Como ocorreu em 2019, os três clubes do Norte devem ser remanejados para o Grupo B da Série C 2022, ficando ao lado de equipes do Sul e Sudeste. Ainda falta a confirmação oficial, que será conhecida na reunião prevista para quinta-feira, 6, na CBF, quando os dirigentes dos clubes irão discutir a formação dos dois grupos e avaliar uma sugestão de adotar o sistema de pontos corridos.
A CBF e os participantes da edição deste ano têm que resolver o impasse da formação dos grupos. É que na lógica da regionalização das chaves, há um desequilíbrio entre os dois lados. Estão confirmados para as disputas 13 clubes do eixo Norte-Nordeste-Centro-Oeste e sete do eixo Sul-Sudeste. Este cenário deve fazer com que os três nortistas sejam deslocados para o grupo B.
Caso seja adotado o critério de 2019, os grupos ficarão assim definidos:
GRUPO A ABC/RN Altos/PI Aparecidense/GO Atlético/CE Campinense/PB Confiança/SE Botafogo/PB Ferroviário/CE Floresta/CE Vitória/BA
GRUPO B Botafogo/SP Brasil de Pelota/RS Figueirense/SC Mirassol/SP Manaus/AM Paysandu/PA Remo/PA São José/RS Volta Redonda/RJ Ipiranga/RS
O clube anunciou, nesta segunda-feira, 3, a contratação de mais dois jogadores, o lateral-esquerdo Paulo Henrique e o goleiro Yago Darub. O guardião tem 22 anos e é cria das categorias de base do Flamengo. Natural de Rio Branco-AC, o goleiro chega para ser uma das opções para a posição, que teve a saída de Rodrigo Josviaki anunciada, também, nesta segunda-feira. Ele pediu para deixar o clube após receber uma proposta do exterior.
Para a lateral esquerda, o clube contratou o paulista Paulo Henrique, de 28 anos. Revelado pelo Santos, teve passagens por equipes como Náutico, Santa Cruz, Portuguesa-SP, Juventus-SP, Gama e Cherno More, da Bulgária. Outros jogadores devem ser anunciados ao longo da semana.
O Remo vem se preparando para a disputa do Campeonato Paraense de 2022. O time faz parte do Grupo C da competição, junto com Castanhal, Caeté e Independente. A estreia do Leão será contra o Amazônia Independente, no dia 26 de janeiro.
O que você faria se soubesse que vai morrer daqui a um ano? Quando foi desenganado pelo médico, Anthony Burgess escreveu três livros. O objetivo era deixar alguma receita de herança para sua viúva.
Mas era alarme falso! Ele viveu mais umas quatro décadas, e escreveu muitos outros livros fantásticos, e um que virou um grande filme, “A Laranja Mecânica”. Fora escrever centenas de artigos, compôr músicas maravilhosas e curtir demais a vida.
O cientista Randy Pausch também teve este diagnóstico. Escreveu seu primeiro e único livro, “A Lição Final”. É uma bonita mensagem para seus filhos sobre o sentido da vida (e o câncer o levou no tempo previsto).
Existe grande probabilidade estatística de eu já ter vivido mais da metade da minha vida. Torço bastante e me esforço um pouco para chegar pelo menos aos cem anos. Mas 2065 já está aí!
Pior: talvez eu só tenha mais uns dez minutos, antes de tropeçar na escada e trincar o crânio. Ou alguma variante de algum vírus malévolo quem sabe vá me enterrar mês que vem. Quem sabe? E você, leitor camarada, minha amiga, talvez tenha só mais duas semanas!
Hoje mesmo, o mundo vai acabar para uns 150 mil de nós. Uns 55 milhões de velórios por ano. A vida é bela e cruel e curta. E como sabemos, tristemente morreu muita gente antes da hora, nos últimos anos.
O que você vai fazer no próximo ano?
Em 2012 fiz de brincadeira uma lista de quais seriam minhas prioridades para meus últimos doze meses. Elas eram:
“- passar muito tempo com as pessoas que amo
cozinhar mais para as pessoas que amo (e assar mais uma Putitza)
viajar para o Japão, Angkor Wat e Eslovênia
mergulhar com um tubarão-baleia
pular de pára-quedas
organizar meus textos antigos em um livro
não desperdiçar segundos preciosos com falsas urgências
parir meu sensacional projeto de games educacionais
ouvir só música deliciosa e ver os grandes filmes que ainda não vi
ler sobre o futuro, a esperança, a beleza, o amor e o mistério
botar no papel três histórias que eu gostaria de deixar para o meu filho.”
Realizei parcialmente. Mas realizei muitas outras coisas, nesses anos desde então. Algumas realizações, alguns arrependimentos. Isso é viver.
E a sua lista? Topa escrever? Pare tudo. Escreva a sua.
Você talvez também conclua que pode realizar uma boa parte desses objetivos prioritários nos próximos doze meses. E nem precisa morrer no final da temporada!
É uma sensação maravilhosa.
Algumas coisas sempre vão ficar de fora. Não dá pra alcançar tudo que a gente sonha. Mas se você tentar de verdade, talvez consiga conquistar aquilo que realmente precisa.
Não sou místico ou religioso. Mas compreendo e admito o poder dos mitos e dos símbolos. Por exemplo: no Tarô, a carta Morte não indica que você vai morrer. É presságio de mudança, transformação, passagem.
Este ano vai ter série do “Sandman”, cultuada HQ que publiquei na Conrad. A personagem mais amada dessa história de Neil Gaiman é a inevitável, sedutora Morte. Por isso escolhi pra ilustrar este texto a Morte original, do gibi, e a atriz Kirby Howell-Baptiste, que vai interpretá-la na TV.
