O jornal O Globo, da família Marinho, chegou à conclusão de que Jair Bolsonaro governa para atender prioritariamente aos interesses do seu clã familiar, envolvido em denúncias de corrupção. “O presidente Jair Bolsonaro governa dando atenção prioritária aos seus próprios interesses. Da família, de currais eleitorais e de corporações que o apoiam. Não mede os riscos de decisões que toma em favor do seu entorno. Chega a retirar radares de rodovias federais para agradar a caminhoneiros. Mesmo que cresça o número de acidentes graves. E vai na mesma direção ao permitir, por meio de portaria, a venda de bebidas alcoólicas em postos de descanso de caminhoneiros localizados em perímetro urbano”, aponta editorial do jornal nesta sexta-feira.
“Seguiu o mesmo tipo de visão em sanções e vetos na promulgação do pacote anticrime encaminhado ao Congresso pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Vetou, por exemplo, a triplicação de penas para punir crimes contra a honra cometidos nas redes sociais. Sabe-se como Bolsonaro e filhos usam a internet como meio de comunicação”, aponta ainda o texto.
“Entre as sanções, a mais polêmica foi a aceitação da figura do juiz de garantias, incluída no projeto pelo Congresso — de forma legítima, por óbvio”, prossegue o editorial. “Outra sugestiva coincidência é que a sanção por Bolsonaro do juiz de garantias pode ajudar seu filho Flávio, enredado em evidências de lavagem de dinheiro, por provocar um provável atraso no andamento do inquérito.”
“É possível que aumente a percepção, detectada por pesquisa Datafolha, de que o presidente não combate a corrupção como prometera na campanha”, avisa ainda O Globo.
“É muito grave. Eduardo Cunha diz que pagou 120 deputados para aprovar impeachment, ‘arrecadou’ 270 milhões em caixa 2 e Moro e Dallagnoll não quiseram investigar. De sobra aliviaram para esposa dele. Fevereiro na Câmara vai começar quente e o CNMP com mais denúncias da Lava Jato”.
Nelson Rodrigues certa feita disse que “os idiotas iriam tomar conta do mundo”, pela quantidade ao observar que eram muitos. Infelizmente esse tempo chegou. Somos governados em todas as esferas por eles.
Em São Bernardo do Campo, por exemplo, há um prefeito idiota, que impõe forte pauta de retrocessos na cidade que vai da retirada de direitos dos servidores públicos municipais, como no caso da nefasta reforma da previdência aprovada à derrubada de casas de famílias, que residem em determinadas regiões da cidade há décadas, como é o caso dos moradores do Novo Parque e região.
A situação se repete no Estado de São Paulo, onde o também governo tucano liderado pelo governador, não menos idiota, João Dória impõe intenso sofrimento aos servidores públicos estadual, com a mesma fórmula da reforma da previdência, acompanhada de um alto índice de desemprego, desindustrialização, desaquecimento da economia e, por consequência, aprofunda à forte recessão econômica.
Em Brasília está o idiota mor. Não consegue passar um único dia, sem falar ou fazer algo que prejudique o nosso país.
Em curto período conseguiu destruir parte considerável da Amazônia, armar ainda mais os ruralistas e milicianos, ampliar de forma considerável a violência nas suas diversas formas, como: à violência doméstica, que já conta com o registro histórico de alta do feminicídio, passando pela homofobia e toda forma de crimes violentos, além de suprimir direitos trabalhistas que haviam sidos consagrados à preço de sangue e com muita luta, impondo nesse contexto uma forte depressão social no país.
Não bastasse tudo isso, ainda sanciona o famigerado pacote anticrime que tende a aumentar de forma considerável a população carcerária, na contramão de qualquer proposta que observe a causa do aumento da criminalidade que indiscutivelmente tem suas raízes na profunda e secular desigualdade social.
Diante do quadro que vivemos cabe a reflexão: como essas pessoas chegaram a esses postos de comando do país e como praticam tantas atrocidades sem que o povo passe a se indignar ao ponto de reagir e fazer cessar tamanho absurdo?
A resposta não exige grande esforço intelectual ou mesmo uma análise sociológica profunda sendo tão óbvia que custa até acreditar. Culpar a população por ter votado nesses idiotas não basta. O povo vota na sua maioria, a partir da referência de alguma pessoa que o tem por “liderança”.
