O ex-jogador de futebol Léo Moura e o presidente Jair Bolsonaro (PL) tiveram um encontro no Aeroporto Internacional de Macapá na última sexta-feira (14). A ONG (Organização Não Governamental) que leva o nome do jogador foi a que mais recebeu dinheiro público, via governo federal, em 2021. No ano passado, mais de R$ 41,6 milhões do chamado “orçamento secreto” foram destinados para apoiar o Instituto Léo Moura. A ONG recebeu mais de um terço da quantia total repassada pelo governo a projetos esportivos.
Os dados foram revelados em 9 de janeiro pelo jornal O Estado de S. Paulo, que relatou que a ajuda provém de uma proximidade do ex-atleta com políticos aliados de Bolsonaro. Desde 2020, os “padrinhos” dos pagamentos à ONG que mais chama a atenção são o deputado bolsonarista Luiz Lima (PSL-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente do Senado. Moura é apoiador do atual presidente da República. As imagens do encontro entre o ex-jogador e Bolsonaro, no entanto, ficaram indisponíveis no Instagram na tarde de domingo.
Segundo especialistas, o dinheiro recebido pela ONG de Leonardo Moura é considerado além do comum. O Ministério da Cidadania, onde atualmente está a Secretaria Especial do Esporte, alega que são repasses obrigatórios e arbitrários de acordo com a decisão dos políticos.
Segundo o Estadão, o Instituto Léo Moura recebeu, apenas entre 2020 e 2021, mais do que as confederações de esportes olímpicos, como a Confederação de Desportos Aquáticos (R$ 9,1 milhões), Ginástica (R$ 8,4 milhões), Vôlei (R$ 8,4 milhões) e Boxe (R$ 7,1 milhões).
Assim como, o valor nas mãos da ONG do ex-atleta é o dobro do montante recebido pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBD), que é a segunda colocada, com R$ 27,5 milhões. Ao jornal, o ex-jogador disse se sentir “abençoado por ter sido agraciado com essas verbas e estar podendo ajudar muitas crianças”:
“Sempre tive o sonho de fazer esses projetos sociais. Tirei do papel para poder começar esse trabalho no Rio e hoje, graças a Deus, a gente está podendo expandir em nível nacional”. Em seu site, o Instituto Léo Moura informa que “é entidade sem fins lucrativos, que atua na formulação, planejamento e execução de projetos sociais que tenha como metodologia a Educação pelo Esporte”.
A ONG afirma já atendeu 10 mil crianças e adolescentes, de 5 a 15 anos, desde a inauguração de sua primeira unidade, em 2013. Atualmente, a ONG conta com mais de 25 unidades espalhadas pelo estado do Rio de Janeiro.
Há pelo menos nove anos, Leo Moura, ex-jogador de futebol com passagens destacadas por Flamengo e Grêmio, entre outros clubes, recebe recursos públicos para manter escolinhas de futebol no estado do Rio. Segundo o blog Olhar Olímpico, do UOL, desde 2020, essas escolinhas foram turbinadas com recursos de emendas de Luiz Lima.
Até então chamado “Escolinha de Futebol e Cidadania”, o projeto foi renomeado para “Passaporte para a Vitória” e já recebeu mais de R$ 25,5 milhões para seus núcleos no Rio. Ainda que toda a comunicação do projeto no Rio use a imagem de Luiz Lima, o deputado alega que só é o padrinho de convênios que somam R$ 10,4 milhões. (Transcrito do UOL)
O Clube do Remo goleou a equipe do Gavião por 6 a 1, no primeiro jogo da final do Campeonato Paraense de Futebol Feminino, na manhã deste domingo (16). Na quinta-feira, as duas equipes jogam no CT do Rei da Amazônia para definir com quem fica o troféu de campeão. O Remo está muito perto de um título que não conquista há 38 anos. O último foi em 1983, no time que tinha a grande Cebola como capitã. As instalações e a estrutura do CT azulino começam a fazer a diferença.
Logo depois de o Botafogo se classificar para as oitavas de final da Copa São Paulo de Juniores com vitória nos pênaltis sobre o Taubaté, na sexta-feira (14), após empate em 1 a 1 no tempo normal, uma imagem chamou atenção. Reydson, capitão alvinegro, fez questão de levantar um adversário que estava desolado e consolá-lo.
O belo gesto de humildade e de compaixão de Reydson viralizou. O zagueiro explicou sua intenção.
“Tentei dar uma palavra de apoio. Ele certamente terá uma longa carreira pela frente e não é esse resultado que vai definir o seu futuro. É manter o trabalho com foco e confiança que as coisas vão acontecer. Como dizemos internamente, pressão é um privilégio”, disse Reydson, em declaração reproduzida pelo Twitter do Botafogo.
Defensor canhoto, com qualidade e liderança, Reydson vem se destacando no sub-20 do Botafogo desde o ano passado. Nesta sexta, além de ter boa atuação, ele converteu sua cobrança de pênalti.
Um tribunal australiano confirmou a decisão do governo de cancelar o visto de Novak Djokovic neste domingo (16), encerrando as esperanças do astro do tênis não vacinado – e assumidamente negacionista – de vencer o Aberto da Austrália e acumular um recorde de 21 títulos de Grand Slam masculinos.
Decidindo sobre um caso que tomou conta da Austrália e do mundo esportivo por mais de uma semana, uma bancada de três juízes do Tribunal Federal ouviu argumentos de advogados do governo de que a presença contínua de Djokovic arriscava estimular o sentimento anti-vacinação durante o pior surto de covid-19 da Austrália desde o início da pandemia.
Uma isenção médica que permitiu que o tenista sérvio número um do mundo entrasse no país sem ser vacinado provocou ainda mais fúria na Austrália e se tornou uma questão política para o primeiro-ministro Scott Morrison, que deve convocar uma eleição federal antes de maio.
Nota do editor: Djokovic tem o direito de não querer se vacinar, mas só pode exercer esse direito sem botar em risco a saúde de outras pessoas. Expulso da Austrália, terá toda liberdade agora para disputar seu Corona Open particular na Sérvia.
“A esquerda avisou que era golpe, que as reformas gerariam fome, miséria e desemprego, que a Lava Jato era política e que Bolsonaro destruiria o país. O problema é que muitos não sabiam ler, outros não acreditaram e a maioria não se importou com os avisos”.