Este é significado da comemoração do solstício, do Natal e Ano Novo. É morrer para renascer, para mudar. Então digo de coração, como aqueles bravos apaches dos faroestes: hoje, qualquer dia, qualquer ano é bom para morrer. E para mudar.
Aqui na parede, do lado do computador, pendurei uma mensagem para mim mesmo. Me esforço para viver cada vez consciente da mudança, e cada vez mais de acordo com as palavras do meu ídolo Christopher Hitchens: “Escreva e aja postumamente”.
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Márcio Fernandes desembarca nas próximas horas em Belém para abrir a etapa de treinamentos do PSC para o Campeonato Paraense. Se precisasse estrear logo, a formação mais provável seria esta: Thiago Coelho; Potiguar, Marcão, Heverton e João Paulo; Bileu, Christian e Ricardinho; Robinho, Henan e Danrlei.
O time reserva ficaria assim: Elias Curzel; Igor Carvalho, Genilson, Kerve e Ruy (Lucas Marreiros); Denis Pedra, Yure e José Aldo; Dioguinho, Flávio e Marlon.
Com 24 atletas no elenco, o PSC deve anunciar mais reforços nos próximos dias. A intenção é montar um grupo forte, não só para a busca do tricampeonato estadual como para a campanha pelo acesso à Série B.
Márcio, que passou pelo futebol paraense em 2019 comandando o Remo, tentará levar o Papão de volta à Série B após ter obtido sucesso à frente do Vila Nova-GO em 2020. O setor mais carente do elenco é a lateral esquerda, que conta apenas com João Paulo, ex-Confiança.
Falta ainda um zagueiro experiente para compor o número ideal de defensores. Na meia-cancha, falta ainda o camisa 10 de peso, prometido pela diretoria. Volante de origem, Ricardinho será o 8, embora também tenha passado a atuar como meia nos últimos anos.
Tempo de esperança para jovens do Leão
Quando iniciar nesta semana os preparativos para o Parazão, o técnico Paulo Bonamigo deve escalar o Remo com: Vinícius; Ricardo Luz, Kevem, Marlon e Lailson; Uchoa, Lucas Siqueira, Erick Flores e Felipe Gedoz; Vanilson e Ronald (Luan).
Nos treinos coletivos, o time B ficaria assim delineado: Rodrigo Joviasky; Rony, Davi e Paulinho Curuá; Warley, Pingo, Warley, Veraldo e Tiago Miranda; Welthon e Tiago Mafra (Henrique).
Bonamigo conhece pelo menos dois terços do elenco. É uma vantagem e tanto, que lhe permitirá montar o time titular com base nas informações que reuniu em 2020 e no começo de 2021 quando comandou a equipe.
Os garotos oriundos da base têm motivos concretos para alimentar esperanças, pois o técnico costuma abrir espaço para os iniciantes, principalmente no Campeonato Paraense. Foi assim com Pingo, Ronald, Mafra, Tiago Miranda e Warley durante a recente passagem pelo Baenão.
Dos remanescentes, o trio Uchoa-Siqueira-Gedoz deve ser o ponto de referência da equipe, a partir do qual serão estruturadas as formas de atuação. Na frente, Vanilson e Welthon disputam a titularidade no centro do ataque; Veraldo, Luan e Ronald são as opções de lado.
A prioridade máxima neste início de temporada será a contratação de dois laterais esquerdos. A posição segue carente depois que Igor Fernandes e Raimar se desligaram e Marlon optou pelo meio da zaga.
Direto do blog campeão
“Estou um pouco preocupado com a movimentação do Remo na formação do elenco para 2022. Essa renovação com peças antigas não trará retorno no Parazão, pois realizaram vários jogos com uma preparação inadequada e estão desgastados. Vamos aguardar a movimentação de janeiro”. Bira Corrêa
“Quanto a essas chapas à presidência da FPF, eu, na qualidade de azulino, só tenho a lamentar e a me preocupar. Não há nada tão ruim no Brasil que não possa piorar. Depois de Euclides Freitas e Nunes de Lima, não vejo esperanças de neutralidade aí nesses nomes. Quase a mesma coisa de elegerem o falecido contraventor Miguel Pinho para o cargo”. Antônio Valentim
“Será que vai dar certo (Cruzeiro transformado em SAF)? Ronaldo ‘comprou’ o Valladolid na primeira divisão espanhola e ajudou a empurrá-lo para a segunda divisão. É certo que os clubes brasileiros precisam de um banho de gestão, mas o caminho que estão seguindo parece nebuloso”. Miguel Silva
“Bom, sou torcedor de um clube SAF (Liverpool) e, francamente, não vejo nenhuma diferença. Aliás, vejo que o clube é muito estruturado e muito bem administrado, bem diferente do clube desequilibrado de décadas anteriores, capaz de formar grande time num ano e uma porcaria no seguinte. Se fosse pra defenestrar essas tralhas que há muito afundam o meu Flu, aceitaria de muito bom grado”. Sérgio Soeiro
Uma breve folga para os baluartes
A coluna entra em recesso de 10 dias aproveitando as férias do futebol e também para dar uma folga aos 27 leais baluartes. Até a volta.
(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 03)
“Tenho esperança no Brasil reconstruído em 2030… 2022 vai ser pau puro. A tendência: sentindo que perderão as eleições, os fascistas acelerarão a destruição do estado e os alucinados que os apoiam vão aprofundar discursos e práticas de violência e boçalidade. Mas vamos vencer!”.