Campeões do rebaixamento

O trio carioca da Série A (Flamengo, Botafogo e Fluminense) só está atrás do Paissandu no ranking das equipes que mais frequentaram o subsolo do Brasileirão, a zona da degola, desde o sistema de pontos corridos. A equipe paraense coleciona 58 rodadas na bacia das almas. Depois, aparecem rubro-negros (57), botafoguenses (53) e tricolores (51). O próspero futebol paulista comemora: o primeiro da lista aparece apenas em 15º lugar – Corinthians, que ficou 36 rodadas. O levantamento é do Globo.com.

9 comentários em “Campeões do rebaixamento

  1. O Paysandu ficou míseros quatro anos na primeira divisão e ainda assim lidera o ranking, mesmo estando há três anos de fora. O fato ilustra como foi negativa a passagem do bicolor pela série A.

    Digo, sem medo de errar, que não valeu a pena ter disputado a série A. O bicolor subiu sem condições de permanecer e a única coisa que ganhou foram dívidas e mais dívidas, que estão dando dor de cabeça até agora.

    Hoje, pesa sobre o clube a longa permanência na terceirona. Há uma enorme cobrança para que o clube suba. Mas, depois de toda a decadência, será que temos condições de disputar a série B? Não irá se repetir o vexame dado na série A?

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    1. Cleiton,
      Acho que precisamos repensar muita coisa em relação a nossas próprias ambições. Já pensei – e escrevi a respeito – até que o futebol do Pará só cabe na Série B. Parece um pensamento pequeno, mas estou levando em conta os nossos problemas estruturais. Hoje, francamente, já tenho dúvidas se nossos clubes têm cacife para permanecer na Segundona.

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  2. Nesse momento não temos condições de figurar numa série B, mas se trabalharmos de acordo, é lá o nosso lugar, já que não tem como disputarmos de igual pra igual com os poderosos do sul e sudeste.

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  3. Gerson, e isso vai continuar acontecendo, novamente, pois não se tem UM BOM planejamento, por isso que fica esse bate e volta. O Presidente do Paysandu disse na televisão que o Papão vai pra série B, pois se precisar contratar jogador de 100 mil, para subir, ele trará. Com esse tipo de pensamento, não será difícil prever, que o Paysandu, infelizmente, como disse o Marcelo Maciel, vai permanecer na série C(ESPERO, PELO MENOS ISSO). Será que ele acompanhou o Mixto, na série C deste ano? ele não contratou só um de 100 Mil, mas vários( Finazzi, Alex Dias, Beto,…) O problema é que sem conjunto e SEM um Bom Técnico, pode trazer até o Kaka. Futebol gente, como sempre falo, é CONJUNTO. Olha o icasa aí, gente. Olha o ASA aí, gente. Cansei, cara.

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  4. A ausência de Planejamento é uma característica do futebol paraense desde sempre, mas, acho que a falta de parceiros capazes de endossar uma formação de time competitivo é o “X” da questão, e não podemos ser hipócritas aponto de colocar este fardo sobre a falta de Planejamento, pois sabemos que dentro do Pará as grandes indústrias nunca viram com bons olhos uma eventual parceria com os Titãs. O Paysandu, por exemplo, mesmo na Libertadores não conseguiu agregar patrocinadores fortes para ajudá-lo a manter-se na Série “A”, mesmo sendo esta, a elite do futebol brasileiro e o melhor canal de divulgação de marcas de produtos. Patrocinadores que repassam no máximo R$ 30 mil mensal são uns brincalhões. Além do que, a torcida é imensa somente em momentos de vitórias, enquanto que nos momentos adversos a maioria se comporta com inimigo, ainda não entenderam que no Pará o futebol só existe devido à grande torcida tanto de Leão como Bicolor, ou seja, nós é quem somos o único patrocinador desde suas fundações até hoje, e que se amamos de verdade esses clubes temos que além de criticar, comparecer, lotando os estádios. Entendo aqueles que dizem que só irão aos estádios se o time corresponder, mas, como terá um time forte se o seu patrocinador maior (o torcedor) não mais comparecerá ao estádio para contribuir com seus R$ 15. Será que é mais cômodo ficar de fora se lamentando e criticando? Os desmandos sempre foram à marca dos Titãs, entretanto, lembro que ainda assim nas décadas de: 80 e 90, azulinos e bicolores abarrotavam os estádio e por conseguinte os times amedrontavam qualquer time seja do nordeste ou sul/sudeste, eles já vinham à Belém com frio na barriga. Os estádios cheios era uma característica independente de bons ou maus momentos era um fenômeno permanente, ao longo dos campeonatos e até amistosos. Será que nesses períodos os torcedores entendiam melhor o seu papel junto ao Leão e ao Paysandu?

