A frase inflamável do dia

Hélio dos Anjos, técnico do Goiás (já treinou Remo e Paissandu em priscas eras): “Homem que tem ciúme de homem é viadagem. No meu time não tem viado, não trabalho com homossexual”. À tarde, em vários programas de TV a cabo, Dos Anjos deu uma ajeitada no pensamento e admitiu que trabalharia, sim, com atletas gays. “Só não admito é a frescuragem”, sentenciou.

18 comentários em “A frase inflamável do dia

  1. A verdade dói quando dita sem cerimonial. Aqui acontece muito sendo umas das razões para estamos nesta situação. Apoio a declaração avaliando que seriedade corresponde á masculinidade neste contexto. Acredito que o rebate foi visando fofocas que impera na mídia.

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  2. Que verdade que foi dita, Carlos Berlli? O que que acontece aqui e que é responsável pelo nosso drama? Seriedade corresponde a masculinidade? Como assim?

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  3. Gérson, não dá mais para sustentar homofobia, inclusive quem apóia discurso homofobo, ainda que em tom de sacanagem. Há limites para a troça. Não faço a linha “politicamente correta” e várias vezes combati o discurso feminista das baluartes, mas sem ofensa à honra e à dignidade, dentro do limite da educação e do respeito. Agora, tolerar homofobia não dá. Há casos de jo0gadores gays que foram craques e nunca colocaram em xeque a virilidade do esporte. Quem não lembra do grande jogador que foi Roberto Bacuri? E o Ricy (desculpa, mas nunca sei grafar o nome desse jogador) do São Paulo? Algúem tem dúvida do grande jogador que foram Reinaldo ou Falcão? É por causa desse tipo de pensamento que meu grande mestre Telê teimou em não convocar o Reinaldo em 82. Em 86, repetiu a dose: cortou o Renato e perdeu o Leandro. O resultado todos já conhecem. Hélio dos Anjos, mais que um brucutu, é um apadeuta. Poderia ser banido e não faria falta. Lamentável!

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    1. Concordo, Cássio. Acho que o discurso dele foi extremamente infeliz e desrespeitoso. Profissionais merecem respeito, independentemente de sexo, posição político-ideológica, condição social ou crença religiosa. Dos Anjos, que adora holofotes, perdeu grande oportunidade de permanecer calado.

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  4. MARLENE! A declaração do Hélio dos Santos foi em resposta para boatos de que o Jogador Fernadão estava sendo boicotado per alguns de seus companheiros. Como resposta o técnico definiu essa manifestação como “frescura”, o que não admite isso no grupo em que trabalha, frisando que trabalha com homens, não homossexuais, até em defesa dos suspeitos no grupo. A verdade nisto tudo está em repelir fofocas que só atrapalham o ambiente de trabalho do clube. Quando disse que acontece aqui, também, mas é geral, refiro-me as várias situações pelas quais já passamos como dirigentes se digladiando por pernas de paus como Lèo Guerra lembra? E parece que vem outra por aí com Max Jarí, que muitas das vezes só oneram o clube e acabam sendo questionados na justiça. Você pode pensar mais isso é frescura? Adianto que observe os que inflamam essa situação. Quando relaciono seriedade com masculinidade fica claro que quero dizer que homem que é homem não fica de conversinha (fofoca) tumultuando ambiente. Agora eu pergunto ao Cássio, baseado em que ele afirma que Roberto Bacuru, Reinaldo e Falcão são considerados promíscuos. O atual atleta do São Paulo Richardson fez por merecer por insinuar esta condição em uma entrevista. Por fim que deixo claro que sou contra essa manifestação já vista como normalidade pela sociedade de paradas gays e não me importo de ser chamado de preconceituoso. Por situações como esta que o Brasil está avacalhado e a ditadura militar criticada pelos contemporâneos. É mais fácil se dá bem apoiando a maioria e muitas das vezes tirar partido dessas situações, do que combater.

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  5. Grande Gerson, em homenagem ao Helio dos Anjos, informo que domingo apos a PEC 300, rsrs, dos militares, haverá a LES 2009, saindo da Doca as 16 horas …

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    1. É verdade. O DIÁRIO está divulgando o evento e, no último domingo, estampou matéria de página inteira (escrita pela repórter Rita Soares), mostrando números que indicam ser o Pará o Estado vice-campeão nacional em homofobia. Tristes números.

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  6. Berlli, acho que não sou só eu que devo “acordar”, não?! pelo visto, também o Cássio, a Marlene… Já que o assunto é militar, me lembra outro fato: aquele do soldado que estava marchando na parada de 7 de Setembro num pelotão de uns 200 soldados, e ele era o único que estava no passo certo ao ritmo da banda marcial. Todos os outros 199 atravessavam o passo.

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  7. Engraçado é que se fala na Diatadura Militar como uma benção que aconteceu ao nosso país, quando na verdade muitos dos malefícios que hoje ocorrem são decorrentes do regime ditatorial, que não veio para “consertar” o Brasil, mas para deixar, à época, tudo como estava (e que hoje está pior!).
    PS: será que não há casos de homossexualidade nos quartéis? A conferir…

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  8. Não desviemos o assunto para as casernas que não é o caso, citei a época da ditadura como ingrediente que barrava as manifestações grosseiras como essas que vivemos e chamam de democracia, na verdade é uma anarquia, parada gay na época nem pensar, diferenciemos. Sobre aquele soldado citado pelo Soeiro com passo diferente dos demais, era único errado, ou a culpa é da banda desafinada, bem provável, rsrsrs. Sobre homossexualidade nos quartéis a bem pouco tempo vimos estampado nos jornais dois sargentos explícitos a mídia logo, não há o que duvidar. Para findar polêmica meu lema é cada macaco no seu galho e que coma suas bananas ás escondidas, sem sujar o meio ambiente. Pau neles, mas de maçaranduba e que os direitos humanos contente os que apóiam.

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