Essas pseudo-lideranças estão em várias partes: nos bares, salão de cabeleireiro do bairro, nos campos de futebol, nas igrejas, pontos de ônibus, festinhas de aniversários, churrascos… Basta juntar duas ou três pessoas que elas já entram em ação. Parecem “isentos” à política e com isso penetram mais fácil nos espaços e a partir daí o estrago é enorme.
Com uma superficialidade incrível induzem um diálogo desprovido de dados, estatísticas ou qualquer base sólida de informação e sem qualquer aprofundamento começam a “formar opinião” na cabeça das pessoas em um processo degradante de despolitização social, situação que serve as redes sociais e WhatsApp também.
Gostam da abordagem genérica e já de cara fazem questão de dizer que todo o político é ladrão. A frase é irresistível de ter aceitação, o que se dá de forma quase unânime em qualquer lugar, ainda mais considerado que os meios de comunicação já fizeram e seguem fazendo parte do trabalho de desinformar e deformar nesse sentido.
Contudo, na sequência induzem a conversa de forma direcionada, para atingir políticos e verdadeiras lideranças políticas, que de fato atuam ou podem atuar em prol da comunidade e do conjunto da sociedade.
A conversa então passa a ser direcionada e seletiva, com ataques a temas globais, porém, sempre sugerindo determinada figura ou partido que geralmente estão no campo da esquerda. Então você deve estar se perguntando: por qual razão a esquerda não faz o mesmo?
Não faz e não fará! A esquerda sempre foi vocacionada a formar o cidadão crítico. Não aceita essa fórmula de ganhar eleições a todo custo, ainda mais apostando em despolitizar as pessoas.
A esquerda quer que essas pessoas entendam de economia, saúde, segurança e aprofunde nos temas participando de forma ativa da construção de uma sociedade justa, plural, fraterna e democrática.
Assim, parece óbvio que a mudança na estrutura política combalida de nosso país, impactando diretamente nos governos que iremos eleger nos próximos anos e o que farão ou não pelo nosso país, passa diretamente pela capacidade que teremos de conscientizar politicamente as pessoas.
Que a educação é importante isso é indubitável. Mas, o avanço ba politização da população nesse sentido, não passa necessariamente pelo grau de escolaridade e a formação acadêmica das mesmas, ao que esse padrão de formação produzida pelo Estado, não representa a libertação do nosso povo da alienação política. Contudo, não sejamos pretenciosos de afastar com isso à importância da formação em todos os graus, o que seria evidente equívoco.
Basta observar as pesquisas de opinião, onde as pessoas que atingiram maior grau de escolaridade, na sua grande maioria acabam por apoiar e votar nos piores governos e são avessos aos programas de governos mais avançados e de concepação política no mesmo sentido, ao mesmo tempo que acabam desconsiderando as liderancas produzidas e forjadas nas lutas populares ou nas camadas mais abastadas da nossa sociedade.
Precisamos politizar as pessoas, para que tenham compreensão da política de forma macro e deixem de serem alienados.
Isso não é possível em um papo de meia hora no bar, salão de cabeleireiro, igreja…, mas é possível em vários papos repetidos, por médio e longo períodos, nesses espaços.
Desta forma devemos disputar a narrativa dos temas que importam e impactam o conjunto da sociedade e só conseguiremos fazer isso estando efetivamente junto ao povo, pois é nessa ausência do diálogo direto com as pessoas que está o vácuo dos idiotas e eles estão prevalecendo. Tal fato, todavia, não deve ser restrito a população de baixa renda ou menos favorecida do nosso país, já que a consciência política deve atingir à todas as pessoas, momento em que nossa nação poderá ser realmente liberta dos idiotas.
Cleiton Leite Coutinho. Advogado. Presidente do Partido dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo, Dirigente do SASP (Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo) e membro da ABJD (Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia).
Os primeiros atentados na ditadura militar foram da extrema direita, que levando ao famigerado AI-5. Na época, a Polícia também não se dava o nome certo para os crimes cometidos. O delegado Ruy Prado de Francischi chamava de “maconheiros e malandros”, conforme consta no relatório do Dops, relatado na matéria da Folha S. Paulo.