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  5. Cezar, penso que vc está totalmente equivocado, amigo. Planejamento é e sempre será tudo, principalmente no Futebol. Veja só:
    1- Técnico de Futebol, dos bons, só quer treinar times que tenham bons planejamentos, independente de qual série estejam;
    2- As grandes Empresas, só querem patrocinar times, que tenham grandes projetos;
    3- O Paysandu, estava na Libertadores, um campeonato curto, inclusive para quem chega as finais, naquele tempo, o Paysandu chegou onde chegou, sem planejamento e projeto prontos( foi na marra mesmo)por isso não conseguiu Patrocinadores;
    4- Time que, hoje, ainda depende de torcida para pagar folha salarial, demonstra que ao longo do tempo não se projetou e nem se planejou para tais conquistas, pensando desse modo, o que seria, hoje de um Barueri, S. Caetano, … que não possuem as torcidas de Remo e Paysandu;
    5- Talvez, por ser verdade o que vc disse, acima, que falta de planejamento é uma característica de nosso futebol, é que estamos nessa situação;
    6-, 7-, 8-,……….
    Os tempos são outros, amigo, atente pra isso.

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    1. Claudio,
      Eu como sempre respeito sua controvérsia, já que para mim, contratar os melhores a grosso modo todos querem, no entanto não o serão simplesmente por lhes apresentar um excelente projeto já que este fato por si só não garante nada, definitivamente nada. Um projeto para ser colocado em prática precisa de dinheiro, por outro lado com dinheiro consegue-se caminhar sem um projeto, basta ter algumas idéias arrumadas que é o caso de S. Caetano e Barueri que embora não tenha torcida, basta lembrar que são paulistas, estado mais rico do Brasil cuja federação trabalha para colocar o maior nº de clubes na Série “A”, ou seja não precisam de torcidas porque eles têm os empresários ao seu lado momentaneamente. Citar Barueri e S. Caetano como exemplo de planejamento vai além de equivoco, no Barueri tem mais empresário do que jogador e a hora que eles quiserem desmanchar o time eles farão os atletas são seus produtos e portanto quem oferecer mais leva e o clube fica chupando o dedo. Será que Real Madri e Barcelona montão seus timaços para atrair quem? Acho que as suas torcidas, e você sabe quanto por cento as rendas mensais das bilheterias de ambos conseguem abater no vencimento do elenco mensalmente? Pois é meu caro, até os clubes tidos como os mais ricos ainda dependem da torcida para ajudar a pagar seus profissionais. Porque não os não ricos (Leão e Paysandu), já que não contam com parceiros dispostos a enfrentar essa briga? Contrariando você, pra mim, o dinheiro é o item mais importante já que sem ele o projeto é engavetado, ou seja, não passa de boas intenções manuscritas em papel timbrado. Outra divergência, não só os técnicos mais também os jogadores só se dispõem a defender um clube se o Clube tiver reais condições de pagá-los em dia eles pouco se importam com projetos já que não entendem p.n sobre o tema (Planejamento) eles só querem chegar no final do mês e receber. Dentro do Pará Leão e Paysandu podem falir elaborando ainda que sejam bons Projetos, mas não encontrarão fortes parcerias além dos já conhecidos (fraquinhos). Eu só vejo duas alternativas como sendo parcerias fortes, para os Titãs: Vale do Rio Doce e Albras/Alunorte. Os dois têm poder para barganhar com eles? É o que eu digo.

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  6. O PAISSANDU,QUANDO ESTEVE NA LIBERTADORES E ATÉ APÓS,PERDEU A GRANDE OPORTUNIDADE DE TER UMA GRANDE ESTRUTURA COM CENTRO DE TREINAMENTOS E TUDO,COMO O TELECLUBE,POIS RECEBIA VALORES EM DOLARES NA LIBERTADORES,AGORA PARA ONDE FOI ESSE DINHEIRO?
    O CAVALO PASSOU SELADO…E NINGUÉM SUBIU.E AGORA TAI NA TERCEIRONA.

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