÃO” será o grande passo para o engrandecimento do Remo.
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Agora aqui pra nós amigos, dá crédito ao que foi falado por Rafael Levi e sentar o pau numa pessoa como Raimundo Ribeiro, é no mínimo brincadeira. Porque não se ouve, também o Raimundo Ribeiro? É bom dizer que não quero, nunca mais, RR como presidente do Remo, mas daí a duvidar da honestidade dele, aí é demais. Arthur Oliveira, maior ídolo do Remo de todos os tempos, apesar de ter discutido com RR, fala que RR foi o Presidente mais correto com quem trabalhou e que deve muita coisa a ele. Quem falou, foi o Rei, o maior ídolo Remista, com passagens pelo Brasil e pela Europa.
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Cláudio,
Ninguém consegue localizar o RR. Há pelo menos seis meses que o Bola tenta fazer uma entrevista com ele. Se você é amigo do homem, faça a ponte para contatarmos ele. E publicarei a entrevista no Bola e aqui no blog. Nada tenho contra ele, mas discordo quanto à seriedade do que fez no Remo (principalmente da segunda vez) e não estou sozinho nesta avaliação. E, até prova em contrário, Rafael Levy merece crédito, sim. Se tem algo contra ele, se pronuncie.
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Gerson, na verdade, os presidentes LOP e AK, assim como 99,7% dos dirigentes do futebol paraense (não sei quem faz parte desse universo de 0,3%) merecem um castigo. E o mais justo possível seria o anonimato. O ostracismo. Pelo menos de 3 meses. Sei que não seria possível, mas é sempre bom sonhar com algo bom.
Pense: os jornais do Pará (todos) as emissoras de rádio e TV não mais falariam de Paysandu e Remo até Janeiro, quando o tivesse início o paraense de 2010. Seria o inferno para essa gente. Eles são sedentos por holofotes. Parecem cantoras de axé music. Não podem ver um microfone que já danam a falar.
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Na mosca, Matheus. É muito factóide, muita enrolação e nenhuma atitude prática. Já cansou, de fato.
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Então…
Po Gerson, deêm um gelo nessa turma.
Que o Bola trate das série A e B. E uma cobertura mais detalhada do que acontece na Europa. Falem do que anda acontecendo no campeonato belga, por exemplo.
Gostaria de ficar uns 3 meses sem ouvir falar em LOP.
Falando em Europa, aquilo que o Messi joga é futebol? Ontem, mais um show do Barça.
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Agilidade, habilidade, raça e técnica apurada. Requisitos de Messi que o fazem melhor do mundo na atualidade. Um craque!
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Hoje, o contexto é tão complexo que o ser humano agregou em seu íntimo a característica da desconfiança de sua própria sombra, mas, no caso do Clube do Remo, essa desconfiança (eleitoreira), que impera atualmente sobre o seu presidente não existiria se não fosse o conluio endossado pelos anciões conselheiros, que em sua maioria são os mesmos que jorram críticas sobre o seu escolhido. Como todos sabem o Sr Carlos Rebelo foi preterido em favor do AK. As proposições são as melhores, estão com medo de que elas não ocorram? É só a velharada preguiçosa que estão no clube há décadas fazer um pouquinho pelo clube que dizem amar, é simples, fiscalizem, se não há parâmetros, façam, se depois de todas as análises: pré e pós vendas à conclusão é de que o negócio não vale apena, não concretizem, mas, não podem levar meses nessa lenga lenga, têem que sair da modorra, esclerosados que se retire porque o tempo urge e o buraco é gigante.
Que há ciumeira nessa confusão é verdade e, pena que muitos, não conseguem perceber esse fato, preferem embarcar nas opiniões disparadas pelos medrosos, porque temem ficar na sombra, aliás que esses conselheiros sempre preferiram esse ambiente, é mais cômodo, não são exigido para nada e quando é marcada reunião os caras nem dão as justificativas pela ausência (preguiçosos ao extremo), querem aparecer? Então porque não formam uma equipe coesa e dinâmica em prol do Leão nessa questão, verificando a real potencialidade dessa negociação para o futuro do clube, se for capaz de agregar o que, se tanto falou, façam, mas se os atributos desta negociata não se sustentam, então esqueçam. Portanto, se trabalharem sinergicamente, todos terão seu reconhecimento, acontecendo ou não o fato, o importante será o esforços deles para desvendar o caminho para o sim ou para o não.