O autor de um dos seis depoimentos que baseiam o indiciamento dos brigadistas voluntários de Alter do Chão (PA) pelos incêndios na região disse que a suspeita relatada à Polícia Civil do Pará e revelada pelo blog foi dita originalmente ‘em tom de brincadeira’. OUÇA AQUI
“Eu disse que a gente estava lá conversando entre nós e surgiu essa conversa lá no meio do pessoal: ‘será que não foram esses caras que tocaram fogo aí?’. E foi até em tom de brincadeira que todo mundo estava, num momento de descontração”, disse Jean Carlos Leitão, militar da reserva e membro da Ares (Associação dos Reservistas de Santarém). Na foto acima, o grupo de reservistas de Santarém.
A declaração foi ao ar na manhã desta quinta-feira (26) em uma entrevista ao programa Cartas na Mesa, da rádio Guarany FM, de Santarém (PA). Nela, Leitão também nega ter acusado os brigadistas de crime.
“Não tenho envolvimento algum nessa questão de afirmar, até porque eu não vi. O que eu não vejo, eu não tenho como afirmar nada em relação a isso”, ele conclui.OUÇA AQUI
Questionado pela rádio se ele acredita que os brigadistas tenham cometido o crime, Leitão respondeu: “eu não sei, não tenho absolutamente ideia, entendeu? Se foi criminoso ou não foi criminoso”. OUÇA AQUI
“Inclusive no meu depoimento deixo isso claro”, disse Leitão à rádio. No entanto, o registro de seu depoimento, acessado pelo blog, traz uma série de suspeitas sobre a atuação dos brigadistas, sem nenhuma ressalva.
Confira o registro do depoimento na imagem abaixo.
Depoimento prestado por Jean Carlos Leitão à Polícia Civil do Pará no caso que investiga brigadistas por incêndio na APA Alter do Chão. (Foto: Reprodução)
“Eu fui depor porque a Polícia Civil veio aqui atrás de mim”, disse Leitão à rádio local. O depoimento dele, de mais três pessoas ligadas à Ares e ainda de dois caseiros são listados como de ‘extrema relevância’ para “inferir que a responsabilidade da ocorrência de focos de incêndio na APA de Alter do Chão encontra esteio na atuação de integrantes da Brigada de Alter do Chão”, segundo o relatório de conclusão do inquérito da Polícia Civil do Pará.
ONGs
Leitão, que também é presidente do ICPET (Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós), nega ser contrário à atuação das ONGs – “respeito muito e até ajudo algumas”. Ele atribuiu à polarização uma possível confusão entre seu depoimento e sua posição política. “Fui jogado no meio desse temporal aí”, disse na entrevista à rádio.
No entanto, ele defendeu sua relação com um inimigo famoso de ONGs ambientalistas e comunidades indígenas na região, Edward Luz, que atua como assessor parlamentar do ICPET.
Em sua página na internet, Luz comentou sobre o indiciamento dos brigadistas em um texto sob o título “Boas notícias para o Brasil que ajudam a desintoxicar a Amazônia e o oeste do Pará infestado de militantes esquerdistas”. “A gente aceita ajuda dele como aceita de qualquer outra pessoa”, defendeu Leitão.
Comentando sobre a fracassada tentativa do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) de fechar acordo de delação na Lava Jato, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) escancarou a notória parcialidade da Lava Jato e do ex-juiz e atual ministro da Justiça Sérgio Moro.
“Moro foi contra investigar denúncias de Cunha porque explicitou o golpe contra Dilma. Mas as mentiras de Paloci ele validou sem provas”, escreveu nesta quinta-feira (26).
Reportagem de Felipe Bachtold, da Folha, e Rafael Neves, do Intercept Brasil, mostra que se a Lava Jato tivesse aceito a proposta de delação premiada do ex-deputado Eduardo Cunha, do MDB, o Brasil saberia como ele montou um mensalão para 120 deputados, que lhe permitiu chegar à presidência da Câmara, onde articulou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e como Michel Temer, usurpador da presidência da República, se beneficiava do esquema.
Dudu Mandai, destaque como lateral ofensivo do São José (RS) pelo lado esquerdo na Série C 2019, chegou ao Remo com status de titular. O cartaz é justificado: foi um dos jogadores mais intensos e regulares do clube gaúcho. Fez 38 jogos na temporada, marcou um gol e foi escolhido como lateral titular da seleção da rodada da Série C em pelo menos duas ocasiões.
