Se está à venda, quanto custa?

Estava demorando. Depois da tentativa desesperada de Raimundo Ribeiro para se desfazer, a preço de banana, de metade da sede social do Remo em Nazaré, a diretoria encabeçada por Amaro Klautau – privatista como todo tucano – quer porque quer levantar uma grana vendendo o estádio Evandro Almeida. Localizado em área nobre da cidade e alvo da cobiça de inúmeras empresas de incorporação, o velho campo azulino estaria na mira de dois fortes grupos supermercadistas locais.

As dúvidas, óbvias, são: quanto será cobrado pela transação e como será efetuado o pagamento. Outra: será que o próprio clube tem ideia do valor de seu patrimônio? Ou vai ocorrer o mesmo que foi feito com a sede campestre, cujo valor foi depreciado porque Raimundo Ribeiro precisava fazer caixa? Questões que o normalmente obtuso Conselho Deliberativo do clube precisará esmiuçar e analisar nos próximos dias.

25 comentários em “Se está à venda, quanto custa?”

  2. Gerson, como sempre falo, essa diretoria do Remo, continua dando show de administração, até agora, o problema é, apenas, quando se mete no Futebol, onde penso que já deveria ser formada uma comissão para tomar conta do mesmo, formada por Tonhão, Jhones.. . Sou a favor sim dessa Venda, pois, em 100 anos, nunca consegui ter orgulho do Baenão, muito pelo contrário, só vergonha e, agora poder ter um estádio moderno e ver o Remo sem Dívidas. Qual remista não sonharia com isso?
    obs. Só gostaria de concordar totalmente, quando definissem o Local a ser construido o novo Estádio, aí é que mora o único problema que vejo nessa empreitada.
    Nota: A Sede Campestre, não foi Vendida e sim, leiloada.

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  4. AK e LOP daria uma boa dupla sertaneja. Ou uma dupla para algum quadro da PRAÇA É NOSSA ou ZORRA TOTAL. Aliás, ZORRA TOTAL define muito bem a administração de nossos clubes.
    A lógica do AK é pai d’égua. É mais ou menos assim: ele tem um CHEVETTE pra vender. Um CHEVETTE 87, motor batido, lataria amassada. Uma draga. O preço? Ele quer em troca um Civic zerinho mais uma compensação financeira. Como dizem lá no interior: Tá, CHEIROSO!
    Continuo minha campanha solitária: AK e LOP como dirigentes vitalícios-eternos-para sempre do CR!
    * Vocês tem a sensação, ao ouvir o AK, de que o amanhã será sempre mais feliz?

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    1. Acho que é por ai mesmo.
      Acreditar que o terreno aonde atualmente está aquele estádio vale 50 milhões é uma ingenuidade tamanha, que não acredito que um cara como o AK possa acreditar nisso.
      Digo terreno pq nenhuma empresa vai comprar o estádio, e sim o terreno aonde ele esta sediado, para demolir e construir outra coisa.
      Além do mais, dificilmente o clube irá levantar todas as certidões negativas que um eventual comprador exigirá para concretizar o negócio, em função dos débitos de natureza federal, municipal e trabalhista hoje existentes.
      A coisa não é tão romântica como se imagina. É, sim, delírio.

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  5. A tese em si é excelente, mas se concluída não será o bastante para elencar alternativas para que o Leão se mantenha em um estágio condizente com sua grandeza e sua imensa torcida. Isso tudo porque, os amadores, refiro-me estritamente no aspecto de “GESTÃO” estarão lá, querendo ser o pai da criança. Para que o objetivo azulino fosse atingido totalmente, o 1º passo teria que ser a erradicação dos velhos caducos de todos os departamentos do clube, já que nem para sentar nas poltronas eles servem, dificilmente há quorum nas reuniões para se decidir alguma coisa. Presidência, teria que ser uma pessoa com tempo integral e com forte conhecimento em Gestão (remunerado) sujeito às auditorias externas e divulgação de seus resultados. As indústrias de ponta chegaram nesse nível seguindo esse mecanismo.

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  9. Pai… d’égua. Agora, mais do que nunca, não vou deixar de dizer que adorei o seu blog esta realmente maravilhoso.
    Bjusssssss no seu coração e por favor acha um tempinho pra falar comigo, pois estou muita saudades de você.

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  10. Companheiro, o mandatário azulino é um brincalhão. Já imaginou se a Arquidiocese de Belém decidisse vender a Basílica pra pagar alguma dívida qualquer? Baenão e Curuzu precisam de reformas profundas, mas nada de querer vender o templo sagrado dessas duas instituições. Com um pouco de competência é possível fazer desses dois alçapões duas boas arenas, modernas, funcionais e rentáveis.
    E pelo que vi na matéria do Bola hoje tem uns caras do Conselho Degenerativo azulino que começam a acenar para essa loucura do político tucano que levou uma surra nas urnas nas últimas eleições e, no Remo, ao que parece, encontrou um jeito de se manter na mídia, pra dizer ao público que em 2010 “estamos aí”.

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    1. Grande Matos,
      Estamos a assistir fanfarronices da cartolagem, como poucas vezes se viu por aqui. E sempre entra a preocupação em “fazer” dinheiro, como defendia, avidamente, o incrível RR. O problema não é fazer grana, mas o que será feito depois com essa mesma grana. Quem ficará com a responsabilidade de gerir os recursos?? AK, o vice Frade?? O caminho natural seria buscar um bom parceiro para fazer do Baenão um imenso complexo esportivo-comercial, como pretendia a OAS há uns 10 anos. Haveria um imenso shopping, com lojas em torno do estádio.