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Quanto ao Filósofo JUAREZ SOARES, mencionado N/ DATA às 07:49h, vale lembrar que o mesmo SEMPRE foi muito feliz quando também filosofava que: “UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA”.
O GERSON NOGUEIRA me convidou para “LUTA”, tendo como RESPOSTA que A MINHA LUTA É DIÁRIA E NÃO SOU FUJÃO !!!
Agora me deparo com essa nova coluna de hoje com o TÍTULO: “A COMBINAÇÃO EXPLOSIVA”, cujo o TEOR do TEXTO não passa de uma “PÓLVORA MOLHADA”.
TUDO ESTÁ SENDO MONITORADO EM NOME DO DESPORTO e do ESPORTE, separando sempre essas NOBRES ARTES da POLITICAGEM que o GERSON escolheu ( … rsrsrs …) como “ARMAS” para se BENEFICIAR, esquecendo que o JUAREZ SOARES disse (repito): “UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA”.
Vamos para o próximo “ROUND”.
ESTOU PRONTO !!!
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Sem problemas, Marco. Emito opinião, você pode fazer o mesmo. E vida que segue.
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Meu caro, mais respeito. Não o convidei para luta nenhuma, pelo simples fato de que isto aqui não é espaço de duelo ou porfia. Lembre-se apenas que “politicagem” quem faz é cartola mal-intencionado; negociata é coisa de quem se locupleta de patrimônio alheio. Não é o meu caso. Faço jornalismo e baseio meus comentários em informações. Pode discordar à vontade, mas não distorça minhas palavras. Lamento se minha posição contraria interesses, mas o fato só reforça a convicção quanto aos verdadeiros objetivos do negócio recém-anunciado. Não voltarei a este tema com você, até porque esta não é uma discussão de cunho pessoal.
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Aqui você GERSON, acusa o 1º GOLPE que lhe DESFERI através da VERDADE.
A melhor forma de RESPEITAR o SER HUMANO, é não sendo FALSO com o MESMO.
Você faz por MERECER todo esse MEU RESPEITO, mesmo que esse RESPEITO lhe deixe COMBALIDO. Quero o seu FORTALECIMENTO através de um merecido CRESCIMENTO.
Você disse hoje para mim: “VAMOS à LUTA”.
Eis-me AQUI, para lhe deixar CIENTE que sei o que é POLÍTICA e sei o que é POLITICAGEM.
Eu não BRINCO com a DEMOCRACIA.
É da DISCUSSÃO que NASCE a LUZ, portanto, aperfeiçoe a DISCUSSÃO através do DIÁLOGO DEMOCRÁTICO.
GERSON, é isso aí: MARINHEIRO QUANDO DESCANSA, CARREGA PEDRA, então, pela ÚLTIMA VEZ: Fora os engraçados SARROS á PARTE (rsrsrs) que CONTINUARÃO, considere-se devidamente RESPEITADO por MIM.
Tenha a CERTEZA ABSOLUTA, que jamais se ARREPENDERÁ.
VIDA QUE SEGUE……………………………………
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Se o AK quer ser candidato a algum cargo nas eleições de 2010, pq será que ele quer fazer o que “toda” a torcida do Remo não quer que ele faça?
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Marcelo, com 15 milhões para torrar numa campanha, nem o AK, nem ninguém, precisa de torcida a seu favor. A respeito do RR; o que penso deste senhor é que ele é especialista em falir empresas (só dele foram 2 ou 3…) e/ou instituições, no caso, o Clube do Remo. Tivesse respeito próprio, nem deveria mais pôr os pés em Belém… Deveria permanecer enterrado lá no seu Caicó, comendo buchada de bode e não prejudicando mais ninguém.
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Melhor do mundo???só se for no barcelona,porque na seleçao argentina é uma péreba,com o futebolzinho que joga lá,não joga nem no meu time da Dalma dutra.