Em entrevista nesta quinta-feira, Dudu disse que optou por voltar a jogar no futebol nortista em função da chance de defender o Remo. “É um sentimento de crescimento pessoal e profissional. O Brasil todo conhece o Remo, pela grandeza. Do clube, aqui, internamente, conhecia pouco. Fizeram contato comigo até antes do Jaques assumir. Foi a melhor escolha da minha vida”, afirmou, elogiando a força da torcida azulina.
Aos 26 anos, Dudu Mandai tem no currículo passagens por clubes menores do Sul, entre eles, São Paulo (RS), União Frederiquense (RS) e Passo Fundo (RS). Em 2015, defendeu o Rio Branco (AC).
Para encarar os desafios do futebol paraense, Dudu tem procurado acelerar o processo de adaptação, principalmente quanto ao clima e às condições do gramado. No São José, o time mandava seus jogos em campo de grama sintética.
A Polícia Civil do Rio investiga a motivação do ataque contra a sede da produtora Porta dos Fundos na terça-feira. Apesar de ter como principal linha de investigação o vídeo onde um grupo neofascista reivindica a autoria do atentado, o secretário estadual de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, afirma que o caso não será classificado como terrorismo. O delegado responsável pela investigação apura a prática dos crimes de explosão e tentativa de homicídio.
O secretário Marcus Vinícius Braga e outras autoridades da Polícia Civil receberam na manhã de hoje o ator João Vicente, que representou o Porta dos Fundos ao lado do advogado do grupo, os delegados Fábio Barucke, subsecretário Operacional da Polícia Civil, e Marco Aurélio Ribeiro, titular da 10ª DP (Botafogo) e responsável pela investigação.
Barucke afirmou que o grupo neofascista citado em vídeo nas redes sociais negou a autoria do ataque. Porém, as imagens divulgadas pelos supostos responsáveis são autênticas. Agora a Polícia Civil tentará identificar os autores e apurar se eles fazem parte deste ou de outro grupo de ultradireita.
A Lei Antiterrorismo, sancionada em 2016 pela ex-presidente Dilma Rousseff, diz que “o terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública”.
Floyd Mayweather é praticamente sinônimo de dinheiro, e isso foi provado mais uma vez pela Forbes. Após um levantamento, a revista elegeu o pugilista como o atleta mais bem pago da década – incluindo todos os esportes. O fanfarrão americano embolsou a incrível quantia de 915 milhões de dólares (cerca de R$ 3,7 bilhões) nos últimos dez anos.
O boxeador, inclusive, “sobrou” em relação ao segundo colocado da listagem, o jogador de futebol Cristiano Ronaldo. O português faturou 800 milhões de dólares (R$ 3,2 bilhões), 115 milhões dólares (R$ 470 milhões) a menos que “Money”. Além de Floyd, o único atleta praticante de esportes de combate presente no top 10 da revista é Manny Pacquiao.
Rival de Mayweather nos ringues, o pugilista filipino embolsou 435 milhões de dólares (R$ 1,7 bilhões) nesta década – menos da metade do faturamento do americano. Unânime no quesito arrecadação, Floyd aproveitou o levantamento da revista Forbes para parabenizar os demais atletas presentes na lista e, como de costume, “tirar uma onda” com o seu feito.
“Primeiro gostaria de parabenizar todos os outros atletas presentes nesta lista, e segundo, estou honrado de ter conseguido alcançar números e recordes tão significativos. Sem querer desrespeitar ninguém, mas consegui esses números realmente em apenas cinco anos devido a alguns períodos afastado (dos ringues) e sem vínculo com ninguém. Nunca quis esse tipo de contrato com ninguém porque minha visão era sempre ser meu próprio chefe e não ter obrigações com ninguém. Então criei a minha própria companhia e marca (TMT) na qual continuamos crescendo e logo mais nós seremos os contratantes. Vocês podem dizer o que quiserem sobre Floyd Mayweather, mas os números, elogios e feitos não mentem. Isso é trabalho duro e dedicação verdadeira, sei o meu valor”, escreveu o americano, através de suas redes sociais.