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  11. É melhor os tucanos do Remo começarem a pensar em extinguir o clube. Cláudio, por favor, até elogio muitos de seus fundamentos, mas nesse, francamente! Você não nasceu ontem.

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    1. Cássio,
      Como dizia mestre Paulinho da Viola, dinheiro na mão é vendaval. Na mão dessa cartolagem sem juízo, a grana vira pó em questão de dias (ou minutos…).

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  12. Com licença, senhores remistas, para me meter na conversa. Na teoria, sempre achei bem interessante para Remo e Paysandu venderem seus campos velhos e acabados, se assim – na negociação – conseguirem mesmo um campo novo e moderno, além de quitarem suas dívidas. O problema está na honestidade do negócio. Não acredito na honestidade de nenhum desses cartolas (assim como não acredito na honestidade de nenhum político. Ninguém mesmo).
    Mas olhando por outro ponto de vista, vou levantar uma idéia maluca, mas que tem lógica.
    Há um tempo atras, li que o time Liverpool e seu maior rival (da cidade de Liberpool) iam construir um campo único para os dois times. Isso daria possibilidades de os dois juntos unirem verbas e terem um campo super moderno.
    Imaginem então Remo e Paysandu donos – sócios de um mesmo campo. Lógico com mini-campos para treinamento simultaneo, mais confortável , sem altos custos para manter e para jogar (como o Mangueirão).
    E aí?

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    1. Começo a advogar essa tese Dennis, pois a acho muito interessante. Independentemente das divisões em que se encontrassem, a venda de cotas de patrocínios e publicidade estática no Estádio seria negociada de forma igualitária para Remo e Paysandu. Além é claro da concessão de espaços às franquias de lojas de ramos variados, como alimentação e entretenimento e inúmeros outros ganhos… basta os clubes largarem dessa rivalidade extra-campo, que hoje beira as raias do provincianismo e que consiste em apontar quem está menos pior do que quem; não tem utilidade nenhuma, uma vez que a rivalidade de verdade, aquela que aflora dentro de campo, que movimenta as torcidas, por hora está “de licença”.

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    1. Por ora, nenhum. Mas os arrematantes têm planos de fazer um empreendimento imobiliário ali, segundo fui informado. O problema foi a “armação” do leilão, que envolveu gente ligadíssima a RR.

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  14. Penso que em se tratando de projetos administrativos para um clube, Amaro Klautau está muito, mas muito a frente de Luiz Omar. Em se tratando de futebol, sinceramente, não sei quem é o pior.

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  15. Perguntei isso porque aquela região guarda um “TESOURO” no seu subsolo…. Existe um lençol freático de agua mineral naquela região que concerteza deve valer muita grana…..
    Aqui no RN o ABC vendeu um terreno para a construção civil e ao invés de pegar dinheiro recebeu um estadio (que põe baenao, curuzu e sousa no bolso) zerinho. O problema não é vender e sim gerir a grana…..

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  16. Gerson, o mais engraçado é que todo mundo condena, diz que tem que haver uma outra solução, só que ninguem sabe qual é. Quanto mais se demora, mais o Remo vai afundando. Não digo que essa seria a única solução para o Remo, mas, se vários presidentes passaram pelo Remo e, ao invés de dar sugestões, só afundaram mais o Leão, então quando aparece um e dá uma, aí todo mundo pula e diz que tá errado. Seria muito bom que todos que criticassem, dessem uma solução, senão não se chegará a lugar nenhum e, o Remo tão cedo não sairá disso. Continuo com minha opinião, o Remo Administrativamente, está no caminho certo e a venda do Imundo Baenão, é o caminho certo a percorrer.

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    1. Diogo,
      Me permita discordar de você, os fatos estão aí para comprovar e aclara que tanto um como outro estão em situações equivalentes. Não brigue com a realidade funesta recheada de: descasos, decepções, incompetência (neste caso não tem meio termo) e anos de persistência em Divisões vexatórias e alucinações de carolas que acabaram por interrar os dois clubes em dívidas. Há 5 dias atráz um certo político estava mendigando apoio de outros para aprovar verbas ao bicola para amenizar as dívidas que não são poucas, com o time que jogou a 3ª Divisão (2 meses de atrazo com esse pessoal), fora a grande soma devida para: Zé A., Balão, Velber e tantos outros. É grana de 4 anos de labuta. Aos poucos vai sendo divulgada, e tem muita mais sob o tapete.

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  18. Gerson, da coluna de hoje, do Dr. Hamilton Gualberto, seu confrade:

    -Baenão:
    Finalmente uma boa notícia advinda da diretoria azulina: a venda do Baenão. E já não é sem tempo. A se concretizar a informação do presidente Klautau sobre a construção de outro estádio na periferia da cidade, o Remo avança para o futuro. E merece nota 10.

    -Debate:
    É claro que o assunto será debatido entre os remistas. E o Condel decidirá se referenda a venda. Há muita gente que discorda e outros tantos que admitem. Mas a verdade é que o Baenão precisa ficar apenas na história dos grandes eventos do passado. E nada mais!
    Como falei, o Remo Administrativamente, caminha para um Futuro brilhante. Nota 10, também.

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