A volta do anzol

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Em pleno locaute dos caminhoneiros, surge uma atualização dos adesivos de protesto criados para insultar a presidenta Dilma Roussef.

Morre J. Hawilla, empresário envolvido em esquemas de corrupção na Fifa e na CBF

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Na manhã desta sexta-feira, o empresário, advogado e jornalista José Hawilla morreu, aos 74 anos, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em decorrência de problemas respiratórios. Ele estava internado desde segunda-feira (21) e deixa esposa, três filhos e seis netos.

J. Hawilla iniciou sua carreira no jornalismo esportivo ainda na década de 60 e, nos anos 80, iniciou no ramo do empreendedorismo ao comprar a desconhecida Traffic. Sob essa direção, a empresa passou a explorar propagandas dentro dos gramados e se tornou a maior agência de marketing esportivo do país, tendo, inclusive, repercussão internacional por conta de direitos de exibição.

Fora do esporte, J. Hawilla fundou a TV TEM, afiliada da Rede Globo, além de ter sido proprietário da rede de jornais Bom Dia, com circulação em várias regiões de SP. Além disso, ele foi um dos principais delatores do escândalo de corrupção da compra de direito de transmissão esportiva, que culminou com a prisão do ex-presidente da CBF, José Maria Marin.

Hawilla era considerado um arquivo vivo sobre os obscuros esquemas envolvendo direitos de transmissão na América do Sul, tendo participado de negociações que envolviam a cartolagem das confederações e representantes de grandes redes de TV, incluindo a Globo. Como delator, colaborou com as investigações da Justiça norte-americana sobre o esquema de corrupção na Fifa e Conmebol. (Da Gazeta Esportiva)

“Conciliação de classes” acabou porque os pobres saíram ganhando

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Por Carlos Henrique Machado (*)

Em uma década o Brasil conseguiu sair do mapa da fome. Um feito inédito na história da ONU.

Não só isso, nos treze anos de PT, foram criados vários programas sociais que serviram de grandes abrigos que mudaram a cara do país com a inclusão de milhões de brasileiros como metas que deveriam ser alcançadas, e foram.

Por isso, é compreensível que as classes economicamente dominantes não queiram saber de conciliação de classes porque as camadas mais pobres da população nos governos Lula e Dilma avançaram muito e, por conseguinte, houve uma sensação física de perda de território institucional das classes média e alta.

Na fragmentação social do país, ganham os mais poderosos, sempre!

Tanto que, depois do golpe, só quem ganhou foram os grandes investidores, os rentistas e os bancos. O restante da população sofreu, na pele, a restrição desse espaço.

Foi aí também que desabrochou o ódio gratuito nunca visto. Digo gratuito porque ninguém perdeu nos governos Lula e Dilma.

Então, essa misteriosa ira desenfreada foi abrindo espaço com o discurso contra o Bolsa Família, Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida e tantos outros programas sociais que produziram de alguma forma a transferência de renda para os segregados pelo Estado.

Com o golpe, o termo “política pública” foi substituído por “mercado”.

A ordem é esquecer a população pobre excluindo-a do orçamento do Estado para priorizar as ordens da Bovespa.

(*) Músico, compositor e pesquisador de música popular brasileira