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A despropositada venda do Baenão proposta por AK não resiste a umas simples perguntas:
1 – Por que a venda foi omitida em sua campanha eleitoral? Seria o momento certo para se discutir o negócio.
2 – Por que precisou de longos nove meses para “descobrir” que o clube precisa se desfazer de um patrimônio? Incompreensível tanta demora…
3 – Por que agora tanta pressa em se desfazer do Baenão? A intenção é vender o quanto antes, no máximo em outubro, mas se possível ainda em setembro. Lentidão antes, açodamento agora. Demonstração de que não se deseja discutir detalhes, mas aprovar a venda a toque de caixa, deixando o mais importante para depois. Suspeito.
4 – O fato de presidir um clube e ao mesmo tempo ser candidato a deputado no ano que vem não é anti-ético? Não lança suspeitas sobre uso eleitoral da venda e sobre a utilização dos fundos em campanha política?
5 – Por que outros clubes brasileiros igualmente atolados em dívidas e em situação até pior não fizeram o mesmo? O Flamengo deve 400 milhões e não perde patrimônio, os demais cariocas estão igualmente endividados e não falam em vender nada. O Corinthians, apesar de tantos investimentos, está falido, devendo mais de 100 milhões, e nem passa pela cabeça de seus dirigentes vender patrimônio.
6 – De que adiantou a mudança de presidente se AK mantém a mesma política entreguista de seu antecessor? Note-se que AK reproduz nos mínimos detalhes as práticas de RR: notícias plantadas na mídia para amedrontar torcedores e conselheiros, dívidas que “não param” de chegar, perda iminente do Baenão por valor aviltante…
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A questão é que Remo e Paissandu estão nessa situação até que alguém faça algo de concreto por eles, levando em consideração o patrimonio que os dois têm.
Nesse caso específico do Remo, tudo que surge é interessante de ser analisado, como essa história do Remo ser credor do INSS, assim como o fato do Amaro Klautau estar fazendo isso com fins eleitoreiros também.
O fato é que o presidente do Remo é político, e com certeza tudo que ele fizer e que atingir o povão será com fins políticos sim. Disso eu não me iludo.
Mas o meu foco é o Remo. Que o Klautau tenha fins políticos, mas que ele tire o Remo do buraco, isso é o que me importa, até porque por questões ideológicas o meu voto ele não terá, mas sempre será lembrado por mim como um grande presidente remista.
Sou a favor da venda do Baenão desde que seja como ele está falando: troca de patrimônio, pois é muito perigoso envolver dinheiro, ainda mais se tratando de Brasil.
O valor da dívida do Remo é que deve ser bastante discutido e o CONDEL tem condições de tirar isso a limpo, a menos que eles sejam mais inúteis do que eu achava, até porque entregar 15 milhões para um político administrar às vesperas de uma eleição, É MUIIIIIIITO PERIGOSO.
Sou a favor de utilizar além do Baenão, a sede social também, com exceção do palacete azul, que continuaria como sede administrativa do Mais Querido. DESDE QUE SEJA TUDO NO REGIME DE TROCA DE PATRIMONIO!
Gostaria também de dizer o seguinte: se um remista quiser levar sua família num clube ao final de semana, ele vai se associar na AABB, Bancrévea, Caixapará, etc. Imagine se o Remo tivesse uma boa sede campestre aos arredores do futuro CT, quantos sócios o Remo não teria em dia, hein?
Para concluir, espero que aquela velaria do Remo, que as vezes pensa que pode tomar chá com Antônio Lemos, ou acha que ainda está na “Bellé Poque” (se a palavra estiver errada, já era) não venha atrapalhar esse projeto que é muito interessante para o Clube e a maior torcida do norte. Fiscalizem e não deixem nada às escuras. Façam a parte de vocês com a razão e o bom senso, até porque se o Remo está nessa situação, vocês têm culpa por ação o por omissão. Um abraço de um remista apaixonado e que quer ver o Remo entre os maiorais!
Aderson Santos de Vasconcelos
ad_remista@ibest.com.br
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Como diz o Gerson, Aderson, na mosca.
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